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Orientador
Prof. Vilson Sérgio de Carvalho
Rio de Janeiro
2009
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RESUMO
METODOLOGIA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................7
CONCLUSÃO.................................................................................42
BIBLIOGRAFIA...............................................................................43
ÍNDICE............................................................................................44
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INTRODUÇÃO
Rotta (2006), que também traz questões neurológicas mais específicas desse
transtorno. E o terceiro capítulo aborda a avaliação psicopedagógica, como o
profissional desenvolve seu trabalho com crianças autistas através de testes
aplicados, entrevistas feitas na escola e na família, quais os métodos utilizados
para a avaliação e de que forma ela pode ser desenvolvida e para
complementar o estudo utilizei os teóricos que fundamentaram o meu trabalho:
Sánchez-Cano (2008) que é um colaborador na avaliação psicopedagógica e
nos mostra uma tabela bem específica do espectro autista e Rotta (2006) que
explica com detalhes a respeito dessa avaliação e nos mostra algumas escalas
e testes de avaliação específicos para o TID (Transtorno Invasivo do
Desenvolvimento – autismo).
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CAPITULO I
tratá-las e previni-las? Esse objeto, que é um sujeito a ser estudado por outro
sujeito, adquire características específicas a depender do trabalho clínico ou
preventivo, como diz Golbert apud Bossa (2007), “a definição do objeto de
estudo de psicopedagogia passou por fases distintas em diferentes momentos
históricos que repercutiam nas produções científicas, pois ele era entendido de
várias maneiras” (p.23).
Primeiramente, o trabalho psicopedagógico priorizava a reeducação, o
processo de aprendizagem era avaliado em função dos seus déficits e o
trabalho era para vencer esses déficits. O objeto em questão era o sujeito que
não aprendia, concebendo-o a “não-aprendizagem”. Com isso, buscava
estabelecer as semelhanças entre grandes grupos de sujeito, ou seja, o
esperado para determinada idade. Mais tarde, a psicopedagogia passou a se
chamar o “não-aprendizagem” de o “não-aprender”. Essa fase era
fundamentada na psicanálise e na psicologia genética, porque essa nova
concepção levava em conta a singularidade do sujeito no grupo, buscando o
sentido particular de suas características de acordo com sua própria história e
seu mundo sociocultural. Alicia Fernandez apud Bossa (2007), refere que o
processo evolutivo pelo qual essa nova área de estudo se estruturou, entende-
se que o objeto de estudo é sempre o sujeito “aprendendo”. E essa concepção
mudou conforme a visão do homem em cada momento histórico, relacionando-
o à concepção de aprendizagem.
Hoje, a psicopedagogia trabalha com uma concepção de aprendizagem
com um equipamento biológico com disposições afetivas e intelectuais que
interferem na forma de relação do sujeito com o meio, sendo que essas
disposições influenciam e são influenciadas pelas condições socioculturais do
sujeito e do seu meio.
Sua origem deu-se na Europa no séc. XX onde foram verificados os
problemas de aprendizagem. Neste século tínhamos o avanço do capitalismo
industrial e com ele os ideais burgueses de igualdade e fraternidade, o que
ficava mais distante a possibilidade de uma sociedade fraterna e igual para
todos. Surge também a necessidade de justificar as desigualdades das
sociedades de classes que seda por meio dos avanços científicos e
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E Scoz define: “a psicopedagogia como uma área que estuda e lida com
o processo de aprendizagem e suas dificuldades e que em uma ação
profissional, deve englobar vários campos do conhecimento, integrando-os e
sistematizando-os” (p.22).
Esses diversos sentidos relacionados à psicopedagogia falam-nos de
um processo que está sendo estruturado, cuja identidade se encontra em
maturação. Como afirma Macedo apud Bossa (2007), “a psicopedagogia é uma
(nova) área de atuação profissional que busca uma identidade que requer uma
formação de nível interdisciplinar” (p.34).
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das clínicas de leitura, supervisionado por ele, que publicou vários livros e seu
objetivo era focar questões relacionados à linguagem e a aprendizagem. E em
70, fez uma conferência pelo Brasil.
Tivemos também profissionais de Porto Alegre que organizaram centro
de estudos destinados à formação em psicopedagogia. O professor Nilo
Fichtner fundou o Centro de Estudos Médicos e Psicopedagógicos no RS. Essa
formação dá-se um quadro de referências baseado em um modelo médico de
atuação.
Em 1954, foi patrocinado pelo Centro de Pesquisas e Orientação
Educacional (CPOE) da Secretaria de Educação e Cultura, o primeiro registro
de um curso de orientação psicopedagógica pelas coordenadoras Aracy
Tabajara e Dorothy Fossati e foi criado o Departamento de Educação Especial,
orientado para o atendimento com crianças excepcionais.
Em 1969, o RS havia uma distinção: os psicomotricistas trabalhavam
com a parte corporal e os fonoaudiólogos com a linguagem oral, audição, voz e
leitura-escrita. E devido a isso no ano de 1970 iniciaram os cursos de formação
de especialistas em psicopedagogia na Clínica Médico – Pedagógica de Porto
Alegre com duração também de dois anos. Em seguida foi desenvolvido o
FACED com nível de especialização, pelo coordenador Nilo Fichtner, o curso
enfatizava duas especializações: uma era a área de deficiências específicas da
aprendizagem e a outra era a área dos excepcionais (deficiência menta,
auditiva e visual).
A PUCRS realizou cursos de especialização relacionados a curso de
reeducação em linguagem em 1979/80 e curso de psicoeducação em 1982/83.
Ela mantém desde 1972 a área de concentração em aconselhamento
psicopedagógico dentro do curso de pós-graduação em Educação.
Outro fato importante na história da psicopedagogia foi o primeiro
encontro de psicopedagogia em SP, em novembro de 1984, com Clarissa
Golbert e Sônia Kiguel cujas apresentaram trabalhos direcionados as
atividades dos psicopedagogos de Porto Alegre. A partir deste evento foi
fundado o grupo Livre de Estudos em Psicopedagogia (como era chamado),
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CAPÍTULO II
2.1 - Diagnóstico
A – Pelo menos seis dos 12 critérios abaixo, sendo dois de (1) e pelo menos
um de (2) e (3).
B – Atrasos ou função anormal em pelo menos uma das áreas acima presentes
antes dos três anos de idade.
2.2 - Tratamento
CAPÍTULO III
AVALIAÇÃO PSICOPADAGÓGICA
a) sala de aula
b) escola
c) contexto familiar
Observação do grupo:
- observação de sessões na sala de aula com diferentes professores e
matérias;
- observar a interação com os docentes e demais colegas;
- utilização de registros audiovisuais, entre outros.
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o Comportamento inapropriado.
o Não saber compartilhar.
o Não saber manter relações afetivas.
Relações o Pensamento anti-social.
Transtorno Sociais o Falta de reciprocidade
autista
o Deficiências sensoriais.
o Falta de imaginação e criatividade.
o Falta de imitação.
Cognição o Falta de teoria da mente.
o Pensamento inflexível.
o Transtorno do sono.
Outros o Transtorno da alimentação.
Continuum Autístico
Item – visto mais frequentemente em Item – visto mais frequentemente em DMS menos
DMS mais comprometidos. comprometidos.
Respostas a
estímulos
sensoriais 1- muito marcada 2- marcada 3- ocasional 4- mínima ou
(sensibilidade a ausentes.
sons, gostos,
indiferenças à
dor)
Movimentos
(balanceios e 1- muito marcadas 2- presentes 3- ocasionais 4- mínimos ou
estereotipias) ausentes
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO.......................................................................3
RESUMO.......................................................................................4
METODOLOGIA............................................................................5
SUMÁRIO......................................................................................6
INTRODUÇÃO..............................................................................7
CAPÍTULO I
UMA BREVE HISTÓRIA DA PSICOPEDAGOGIA.......................9
1.1 – A Psicopedagogia no Brasil...............................................15
1.2 – A formação do psicopedagogo na instituição....................18
CAPÍTULO II
ENTENDENDO SOBRE O AUTISMO........................................21
2.1 – Diagnóstico........................................................................24
2.2 – Tratamento........................................................................27
CAPÍTULO III
AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA...........................................29
3.1 – Objetos de avaliação.........................................................32
3.2 – O psicopedagogo e a avaliação........................................34
3.3 – O processo de avaliação psicopedagógica.......................35
3.4 – Avaliação psicopedagógica dos transtornos autistas........36
CONCLUSÃO............................................................................42
BIBLIOGRAFIA..........................................................................43
ÍNDICE.......................................................................................44