Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nampula
2023
1
Agira Ruquia Assane
Universidade Politécnica
Nampula
2023
2
Índice
I. Introdução .............................................................................................................. 4
2. Conclusão ............................................................................................................ 10
3
I. Introdução
1.1.Objectivos:
Geral:
Especifico:
Para a elaboração do presente trabalho, foi possível obter variados materiais, seguindo
algumas fontes, como livros obtidos em sites escolares, assim como matéria encontrada em
wikipédias livres, Google escolar, e variados sites académicos.
1.3. Estrutura
Quanto a estrutura, o trabalho esta divido em três partes, onde a primeira é a introdutória,
trata-se da descrição espelhada daquilo que se vai tratar, na segunda parte que é a do
desenvolvimento: de forma detalhada encontra-se o conteúdo. E finalmente as considerações
finais, na terceira parte.
4
1. Abordagem Multidimensional de Carhuff
São as dimensões essenciais, as que podem ser compartilhadas por todos os processos
interactivos humanos: compreensão empática, respeito, autenticidade, concretude ou
especificidade, expressão e auto-exploração, transparência ou auto-revelação, confronto e
imediaticidade.
Muitos trabalhos se seguiram ao desafio lançado por Eysenck (1960) e outros (Levitt, 1963;
Lewis, 1965), quando afirmaram que o aconselhamento e psicoterapia realmente não
modificavam os clientes, e que a modificação que porventura ocorresse era devida à remissão
espontânea.
Numa revisão e síntese desses trabalhos e pesquisas que estudaram a questão relativa à
efetividade da psicoterapia, Truax e Wargo, Truax e Carkhuff, e Truax e Mitchelllevantaram
algumas conclusões básicas.
a) O aconselhamento e psicoterapia nunca são neutros - podem ser para melhor ou para
pior.
5
clientes em contato com conselheiros e psicoterapeutas que ofereceram níveis baixos destas
condições.
São os passos de um processo natural para a resolução de um problema. Eles podem não
ocorrer em uma exacta sequência, as colocações e abordagens do ajudado irão determinar a
sequência e a duração de cada estágio.
Segundo Lofredi (1980), o processo caminha de uma colocação inicial para uma tomada de
consciência da mensagem que deve ser captada pelo facilitador. Aí, ocorre a transformação do
problema em um propósito de mudança para chegar à meta almejada pelo ajudado. Este
percebe que precisa; reformular-se e isto ser-lhe-á facilitado pela experiência e competência
do agente de ajuda. Afinal, ele experimenta os resultados e verifica como se sente a respeito
deles. O ciclo poderá recomeçar, aprofundando-se a experiência.
Segundo Lofredi (1980), a origem do modelo de relação de ajuda de Carkhuff resulta dos
estudos e experiências realizados pelo autor, quando membro da equipe de Carl Rogers, no
Wisconsir Psychiatric Institute, nos primeiros anos da década de 60. A influência da base
rogeriana se faz sentir no modelo de Carkhuff, principalmente: pelo conceito de relação de
ajuda desvinculado da terapia; pela evolução conceitual das dimensões do modelo; pela linha
básica de pesquisa. O afastamento entre Rogers e Carkhuff ocorreu a partir do desinteresse,
do primeiro em identificar e utilizar o inteiro leque das condições que possibilitam a mudança,
limitando-se ,a trabalhar sobre as condições; que chamou de "necessárias e suficientes para a
mudança": "empatia, consideração positiva incondicional e congruência".
6
comum de condições facilitadoras da experiência humana e se diferenciam pelos níveis de
actuação.
Essas condições estariam relacionadas com a "pessoa que ajuda" o facilitador com a "pessoa
que recebe ajuda" e com o "contexto ambiental". A consequência dessa relação é a colocação
em segundo plano das técnicas e enfoques teóricos, que apresentam a "vivência interpessoal,
o caminho para assumir a própria vida de forma efectiva; ao mesmo tempo oferece aos outros
a mesma possibilidade.
Carkhuff forma sua equipe de trabalho e a relação de ajuda extrapola os limites profissionais
da terapia e do aconselhamento e envolve todas as relações interpessoais. No entanto, o
Modelo só assume personalidade própria quando utiliza a experiência da relação com uma
forma de aprendizagem, onde o facilitador "ensina" através da sua actuação o que é diferente
e oposto de Rogers: O processo de relação de ajuda do modelo de Carkhuff baseia-se em duas
proposições.
7
comunicações material (positivas e através das
especificamente negativas) comparações
relevante não realizadas
destrutivas
são utilizadas
5 O facilitador Valorização A discussão As A Total
soma-se das centraliza-se em expressões comparação aproveitamento
significativamente possibilidades sentimentos e destrutivas entre as do emergente
dos sentimentos do outro experiencias são aceitas e discrepâncias
dos expressos ou como pessoa relevantes trabalhadas leva a uma
subjacentes livre nova forma de
acção
Atender é uma habilidade que antecede ao relacionamento de ajuda propriamente dito, porque
se refere aos comportamentos que permitem ao ajudador se colocar disponível e pronto para
este relacionamento. Na medida em que ele é capaz de mostrar sua prontidão física, de
observar os dados corporais do ajudado, de escutar sem julgar, enfim, de receber a pessoa
8
como ela é, ele facilita a esta se entregar ao relacionamento, se envolver consigo e com a
experiência de ser ajudada.
Responder é a habilidade de mostrar ao ajudado que o seu modo de ver as coisas, seus
sentimentos e seu mundo estão sendo compreendidos sem ameaças, censuras, rótulos,
distorções. É a condição .que irá lhe facilitar explorar a própria experiência (Onde estou?
Como me sinto? Por quê? ).
9
2. Conclusão
Chagado a este momento, nos resta concluir que, há pouca ou nenhuma evidência que o
conhecimento intelectual e a compreensão de teorias do aconselhamento sejam necessários
para maior eficácia do processo. A teoria, se usada como dogma rígido, pode prejudicar a
receptividade do aconselhador, ressalvando-se, é claro e óbvio, que a teoria é sempre
necessária. Convém transcrever ainda a frase de "Carkhuff admite que os aconselhadores
competentes não necessitam de sistema determinado''. Reforce-se toda essa colocação de
pessoa e teoria com a citação de Arbuckle: "A teoria de aconselhamento não pode ser isolada
da pessoa do aconselhador, simplesmente porque é ele que se envolve com o cliente e não a
sua teoria.
10
3. Referências Bibliográficas
Eysenck, H. J. The effects of psychotherapy. In: Eysenck, H. J. ed. The handbook of abnormal
psychology. New York, Basic Books, 1960.
Rogers, C. R.; Gendlen, E. T.; Kiesler, D. &, Truax, C. B. The therapeutic relationship and its
impacto Madison, Wisc., University ofWisconsin Press, 1967.
11