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BENGUELA, 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO MARAVILHA
BENGUELA, 2023
AGRADECIMENTOS
III
DEDICATÓRIA
IV
RESUMO
V
ÍNDICE
PENSAMENTO......................................................................................................................iii
AGRADECIMENTOS............................................................................................................iv
DEDICATÓRIA.......................................................................................................................v
RESUMO.................................................................................................................................vi
INTRODUÇÃO......................................................................................................................10
VI
3.2. Apresentação e análise e interpretação dos resultados da entrevista dirigida aos
professores..................................................................................................................39
CONCLUSÕES......................................................................................................................48
SUGESTÕES..........................................................................................................................49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................50
APÊNDICE.............................................................................................................................11
VII
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Tabela 7: Considera que a indisciplina na sala de aulas influencia no rendimento escolar dos
alunos?........................................................................................................................45
Tabela 12: Tem partilhado com o professor sobre o comportamento do seu educando?.........47
Tabela 13: Alguma vez já foi convocado ou informado pelo professor sobre a indisciplina
cometida pelo seu educando?.....................................................................................48
Tabela 14: Qual tem sido a sua reacção quando o seu educando comete indisciplina?...........48
Tabela 15: Consideras que a indisciplina influencia no rendimento escolar dos alunos?........48
Tabela 16: Consideras importante a colaboração entre a família e escola para orientação dos
alunos?........................................................................................................................49
VIII
INTRODUÇÃO
O tema que nos propomos abordar tem como objecto principal a “indisciplina na sala de
aula”, uma situação que constitui um dos fenómenos muito enfrentado pelos educadores para
desenvolverem o trabalho pedagógico. Nos dias actuais, a questão da indisciplina passou a ser
um problema central no ambiente escolar, sendo apontada por diversos educadores, como
uma das causas das dificuldades no ensino-aprendizagem.
Neste sentido, Parrat-Dayan (2008), salienta que, em sala de aula, constata-se, dentre vários
problemas, comportamentos assinalados como indisciplina que se manifestam como atropelo
às regras da instituição escolar, tais como: falar durante as aulas o tempo todo, ficar em pé,
interromper o professor, gritar, andar pela sala, dentre outros comportamentos que impedem o
normal trabalho docente educativo.
Nesta senda justifica-se o tema, por se verificar durante o ano lectivo 2022/2023, na escola
identificada, comportamentos que impedem o desenvolvimento normal da actividade docente
educativa perpetrados por alunos da 6ª classe, isto é, excesso na sala de aulas de conversas
paralelas sobre assuntos diversos da aula, alunos com telemóveis durante as aulas acedendo
aos jogos e as redes sociais (a exemplo do facebook), as saídas constantes não autorizadas,
troca de papeis e risos durante a explicação do professor, falta de atenção na explicação do
professor, bem como as lutas entre alunos, entre outros. São comportamentos bastante
preocupantes que inviabilizam o processo de ensino aprendizagem.
Assim, com base aos factos narrados acima, procuramos a influência da indisciplina no
processo e, essencialmente, chamar atenção, a conduta do professor e seu posicionamento na
sala de aulas através dos contributos de vários autores que adiante apresentamos.
10
Neste sentido, levantou-se o seguinte problema de investigação:
Que influência exerce a indisciplina no rendimento escolar dos alunos da 6.ª classe da
Escola Primária BG 1122, bairro 70, Município de Benguela?
Geral
Específicos
Descrever as medidas que visam prevenir os actos de indisciplina dos alunos da 6.ª
classe da Escola Primária BG 1122, bairro 70, Município de Benguela.
Para uma melhor condução deste estudo traçou-se as seguintes perguntas científicas:
Que medidas visam prevenir os actos de indisciplina dos alunos da 6.ª classe da Escola
Primária BG 1122, bairro 70, Município de Benguela?
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ideias de autores que se dedicam ao estudo de questões relacionadas com a indisciplina na
sala de aula, no capítulo # II- Metodologia, apresenta fundamentalmente todo o embasamento
metodológico de investigação científica que deu sustento ao nosso trabalho, já o capítulo #
III- Este destina-se no tratamento, apresentação, análise e interpretação dos dados estatísticos.
No final deste trabalho, apresentam-se as conclusões, sugestões, referências bibliográficas, e
um corpo de apêndices.
12
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
13
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo efectua-se a clarificação dos termos e conceitos mais correntes ao longo do
presente trabalho, como forma de remeter os leitores em relação ao sentido e significado.
Também se recorre aos diferentes teóricos que abordam e fundamentam o mesmo tema para
servir de suporte a investigação.
Indisciplina: para Veiga (2007, p.15), “é a transgressão das normas escolares, prejudicando
as condições de aprendizagem, o ambiente de ensino ou o relacionamento das pessoas na
escola”.
Para Silva & Neves, (2004, p. 38), indisciplina é “a manifestação de actos/ condutas, por parte
dos alunos, que têm subjacentes atitudes que não são legitimadas pelo professor no contexto
regulador da sua prática pedagógica e consequentemente, perturbam o processo normal de
ensino-aprendizagem”.
Para nós, a indisciplina constitui um comportamento inadequado por parte dos alunos no
espaço escolar.
Influência: para Doron e Parot (2001, p. 15) fala-se de “influência quando um sujeito crê
estar submetido a uma força interna ou externa que dirige os seus pensamentos, moldura os
seus sentimentos e comanda os seus actos ou comportamentos”.
Rendimento escolar: segundo Santos e Almeida, (2001, p. 205) “diz respeito ao resultado
das competências académicas dos alunos quando avaliados em diferentes campos da
aprendizagem”.
Na nossa perspectiva, o rendimento escolar é uma medida das capacidades do aluno, que
expressa o que este tem aprendido ao longo do processo formativo ou, em responder aos
estímulos educativos.
Aluno: Segundo Pacheco (2001, p. 45) “é o indivíduo que recebe instruções ou ensinamentos
de um ou vários mestres com fim de construir-se.”
Entendemos que é a pessoa que aprende algo sob orientação de um ou mais professores, numa
formação.
A indisciplina é um fenómeno global e que afecta muitas escolas de Angola, porém, suas
causas são de natureza diversa, podendo estar relacionados a motivação do educando,
metodologias do professor, com a família, a organização escolar, entre outras, por isso, para
solucionar este fenómeno numa escola, exige a compreensão da sua proveniência ou a causa.
Assim, em termos da definição de indisciplina, os autores apresentam diferentes versões, mas
que a finalidade comunga, conforme destacamos alguns:
Finalmente, para Veiga (2007a, cit. Inácio, ibidem, p. 12) a indisciplina consiste na
“transgressão das normas escolares, que prejudicam as condições de aprendizagem, o
ambiente de ensino ou o relacionamento das pessoas na escola. Este conceito faz referência à
transgressão de normas institucionais estabelecidas, reduzindo desta forma a subjectividade na
compreensão deste fenómeno”.
Nestes termos, é importante salientar que a indisciplina ocorre dentro e fora da sala de aula,
porém, é dentro da sala de aula que se torna mais incomodativa, mais conflituosa por ocorrer
num espaço fechado dedicado a tarefas estruturadas e dirigidas pela presença física e pela
autoridade do professor (Barros, 2009). Assim, de acordo com Estrela (2007, p. 34) “os
conflitos causados por alunos indisciplinados na sala de aula, «ocasionam desgaste emocional
ao professor, absentismo, e até mesmo ao abandono da profissão»”.
Diante das abordagens dos autores, é possível depreender que a indisciplina é, na verdade, um
facto real que ocorre nas escolas e que implica o andamento normal da instituição escolar,
sendo caracterizado, entre outros, por seguintes termos: desvio comportamental dos alunos,
comportamento perturbador da sala de aulas, conflitos na escola, transgressão das normas
escolares, perturbação do bom funcionamento das actividades escolares, ligada à infracção
das regras escolares. Assim, como bem fundamenta a literatura, estes comportamentos
enfermam o ambiente normal da instituição escolar e da sala de aulas, pois influencia
negativamente no rendimento dos alunos.
Distracção/transgressão;
Assim, de acordo com o renomado autor, nestas três dimensões, encontram-se diversos tipos
de comportamentos tais como: destruir material escolar, desafiar os professores, furtar,
agredir física e verbalmente colegas e professores, falar durante a aula em voz alta, entre
outros (idem).
Noutra perspectiva, Silva (2010, cit. Inácio, ibidem, p. 15) aponta alguns desvios de
comportamentos, os quais se traduzem no incumprimento de regras, nomeadamente as
conversas clandestinas, os gritos, os deslocamentos não autorizados, as brincadeiras
perturbadoras, as desobediências aos professores e as réplicas às suas acções disciplinares.
Para fundamentar sua posição, o autor salienta que “tais comportamentos tendem a ser
caracterizados como actos de indisciplina por violarem regras especificamente escolares, para
a manutenção das condições de convívio e de trabalho em sala de aula” (idem).
Finalmente, Estrela (2007, p. 28), qualifica a indisciplina em diferentes dimensões tais como:
“as distracções, as comunicações clandestinas (a que as novas tecnologias deram especial
amplitude), as brincadeiras e as deslocações não autorizadas”. Assim, de acordo com a autora
“estes comportamentos podem constituir frequentemente «formas de defesa» perante
situações percebidas como monótonas (as aulas “secas”, na expressão dos alunos), ou
ameaçadoras pois toda aprendizagem comporta um risco de frustração” (idem). Salienta ainda
que “a dramatização dos fenómenos de indisciplina estende-se também aos fenómenos de
violência escolar, bem como aos fenómenos de bullying” (ibidem, p. 29).
Abordar sobre as causas da indisciplina, não é tarefa fácil, pois os autores apresentam causas
de várias origens. Assim, por exemplo, Afonso (2006, p. 67) realça que “o aumento do
número de alunos nas escolas e a consequente heterogeneidade tornaram as estruturas iniciais
escolares inoperantes”. O autor refere ainda que a degradação progressiva do ambiente
escolar, a desvalorização da autoridade dos professores, a sobrevalorização e salvaguarda dos
direitos originou o aumento de comportamentos perturbadores.
Veiga (2007a) atribui ainda outras causas das atitudes extremas e violentas dos estudantes: o
fosso entre o meio do aluno e o universo escolar, a variabilidade incongruente das regras, o
aparecimento de novas atitudes face à escola, a massificação da escolaridade com alunos
desmotivados, a falta de diálogo e de reconhecimento. O autor assegura que as escolas devem
também ser responsabilizadas e os professores devem desenvolver estratégias para lidar com
comportamentos inadequados.
Na mesma vertente, Barros (2009) destaca que as causas da indisciplina não se situam apenas
na qualidade do ensino mas também nas necessidades materiais, como melhoria física dos
edifícios e equipamentos escolares. Na visão do mesmo autor, o comportamento
indisciplinado pode também revelar os conflitos velados da instituição escolar e indicar a
insatisfação com uma escola, que se torna cada vez mais anacrónica e incompetente para
cumprir sua função social. Relativamente à família, consideramos pois que é a peça
fundamental, uma vez que quando a família se apresenta desestruturada, a consequência é o
surgimento de comportamentos problemáticos que desestabilizam a convivência social e
escolar. Neste contexto, a desestruturação familiar geralmente aparece associada ao fracasso
escolar dos alunos ou mesmo como fonte de comportamentos violentos manifestados pela
infância e juventude (Boarni, 2013).
Em suma, a indisciplina poderá sempre estar relacionada com factores de múltipla ordem que
nos permite destacar: o desequilíbrio social, as políticas do País, as políticas institucionais, a
vida familiar e as condições do aluno, bem como a agregação de valores inculcados ao
próprio aluno.
A construção da disciplina na sala de aula é um processo moroso e difícil que requer reflexão,
experiência e formação profissional por parte de toda a comunidade educativa. “Construir a
disciplina significa formar ou educar o aluno para a auto disciplina e para a responsabilidade,
criar ambiente de trabalho e condições organizacionais de modo a se alcançar os objectivos da
escola; lidar com o desvio e a indisciplina, na sala de aula, de modo a preveni-la, corrigi-la ou
puni-la” (Amado, 2000, p.8).
Neste sentido, os autores apresentam várias perspectivas que, seguidas, podem garantir
harmonia na sala de aula e evitar o fenómeno indisciplina, conforme a seguir os
apresentamos:
Estrela (2002), refere a importância da formação inicial e contínua dos professores afirmando
que “esta é a trave-mestra para alicerçar o domínio dos aspectos disciplinares e relacionais”.
Também o clima da aula deve ser de liberdade e de tolerância, de modo a permitir que os
alunos tomem consciência dos seus valores e ajam em sintonia com eles.
A autonomia conduz à autodisciplina, não significando, no entanto, que o professor tenha uma
atitude de indiferença, ou de apatia perante os alunos. Pelo contrário, as suas atitudes, embora
democráticas, devem ser firmes (Estrela, 2002). Pela sua conduta, o professor deve ser um
exemplo, para que possa exercer, sem autoritarismo, a sua função educativa. Deve
proporcionar, na sala de aula, um clima de participação e respeito, sem esquecer que o aluno é
um indivíduo com direito a ter dúvidas, a ter dificuldades, a ter opiniões, a colaborar e a ser
criança.
“No entanto, se mesmo assim os problemas persistirem, o melhor será enfrentá-los e não
fingir que não se dá por eles, pois adiar o confronto só serve para arrastar problemas” (Pires,
2002, p.75). É também fundamental uma boa gestão da sala de aula, que passa pelos modos
como o professor organiza e estrutura a sala de aula, com o propósito de maximizar a
cooperação e o envolvimento dos alunos e de diminuir comportamentos menos adequados.
Para Amado (2000, p. 11), “um sistema de regras bem definido é indispensável para se
obterem os objectivos previstos, na medida em que permite ao estudante melhor saber o que
se espera dele”. Pois é a partir das regras impostas pela sociedade e pelo regulamento da
escola que se acrescentam outras regras que se considerem indispensáveis para o decorrer
normal do processo educativo. “Normalmente elas são relativas ao uso da palavra, do espaço
e do tempo, ao modo de cumprir a tarefa, à natureza das interacções e às posturas” (Sampaio,
2001, p. 45). É a partir destas regras, formuladas de acordo com os princípios de democracia,
liberdade, respeito e justiça, entendidas como as normas reguladoras da relação pedagógica e
da organização do trabalho da aula, que se estabelece um bom clima disciplinar.
Muitas vezes o que leva ao incumprimento das regras reside no facto de estas não terem sido
compreendidas na sua essência nem o porquê da sua existência. Da uniformidade das regras e
da sua pré-explicação, poderá depender a manutenção da ordem e disciplina no decorrer das
aulas. Pelo contrário, quando as regras são impostas pelo professor, sem consulta ou
negociação com os membros do grupo, elas poderão gerar conflitos. “Se a regra não é
considerada como legítima, ela surge aos olhos do aluno como uma arbitrariedade do
professor que só será respeitada coercivamente” (Estrela, 2002, p. 61).
Finalmente, sendo que, na perspectiva de Barros (2013, cit. Inácio, ibidem, p. 15),
Cabe ao professor, na sua sala de aula, criar espaços de participação dos alunos no processo
de ensino-aprendizagem bem como um ambiente relacional próprio de aprendizagem
partilhada (Silva, 2010). A segunda grande dimensão da gestão da sala de aula é a
organização do grupo-turma, sendo esta também decisiva, porque se não houver um clima de
participação, de interacção, de respeito, de comunicação em sala de aula, não é possível a
apropriação ou construção significativa do conhecimento. Neste sentido, para Ferreira (2013),
a gestão da sala de aula, a forma como os professores organizam as suas actividades, torna-se
um aspecto imprescindível para evitar ou promover a indisciplina.
Na mesma perspectiva, Teixeira (2013, cit. Inácio, 2021, p. 22) refere ser essencial “os
professores terem capacidades para fazer uma gestão adequada de indisciplina na sala de aula,
no sentido de ajudarem os alunos a serem disciplinados”.
Na visão do autor, o professor deve organizar e planear bem a sua aula, usando metodologias
adequadas, procurando desta forma atender às necessidades e expectativas dos seus alunos.
Toda a acção que permite manter os estudantes mais envolvidos com a realização das
actividades pedagógicas em sala de aula constitui, por si só, uma acção preventiva da
indisciplina (Silva, 2010). Por seu turno, Estrela (2007) considera que a imagem de autoridade
do professor está ligada à sua consistência e coerência normativa bem como à percepção da
racionalidade das regras. A autora salienta ainda que um bom clima disciplinar, pautado pelo
respeito à autoridade do professor e às regras de convivência e trabalho, constitui condição
fundamental para garantir às crianças e jovens uma educação de qualidade, propiciando
valores e atitudes indispensáveis ao exercício da cidadania.
Por nós, a gestão da indisciplina na sala de aula passa sempre pela capacitação do professor,
mediante a sua formação acadêmica, formação contínua, bem como os seminários que visam
discutir a relação professor e aluno na sala de aula, para além de salientar que os valores
humanos, éticos e morais agregados pelo professor influenciam na gestão da indisciplina.
1.3.2. Competências e desafios
De acordo com Estrela (2007, p. 38), a “complexidade crescente das funções dos professores
e a existência de problemas disciplinares requer uma formação de professores mais exigente,
orientada por modelos híbridos e flexíveis em que se harmonizem as componentes técnico-
científicas e pelo novo profissionalismo da profissão docente”. A autora salienta que, na
impossibilidade de formar professores para cada um dos múltiplos e mutáveis papéis para o
exercício da função, importa apostar na formação de atitudes e de competências básicas que
favoreçam a reposta do professor a situações mutáveis. O papel do professor é pôr em prática
o processo educativo, levando em consideração todas as limitações do educando, trabalhar por
uma educação baseada em valores e em princípios de igualdade, utilizando a escola para a
construção da cidadania.
Segundo Veiga e Melo (2013), a gestão de comportamentos tem a ver com o tipo de
autoridade do professor na aula e inclui aspectos como: regras e procedimentos de
comunicação não-verbal, feedback e consequências lógicas. Os autores ressaltam que as
competências relacionais do professor passam não só pelo autoconhecimento, mas também
pelas competências de escuta, de feedback, de resolução de conflitos e de mediação, podendo
esta formação mobilizar estratégias diferentes. A manutenção de um bom clima disciplinar em
sala de aula é condição fundamental para a garantia de um ensino verdadeiramente de
qualidade nas escolas (Silva, 2010). Por outro lado, Estrela (2007, p. 32) descreve a “vivência
na turma de práticas de aprendizagem cooperativas e de valores, de solidariedade e tolerância,
técnicas de resolução de conflitos, bem como a atribuição crescente de responsabilidades à
medida que o aluno cresce, como meios que ajudam a preservar o clima disciplinar da turma”.
Em nossa opinião, o processo de ensino aprendizagem exige nos dias de hoje exige que as
instituições e os professores estejam capacitados para lidar com os novos fenómenos sociais
que ocorrem nas nossas escolas. A escola precisa criar regulamentos ou regras que visam
prevenir a todos os termos a indisciplina escolar e, os professores precisam capacitar-se
humanamente e profissionalmente de maneiras que consigam lidar com os diferentes
comportamentos dos alunos.
A motivação “deve ser entendida como um meio para alcançar o sucesso escolar, e para
cumprir tal premissa o aluno deve sentir em casa e na escola um ambiente favorável ao seu
interesse pessoal” (Simão, 2005, p. 10). É nesta vertente que o professor e a escola encontram
uma tarefa árdua em desenvolver no aluno primeiramente a motivação e depois a
aprendizagem. A motivação é uma dimensão fundamental, que deverá estar, associada ao
processo de ensino e aprendizagem, o que significa que a aprendizagem dos alunos,
principalmente os do ensino primário, deverá ser acompanhada com a motivação.
Segundo Lourenço e Paiva (2010, p. 22),“verifica-se que existe uma relação entre a
aprendizagem e a motivação, constatando uma relação de reciprocidade entre ambas”. Isto
faz-nos perceber que a aprendizagem está interligada com a motivação, ou seja, para que haja
uma aprendizagem significativa, é necessário que antes o aluno esteja motivado, por isso, a
motivação é um factor preponderante da aprendizagem.
Na verdade, não se pode esperar nem exigir resultados positivos a alunos desmotivados, o que
faz com que a motivação anteceda a aprendizagem ou, deve-se criar antes condições
necessárias ao aluno de modo a estar motivado, para depois ensiná-lo. Nesta medida, autores
entendem que “a motivação deve ser compreendida, apoiando o desenvolvimento de
actividades que sejam consideráveis para o desenvolvimento do indivíduo que nelas se
envolve. Em termos educativos, um aluno motivado encontra-se disposto para aprender,
autonomamente” (Idem, p. 26).
Segundo Bonavante (1976, cit. Alves 2010, p. 10),o baixo rendimento escolar está
relacionado com “as dificuldades de aprendizagem, reprovações, atrasos, etc., e, na maioria
dos casos, as crianças que têm mais dificuldades pertencem às famílias de grupos sociais
desfavorecidos do ponto de vista económico-cultural”.
Na opinião de Cabral (1995, cit. Alves, 2010, p. 7), esta problemática “é, muitas vezes, vista
como um problema do aluno, jamais, ou muito raramente como um fenómeno que possa
envolver a organização e as práticas escolares”. O autor afirma que a “adequação do
currículo, das metodologias, da própria estrutura organizativa às características do aluno,
raramente são discutidas ou postas em causa” (idem).
Diante dos argumentos acima, percebe-se que, a indisciplina constitui um aspecto inibidor da
aprendizagem dos alunos, na medida em que configura um entrave para a motivação dos
alunos em aprender, ou seja, a indisciplina faz com que os alunos fiquem desorientados às
aprendizagens e ainda deduzimos que a indisciplina é um sintoma dos desmotivados; a
motivação é um factor preponderante que configura o bom comportamento, bom
aproveitamento e, consequentemente, rendimento escolar, o que significa que, sem a
motivação não há aprendizagem significativa. O rendimento escolar é uma realidade notável,
que incide em vários aspectos, entre vários, a qualidade de vida das famílias, bem como
alimentação dos alunos em casa e os lanches na escola.
CAPÍTULO II: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
CAPÍTULO II: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
A presente investigação, quanto aos objectivos é de tipo descritivo que segundo Cervo e
Bervian (2005) baseiam-se na observação, registo, análise e correlação de factos, neste caso
sobre a indisciplina na sala de aula, sem manipular variáveis; para tal privilegiamos a
abordagem mista isto é qualitativo e quantitativo. Segundo Marconi e Lakatos (2002, p.
269)“abordagem qualitativa preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos
descrevendo a complexidade do comportamento humano”. Nesta perspectiva, analisamos as
opiniões e percepções dos membros da escola, dos alunos, professores e encarregados de
educação, para descrever os factores relacionados com a indisciplina na sala de aulas.
Os métodos indicam as vias utilizadas para alcançar os objectivos traçados. Partindo da ideia
de que os métodos e as técnicas utilizados na pesquisa são seleccionados a partir do problema,
da delimitação da amostra ou do universo e relembrando os renomados autores Cervo e
Bervian (2005, p. 25) de que método entende-se “o dispositivo ordenado, o procedimento
sistemático em plano geral”, no presente trabalho foram utilizados com maior relevância os
seguintes métodos de nível teórico e empírico:
De nível teórico:
Com a utilização deste método foi possível analisar vários aspectos entre eles os dados e
conteúdos colhidos sobre a indisciplina e sua influência no rendimento escolar dos alunos da
6ª classe da escola em referência.
Indutivo-Dedutivo: Segundo Carvalho (2009, p. 86), “indução é uma operação lógica que
vai do particular ao geral. O método indutivo caminha, na aproximação aos fenómenos, para
planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias
(conexão ascendente) ”.
Para Carvalho (2009, p. 84),“dedução parte do conhecimento geral para o particular. Parte das
teorias e leis para predizer a ocorrência de fenómenos particulares (conexão descendente) ”.
Por conseguinte, o método indutivo-dedutivo é um procedimento lógico através do qual a
percepção de um objecto ou fenómeno é obtida por inferência, isto é, partindo de dados
particulares para uma verdade geral ou universal, e vice-versa.
Utilizou-se estes métodos pois que ajudaram na identificação das leis ou teorias que
constituíram o ponto de partida para o desenvolvimento da pesquisa e na explicação dos
fenómenos particulares pelas generalizações.
De nível empírico:
Inquérito por questionário: Para Gil (2008, p. 102) “é uma técnica de investigação
composta por um determinado número de questões apresentadas por escrito as pessoas, tendo
por objectivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas e
situações vivenciadas”.
Por meio de um boletim de inquérito por questionário dirigido aos alunos e encarregados da
educação recolhemos informações sobre a indisciplina e sua influência no rendimento dos
alunos da 6ª classe da escola em questão.
Inquérito por entrevista: na opinião de Vianna (2001, p. 164), “a entrevista consiste em uma
série de questões feitas oralmente ao pesquisado”. Por meio de um diálogo aberto com os
membros da direcção, esta técnica permitiu a recolha de informações.
População
Para Fortin (2009), ap. Mendes e Manuel (2016, p. 117) a população “é um grupo de pessoas
ou elementos que têm características comuns, sobre o qual se faz o estudo”. Na opinião dos
autores, é toda componente da Instituição, contando com professores, alunos, encarregados
dos alunos e direcção da escola. Quanto a população da investigação contamos com o total de
120 alunos da 6.ª classe, 2 professores e 2 membros da direcção da escola, totalizando 124
sujeitos.
Amostra
De acordo com Fortin (2009), apud. Mendes e Manuel (idem), amostra “é a fracção ou a
porção de uma população junto da qual são recolhidas as informações necessárias ao estudo”.
Assim sendo, a amostra do nosso trabalho é não probabilística, com selecção aleatória simples
para os alunos e pais e encarregados de educação, seleccionando assim 20 alunos e 20 de pais
e encarregados de educação, e não probabilística de selecção intencional para os professores e
membros de direcção, seleccionando assim 2 professores e 2 membros da direcção,
totalizando 44 sujeitos.
CAPÍTULO III - ANÁLISE E TRATAMENTO DE
DADOS
CAPÍTULO III:APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
DOS RESULTADOS
Este capítulo reserva-se a apresentação, análise e interpretação dos resultados obtidos por
meio de inquéritos por questionário e inquéritos por entrevista aplicados aos professores,
membros de direcção, pais e encarregados de educação e alunos da escola primária em causa.
A entrevista teve por objectivo obter informações aos membros da direcção da escola em
relação a temática indisciplina e sua influência no rendimento dos alunos da 6ª classe da
escola em questão.
Foram entrevistados dois membros de direcção com as idades entre 35 e 37 anos, 1 do sexo
feminino e outro do sexo masculino, os mesmos têm um tempo superior a 18 anos de serviço
o que significa que os mesmos têm uma experiência de trabalho aceitável.
35
Neste sentido de fundamentar, seguimos de perto a definição apresentada por Veiga (2007a,
cit. Inácio, ibidem, p. 12) de que a indisciplina consiste na “transgressão das normas escolares,
que prejudicam as condições de aprendizagem, o ambiente de ensino ou o relacionamento das
pessoas na escola”.
Perguntados sobre como caracteriza o comportamento dos alunos na sua escola, os mesmos
responderam respectivamente:
Membro B: os alunos são bem comportados, o problema de indisciplina, as vezes, tem muito
a ver com as atitudes dos professores e a falta de metodologias para contornar a situação.
Neste sentido subscrevemos o sustentado por Estrela (2007), quando realça que, as causas da
indisciplina, entre outras relacionadas com a família, com a escola e com os alunos, destacam-
se: factores pedagógicos (métodos de ensino, estilo de relação pedagógica, etc.) e factores
pessoais do professor (stress e desmotivação profissional, crise deontológica e de autoridade,
etc.).
Interrogados se, na sua opinião, normalmente, quais têm sido as causas da indisciplina na
sua instituição, os membros responderam:
Membro A: as causas podem estar relacionadas com a falta de motivação dos alunos e a
falta de educação que trazem desde as suas casas;
Membro B: a indisciplina na sala de aula pode ter causa aos próprios alunos, aos
professores e a falta de condições da sala de aula.
As respostas revelam uma idoneidade por parte dos entrevistados em compreender as causas
que, normalmente originam a indisciplina na escola, pois este tem sido também o
entendimento da literatura que as causas da indisciplina tanto podem estar relacionadas com
os próprios alunos, a família, a sociedade em geral, aos professores e às condições da escola.
36
Questionados se considera que a indisciplina influencia no rendimento dos alunos, os
membros responderam, respectivamente:
Membro B: a indisciplina cria desordem na sala de aulas, por isso, causa stress ao
professor e desmotiva também os alunos até mesmo os educados.
Sobre quais são as medidas que a direcção da escola tem adoptado para os alunos
indisciplinados, os mesmos responderam, respectivamente:
Membro A: a direcção da escola tem dialogado com os alunos e também tem convocado os
pais e encarregados de educação para chamar atenção ao comportamento dos seus filhos;
Membro B: a escola tem tomado sanções severas como a expulsão quando a indisciplina é
grave, mas também costuma se convocar os encarregados de educação.
As medidas que a direcção da escola tem aplicado são eficazes a erradicação da indisciplina,
mas não o suficiente, pois estas são repressivas. Por isso é necessário que se adopte outras
medidas com carácter preventivo, como educar o aluno e chamá-lo a responsabilidade, criar
ambiente harmonioso e condições da escola, proporcionar aos professores metodologias
adequadas para contornar certos actos de indisciplina, entre outras (Amado,2000).
Membro B: é importante sim, porque a família educa a criança em casa e a escola educa-o
enquanto aluno.
37
Subscrevemos as respostas dos membros da direcção da escola, pois havendo uma
colaboração e comunicação sadia entre a família e a escola, muitos actos de indisciplina se
vão evitar, na medida em que, a família representa um elo fundamental para criança e a escola
uma instituição secundária.
Os resultados são positivos, pois são medidas eficazes para prevenção da indisciplina dos
alunos. Assim, para além da relação umbilical entre os intervenientes, das condições da
escola, podemos salientar que a prevenção da indisciplina exige dos professores
responsabilidades acrescidas, no sentido de criarem, na sua sala de aula, espaços de
participação e um ambiente de aprendizagem (Silva, 2010), criando um clima de participação,
de interacção, de respeito e de comunicação em sala de aula.
A entrevista dirigiu-se aos dois professores com idades compreendidas entre 25 e 35 anos,
respectivamente, para obter respostas sobre a temática objecto da nossa investigação. Como
se pode ver, os professores possuem idade aceitável para o exercício das suas funções.
Também possuem formação e grau académico de licenciados.
Assim das respostas obtidas dos professores segue-se a descrição, e, para garantir o anonimato
das entrevistadas, designamo-los por A e B.
38
Sobre, quais têm sido as causas da indisciplina na sua sala de aula, os professores
responderam, respectivamente:
Professor A: a indisciplina ocorre por falta de interesse dos alunos em aprender e por causa
da instituição que não garante condições.
Sobre o que tem feito para diminuir o índice de indisciplina na sala de aulas, os professores
responderam:
Professor B: dialogar com os alunos sobre o seu posicionamento na sala de aulas e dar
castigo.
Relativamente se considera que a família deve colaborar com os professores para orientar a
conduta dos alunos, responderam:
39
Sobre que estratégias a adoptar para prevenir a indisciplina na sala de aulas, os
professores responderam:
O inquérito por questionário foi aplicado aos alunos com o objectivo de obter dados sobre o
tema objecto de estudo. Em termos de estrutura o questionário foi integrado por um total de
seis questões, cujos resultados são descritos em termos de frequência e percentual, incluindo
uma análise descritiva dos mesmos.
Opções Frequência %
Sim 12 60%
Não 5 25%
Um pouco 3 15%
Total 20 100%
Fonte: Elaboração própria, 2022.
A maioria dos estudantes afirma que gosta de ir a escola. É na verdade um sinal bastante
positivo, pois os alunos motivados a ir a escola podem aprender facilmente. Porém,
40
preocupam-nos, embora minoria, a situação dos alunos que não gostam e gostam pouco de ir a
escola, pois este é um dos factores determinantes do insucesso escolar.
É preciso que haja vontade de ir a escola para que os mesmos possam aprender facilmente, tal
como defende Simão (2005) que a motivação é o meio para alcançar o sucesso escolar, e para
cumprir tal premissa o aluno deve sentir na escola um ambiente favorável ao seu interesse
pessoal, pois, na perspectiva de Lourenço e Paiva (2010) existe uma relação entre a
aprendizagem e a motivação.
Opções Frequência %
Sim 12 60%
Não 3 15%
Um pouco 5 25%
Total 20 100%
Opções Frequência %
Excelente 2 10%
Boa 10 50%
Razoável 3 15%
Má 5 25%
Total 20 100%
Opções Frequência %
41
Sim 12 60%
Não 3 15%
As vezes 5 25%
Total 20 100%
Opções Frequência %
Total 20 100%
Opções Frequência %
Excelente 12 60%
Boa 3 15%
Razoável 5 25%
Má
Total 20 100%
42
Opções Frequência %
Sim 12 60%
Não 3 15%
Um pouco 5 25%
Total 20 100%
Opções Frequência %
Total 20 100%
O inquérito teve por objectivo, obter informações sobre a percepção dos entrevistados em
relação ao tema. Foram inqueridos vinte pais ou encarregados de educação, com as idades
entre 23 a 43 anos, habilitações literárias de 8.ª classe a licenciados, dos quais 13 do sexo
feminino e 7 do sexo masculino.
Opções Frequência %
Sim 20 100%
Não 0 0%
43
Opções Frequência %
Um pouco 0 0%
Total 20 100%
Fonte: Elaboração própria, 2022.
Os dados da tabela mostram que todos pais/encarregados de educação gostam que seus filhos
estudem.
Neste sentido, os resultados revelam um sinal muito positivo, na medida em que, permite
depreender que os pais incentivem os filhos a irem a escola. Assim, se os pais não garantem
condições adequadas ou se não garantem lanche aos filhos é por falta de condições
socioeconómicas e financeiras.
Opções Frequência %
Excelente 12 60%
Boa 3 15%
Razoável 5 25%
Péssimo
Total 20 100%
Opções Frequência %
Sim 12 60%
Não 3 15%
As vezes 5 25%
Total 20 100%
Tabela 12: Tem partilhado com o professor sobre o comportamento do seu educando?
44
Opções Frequência %
Sim 20 100%
Não 0 0%
Um pouco 0 0%
Total 20 100%
Tabela 13: Alguma vez já foi convocado ou informado pelo professor sobre a
indisciplina cometida pelo seu educando?
Opções Frequência %
Sim 20 100%
Não 0 0%
As vezes 0 0%
Total 20 100%
Tabela 14: Qual tem sido a sua reacção quando o seu educando comete indisciplina?
Opções Frequência %
Aconselha-o 5 25%
Total 20 100%
Tabela 15: Consideras que a indisciplina influencia no rendimento escolar dos alunos?
45
Opções Frequência %
Sim 12 60%
Não 3 15%
Um pouco 5 25%
Total 20 100%
Tabela 16: Consideras importante a colaboração entre a família e escola para orientação
dos alunos?
Opções Frequência %
Sim 12 60%
Não 3 15%
Um pouco 5 25%
Total 20 100%
Opções Frequência %
Total 20 100%
46
CONCLUSÕES
Depois de percorrida diversificadas ideias, com base ao problema e objectivos que orientaram
a investigação e os resultados obtidos a partir da análise dos dados colhidos, permitiu concluir
que:
47
SUGESTÕES
De acordo com os resultados obtidos e seguida das conclusões, urge a necessidade de haver
por parte do Estado, Direcção da escola, família e professores a intervenção, no sentido de:
48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Breyner, Juliano ( 2002), Tendências da educação para o século XXI. Porto: Jornal a Página
da Educação.
Hébert, Goyette e Boutin (2008), História da filosofia: doromantismo ate nossos dias.
Traducao de Alvaro Cunha. 2. ed. Sao Paulo: Paulinas.
Jesus, Saul Neves (2003), Influência do Professor sobre os Alunos. Porto: Asa.
Luck Heloísa (2009), Dimensões da gestão escolar e suas competências, Editora Positivo
Maya, Maria José (2000), A Autoridade do Professor – O Que Pensam alunos, Pais e
Professores. Lisboa: Texto Editora.
Pires, Nizet (2002), O Aborrecimento dos Jovens na Escola. Porto: Rés Editora.
Rosa E Arnoldi, (2006), A satisfação dos Professores: Teorias, modelos e evidências. Porto:
Asa.
Vozes.
Stratton, Pedro (2001), Crianças e adolescentes violentos. Lisboa: Associação Educativa para
o Desenvolvimento da Criatividade.
Wajskop, Gisela. (2002), Novos caminhos para Educação Infantil. Projetos Escolares. São
Paulo.
Zagury, Tânia (2002), A Indisciplina como Aliada. Nova Escola. São Paulo.
ParratDayan, 2012, cit. cit. Inácio, 2021, p. 11). Nas R.B. Inácio, 2018
Brito (2013) NC
Estrela (2007, p. 27
Estrela (2007),
Barros (2009)
Boarni, 2013
Estrela (2002),
51
Norberto (2005
Pires, 2002,
Amado (2000
Sampaio, 2001,
Brophy (2011,
Silva, 2010
Ferreira (2013
Teixeira (2013
Silva, 2010
Simão, 2005
Haydt, 2003, p. 10
Mascarenhas, 2004
Infopédia, 2007
Carvalho (2009, p. 86
Carvalho (2009,
Gil (2008
53
APÊNDICE
APÊNDICE 1: GUIÃO DE ENTREVISTA DIRIGIDO AOS MEMBROS DA
DIRECÇÃO DA ESCOLA
II: Questões
I. QUESTÕES
7- Considera que a família deve colaborar com os professores para orientar a conduta
dos alunos?
Sim
Não
Só quando necessário
I. QUESTÕES
Excelente
Bom
Razoável
Péssimo
12- Alguma vez já foi convocado ou informado pelo professor sobre a indisciplina
cometida pelo seu educando?
Sim
Não
As vezes
13- Qual tem sido a sua reacção quando o seu educando comete indisciplina?
Dialogo com o professor sobre a medida a aplicar
Castiga-o de imediato
Aconselha-o
Deixoque o professor tome medida
Sim
Não
Um pouco
Objectivo: colher informações aos alunos sobre o seu comportamento em contexto escolar.
I. QUESTÕES
1- Gostas da sua escola?
Sim
Não
2- Considera-te um aluno:
Disciplinado
Indisciplinado
Intermédio
Sim
Não
As vezes
Sim
Não
Algumas vezes