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Escalas de Avaliação do Comportamento

Modelo Multiaxial de Achenbach (ASEBA)

Exemplos

AP-I
Introdução
O Modelo Multiaxial de Achenbach:
ASEBA (Achenbach System of Empirically Based Assessment)
- Sugere que a patologia pode ser melhor entendida de
modo dimensional do que categorial
- A solução dimensional é elaborada a partir de um
modelo empírico
- Assim, o que determina o que constitui ou não uma
síndrome é a agregação de problemas
comportamentais em domínios (sub-escalas), através
da análise fatorial
(≠ DSM-IV, em que o que constitui ou não patologia
resulta, em larga medida, do acordo entre clínicos)
Introdução (cont.)

- O que distingue uma criança de uma amostra


normativa, de uma outra, de uma amostra
clínica, é a frequência dos problemas
comportamentais que fazem parte de uma ou
mais síndromes

(i. e., o que parece diferenciar o comportamento


normal do patológico é a frequência e a
intensidade das queixas, muito mais do que o
tipo de comportamento por si só)
Introdução (cont.)

O modelo ASEBA valoriza os aspectos contextuais:


- ex. avalia a percepção dos diferentes informadores:
pais, professores, criança /adolescente;
- considera a dimensão das Competências: (a nível
escolar, social e de actividades)

- A solução dimensional resolve problemas levantados


pelo diagnóstico categorial:
i) o problema da co-morbilidade
ii) o problema do tratamento de casos sub-clínicos
iii) a natureza adultocêntrica do DSM IV (por exemplo)
Introdução (cont.)

- A solução empírica ASEBA propõe três níveis distintos


de análise:
i) problemas comportamentais específicos
(itens: ex. rouba)
ii) sub-escalas ou factores resultantes da análise
factorial
(ex. Comportamento Delinquente)
iii) agregação das sub-escalas em pontuações de
Internalização e de Externalização
(obtidas a partir de uma análise factorial de 2ª ordem)
Introdução (cont.)

O modelo ASEBA funciona como processo estruturado de


recolha de informação, não inviabilizando, portanto, a
elaboração de um diagnóstico formal categorial.

Instrumentos:
- CBCL (Child Behavior Checklist) – Pais
- TRF (Teacher Report Form) – Professores
- YSR (Youth Self-Report) - criança/ adolescente
- DOF (Direct Observation Form) – criança / adolescente
- SCICA (Semistructured Clinical Interview for Children and
Adolescents) - criança/ adolescente
CBCL/ICCP

ICCP/ Inventário do Comportamento da Criança para Pais


(versão port., Fonseca e col., 1994)
(versão original: CBCL/ Child Behavior Checklist,
Achenbach & Edelbrock, 1983; Achenbach, 1991)

Pretende descrever e avaliar as competências sociais e


os problemas de comportamento da
criança/adolescente, tal como são percepcionados
pelos pais ou seus substitutos
CBCL/ICCP (cont.)
Material/Tarefa:
Duas partes:

1ª parte: 20 questões sobre a quantidade e qualidade do


envolvimento do sujeito em várias actividades e
situações de interacção social, desde os desportos e
passatempos, até ao número de amigos e participação
em clubes e equipas, por exemplo;

2ª parte: 120 itens relativos a diversos problemas de


comportamento e/ou perturbações emocionais.
CBCL/ICCP (cont.)
Material/Tarefa:
Exemplos de itens, da 2ª parte:
(120 itens relativos a diversos problemas de comportamento e/ou perturbações emocionais)
- Discute por tudo e por nada
- Fala demasiado
- Agride fisicamente as pessoas
- Comporta-se de uma maneira demasiado infantil para a sua idade
- É impulsivo(a) ou age sem pensar
- Queixa-se de solidão
- Não se dá bem com outras crianças
- (Tem) Dores de cabeça
- Amua facilmente
- Tem pesadelos
- Sonha acordado(a) ou perde-se nos seus pensamentos
- Tem medo de ir para a escola
CBCL/ICCP (cont.)
Os pais devem indicar se a característica de
comportamento descrita em cada item da Escala se
aplica ou não à criança em causa (considerando como
referência temporal os últimos 6 meses), tal que:

2 pontos – Muita vezes verdadeira


1 ponto – Às vezes verdadeira
0 pontos – Não verdadeira
CBCL/ICCP (cont.)
Estudos realizados em Portugal
[centrados somente na 2ª parte da Escala]

Amostra:
- Total de 1332 alunos, número aproximadamente igual de rapazes
e raparigas
- Alunos do 2º, 4º e 6º anos de escolaridade, em número idêntico
- Idades compreendidas entre os 7 e os 16 anos (dentro dos níveis
escolares considerados)
- Escolas do ensino básico do concelho de Coimbra
- Classe média superior e média inferior (na grande maioria)
CBCL/ICCP (cont.)

Indicadores que é possível calcular


• Análise quantitativa

a) Resultado total
Todos os itens
Ponto discriminante:
* Percentis 85, 90, 95 e 98
* considerando 2 d.p. acima da média

[cf. Percentis, Quadro 8, p.68, por variável género;


cf. média/d.p., Quadro 5, p.64, por variáveis género e ano escolar;
média/d.p., Quadro 6, p.65, por v. idade e género]
[Fonseca, Simões, Rebelo, Ferreira, & Cardoso, 1994]
CBCL/ICCP (cont.)
• Análise quantitativa

b) Resultados específicos: factores

F1 Oposição/Imaturidade (95, 86, 68, 94, 3, 104, 109, 22, 93, 88, 27,87, 74, 19, 14)
F2 Agressividade (37, 21, 57, 39, 20, 23, 16, 90, 7, 43, 36, 22, 66)
F3 Hiperactividade/Atenção (62, 61, 8, 102, 1, 13, 10, 41, 43, 11)
F4 Depressão (35, 33, 103, 12, 112, 52, 34, 13, 80, 111, 38, 66)
F5 Problemas Sociais (25, 48, 24, 99, 42, 64, 32)
F6 Queixas Somáticas (56c, 56f, 56g, 56b, 56a, 51)
F7 Isolamento (75, 71, 69, 65, 93, 88)
F8 Ansiedade (47, 92, 45, 50, 100, 46)
F9 Obsessivo/Esquizóide (29, 49, 58, 50, 17, 31, 56e, 6, 9)
CBCL/ICCP (cont.)

• Análise quantitativa

b) Resultados específicos: factores


Ponto discriminante:
* em função de Percentis ou
* considerando 2 d.p. acima da média
[a relativizar, em termos de utilização]
[cf. Percentis, Quadro 8, p.68, por v. género e para F1,
F2, F3; cf. média/d.p., Quadro 6, p.65, por v. idade e
género]
[Fonseca, Simões, Rebelo, Ferreira, & Cardoso, 1994]

* Análise qualitativa (item a item)


CBCL/ICCP (cont.)

Conclusões dos estudos portugueses:


- Não há correspondência entre os factores (análises factorial)
encontrados nos estudos americanos e nos portugueses (nem em
número, nem em composição)

- Estudos portugueses com valores mais elevados (que os


equivalentes americanos)

- Os rapazes apresentam resultados mais elevados que as raparigas

- O número de problemas da criança tende a diminuir com a idade


e com o nível escolar

- Alunos de níveis sócio-económicos mais baixos apresentam


frequências mais elevadas de problemas de comportamento
TRF/ICCPR

ICCPR/ Inventário do Comportamento da Criança para


Professores (versão port., Fonseca e col., 1995)
(versão original: TRF/ Teacher Report Form, Achenbach
& Edelbrock, 1984; Achenbach, 1991)

Pretende descrever e avaliar as competências sociais e os


problemas de comportamento da criança
/adolescente, tal como são percepcionados pelos
professores.
TRF/ICCPR (cont.)
Material/Tarefa:

Duas partes:

1ª parte: itens sobre o aluno (rendimento escolar e


funcionamento geral na sala de aula; comentários
sobre o potencial de desenvolvimento e o seu nível
geral de adaptação à escola).
2ª parte: 120 itens relativos a diversos problemas de
comportamento e/ou perturbações emocionais
[à excepção de 25 itens, os itens são coincidentes
com os do questionário para pais, apenas com
ligeiras modificações na formulação]
TRF/ICCPR (cont.)
Material/Tarefa:
Exemplos de itens, da 2ª parte:
(120 itens relativos a diversos problemas de comportamento e/ou perturbações emocionais)

- É desobediente na escola
- Perturba os colegas
- Tem dificuldades em aprender
- Tem fraco aproveitamento
- Faz zunzuns com os lábios fechados ou outros barulhos esquisitos na aula
- Recusa-se a obedecer, refila com professores e funcionários
- Fala sem ser a sua vez
- Dorme nas aulas
TRF/ICCPR (cont.)
Os professores devem indicar se a característica de
comportamento descrita em cada item da Escala se
aplica ou não à criança em causa (considerando como
referência temporal os últimos 2 meses), tal que:
2 pontos – Muita vezes verdadeira
1 ponto – Às vezes verdadeira
0 pontos – Não verdadeira
TRF/ICCPR (cont.)
Estudos realizados em Portugal
[centrados somente na 2ª parte da Escala]

Indicadores que é possível calcular


• Análise quantitativa

a) Resultado total
Todos os itens
Ponto discriminante: Percentis 85, 90, 95 e 98
[cf. Percentis, Quadro 8, p. 98; também disponível,
média/d.p., Quadro 6, p.95, por v. ano escolar e
género; média/d.p., Quadro 7, p.96, por v. idade e
género]
[Fonseca, Simões, Rebelo, Ferreira, & Cardoso, 1995]
TRF/ICCPR (cont.)
* Análise quantitativa
b) Resultados específicos: factores (itens)
F1 Agressividade/ Anti-Social (94, 76, 95, 41, 23, 3, 74, 6, 86, 37, 24,
93, 68, 16, 10, 104, 53, 7, 97, 90, 77, 87, 39, 57, 43, 25, 26, 73, 45,
89, 2, 19, 15, 20, 27, 88)
F2 Problemas de Atenção/Dificuldades de Aprendizagem (73, 15, 61,
49, 92, 4, 8, 78, 22, 60, 72, 100, 102, 62, 1, 13, 11)
F3 Isolamento Social (89, 88, 60, 102, 69, 75, 71, 65, 111, 42, 103,
112, 80, 35, 50)
F4 Obsessivo (108, 106, 32, 99, 47, 31, 81)
F5 Problemas Sociais/Impopular (33, 48, 34, 25, 38, 35, 111, 57, 103,
97)
F6 Comportamentos Estranhos/Esquizóide (70, 20, 79, 36, 46, 2, 84,
44, 62, 110)
F7 Ansiedade (9, 17, 52, 15, 50, 45, 46, 13, 112)
TRF/ICCPR (cont.)

* Análise quantitativa
b) Resultados específicos: factores

Ponto discriminante (ponto –de-corte):


* em função de Percentis ou
* considerando 2 d.p. acima da média
[a relativizar, em termos de utilização]
[cf. Percentis, Quadro 8, p. 98; também disponível, média/d.p.,
Quadro 7, p.96, por v. idade e género ]
[Fonseca, Simões, Rebelo, Ferreira, & Cardoso, 1995]

* Análise qualitativa (item a item)


YSR/Questionário de Auto-Avaliação para Jovens

YSR/Questionário de Auto-Avaliação para Jovens


(versão port., Fonseca e col., 1999)
(versão original: YSR/ Youth Self Report,
Achenbach & Edelbrock, 1987; Achenbach, 1991)

Pretende descrever e avaliar as competências


sociais e os problemas de comportamento da
criança /adolescente, tal como são
percepcionados pela criança/ adolescente
YSR/Questionário de Auto-Avaliação para Jovens (cont.)
Material/Tarefa:
Duas partes:

1ª parte: 17 itens relacionados com competências,


actividades e interesses sociais do indivíduo
2ª parte: 119 itens (103 relativos a diversos problemas de
comportamento e/ou perturbações emocionais; e 16*
dizem respeito a comportamentos socialmente
desejáveis)
* 16 itens não considerados para efeitos de pontuação
relativa à psicopatologia [itens: 6, 15, 28, 49, 59, 60, 73,
78, 80, 88, 92, 98, 106, 107, 108, 109]
YSR/Questionário de Auto-Avaliação para Jovens (cont.)
Material/Tarefa:
Exemplos de itens, da 2ª parte:
(119 itens: 103 relativos a diversos problemas de comportamento e/ou perturbações emocionais;
e 16* dizem respeito a comportamentos socialmente desejáveis)

- Destruo as minhas próprias coisas


- Sou teimoso(a)
- Sinto-me sozinho(a)
- Sou envergonhado(a) ou tímido(a)
- Tenho tonturas
- Ouço sons ou vozes que não existem

*- Gosto de animais
- Gosto de ajudar os outros quando eles precisam
- Gosto de anedotas
- Consigo ser muito simpático(a)
YSR/Questionário de Auto-Avaliação para Jovens (cont.)

A criança/ adolescente deve indicar se a característica


de comportamento descrita em cada item da Escala
se aplica ou não a si (considerando como referência
temporal os últimos 6 meses), tal que:

2 pontos – Muita vezes verdadeira


1 ponto – Às vezes verdadeira
0 pontos – Não verdadeira
YSR/Questionário de Auto-Avaliação para Jovens
Estudos em Portugal [centrados principalmente na 2ª parte da
Escala]
Amostra:
- Total de 1156 crianças e jovens, número aproximadamente igual
de rapazes e raparigas
- Alunos do 6º ao 12º ano de escolaridade
- Idades compreendidas entre os 11 e os 19 anos (dentro dos níveis
escolares considerados)
- Escolas dos distritos de Coimbra e Santarém
- Atendendo ao processo de amostragem, pode assumir-se que
representam as diversas camadas sociais e representam de modo
bastante adequado a população escolar portuguesa do segundo
ciclo do ensino básico e do ensino secundário
YSR/Questionário de Auto-Avaliação para Jovens (cont.)

Indicadores que é possível calcular


[cf. média/d.p., Quadro 6, p.90, por variáveis idade e género ]
[Fonseca & Monteiro, 1999]

• Análise quantitativa

a) Resultado total

Todos os itens (excepto, itens 2, 4, 56h e os itens de


comportamentos socialmente desejáveis, itens 6, 15, 28, 49, 59,
60, 73, 78, 80, 88, 92, 98, 106, 107, 108, 109)

Ponto discriminante: 2 d.p. acima da média


YSR/Questionário de Auto-Avaliação para Jovens (cont.)
• Análise quantitativa
b) Resultados específicos: factores
F1 Anti-Social (68, 16, 37, 97, 82, 21, 39, 43, 105, 90, 23,
20, 101)
F2 Problemas de Atenção/Hiperactividade (93, 10, 86, 94,
41, 104, 3, 1, 74, 95, 68, 87, 7, 8)
F3 Ansiedade/Depressão (103, 33, 35, 12, 14, 13, 48, 38,
34, 52, 62)
F4 Isolamento (69, 71, 75, 17, 112, 89, 63, 45)
F5 Queixas Somáticas (56b, 56c, 56a, 56g, 56f, 51, 56d, 54,
56e)
F6 Problemas de Comportamento/ Esquizóide (84, 85, 70,
40, 66, 100, 9)
YSR/Questionário de Auto-Avaliação para Jovens (cont.)
• Análise quantitativa
b) Resultados específicos: factores
Ponto discriminante:
* considerando 2 d.p. acima da média
[a relativizar, em termos de utilização]
c) Clusters
Problemas Anti-Sociais (factores Comportamento Anti-Social e
Problemas de Atenção/Hiperactividade)
Problemas Emocionais (factores Ansiedade/Depressão, Isolamento e
Queixas Somáticas)
Ponto discriminante:
* considerando 2 d.p. acima da média [a relativizar, em termos de
utilização]

* Análise qualitativa (item a item)


Outras escalas de avaliação do comportamento
Escala Revista de Conners para Professores: Conners 28
Destina-se a identificar problemas de comportamento,
em especial problemas de hiperactividade, em crianças
e adolescentes

Escala de Conners para Professores (versão original,


Conners, 1969)

Escala Revista de Conners para Professores – Conners 28


(Goyette, Conners & Ulrich, 1978)
Versão portuguesa da Escala Revista de Conners para
Professores – Conners 28 (Fonseca e col., 1996)
Escala Revista de Conners para Professores: Conners 28

Material:
28 itens relativos a problemas de comportamento. Os
diferentes comportamentos a que se referem podem
ser observados em vários níveis de escolaridade, desde
o básico ao secundário.
Tarefa:
A tarefa do professor consiste em indicar se a
característica de comportamento descrita em cada item
da Escala se aplica ou não à criança em causa, tal que:
Muito – 3 pontos
Bastante - 2 pontos
Pouco – 1 ponto
Nada – 0 pontos
Escala Revista de Conners para Professores: Conners 28

Estudos realizados em Portugal

Amostra:

- Total de 1420 alunos, número aproximadamente igual


de rapazes e raparigas
- Alunos do 2º, 4º e 6º anos de escolaridade, em número
idêntico
- Escolas do ensino básico do concelho de Coimbra
- Classe média e média inferior (na grande maioria)
Escala Revista de Conners para Professores: Conners 28
Indicadores que é possível calcular
[cf. exemplo apresentado/doc. resumo;
Fonseca, Ferreira, Simões, Rebelo & Cardoso, 1996]

Análise quantitativa

a) Índice de Hiperactividade
Itens: 1, 5, 7, 8, 10, 11, 14, 15, 21, 26
Ponto discriminante: 2 d.p. acima da média

b) Resultado Total
Todos os itens
Ponto discriminante: Percentis 85, 90 e 95
Escala Revista de Conners para Professores: Conners 28
Análise quantitativa

c) Resultados específicos: factores

F1 Hiperactividade/ Anti-Social (1, 2, 4, 5, 8, 11, 12, 14, 15,


19, 23)
F2 Problemas de Atenção/Imaturidade (7, 13, 16, 18, 20,
21, 22, 26, 28)
F3 Problemas Sociais/ Impopular (17, 24, 25, 27)
F4 Problemas Emocionais/Hipersensibilidade (3, 6, 9, 10)

Ponto discriminante: 2 d.p. acima da média


[a relativizar, em termos de utilização]
Escala Revista de Conners para
Professores: Conners 28

Indicadores que é possível calcular

* Análise qualitativa
Considerando o conteúdo concreto dos itens mais
pontuados (com 3 ou com 2 pontos)
Escala Revista de Conners para Professores: Conners 28

Conclusões dos estudos portugueses:


- Estrutura factorial da escala port. diferente da americana;
nenhum factor é “puro”, i.e., não foca exclusivamente um
conjunto de problemas de comportamento (necessários novos
estudos)
- Os valores obtidos mais elevados que os equivalentes
americanos
- Os rapazes apresentam resultados mais elevados que as
raparigas
- O número de problemas da criança tende a diminuir com a
idade e com o nível escolar
- Alunos de níveis socio-económicos mais baixos apresentam
frequências mais altas de problemas de comportamento
Referências bibliográficas

• Albuquerque, C. P., Fonseca, A. C., Simões, M. R., Pereira, M., & Rebelo, J. A.
(1999). O Inventário de Comportamento da Criança para Professores: Estudo
com uma amostra clínica. Psychologica, 21, 113-128.
• Albuquerque, C. P., Fonseca, A. C., Simões, M. R., Pereira, M., Rebelo, J. A., &
Temudo, P. (1998). O Inventário de Comportamento da Criança para Pais (I. C. C.
P.). In M. R. Simões, M. M. Gonçalves, & L. S. Almeida (Eds.), Testes e provas
psicológicas em Portugal (vol. II, pp.21-36). Braga: APPORT/ SHO.
• Fonseca, A. C., Ferreira, J. A. A., Simões, A., Rebelo, J. A., & Cardoso, F. (1996). A
Escala Revista de Conners para professores (Conners-28): Dados normativos
para a população escolar portuguesa. Revista Portuguesa de Pedagogia, 30(3),
83-107.
• Fonseca, A. C., & Monteiro, C. M. (1999). Um inventário de problemas de
comportamento para crianças e adolescentes: O Youth Self-Report de
Achenbach. Psychologica, 21, 79-96.
• Fonseca, A. C., Simões, A., Rebelo, J. A., Ferreira, J. A. A., & Cardoso, F. (1995). O
Inventário de Comportamento da Criança para Professores. Teacher Report
Form (TRF). Revista Portuguesa de Pedagogia, 29(2), 81-102.
Referências bibliográficas

• Fonseca, A. C., Simões, A., Rebelo, J. A., Ferreira, J. A. A., & Cardoso, F. (1994).
Um inventário de competências sociais e de problemas de comportamento em
crianças e adolescentes. O Child Behaviour Checklist de Achenbach (CBCL).
Psychologica, 12, 55-78.
• Gonçalves, M., & Simões, M. R. (2000). O Modelo Multiaxial de Achenbach
(ASEBA) na avaliação clínica de crianças e adolescentes. In I. Soares (Coord.),
Psicopatologia do desenvolvimento: Trajectórias (in)adaptativas ao longo da
vida (pp.45-87). Coimbra: Quarteto Editora.
• Rodrigues, A. N. (2007). Escalas Revistas de Conners: Formas reduzidas para
pais e professores. In M. R. Simões, C. Machado, M. M. Gonçalves, & L. Almeida
(Coords.), Avaliação psicológica: Instrumentos validados para a população
portuguesa (Vol. III; pp. 203-227). Coimbra: Quarteto Editora.
• Simões, M. R. (1998). Avaliação psicológica e diagnóstico da perturbação de
hiperactividade com défice de atenção (II): Escalas de avaliação. Psychologica,
19, 83-109.

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