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Universidade Rovuma
Nampula
2022
Belito Abílio António Luciano
Universidade Rovuma
Nampula
2022
Índice
DECLARAÇÃO ......................................................................................................................... 6
DEDICATÓRIA ......................................................................................................................... 7
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................... 8
RESUMO ................................................................................................................................. 11
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 12
3.2. Análise das dimensões do Health Safety Executive – Indicator Tool (HSE-IT). ...... 34
4. Conclusão .......................................................................................................................... 48
5. Sugestões ........................................................................................................................... 50
Referências bibliográficas ........................................................................................................ 51
APÊNDICES ............................................................................................................................ 55
DECLARAÇÃO
Eu, Belito Abílio António Luciano, declaro por minha honra que esta monografia
científica é resultado de uma investigação pessoal e das orientações da minha supervisora. O
seu conteúdo é original, todas as fontes consultadas estão devidamente citadas ao longo do
trabalho e nas referências bibliográficas. Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado
em nenhuma outra instituição de ensino para a obtenção de algum grau académico.
_______________________________________
(Belito Abílio António Luciano)
DEDICATÓRIA
Com o término deste trabalho, quero dedicar à Deus, pelo dom de vida concedido; aos
meus pais, meus irmãos junto destes, reúne-se toda a minha família e amigos em geral, pelo
amor, atenção, compreensão e apoio necessário em todos os momentos da minha vida.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais Abílio Luciano e Ana Paula António Jochicala por
proporcionarem condições para eu me formar, meus tios José Jochicala, Júlio Jochicala,
Albertina Jochicala, Isaura Jochicala e Jorge Jochicala pelo suporte durante este percurso de
formação; meus irmãos em especial Eldina, Ivone, Edson, Idélcia, Hermenegildo. Agradeço a
toda minha família em geral, tanto viva como morta, pelo apoio e por terem acreditado em
mim.
Aos meus amigos e colegas da turma, a quem nos momentos turbulentos lutaram junto
comigo, reconheço e reitero a minha gratidão pelos momentos únicos de que de vós recebi,
faço menção ao Estonito, mano Edilson, Satar, Naverito, Palma, Alsino, à todos colegas que
junto a esta grafia não pude citar os nomes, envio o meu obrigado pela paciência e
compreensão nos momentos mais atribuídos do trabalho.
LISTA DE TABELAS
SB – Síndrome de Burnout
INTRODUÇÃO
Neste ambito, este estudo se propos a pesquisar sobre “Sobrecarga de tarefas como
desencadeador da síndrome do esgotamento profissional em docentes universitários”. O
objectivo geral do estudo é o de analisar a ocorrência da síndrome do esgotamento
profissional devido a sobrecarga de tarefas em docentes universitários, verificando as
possíveis associações entre as variáveis sóciodemográficas e laborais com o fenómeno. Em
termos metodológicos o estudo é descritivo e de natureza quantitativa. Os dados foram
colhidos através do questionário sobre dados sóciodemográficos e laborais e o Questionário
de Sobrecarga de tarefas como desencadeador do desgaste emocional e da síndrome do
esgotamento profissional versão em português e, foram analisados usando o programa
estatístico SPSS(Statistical Package for Social Sciences).
1.2. Justificativa
Esta pesquisa surge na medida em que é notável o estado físico-mental de alguns docentes
universitários e percebe-se que estes na maioria das vezes não se fazem presentes no seu
sector de trabalho com a total disposição, pois apresentam sintomas ou sinais que nos
remetem ao desgaste emocional devido a sua rotina de trabalho. Pois, é comum, um docente
leccionar em todos períodos existentes nessa Universidade (laboral: manha e de tarde) e pós-
laboral (de noite), e ainda mais no ensino à distância (EAD), passando este todo dia a
trabalhar, e outra situação semelhante a esta, também torna-se comum, um único docente
leccionar não só nessa universidade mas também em outras universidades existentes na
Província em que este se encontra. E como resultado de todo esforço, este profissional acaba
desencadeando uma serie de patologias, dentre elas a síndrome do esgotamento profissional
devido a sobrecarga de tarefas.
Inspirando-se, nesses estudos passados, estamos convictos de que o estudo dessa temática
permitirá que o profissional saiba dos riscos que irá enfrentar na medida em que este estará
inserido a uma rotina exaustiva e intensa.
Para o nível académico esta temática será de extrema importância uma vez que será uma fonte
de obtenção de informações relacionadas a síndrome do esgotamento profissional e servirá
como uma motivação para o estudante de modo a desenvolver pesquisas relacionadas a áreas
de psicologia assim como em outras diversas áreas.
A nível científico, será de grande valia na medida em que, o estudo desta temática vai
despertando atenção de estudantes dinamizando assim esta área de maneira a proporcionar
mais inovações, conteúdos e novidades científicas relacionadas a síndrome do esgotamento
profissional devido a sobrecarga de tarefas.
E para a sociedade este estudo será relevante pois irá contribuir para a melhoria da sociedade,
compreensão do mundo laboral em que o individuo está inserido, contribuirá também para a
emancipação do homem no ambiente laboral.
implementação se assenta num tema complexo, mas de grande importância para o mundo
académico, científico e a sociedade em geral.
Os resultados deste estudo são um contributo académico inacabado; fonte de futuras consultas
e referência para a gerência eficaz das tarefas por parte dos docentes.
1.3.Problematização
O alto nível de exigências propicia maior vulnerabilidade aos docentes, tornando-os mais
instáveis na medida em que estes vão exercendo suas actividades favorecendo assim a
incidência da síndrome do esgotamento profissional.
Devido o aparecimento frequente destes sinais em alguns docentes universitários que nos
remetem a síndrome do esgotamento profissional, constitui o seguinte problema de pesquisa:
Como a sobrecarga de tarefas pode desencadear a síndrome do esgotamento profissional
em docentes da Universidade Rovuma?
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1.4.1. Geral
1.4.2. Específicos
1.5.Hipóteses
As hipóteses são as susceptíveis respostas a um problema, elas podem ser refutadas ou podem
servir para a resolução do problema. Lakatos e Marconi (1999:199).
Variáveis
Hipóteses Independentes Dependentes Indicadores
As exigências e altos níveis de As exigências e altos São a causa da 1.Exigências e
ocupações são a causa da síndrome do níveis de ocupações síndrome do altos níveis de
esgotamento profissional. esgotamento ocupações;
profissional.
H3: A sobrecarga de tarefas deixa o profissional esgotado e o torna inadequado para a sua
função.
1.6.Metodologia
1.7.Tipos de Pesquisa
Para este estudo elegemos a pesquisa de natureza quantitativa pois permite a análise de
dados por meio de técnicas matemáticas; prevê a ocorrência dos fenómenos e permite o
empregue de questões fechadas (respondidas em escala de Likert), o que facilita agrupar para
cada questão as respostas dos entrevistados e com a quantidade de respostas a definição de
espaço amostral e amostra (Pereira, 2018).
O método estatístico (abordagem quantitativa) escolhido para esta pesquisa teve o
papel de fazer descrição quantitativa sobre a sobrecarga de tarefas como um desencadeador do
desgaste emocional e da sindrome do esgotamento profissional em docentes da UniRovuma e
permitiu estabelecer a relação das variáveis sociodemográficas e laborais. Este método
permitiu verificar o nível de ocorrência do desgaste emocional e da sindrome do esgotamento
profissional em docentes da UniRovuma. As vantagens deste método se fundamentam nos
processos estatísticos, pois estes, permitem obter, de conjuntos complexos, representações
simples e constatar se essas verificações simplificadas têm relações entre si (Lakatos
&Marconi, 2003). Este método permitiu avaliar as potenciais fontes do desgaste emocional e
da síndrome do esgotamento profissional no exercício da actividade laboral em docentes das
universidades acima mencionadas.
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Para este estudo, foi feita uma pesquisa descritiva, pois ela tendeu a descrição das
características da população, e visou o estabelecimento de relações entre variáveis (Prodanov
& Freitas, 2013). A razão da eleição deste tipo de pesquisa descritiva é fundamentalmente a
necessidade de relacionar as variáveis sociodemográficas e laborais com a ocorrência do
desgaste emocional e da sindrome do esgotamento profissional nesta população alvo da
pesquisa.
1.7.3. Quanto aos procedimentos
Em relação aos procedimentos técnicos, fez-se uma pesquisa de campo; pois ela, é usada com
o objectivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual
procurou-se uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou ainda, descobrir
novos fenómenos ou as relações entre eles Prodanov e Freitas (2013). Tornou-se ainda uma
pesquisa de campo por necessitar a realização de uma pesquisa bibliográfica brevia sobre o
tema em questão antes de começar com a pesquisa e a verificação do nível do estágio do
problema, facto possível mediante a releitura dos trabalhos feitos apartir dos estudos
realizados em diferentes paises.
Optou-se por este instrumento, pelo simples facto de este ser um instrumento de fácil
aplicação, de baixo custo e com boas propriedades psicométricas, tem um potencial prático
relevante, à medida que disponibiliza aos pesquisadores um instrumento e um método para o
diagnóstico dos factores psicossociais desencadeantes do desgaste emocional e síndrome do
esgotamento profissional nos trabalhadores no interior das organizações. Nesse sentido, o
método do HSE-IT, ao propor uma avaliação quantitativa, amplia a possibilidade de
identificar com maior amplitude as situações reais de sobrecarga na respectiva organização
pesquisada.
Os dados foram analisados com auxilio do pacote estatístico Statistical Package for Social
Sciences(SPSS). Este instrumento de análise permitiu o processamento dos dados através da
geração dos resultados mediante o cálculo matemático, representação dos dados em gráficos
ou tabelas e permitiu ainda a interpretação dos dados mediante a descrição das variáveis e o
estabelecimento da relação das variáveis entre si. O SPSS é uma ferramenta para análise de
dados utilizando técnicas estatísticas básicas e avançadas (Mundstock, 2006 et al). Para
provar as correlações existentes entre as dimensões e variáveis em estudo, foram feitas
analises descritivas como o cálculo da moda, média, desvio padrão, que permitiram a
representação dos dados em tabelas com frequências absolutas e relativas; e analises
estatisticas avançadas como o cálculo de escores de cada dimensão, análises factoriais e
descritivas, cálculo da confiabilidade do coeficiente alpha do Cronbach das cinco dimensões
e alpha geral do instrumento.
De forma a garantir a fiabilidade das informações a obter, seguiu-se, com rigor todas as
recomendações relativas as fases a contemplar nos processos de concepção, validação e/ou
administração dos instrumentos que foram utilizados.
No que diz respeito a validade do estudo, esta foi garantida na medida em que a descrição dos
dados decorreu da problemática em estudo e, respeitando todas as etapas do processo de
análise, tentou-se reproduzir fielmente a realidade dos factos.
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Em geral, a sobrecarga de trabalho pode ser definida como o excesso de serviço sobre os
colaboradores, considerando questões como longas jornadas laborais, grandes demandas para
serem executadas em curtos prazos, entre outras situações que sobrecarreguem nossa
condição biopsicológica. (Perez, 2013)
De forma simplificada, a sobrecarga de trabalho pode ser definida em duas dimensões: física e
mental. A física está relacionada com as posturas, gestos e deslocamento dos indivíduos. Já a
dimensão mental, está conecta aos aspectos subjectivos, como: sentimentos, afectos, emoções,
cognições (Frutuoso e Cruz, 2005).
Tanto em trabalhos braçais quanto intelectuais, a sobrecarga pode ter efeitos gravíssimos para
a saúde física e mental dos colaboradores. Além disso, é correcto afirmar que não apenas os
profissionais são prejudicados em razão de trabalho excessivo. A empresa, por sua vez,
também acaba colhendo resultados amargos, prejudicando, inclusive, sua reputação. Afinal, o
colaborador é o principal activo de qualquer organização. Se ele não estiver bem, afectará
todo o processo.
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Um levantamento feito pelo Isma (International Stress Management), em 2013, mostra que
88% dos trabalhadores entrevistados declararam ser ansiosos, 83% disseram estar angustiados
e 74% se declararam preocupados no momento da entrevista. Esses desconfortos, para 69%
desses profissionais, estão relacionados ao trabalho.
➢ Dores aleatórias no corpo em razão das longas jornadas de trabalho, seja por
movimentos repetitivos, seja por posições estáticas;
➢ Ansiedade em excesso em virtude dos prazos e das cobranças e que, se não tratada,
pode se tornar em transtorno e prejudicar a saúde mental e a qualidade de vida do
colaborador;
➢ Alterações no sono, acordar cansado e com dores de cabeça são outros indícios de
sobrecarga de trabalho.
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Conforme Ferrari (2014), O termo burnout tem origem na língua inglesa, a partir da união de
dois termos: burn e out, que respectivamente significam queimar e fora. A união dos termos é
melhor traduzida por algo como “ser consumido pelo fogo”.
A partir da década de 80, autores como Maslach e Jackson (1981) apud Codo; Vasques
Menezes (2014), passaram a usar esse termo para designar a síndrome como uma reacção à
tensão emocional crónica gerada a partir do contacto directo e excessivo com outros seres
humanos, particularmente quando estes estão preocupados ou com problemas. Cuidar exige
tensão emocional constante, atenção perene; grandes responsabilidades espreitam o
profissional a cada gesto no trabalho. O trabalhador se envolve afectivamente com os seus
clientes, se desgasta e, num extremo, desiste, não aguenta mais, entra em burnout. A síndrome
é entendida como um conceito multidimensional que envolve três componentes:
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➢ Exaustão Emocional – situação em que os trabalhadores sentem que não podem dar
mais de si mesmos a nível afectivo. Percebem esgotada a energia e os recursos
emocionais próprios, devido ao contacto diário com os problemas.
➢ Despersonalização – desenvolvimento de sentimentos e atitudes negativas e de
cinismo às pessoas destinatárias do trabalho (usuários / clientes) – endurecimento
afectivo, ‘coisificação’ da relação.
➢ Falta de envolvimento pessoal no trabalho – tendência de uma evolução negativa no
trabalho, afectando a habilidade para realização do trabalho e o atendimento, ou
contacto com as pessoas usuárias do trabalho, bem como com a organização.
A definição ainda não é um conceito fechado, mas pode ser considerado como um estado de
exaustão emocional, mental e físico causado pelo estresse excessivo e prolongado, ligado ao
trabalho (Ferrari, 2014 & Helpguide, 2014).
Caracterizada por ser o ponto máximo do stress profissional, pode ser encontrada em qualquer
profissão, mas em especial nos trabalhos que exijam envolvimento interpessoal directo e
intenso em que há impacto na vida de outras pessoas. Afecta principalmente, profissionais da
área de serviços “educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes
penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco
maior de desenvolver o transtorno” (Einstein, 2014).
Conforme Conheça (2014), Outras características que podem incentivar a síndrome são:
idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo, rigidez.
A síndrome, como grande parte das condições psíquicas relacionadas ao trabalho, não
se instala repentinamente. Ela aparece de forma silenciosa e pode progredir por vários anos
consecutivos, passando de um mal-estar geral para um forte sentimento de exaustão. Em
geral, os primeiros a observarem as alterações no indivíduo são os familiares, que chamam a
atenção para certa mudança de comportamento (Einstein, 2013).
2.6.2. Causas
Segundo Hoffmann (1998) apud Lipp (2005), A idade do indivíduo também é um factor que
pode influenciar no aumento da probabilidade de incidência da síndrome, deve-se levar em
conta que a idade possibilita reacções diferentes aos eventos estressores da vida.
Desta forma, qualquer pessoa que se sinta sobrecarregada e desvalorizada está em risco
de esgotamento, do trabalhador de escritório ao trabalhador que não tenha tido um período de
férias ou um aumento de salário ou, até mesmo, a dona-de-casa, exausta lutando com a pesada
responsabilidade de cuidar dos filhos e do trabalho doméstico (Helpguide.org, 2014).
2.6.3. Sintomas
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, existem aproximadamente 130 sintomas da
síndrome de burnout. De um modo geral, o sintoma típico da síndrome é a sensação de
esgotamento físico e emocional que se reflecte em atitudes negativas, como ausências no
trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de
concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa auto-estima. Além
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destes, a falta de energia, entusiasmo, motivação, ideias, alegria, satisfação, interesse, sonhos,
concentração e autoconfiança complementam o quadro. (Varella, 2014)
É crucial perceber que o esgotamento não é uma coisa que acontece apenas uma vez na
vida. Ele pode tomar conta do indivíduo várias vezes. Se aprendermos a reconhecer os
sintomas, é possível controlá-los antes que faça grandes danos e recuperar rapidamente o
equilíbrio (Lau, 1997, p. 132).
2.6.4. Tratamento
Ainda, Ferrari (2014), assevera que a primeira medida para evitar a síndrome de burnout é
conhecer suas manifestações. Sensação de estar acabado ou síndrome do esgotamento
profissional é uma resposta prolongada a estressores e interpessoais crónico do trabalho. O
trabalhador desgasta-se e em um dado momento desiste, perde energia ou se “queima”
completamente.
A teoria social cognitiva, de Albert Bandura (1986), tem como um dos pilares centrais o
conceito de autoefcácia, que seria a crença que os indivíduos têm em sua condição de
desempenhar actividades que os levem a atingir os resultados esperados.
Segundo Bandura (1986), as crenças de autoefcácia ajudam a determinar o que fazer, como
fazer, por quanto tempo se fará e quanto esforço será empreendido para tal realização,
proporcionando as bases para a motivação humana, o bem-estar e as realizações pessoais,
estando, dessa maneira, directamente ligadas ao funcionamento humano.
Segundo Nunes & Giraffa (2003), o processo cognitivo humano refere-se ao estudo do
processamento humano de informações, ou seja, o estudo de como os seres humanos
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Variáveis N %
Sexo Masculino 23 23
Feminino 18 18
Nível académico Licenciado 5 5
Mestre 23 23
Professor Doutor (PHD) 13 13
Média DP
Idade 40,35 8,493
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N valido 40
Ausente 1
Media 40,35
Mediana 42,00
Moda 42
Desvio padrão 8,493
Variância 72,131
Assimetria -,127
Erro de assimetria padrão ,374
Mínimo 26
32
Máximo 57
A idade média destes docentes é 40 anos e a dispersão em torno da média é de 8 anos com
uma variância irregular (as idades não são muito concentradas em torno da média),
observando-se que, as idades dos docentes variam de 26 a 57 anos.
Verifica-se que a idade 42 é a que tem maior frequência e divide as idades dos docentes em
50% a esquerda e 50% a direita sobretudo, muitos docentes a sua idade é maior que a média.
Um docente não respondeu sobre a sua idade. Segundo Hoffmann (1998) apud Lipp (2005), A
idade do indivíduo também é um factor que pode influenciar no aumento da probabilidade de
incidência da síndrome, deve-se levar em conta que a idade possibilita reacções diferentes aos
eventos estressores da vida. E podemos notar que cada vez mais que a idade do individuo
aumenta, existe maior preocupação para garantir a reforma, razão pela qual que os indivíduos
com essa faixa etária, estão preocupados em organizar a sua reforma e como consequência,
acabam agrupando uma gama de actividades dentro e fora da universidade para garantir uma
vida estável e com recursos económicos. Também a chegada dos 42 anos, para alguns, é
considerada um marco. Esta fase normalmente daa ensejo a uma avaliação da vida pessoal. E,
dependendo do resultado desse olhar sobre a trajectória feita ate ali, desconfortos, magoas e
uma tristeza podem surgir. É a crise dos 40.
N valido 40
Ausente 1
Media 12,05
Mediana 13,00
Moda 4
Desvio padrão 5,715
Variância 32,664
Assimetria -,160
Erro de assimetria padrão ,374
Mínimo 3
Máximo 23
Fonte: Autor, 2022.
Podemos observar que a média dos anos de experiência dos docentes pertencentes a esta
amostra são 12 anos e divide-se as experiências ao meio em 13 anos de experiência com uma
dispersão em torno da média de 5 anos de experiência. Consideramos irregular a sua
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variância, isto é, a sua variância é muito extensa que o normal como se verifica que os anos de
experiência mínima são 3 e máxima são 23. A frequência maior dos anos de experiência são 4
anos e, um docente não respondeu sobre os seus anos de experiência. corroborando com Peiró
(1999, cit in Benevides-Pereira, 2002) que o trabalho por turnos torna o trabalho dos
profissionais desgastante. Os profissionais com nível académico elevado apresentam maior
realização profissional, seguem-se os que tem um nível académico moderado (Mestres) e por
fim, os que tem um nível académico baixo (Licenciatura) são os que apresentam baixos níveis
de realização profissional. Para Carlotto (2011) uma carga horária excessivamente longa e
cansativa contribui para o sentimento de falta de realização pessoal do profissional.
Verifica-se que a idade 42 é a que tem maior frequência e divide as idades dos docentes em
50% a esquerda e 50% a direita sobretudo, muitos docentes a sua idade é maior que a média.
Um docente não respondeu sobre a sua idade. Hoffmann (1998) apud Lipp (2005), A idade do
indivíduo também é um factor que pode influenciar no aumento da probabilidade de
incidência da síndrome, deve-se levar em conta que a idade possibilita reacções diferentes aos
eventos estressores da vida. E podemos notar que cada vez mais que a idade do individuo
aumenta, existe maior preocupação para garantir a reforma, razão pela qual que os indivíduos
com essa faixa etária, estão preocupados em organizar a sua reforma e como consequência,
acabam agrupando uma gama de actividades dentro e fora da universidade para garantir uma
vida estável e com recursos económicos, e como consequência acabam ficando
sobrecarregados e propensos a doenças ocupacionais, no caso a síndrome do esgotamento
profissional.
A tabela 4 é a matriz de correlação dos 9 itens, agrupados com o objectivo de perceber sobre
as Exigências e níveis de ocupações. Como se pode observar as correlações a cada nível são
muito fortes que não se tem nenhuma fraca e nem abaixo de moderado, isto mostra que o
pessoal docente universitário tem tarefas e deveres pela sua faculdade de orientar as aulas aos
35
estudantes desta instituição, mas também, o estudo mostra que os inqueridos são submetidos a
várias ocupações a nível das faculdades ou universidade que por algum momento não
chegam de honrar o seu dever para com os estudantes (dar aulas a tempo inteiro e/ou a carga
horária completa).
A descrição acima resume-se na tabela abaixo que mostra o valor da correlação de Alpha de
Cronbach que é igual a 0.969, o que quer dizer que a confiabilidade de acertar nesta pesquisa
é de 96,9%, isto quer dizer, que, a correlação entre os 9 itens é boa, indicando que pode ser
feita qualquer tipo de análise.
Neste conjunto de itens que pelo método de correlação factorial tivemos as hipóteses que: as
exigências e altos níveis de ocupações podem causar a síndrome do esgotamento profissional
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Tabela 6: Anova 1
Com 8 grau de liberdade e nível de significância (p-valor < 0,05), ilustrado na tabela 6 de
ANOVA acima, pode se afirmar que as exigências e altos níveis de ocupações podem ser a
causa da síndrome do esgotamento profissional em docentes da Universidade Rovuma.
Tais exigências poderão inibir a recuperação total dos trabalhadores, contribuindo de forma
directa para um estado de exaustão (Schaufeli & Baker, 2004). As experiências de
recuperação referem-se ao processo que potencia a recuperação do stress vivenciado no
contexto de trabalho, permitindo ao trabalhador estar apto para o dia seguinte (Sonnentag,
2003). Elencam experiências como o afastamento psicológico do trabalho, o relaxamento, a
procura de desafios ou o controlo sobre as actividades de lazer (Sonnentag & Fritz, 2007).
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Paralelamente, a SEP poderá ser percepcionada como uma reacção afectiva à exposição
prolongada de stress no trabalho, ou seja, a situações em que as exigências do trabalho
excedem os recursos adaptativos dos indivíduos (Maslach, Schaufeli & Leiter, 2001).
Para esta dimensão encontramos algumas divergências de afirmações que nos levam a
concluir de que, a carga horária dos docentes enquanto exercem as suas actividades dentro da
universidade é controlada pela faculdade. Ou existe pelo menos atribuições de tarefas que os
docentes devem executar num período proposto pela sua direcção, e que depois essas tarefas
são controladas pela faculdade se o docente chegou de cumprir.
Tabela 9: Anova 2
Verificando a tabela de ANOVA 2, com 3 grau de liberdade e p-valor < 0,05 (significância),
conclui-se que, a carga horaria dos docentes da universidade Rovuma é controlada pela
faculdade, isto é, é do conhecimento da direcção da Universidade que os docentes desta
instituição têm várias ocupações curriculares assim como extracurriculares e
consequentemente não têm uma inteira interacção com os estudantes.
Observamos que os indivíduos com mais anos de experiência trabalham em turnos rotativos e
ficam mais expostos a sobrecarga de trabalho do que os indivíduos que têm horário fixo,
corroborando com Peiró (1999, cit in Benevides-Pereira, 2002) que o trabalho por turnos
torna o trabalho dos profissionais desgastante.
Resultado semelhante ao encontrado em estudo feito por Shanafelt et al., no qual as horas
trabalhadas por semana estavam associadas ao risco de desenvolver SB em médicos dos EUA.
39
Pelo valor do Alpha de Cronbach que 0.194 que quer dizer a confiabilidade que esta relação
nos dá é de 19.4% que não é suficiente para acreditar que será possível ter uma resposta ao
seu objectivo. Ou seja, os resultados nos mostram que a síndrome do esgotamento
profissional não esta no seu auge, mas se os docentes continuarem a fazer os esforços que
vem fazendo será possível ocorrer este mal. Dai que é necessário que se tomem medidas
preventivas de modo a não dar espaço esta síndrome que pode vir a se desencadear através de
sobrecarga de tarefas que estes profissionais estão sujeitos.
De acordo o valor de Alpha de Cronbach (0,665) leva-nos a concluir que este estudo dá-nos a
confiabilidade de 66.5% sendo ela, moderada e de qualquer forma pode ajudar a pensar
melhor na possível solução do problema em de estudo. Os resultados mostram-nos que os
docentes são responsáveis em coordenar várias tarefas, quer no seu trabalho, quer fora do seu
trabalho, gastam todas suas energias com o intuito de alcançar uma realização a nível
económica. A grande busca pela realização laboral faz com que os trabalhadores atinjam um
nível extremo de estresse, onde muitas vezes faz-se necessário a intervenção psicológica para
que não hajam maiores danos a saúde. (Carlotto & Camara, 2008, p. 152 – 153)
42
Os valores da tabela de ANOVA ajudam-nos a ter possíveis soluções pelos valores de grau de
liberdade que é 3 e p-valor < 0,05 que, os docentes assumem suas responsabilidades e embora
estarem sobrecarregados de deveres dentro da instituição, maior numero de docentes
procuram formas de como se interagir com os estudante para cumprir com seu plano
curricular.
Verifica-se que as categorias profissionais mais atingidas são aquelas que possuem ligação
directa com o publico, por exemplo a profissão do professor. O resultado nos mostra que as
responsabilidades dos docentes são notórias em seu trabalho. E por outra, estes se submetem a
outras actividades fora da universidade com o intuito de garantir uma reforma satisfatória. A
grande busca pela realização laboral faz com que os trabalhadores atinjam um nível extremo
de estresse, onde muitas vezes faz-se necessário a intervenção psicológica para que não hajam
maiores danos a saúde. (Carlotto & Camara, 2008, p. 152 – 153)
Portanto, concluímos que o sentimento dos docentes sobre a situação é notório embora ter que
cumprir as tarefas submetidas do seu patrão e tentam fazer o possível de modo a não rebaixar
o seu dever primário que é formar novos indivíduos para o mercado actual. E essa situação
nalgum momento faz com que estes sintam-se insatisfeitos com o seu trabalho. De acordo
com Rosa e Carlotto (2005), diversos estudos têm identificado uma relação entre a síndrome
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3.2. Resultados
Como vimos a amostra desta população que são 41 docentes questionados sendo que todos
são da mesma instituição. A idade media destes docentes é 40 anos e a dispersão em torno da
média é de 8 anos com uma variância irregular (as idades não são muito concentradas em
torno da média), observando-se que, as idades dos docentes variam de 26 a 57 anos.
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Verifica-se que a idade 42 é a que tem maior frequência e divide as idades dos docentes em
50% a esquerda e 50% a direita sobretudo, muitos docentes a sua idade é maior que a média.
Um docente não respondeu sobre a sua idade. Hoffmann (1998) apud Lipp (2005), A idade do
indivíduo também é um factor que pode influenciar no aumento da probabilidade de
incidência da síndrome, deve-se levar em conta que a idade possibilita reacções diferentes aos
eventos estressores da vida. E podemos notar que cada vez mais que a idade do individuo
aumenta, existe maior preocupação para garantir a reforma, razão pela qual que os indivíduos
com essa faixa etária, estão preocupados em organizar a sua reforma e como consequência,
acabam agrupando uma gama de actividades dentro e fora da universidade para garantir uma
vida estável e com recursos económicos, e como consequência acabam ficando
sobrecarregados e propensos a doenças ocupacionais, no caso a síndrome do esgotamento
profissional.
Em relação à demanda de trabalho, com 8 grau de liberdade e nível de significância (p-valor <
0,05), ilustrado na tabela 1 de ANOVA, pode se afirmar que as exigências e altos níveis de
ocupações podem desencadear a síndrome do esgotamento profissional em docentes da
Universidade Rovuma.
Pode se observar na tabela 4, que as correlações a cada nível são muito fortes que não se tem
nenhuma fraca e nem abaixo de moderado, isto mostra que o pessoal docente universitário
tem tarefas e deveres na sua faculdade ou departamento de orientar as aulas aos estudantes
desta instituição, mas também, o estudo mostra que os inqueridos são submetidos a várias
ocupações a nível das faculdades ou universidade que por algum momento não chegam de
honrar o seu dever para com os estudantes( dar aulas a tempo inteiro e/ou a carga horária
completa).
podemos verificar que as exigências e ocupações aos docentes inqueridos são bem notórias
que por sua vez pode vir a desencadear a síndrome do esgotamento profissional reflectida na
exaustão ou desgaste emocional. Com isso dá para concluir que a síndrome não esta no seu
auge e pode ser combatida ainda cedo possível antes que se agrave e tome conta deste
profissional.
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Três hipóteses orientaram esta pesquisa, sendo: H1: As exigências e níveis de ocupações são a
causa da síndrome do esgotamento profissional. H2: O nível de incidência do desgaste
emocional e da síndrome do esgotamento profissional varia de docente para docente
dependendo da carga horária do trabalho. H3: A sobrecarga de tarefas deixa o profissional
esgotado e o torna inadequado para a sua função.
Com 8 grau de liberdade e nível de significância (p-valor < 0,05), ilustrado na
tabela 6 de ANOVA, aceitamos a hipótese 1, que afirma, que as exigências e altos níveis de
ocupações são a causa da síndrome do esgotamento profissional em docentes da Universidade
Rovuma. Convém frisar que, o professor transita em um mercado de trabalho cada vez mais
exigente e imprevisível. O professor precisa lidar com problemas de falta de avaliações dos
alunos, precisa actuar em uma multiplicidade de tarefas que superam a carga diária contratada
(tais como preparação de aulas, correcção de provas etc.), precisa ter conhecimentos
multidisciplinares para atender às necessidades dos alunos na esfera biopsicossocial, além das
actividades que ele exerce inerentes ao cargo que lhe é atribuído dentro da sua faculdade.
Corroborando com Valle (2011), todas as atribuições e conflitos que se acumulam no trabalho
do professor repercutem em sua saúde mental. A saúde do professor não se inclui na lista de
seus afazeres profissionais, embora inevitalmente se reflicta neles.
para o futuro profissional, o que pode não corresponder a realidade e desencadear sentimentos
de infelicidade e insatisfação (Maslach et. al., 2001; Benevides-Pereira, 2002).
Outros casos existem em que o trabalhador não faz uso dos recursos que possui,
utilizando uma estratégia de diminuição do seu desempenho através do desinvestimento nas
tarefas a realizar, verificando-se assim níveis elevados de cinismo. Neste seguimento,
verifica-se que a exposição a diversas exigências profissionais é considerada preditora da
exaustão. Neste processo, o processo enérgico e motivacional do trabalhador sofre um
desgaste e consequentemente poderá entrar em burnout (Schaufeli & Bakker, 2004).
4. Conclusão
Pode se concluir a partir dos objectivos traçados ao longo do trabalho, em que o primeiro
objectivou identificar as tarefas em que os docentes estão envolvidos, cuja as respostas
podemos notar apartir da tabela 4 que é a matriz de correlação dos 9 itens, agrupados com o
objectivo de perceber sobre as Exigências e níveis de ocupações. Observou-se que as
correlações a cada nível são muito fortes que não se tem nenhuma fraca e nem abaixo de
moderado, isto mostra que o pessoal docente universitário tem tarefas e deveres pela sua
faculdade de orientar as aulas aos estudantes desta instituição, mas também, o estudo mostra
que os inqueridos são submetidos a várias ocupações a nível das faculdades ou universidade
que por algum momento não chegam de honrar o seu dever para com os estudantes (dar aulas
a tempo inteiro e/ou a carga horária completa). Dai que, o resultado deste estudo sugere um
alerta aos docentes quanto ao perigo da sobrecarga de trabalho, fato que pode contribuir para
o surgimento da síndrome do esgotamento profissional. De acordo com Demerouti e
colaboradores (2001), as exigências profissionais agregam aspectos físicos, psicológicos,
sociais e organizacionais, que requerem esforços físicos ou psicológicos por parte dos
colaboradores, relacionando-se consequentemente com custos físicos e/ou psicológicos.
Quando estes se deparam com elevadas exigências, utilizam recursos necessários para os
ultrapassar, sendo que no momento em que deixam de possuir recursos suficientes, a
manutenção do desempenho decorre às custas de sintomas físicos e psicológicos, como a
exaustão. No que se refere a variável nível académico, encontramos níveis da síndrome do
esgotamento profissional significativamente mais elevados entre os docentes com níveis mais
elevados de escolaridade, devido as suas ambições e elevadas expectativas para o futuro
profissional, o que pode não corresponder a realidade e desencadear sentimentos de
infelicidade e insatisfação.
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O estudo também, aponta mais indícios e questões a serem resolvidas, do que respostas para
os fenómenos estudados. O desenvolvimento de estudos futuros, abordando os problemas
apontados, poderá contribuir muito para o avanço do tema. Considerando as consequências
negativas da sobrecarga de tarefas, buscar subsídios para entender e diminuir os problemas a
este associado é uma forma de também avançar na melhoria da sanidade mental dos
profissionais, assim como contribuir para a implementação efectiva das práticas de atenção
primaria no pais e de uma melhor humanização do trabalho em saúde.
Este trabalho limitou-se ao estudo sobre a sobrecarga de tarefas e sua relação com a síndrome
do esgotamento profissional em docentes da UniRovuma, podendo ser comparado com outras
comunidades do País.
5. Sugestões
Referências bibliográficas
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Declaro que fui esclarecido, de forma detalhada, sobre a pesquisa que tem como título
“SOBRECARGA DE TAREFAS COMO DESENCADEADOR DA SINDROME DO
ESGOTAMENTO PROFISSIONAL EM DOCENTES UNIVERSITÁRIOS: um modelo
teórico - explicativo” bem como da importância de sua realização. Esta pesquisa possui os
objectivos descritos a seguir:
Não há nenhum risco aos participantes da pesquisa, já que os entrevistados serão submetidos
apenas a questionários e testes de resolução simples.
A identidade dos participantes não será revelada e as informações que forem prestadas
poderão ser utilizadas somente para fins científicos.
Concordo _____
Dados Sociodemográficos:
Instruções: Em baixo encontra-se uma lista de características que são frequentes em situações
de sobrecarga de tarefas. Por favor, leia cada item cuidadosamente. Indique quantas vezes
experienciou cada característica durante os 15 dias, incluindo hoje, colocando um círculo no
número que melhor lhe corresponde.
Itens Avaliação
01 As exigências de trabalho feitas por colegas e supervisores são 0 1 2 3 4
difíceis de combinar.
02 Tenho prazos inatingíveis. 0 1 2 3 4
03 Devo trabalhar muito intensamente. 0 1 2 3 4
04 Eu não faço algumas tarefas porque tenho muita coisa para 0 1 2 3 4
fazer.
05 Não tenho possibilidades de fazer pausas suficientes. 0 1 2 3 4
06 Recebo pressão para trabalhar em outro horário. 0 1 2 3 4
07 Tenho que fazer meu trabalho com muita rapidez. 0 1 2 3 4
08 As pausas temporárias são impossíveis de cumprir. 0 1 2 3 4
09 Posso decidir quando fazer uma pausa. 0 1 2 3 4
10 Consideram a minha opinião sobre a velocidade do meu 0 1 2 3 4
trabalho.
11 Tenho liberdade de escolha de como fazer o meu trabalho. 0 1 2 3 4
12 O meu horário de trabalho pode ser flexível. 0 1 2 3 4
13 Recebo informações e suporte que me ajudam no trabalho que 0 1 2 3 4
faço.
14 Posso confiar no meu chefe quando eu tiver problemas no 0 1 2 3 4
trabalho.
15 Tenho suportado trabalhos emocionalmente exigentes. 0 1 2 3 4
16 Quando o trabalho se torna difícil, posso contar com ajuda dos 0 1 2 3 4
colegas.
17 Sinto que sou perseguido no trabalho. 0 1 2 3 4
18 As relações no trabalho são tensas. 0 1 2 3 4
19 Estão claras as minhas tarefas e responsabilidades. 0 1 2 3 4
20 Eu sei como fazer meu trabalho. 0 1 2 3 4
21 O meu trabalho exige mais do que posso dar. 0 1 2 3 4
22 Meu trabalho me faz sentir emocionalmente exausto. 0 1 2 3 4
23 Quando me levanto de manhã sinto cansaço só de pensar que 0 1 2 3 4
tenho que encarar mais um dia de trabalho.
24 Perco paciência com algumas vítimas. 0 1 2 3 4
25 Sinto que a carga emocional do meu trabalho é superior àquela 0 1 2 3 4
que posso suportar.
Adaptado: Health Safety Executive – Indicator Tool (HSE-IT) de Edwards et al, 2004.
Fim