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Psicopedagogiando

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Psicopedagogia Clinica

O que é a Psicopedagogia na Clínica


Por: Psicopedagoga Jossandra Barbosa

A psicopedagogia

A psicopedagogia é uma área do conhecimento (pois ainda não é considerada uma ciência) que abrange outras áreas como psicologia,pedagogia, linguagem,
psicanalise,dentre outras, para obter uma compreensão do processo de aquisição e construção da aprendizagem humana.
Em sua busca pelo entendimento da aprendizagem humana, a psicopedagogia , tornou-se uma alternativa para os problemas que ocorrem na construção dos saberes.
Aprender de forma sistemática não é algo fácil. Exige equilibrio entre o psico e biológico humana. A desorganização em um destes aspectos provoca, o que
chamamos, distúrbios, trasntornos ou apenas dificuldades de aprendizagem.

Quando o indivíduo encontra-se com um destes aspectos anormais que o impede de continuar progressivamente
seu processo de aprendizagem a psicopedagogia atua de forma terapêutica.
A psicopedagogia nasceu na França, mas foi na Argentina que encontramos nossas maiores referências como o trabalho de Alice Fernandez,Sara Pain e Jorge Visca.
Psicopedagogos que além de atuarem produziram literaturas que baseiam nossos estudos, produziram prática clínica, pesquisas e contribuíram com faculdades e
eventos no Brasil afim de transmitirem suas experiências conosco.
A psicopedagogia tem como foco o processo terapêutico. Entendemos como processo terapêutico a abordagem individual ou coletiva que tem como objetivo
solucionar problemas de aprendizagem.
No processo terapêutico o sujeito é o foco do trabalho psicopedagógico. sujeito, que chamamos de aprendente (pois não concordamos com o tem paciente, já que
não vemos a psicopedagogia como medicina).

Psicopedagogia Clínica ou Psicopedagogia no ambiente clínico?

A psicopedagogia é um área ampla e cheia de oportunidades. O ambiente de trabalho do psicopedagogo abrange as áreas da saúde, educação, empresas, instituições
assistenciais do governo e até mesmo o empreendedorismo individual onde o psicopedagogo atende de forma autônoma seja a domicilio como alugando uma sala, ou
sublocando uma sala em um espaço clínico já estruturado.
Depois de muitas pesquisas comecei a discutir o termo psicopedagogia clínica é passei a defender que ela não existe. Em todos os outros países onde há
psicopedagogia ela não tem divisões, é uma única vertente onde o aluno vê todo o conteúdo e depois escolhe que ambiente de trabalho vai exercer a profissão já que
está preparado para qualquer situação, seja saúde, educação outro tipo de instituição.

No Brasil a partir da década de 90 os cursos começaram a vender a psicopedagogia de forma esfacelada em clínica e institucional e há pouco tempo em hospitalar.
Todos são uma psicopedagogia só , muda´se a apenas abordagem, mas os conceitos são o mesmo: avaliação e intervenção dos problemas de aprendizagem.

Outra reflexão está no livro Clinica psicopedagógica ( que é diferente de psicopedagogia clínica) que coloca que clínico é método e consultório é a extensão do
Psicopedagogo. Ou seja método pode ser aplicado em qualquer ambiente de trabalho do psicopedagogo.

Mais uma reflexão que pode ser feita sobre este assunto é que uma clinica é uma instituição, uma escola, uma empresa, uma creche, uma igreja, uma ong, todos são
instituições. Quando a literatura a cerca do trabalho do psicopedagogo diz que nas instituições devem ser realizados só trabalho de prevenção não condiz com a
realidade do trabalho de vários psicopedagogos espalhados pelo Brasil. Que atuam com avaliação e Intrvenção psicopedagógica. e não estão errados, onde há
dificuldades e transtornos de aprendizagem o psicopedagogo pode auxiliar os individuos a desenvolver habilidades e encontrar formas de reestabelecer seus
vinculos com a aprendizagem.

A grande chave é a formação do psicopedagogo, ele deve estar preparado para lidar com os ambientes, pessoas e ter conhecimento técnico sobre os métodos de
trabalho da psicopedagogia.

O trabalho do Psicopedagogo no ambiente Clínico/saúde


Optamos por chamar o trabalho do psicopedagogo clínico pelo trabalho no ambiente de saúde/ clínico, já que vários são os ambientes de saúde como exemplo as
internações hospitalares, as classes hospitalares , as brinquedotecas hospitalares, as casas de atenção ao idoso(asilos) e em todos esses ambientes o trabalho do
psicopedagogo é possível e com objetivos diferentes.

Como ambiente de saúde/ clínico consideramos os consultórios particulares, as clínicas médicas , de psicologia ou de fonoaudiologia e o trabalho desenvolvido em
centro de aprendizagens que possuem convênios com o sistema SUS.

OBS: Os espaços psicopedagógicos , núcleo de atendimentos e outras denominações não são considerados como ambiente de saúde mas sim educacionais.

(Para ver como criar um consultório- espaço psicopedagógico CLIQUE AQUI )

O trabalho do psicopedagogo é regido pela PL 3512/10 que estabelece os parâmetros do campos de atuação, no artigo 4º, parágrafo.

Nos ambientes de saúde (assim como também nos demais , dependendo das condições do ambiente) o psicopedagogo vai avaliar as dificuldades e transtornos das
queixas recebidas de seus clientes, depois do processo de diagnóstico* vai elaborar o processo de intervenção com metas e objetivos claro e de acordo com a
devolutiva.

*Diagnóstico- Entendemos diagnóstico como o processo de investigação de um queixa ou problema instaurado em uma pessoa, grupos e instituição como todo.
Nele consiste todas as etapas desde anamnese, aplicação de provas e testes, visita à escola até a devolutiva.
Na psicopedagogia não entendemos diagnóstico como resultado (como é comumente conhecido na medicina). Desta forma o psicopedagogo realiza o processo de
investigação ( o diagnóstico) e logo em seguida prepara o informe e encaminhamentos para que o profissional da área médica atestar em laudo ou refutar as
hipóteses psicopedagógicas.
Defendemos que o psicopedagogo pode e dever usar na literatura e no seu linguajar o termo diagnóstico-primeiramente-porque não nada que o impeça. Segundo
porque o trabalho do psicopedagogo vai muito além de observar e avaliar a situação. Ele aplica provas e testes e utiliza método clínico de investigação.

O Aprendente

O aprendente entendemos como todo individuo que aprende, e como aprender não exigi idade, lugar nem tempo, o aprendente é qualquer indivíduo. Dessa forma o
psicopedagogo atende criança, adolescentes, jovens e adultos. Qualquer pessoa que precisa de ajuda para aprender ou para entender suas dificuldades.

Como o Psicopedagogo trabalha no ambiente de saúde/clínico

Seu trabalho é dividido em sessões de 40 a 60 minutos. As sessões são planejadas de acordo com o objetivo avaliação ou intervenção.

As sessões de Diagnóstico (Avaliação) : Para ver o passo a passo da Avaliação Diagnóstica CLIQUE AQUI

São o processo de investigação dos problemas (queixa) que o aprendente ou sua família traz ao psicopedagogo. Estas sessões variam de 8 a 10 em quantidade. isso
varia de acordo com a condição do cliente, ambiente e caso que se apresenta ao psicopedagogo.
Quando realizar a avaliação psicopedagógica?

Sempre e sempre. Mesmo que o cliente já cheque com um laudo fechado. Nestas circustância o psicopedagogo não vai realizar oito a dez sessões para avaliar o
aprendente, pois nesse caso não é um processo de diagnóstico, mas sim avaliar as reais condições de aprendizagem específica daquele cliente para assim estabelecer
as metas de intervenção.

Nesses casos geralmente usa-se:

Avaliação de leitura, escrita, motricidade, aspectos emocionais, vinculares com a aprendizagem, desenvolvimento cognitivo (provas operatórias) , conhecimentos
matemáticos. lógica, sequência, tempo e nos casos de pessoas com síndromes, dislexia, tdah observar o grau de severidade de cada problema do aprendente. Como
também avaliar sua modalidade de aprendizagem.

Os instrumentos de Avaliação diagnostica psicopedagógica

(Para conhecer mais sobre estes instrumentos CLIQUE AQUI)


Os instrumentos de intervenção para avaliação psicopedagógica clínica são:

1. Entrevistas
2. Caixa Lúdica e o uso em geral do lúdico nas sessões terapêutica
3. EOCA(Clique para saber mais)
4. TESTES PROJETIVOS
5. PROVAS OPERATÓRIAS
6. PROVAS PEDAGÓGICAS (veja exemplo de prova pedagógica)

A maioria deles também são usados em outros áreas e não são exclusivas da psicopedagogia. Para utilizá-los o psicopedagogo deve ter LEITURAS DOS LIVROS de
Sara Pain, Jorge Visca, Alice Fernandez, Sara Chamat, Maria Wiess dentre outros. Contudo estes autores já fazem uma releitura sobre os métodos e teoria que
abordam tais provas, para entender como aplicá-las e interpretá-las o psicopedagogo deve ter leitura a cerca de:

Epistemologia génetica
Psicanalise com adultos e com crianças
Desenvolvimento da leitura e escrita segundo Emilia Ferreiro e Ana Teborsky
Interpretação de desenho infantil
Aplicação de testes projetivos
Psicologia social de Pichon Riviere
Neurociência
Aprendizagem cognitiva e biológica
Desenvolvimento infantil
Psicomotricidade
Relações Vinculares (Esta dentro do estudo de Pichon)

Evitem comprar livros resumidos que só reproduzem modelos prontos, mesmo que você os compre procure ler a teoria e compreendê-la.

Os instrumentos de Intervenção Psicopedagógica

Chamamos de intervenção psicopedagógica o ato de inferência no problema com metas programadas para a obtenção de resultados que supere as queixas e
problemas/dificuldades/transtornos encontrada. E até mesmo estratégias ao aprendente para que ele aprenda o caminho de desenvolvimento de suas habilidades e
por si só caminhar na aprendizagem sem barreiras.

A intervenção é realizada após a avaliação exploratória ou avaliação diagnóstico. Diferente de um reforço o psicopedagogo não vai ensinar o aprendente a realizar
uma atividade, pelo contrario ele vai fazer com ele descubra como realiza-lo sozinho, sendo apenas o mediador/ facilitador para que este processo seja prazeroso e de
sucesso.

Os instrumentos de intervenção que mais são usados na psicopedagogia são os JOGOS e tudo aqui que conhemos como lúdico. Todos os tipos de jogos, simbólicos
ou de regras.
A música, a dança, o psicodrama, a culinária, o artesanato,terapia com animais , passeios, gincanas, oficinas tudo pode ser usado na intervenção. O que é importante
saber é que o psicopedagogo deve estar preparado para aplicar o instrumento proposto.
O s jogos devem ser selecionados de acordo com a dificuldade ou transtorno do aprendente:concentração, memória, linguagem, escrita, leitura, matemática,
motricidade ou qualquer outro transtorno.
Entendemos, na psicopedagogia, que o brincar pode ser usado como recurso terapêutico. Brincando a criança aprende de forma espontânea.
Em alguns casos é necessários métodos mais específicos, no caso de pessoas com EA- Espectro autista, dislexia, Paralisia Cerebral,Deficientes sensorias e motores, e
outras síndromes. Este público exige do psicopedagogo compra de material como braile, cursos em libras, ABA, Panlexia, métodos da boquinhas, e muitos outros.

Defendemos que o psicopedagogo escolha um perfil profissional e um público definido. Um psicopedagogo que trabalha com autismo, precisa de um ambiente
mais calmo, com objetos sensorias, pecs, além de fazer cursos, comprar livros e participar de eventos na área. Um conhecimento que não virá com o curso e quem
não é barato, exige do profissional, tempo e dinheiro para investir. A mesma coisa de um profissional que trabalha com deficientes físicos e com paralisia, precisa
de material adptados, estrutura física adequada , além de materiais e conhecimento a respeito de cada deficiencia. Desta forma fica impossível atender todos os
tipos de públicos.
Defenir um público é importante para o perfil do psicopedagogo. Cada profissional é único e cada público exige um profissional com personalidade diferente.
Pessoas que trabalham com PC, TE e síndromes severas devem ser profissionais resilentes, fortes que enfrentam as dificuldades com paciância e preserverança.
Estarem receptivos para conquistas e perdas, que seja paciente e amoro.

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Imagem tirada do Google Imagens

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Supervisão Psicopedagógica

Supervisão Psicopedagógica: Acompanhamento profissional especializado voltado ao acompanhamento, desenvolvimento e análise da


práxis de profissionais, principalmente psicopedagogos, que tem por objeto de atuação a aprendizagem, seus processos, metodologias,
modalidades, reflexos, consequências, problemas, limites, meios, vínculos, possibilidades e oportunidades entre outros fatores.

O trabalho do ponto de vista humano pode ser coletivo, e nem por isso deixa de ser solitário, por vezes, faltam:

- outras respostas possíveis ás perguntas de ordem específica;

- hipóteses;

- leituras;
- estudos e informações que a academia não dá conta de oferecer;
- experiência(s) proporcionadas ou vivenciadas.
Ainda sobre a supervisão psicopedagógica:Aí se estabelece a importância da supervisão, especialmente para:
- acompanhamento do desenvolvimento e evolução da atuação profissional (triagem, tabulação e assessoramento da organização de
trabalhos);
- orientação profissional, e para melhor gestão de sua carreira (exemplo: recomendação de cursos a realizar, eventos científicos a participar
voltados á sua realidade, necessidades e clientela);
- realização de estudos, registros e produção teórica acerca de sua prática para trabalhar sua escrita, possibilitar análise e reflexão de sua práxis
ou mesmo publicar sua experiência e contribuir com o desenvolvimento da área em âmbito científico, além de divulgar seu trabalho;
- estar em contato com outro(s) profissional(is) ampliando rede de contatos e estar conectado á categoria;
- assessoramento para com a administração, empreendedorismo e gestão de suas atividades autônomas ou institucionais;
- apresentação de idéias, hipóteses e sugestões com sustentação teórica para situações que se apresentam;
- Sugestões de recursos para adoção em seus atendimentos;
- possibilidade de compartilhar angústias com alguém que compreende (trabalho terapêutico com o próprio profissional);
- obter recomendação de literaturas atuais, periódicos (revistas e jornais especializados), sites e/ou blogs, matérias e/ou artigos inéditos, testes,
jogos, metodologias, sistemas e estratégias;
- entre outras possibilidades ou atividades.
Quem pode se submeter á supervisão psicopedagógica?A supervisão pode ser individual ou coletiva. Conforme necessidade de quem
procura, e obedecendo ás questões de singularidade, especificidade, ética, sigilo e contrato podem ser aplicadas á um profissional, dois ou mais,
ou a um grupo de profissionais ou de estudos. Pode acontecer á psicopedagogos que atuem em diferentes áreas da psicopedagogia, docência,
gestão do ensino e seus sistemas, programas de inclusão, políticas públicas, projetos institucionais que requeiram atuação psicopedagógica cujo
foco seja a aprendizagem.
Quem Pode receber Supervisão Psicopedagógica?
Profissionais que querem ou precisam obter novos conhecimentos, técnicas, métodos em psicopedagogia, ou avaliar seus processos,
desempenho e eficácia;
Psicopedagogos que querem obter suporte ou assessoramento á curto prazo para melhor direcionar seus trabalhos, INOVAR em seus serviços
ou para tornarem-se psicopedagogos membros titulares;
Profissionais que procuram um diferencial em sua vida e carreira. Submetendo-se á psicopedagogia (de si mesmos) podem avaliar sua memória,
atenção, concentração, potencial cognitivo e desempenho, ampliar seu autoconhecimento, habilidades e competências;
P sicopedagogos que querem ampliar sua própria vivência psicopedagógica, submetendo-se á psicopedagogia de si mesmos: avaliar sua
memória, atenção, concentração, potencial cognitivo e desempenho, ampliar seu autoconhecimento, habilidades e competências para atuarem
fortalecidos e amplamente conhecedores/experientes dos processos pelo qual seus clientes atravessam (rão);
Estudantes de psicopedagogia que têm uma visão genérica e universalista da profissão e querem ter foco em sua carreira;
Educadores (docentes ou gestores de diversas modalidades de ensino: educação infantil, séries iniciais, ensino fundamental, médio, técnico
ou superior): que querem suporte para com a aprendizagem e sua prática pedagógica e/ou saber mais sobre as dificuldades de aprendizagem,
discutir e receber orientações sobre casos específicos que requerem abordagem diferenciada em sala de aula, ou ainda que querem ampliar sua
própria vivência pedagógica.
Perfil profissional do Supervisor Psicopedagógico
O interessado em receber supervisão deve procurar um supervisor que lhe seja acessível, estudioso, transmita confiança. Afinidade, afeto e
confiança são importantes ingredientes a serem considerados para estabelecer a relação com a aprendizagem. Tão quanto, ou mais importante
do que títulos ou renome está o vínculo entre as partes e poder confiar e contar com. O supervisor Psicopedagógico deve:
- ser psicopedagogo membro titular nacional;
ü ter amplo conhecimento teórico e prático em psicopedagogia;
- ter ampla experiência de atuação com processo de ensino aprendizagem;
- preferencialmente formação na área de educação, experiência em docência ou gestão escolar em diferentes modalidades de ensino;
- relação prática e íntima com os problemas e dilemas escolares e da aprendizagem na atualidade.
A supervisão pode ser presencial, semi-presencial ou á distância. A correria, o dia a dia, trânsito, segurança pública e patrimonial, muitos compromissos, agendas
lotadas, tempo para si, para a família e obrigações com administração do lar e compromissos pessoais de cidadão: compras a fazer, contas a pagar... implica em só
restar da meia noite ás seis para algumas pessoas poderem dedicar a si mesmas, á formação e atualização inclusive.]
Vivemos numa ‘vida louca’, a sociedade global e capitalista nos impõe concorrência, trabalho, trabalho e mais trabalho para dar conta de nossas vidas,
desejos e necessidades, se trabalha cada vez mais a procura de conforto e dignidade, restando pouco tempo para estudar se qualificar-aperfeiçoar. Todavia poucos
negam sua importância, necessidade e carência, por esta razão alguns procuram possibilidades á distância.
O mais importante é buscar dentro de seu bolso, tempo e possibilidades a atualização. Neste acaso a supervisão nos últimos tempos vem seguindo também a
tendência da tecnologia e evolução principalmente da informação e comunicação aliada ás possibilidades de interação “just in time” *em tempo real, por intermédio
de conversas instantâneas, complementadas por correio eletrônico (e-mails), vídeos, redes sociais e ligações telefônicas.

SUPERVISÃO VIA INTERNET:

Vantagens e desvantagens: ambas as possibilidades são vias de mão dupla, vão ter benefícios e dificuldades a serem mensuradas por cada
profissional interessado e em relação a singularidade de suas necessidades.
supervisão na modalidade presencial estão benefícios como: o contato, são supridas necessidades visuais, auditivas e cinestésicas; como pontos
negativos o deslocamento e tempo. Tradicionalmente o supervisionando frequenta o espaço do supervisor, mas também pode e é interessante
acontecer um trabalho estilo “home care”, ou “personal”, que quer dizer, ir no espaço do supervisionado, realizando as sessões de supervisão lá
ou eventualmente visitar também o seu espaço. Isso em livre consentimento entre as partes e acertados os eventuais adicionais que se coloquem.
À distância mantém-se o visual e o auditivo, perde-se a cinestesia, o contato com o material de suporte psicopedagógico concreto quando
supervisor e supervisionado não tiverem em mãos ao mesmo tempo os mesmos recursos implicando por vezes na necessidade de investimento
extra em curto prazo para aquisição ou impressão, e/ou na necessidade de repostas posteriores e não imediatas.

Semi-presencial, esta possibilidade é um mix entre presencial e a distância. Quanto a sua operacionalidade combina o exposto nos itens
anteriores que versam sobre as especificidades. O contrato e metodologia a ser estabelecida, a periodicidade e horários dos encontros
presenciais devem ser estabelecidas e acordadas entre as partes. Neste caso podem ser planejados e dosados os trabalhos que serão
desenvolvidas em cada modalidade combinada conforme, perfil, possibilidades e necessidades do supervisionado e supervisor.

Inez Kwiecinski ( Psicopedagoga Institucional e Clinica)- Texto retirado do IV Debate virtual no grupo psicopedagogiando.

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