Você está na página 1de 5

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Mestrado e Doutorado em Distúrbios do Desenvolvimento


Disciplina Optativa

Problemas emocionais e comportamentais e psicopatologias na infância e adolescência: avaliação


e intervenção

Profa. Dra. Maria Cristina Triguero Veloz Teixeira


Profa. Dra. Marina Monzani Rocha

Nível: Mestrado e Doutorado


Carga Horária: 48 Créditos
Área(s) de Concentração: Multidisciplinar: Psicologia, Educação e Saúde.

Ementa:
Estudo dos diferentes modelos de classificação de psicopatologias na infância e adolescência e a
definição de fenótipo comportamental-emocional e funcionamento adaptativo na Deficiência Intelectual.
Caracterização dos sistemas de avaliação de problemas emocionais e comportamentais na infância e
adolescência a partir de múltiplos informantes em diferentes contextos, bem como modelos de avaliação
do contexto familiar incluindo estilos educativos parentais. Descrição de modelos de intervenção parental
voltados para manejo de problemas emocionais e comportamentais na infância e adolescência.

Objetivos:
a) Reconhecer os diferentes modelos de classificação de psicopatologias na infância e adolescência.
b) Identificar os fenótipos comportamentais de síndromes genéticas e Deficiência Intelectual.
c) Compreender a avaliação do funcionamento adaptativo nos Transtornos do
Neurodesenvolvimento.
d) Selecionar e aplicar os sistemas de avaliação de problemas emocionais e comportamentais na
infância e adolescência a partir de múltiplos informantes em diferentes contextos.
e) Identificar modelos de avaliação do contexto familiar incluindo estilos educativos parentais.
f) Descrever modelos de intervenção parental voltados para manejo de problemas emocionais e
comportamentais na infância e adolescência.

Conteúdos programáticos:
1- Modelos de classificação de psicopatologias na infância e adolescência: modelos baseados em
evidências e modelo psiquiátrico baseado no Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders, Fifth Edition [DSM-5]
2- Fenótipos comportamentais em síndromes genéticas e Deficiência Intelectual. Avaliação de
Problemas emocionais e comportamentais na Deficiência Intelectual.
a. Síndrome de Williams-Beuren, síndrome de Down, síndrome de Prader-Willi, síndrome
de Cri-Du-Chat.
b. Inventário de Problemas de Comportamento - Behavior Problems Inventory [BPI-01]
c. Escala de Comportamento Atípico - Behavior Checklist Aberrant [ABC]
d. The Repetitive Behavior Scale-Revised.
g) Sistemas de Avaliação do Comportamento Adaptativo. Funcionamento Adaptativo nos
Transtornos do Neurodesenvolvimento.
e. The Adaptive Behavior Assessment System Second Edition [ABAS-II].
f. The American Association on Intellectual and Developmental Disabilities [AAIDD].
g. Escala de Diagnóstico de Conducta Adaptativa (DABS).
3- Avaliação de Problemas emocionais e comportamentais na infância e adolescência a partir de
múltiplos informantes em diferentes contextos.
a. Sistema de Avaliação Empiricamente Baseado de Achenbach/The Achenbach System of
Empirically Based Assessment (ASEBA).
b. The Strengths & Difficulties Questionnaires (SDQ).
SDQ para pais e educadores de crianças entre 2 e 4 anos
SDQ para pais e professores de crianças entre 4 e 17 anos
SDQ para pais adolescentes entre 11 e 17 anos
c. Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children (K-SADS)/
K-SADS-P/L (diagnósticos atuais e ao longo da vida).

4- Avaliação do contexto familiar: estilos educativos parentais, violência e manejo parental.


a. Inventário de Estilos Parentais [IEP].
b. WorldSAFE Core Questionnaire [CORE].
c. Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais
d. Questionário de Estilos e Dimensões Parentais (QEDP)
5- Modelos de intervenção parental.

Método de aulas
Aulas expositivas e práticas (instrumentos de avaliação), apresentação de artigos em grupos sobre
conteúdos programáticos da disciplina.

Bibliografia básica:
Achenbach, T. M., Rescorla, L. A., & Ivanova, M. Y. (2012). International Epidemiology of Child and
Adolescent Psychopathology I: Diagnoses, Dimensions, and Conceptual Issues. Journal of the
American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, 5(12), 1261 – 1272.
Achenbach, T. M., Ivanova, M. Y., & Rescorla, L. A. (2017). Empirically based assessment and
taxonomy of psychopathology for ages 1½-90+ years: Developmental, multi-informant, and
multicultural findings. Compr Psychiatry; 79, 4-18.
Alonso, MAV., Martínez, BA., Macho, PN. (2014). La Escala de Diagnóstico de Conducta Adaptativa
(DABS): aplicaciones practices. Revista Española dobre Discapacidad Intelectual, 45(1): 8-23.
Disponível em:
http://www.academia.edu/17193225/La_Escala_de_Diagn%C3%B3stico_de_Conducta_Adaptativa
_DABS_aplicaciones_pr%C3%A1cticas
Alvarenga, P., Weber, L. N. D., & Bolsoni-Silva, A. T. (2015). Cuidados parentais e desenvolvimento
socioemocional na infância e na adolescência: uma perspectiva analítico-comportamental. Revista
Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, XIII(1), 4-21.
American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, (5a.
Ed). Porto Alegre: Artmed, 2014.
Baraldi, Gisele da Silva et al. Translation, adaptation, and preliminary validation of the Brazilian version
of the Behavior Problems Inventory (BPI-01). Trends Psychiatry Psychother., 2013, vol.35, no.3,
p.198-211. ISSN 2237-6089.
Brasil, H. A., Bordin, I. A. S. (2010). Convergent validity of K-SADS-PL by comparison with CBCL in
a Portuguese speaking outpatient population. BMC Psychiatry 10(83), 1-11.
Gutiérrez-Zúñiga, RP. (2018). Instruments of evaluation of the adaptative behavior in people with
intellectual disabilities: State of the art. UCMaule. Revista Académica, 55: 9-32. Doi:10.29035.
Available from:
https://www.researchgate.net/publication/329764182_Instrumentos_de_evaluacion_de_la_conducta
_adaptativa_en_personas_con_discapacidad_intelectual [accessed Mar 05 2019].
Harrison, P., & Oakland, T. (2013 Sistema para la Evaluación de la Conducta Adaptativa. Adaptación
española: D. Montero Centeno I. Fernández-Pinto
(Dpto. TEA Ediciones). Extrato do Manual. Madrid.
Hernández, J.A.Y. (2017). Adaptación Cultural de la Escala de la Conducta Repetitiva (Repetitive
Behaviors ScaleRevised). Trabajo Fin de Máster. Universidad de Salamanca. Disponível em:
https://gredos.usal.es/jspui/bitstream/10366/132492/1/TFM_YonHerJA_Adaptacion.pdf
Losapio, M., Silva, LG., Pondé MP (2011). Adaptação transcultural parcial da escala Aberrant Behavior
Checklist (ABC), para avaliar eficácia de tratamento em pacientes com retardo mental. Cadernos de
Saúde Pública 27(5):909-923. DOI: 10.1590/S0102-311X2011000500009
Mecca, T. P., Dias, N. M., Reppold, C. T., Muniz, M., Gomes, C. M. A., Bastos, A. C. M. F. et al. (2015).
Funcionamento adaptativo: panorama nacional e avaliação com o adaptive behavior assessment
system. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 17(2), 107–122.
Oliveira, Thaís D., Costa, Danielle de S., Albuquerque, Maicon R., Malloy-Diniz, Leandro F., Miranda,
Débora M., & de Paula, Jonas J.. (2018). Cross-cultural adaptation, validity, and reliability of the
Parenting Styles and Dimensions Questionnaire – Short Version (PSDQ) for use in Brazil. Brazilian
Journal of Psychiatry, 40(4), 410-419. Epub June 11, 2018.https://dx.doi.org/10.1590/1516-4446-
2017-2314
Papazoglou A, Jacobson LA, Zabel TA. (2013). More than intelligence: distinct cognitive/behavioral
clusters linked to adaptive dysfunction in children. J Int Neuropsychol Soc;19(2):189-97. doi:
10.1017/S1355617712001191
Romero, E., Villar, P., Luengo, M. A., Gómez-Fraguela, J. A., & Robles, Z. (2013). EmPeCemos.
Programa para la intervención en los problemas de conducta infantiles. Manual para el entrenamiento
de padres y madres. Madrid: TEA Ediciones. Disponível em: http://www. TEAediciones.com
Saur, A. M. & Loureiro, S. R. (2012). Qualidades psicométricas do Questionário de Capacidades e
Dificuldades: revisão da literatura. Estudos de Psicologia (Campinas), 29(4), 619-629.
Sampaio, IT. Gomide, PI. (2007). Inventário de Estilos Parentais (IEP)-Gomide, 2006. Percurso de
Padronização e Normatização. Psicol. Argum, 25 (48): 15-26. Disponível em:
https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologiaargumento/article/viewFile/19675/19007.
Sege, R. D., Siegel, B. S., Council on Child Abuse and Neglect, Committee on Psychosocial Aspects of
Child and Family Health. (2018). Effective Discipline to Raise Healthy Children. Pediatrics,
142(6):e20183112.
Silva, MOE., Coelho, F (2014). Da deficiência mental
à dificuldade intelectual e desenvolvimental Revista Lusófona de Educação, 28, 163-180.
Teixeira, MCTV., Mecca, TP., Silva, NA. (2017). Funcionamento adaptativo no Transtorno do Espectro
Autista: conceito e formas de avaliação. In Bosa CA &
Teixeira, MCTV. (Orgs) Autismo: Avaliação psicológica e neuropsicológica. São Paulo: Hogrefe,
131-150.

Bibliografia complementar:
Achenbach, T. M. (2006). As Others See Us: Clinical and Research Implications of Cross-Informant
Correlations for Psychopathology. Current Directions in Psychological Science, 15(2), 94-98.
Achenbach, T. M., & Rescorla, L. A. (2007). The Empirically Based “Bottom-Up” approach to
psychopathology. In: Multicultural Understanding of Child and Adolescent Psychopathology:
Implications for Mental Health Assessment. New York: Guilford Press.
Bordin, I., Duarte, C., Peres, C., Nascimento, R., Curto, B., & Paula, C. (2009). Severe physical
punishment: risk of mental health problems for poor urban children in Brazil. Bulletin of the World
Health Organization, 87(5), 336–344.
Bordin et al. (2013). Behavioural/emotional problems in Brazilian children: findings from parents'
reports on the Child Behavior Checklist. Epidemiology and Psychiatric Sciences, 22(4), 329-38.
Gauy, F. V., Blanco-Vieira, T., Rocha, M. M. (2018). Diagnostic Classification Systems. In: J. Matson.
(Org.). Autism and Child Psychopathology Series. 1ed: Springer International Publishing, p. 13-33.
Hunter, W. M., Sadowski, L. S., Hassan, F., Jain, D., Paula, C. S., Vizcarra, B., Amarillo, M. L. (2004).
Training and field methods in the WorldSAFE collaboration to study family violence. Inj Control Saf
Promot, 11(2): 91-100.
Santos, V. D., Silva, P. H. D. D., Gandolfi, L. (2017). Parents' use of physical and verbal punishment:
cross-sectional study in underprivileged neighborhoods. J Pediatr; S0021-7557(17), 30202-30204.
Järvinen, A., Korenberg, J. R., & Bellugi, U. (2013). The social phenotype of Williams syndrome. Curr
Opin Neurobiol., 23(3), 414-22.
Teixeira, M. C. T. V., Orsati, F. T., Chappaz, I. O., Emerich, D. R., Kim, C. A., Gatto, K. R., & Rimário,
R. C. (2011). A description of adaptive and maladaptive behaviour in children and adolescents with
Cri-du-chat syndrome. Journal of Intellectual Disability Research, 55, 132-137.

Sites
http://www.teaediciones.com/Descargas/TEACatalogo2017/Catalogo_TEA_Escolar_y_clinica.pdf
http://www.sdqinfo.com/
http://aseba.org
file:///C:/Users/cris/Downloads/KSADSEsp.pdf

Você também pode gostar