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NOME DA FACULDADE

CURSO

Nome completo do aluno

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Cidade- Estado
2021
Nome do aluno

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Relatório Final de Estágio para obtenção do Diploma de


Pós-graduada em Psicopedagogia em (Instituição )
,
Orientador(a): (se houver)

Cidade-Estado
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4
2 DESENVLVIMENTO ....................................................................................... 5
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO.............................................................
6 2.2. REGISTRO DA
QUEIXA.............................................................................. 6 2.3. REGISTRO
DESCRITIVO DOS ENCONTROS REALIZADOS................... 6 2.4. PARECER
PSICOPEDAGÓGICO............................................................. 15 2.5. INFORME
PSICOPEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ................................. 16 2.6.
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA...........................20
2.6.1. CARACTERIZAÇÃO DA QUEIXA OU SINTOMA...................................
20 2.6.2 JUSTIFICATIVA PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO NA
ESCOLA…. 21 2.6.3
OBJETIVOS..............................................................................................21
2.6.3.1 OBJETIVO
GERAL................................................................................21
2.6.3.2 OBJETIVOS
ESPECÍFICOS..................................................................21
2.6.4 METODOLOGIA...................................................................................... 22
2.6.5 ELABORAÇÃO DAS ATIVIDADES.........................................................
22
2.6.6 ECURSOS ...............................................................................................
22 2.6.7
CRONOGRAMA....................................................................................... 23
2.6.8 DEVOLUTITVA À ESCOLA.....................................................................
23
3 CONCLUSÃO.................................................................................................24
4 REFERENCIAS..............................................................................................25
1. INTRODUÇÃO

Considerando a abordagem sistêmica em compreender o processo histórico de


funcionamento e estabelecimento da estrutura maior que é a instituição, a partir
das redes de relação, amplia a possibilidade de visão em relação à
compreensão da situação atual da instituição.

A partir da exposição da queixa do Baixo Índice de Frequência Escolar


realizada pela Escola (nome da escola) do Município de (nome da cidade) do
Estado do (nome do estado) foi desenvolvido um diagnóstico psicopedagógico
institucional com a intenção de identificar os fenômenos que provocam o
aparecimento dos referidos sintomas.

Dando conclusão à etapa do Estágio Supervisionado de Prática


Psicopedagogica Institucional do curso de Pós-Graduação de Psicopedagogia
da Faculdade (nome da faculdade) do Estado do (nome do estado). Tendo em
vista a necessidade de uma experiência onde se aplicou grande parte dos
fundamentos teóricos e metodológicos aprendidos ao longo do curso para obter
o diploma de especialização é obrigatório o relatório de estágio prático sobre o
exercício da prática psicopedagógica possibilitando ao estagiário um
aquecimento para o seu desenvolvimento do papel de psicopedagogo.

O objetivo do Estágio Institucional é realizar uma avaliação institucional


psicopedagogica e expor uma possível investigação na instituição.

A partir das experiências vivenciadas no período de estágio que se baseou nas


teorias de Jorge Visca, baseada em axiomas interacionistas, construtivista e
estruturalistas. Sua teoria, denominada epistemologia convergente, tem sua
concepção teórica baseada na integração da Escola de Genebra de Jean
Piaget, da Escola Psicanalista de Sigmund Freud e da Escola da Psicologia
Social de Enrique Pichon-Riviére.

Visca, baseando-se em uma proposta de Pichon-Rivière, propõe o uso do


instrumento conceitual “cone invertido” para auxiliar na leitura e análise dos
resultados das tarefas propostas no diagnóstico.

Sendo assim, este relatório está composto da seguinte forma:


Desenvolvimento, Identificação da Instituição, Registro da Queixa, Registro
Descritivo dos Encontros Realizados, Parecer psicopedagógico, Informe
Psicopedagógico, Proposta de Intervenção, Devolutiva à Escola,
Considerações Finais, Referências e Anexos.

A atividade psicopedagogica institucional contribuiu em colocar na prática os


conhecimentos adquiridos durante o curso ampliando os meus conhecimentos
e tendo a consciência da importância do trabalho desenvolvido no ambiente
escolar proporcionado interações com novas pessoas e compreender os
pensamentos dos docentes, por meio de entrevista, aplicação dos
questionários e observações e possibilidade de entrar no mercado de trabalho.

2. DESENVOLVIMENTO

De acordo com Oliveira apud Bossa que, a psicopedagogia institucional se


caracteriza pela própria intencionalidade do trabalho. Atuamos como
psicopedagogos na construção do conhecimento do sujeito, que neste
momento é a instituição com sua filosofia, valores e ideologia. A demanda de
instituição está associada à família, a escola, uma empresa industrial, um
hospital, uma creche, uma organização assistencial (2009. p, 38).

Segundo Oliveira, o pensamento sistêmico para uma leitura psicopedagógica


supõe uma capacidade de perceber a escola na totalidade de seu
funcionamento e sua estrutura, seu espaço de conhecimento e relacional,
identificando um circuito de retroalimentação em cada sujeito afeta e é afetado
pelo todo da instituição (2009. p, 52).

Weiss apud Grassi, a psicopedagogia procura, por meio de sua atuação,


melhorar a relação do sujeito com aprendizagem e também o processo de
construção das aprendizagens, tanto dos alunos quanto dos educadores.
Vislumbramos em Weiss a inserção do educador no processo de
aprendizagem, não como ensinante apenas, mas como aprendente. Para ele,
tanto aprendente com ensinante estão ativamente envolvidos nesse processo.
(2009. p, 131).

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

O estágio supervisionado foi realizado em uma escola da Rede (Pública ou


Privada) de (nome da cidade) no Estado do (nome do estado), localizada no
(endereço da escola). Sob a Direção de (iniciais da diretora), e Vice Direção de
(iniciais da vice diretora). A escola atende atualmente o número 505 alunos,
com doze salas de aula distribuídas nos turnos de funcionamento pela manhã,
tarde e noite com os níveis de ensino na Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Especial e E. J. A.

2.2. REGISTRO DA QUEIXA

Os alunos apresentam um Baixo Índice de Frequência Escolar do Pré-escolar II


ao 5º Ano.

A partir do relato da queixa feita pela instituição foi diagnosticada a primeira


hipótese sendo responsabilidade da família de enviar os seus filhos para a
escola.

2.3. REGISTRO DESCRITIVO DOS ENCONTROS REALIZADOS


Foi realizada uma visita para obter a autorização da diretora da escola por meio
da documentação exigida pela Faculdade (nome da faculdade) e esclarecer os
objetivos do Estágio Institucional. Entre outras visitas como: Entrevista com os
professores; Observação na sala de aula; Observação no recreio; Provas
Projetivas; Dinâmica de grupo; totalizando dez visitas na escola, sendo que
após a análise dos dados, será realizada uma visita para a entrega da
devolutiva à Escola.

Durante a visita na escola para análise do Projeto Político Pedagógico (PPP),


da mesma para uma avaliação mais precisa do documento que dará o perfil
que identifica a escola. Ressalto como Estagiária em Psicopedagogia Clínica e
Institucional não tive acesso ao Projeto Político Pedagógico (PPP), da escola.
O referido documento esta na Secretaria de Educação do Município para
verificações e possíveis mudanças.

O PPP é quem comanda a energia e a vida da escola. Os professores,


principalmente, têm que conhecê-lo, até para saber com o que eles estão
compactuando.

Nesse Sentido Considero Aspecto Frágil, dessa forma podemos perceber que
a realização do PPP de forma coletiva é trabalhosa: ouvir os outros, refletir com
os outros. O que de fato acaba acontecendo em muitas escolas, ou seja, é a
direção que convoca apenas a equipe técnica para montar o PPP, sem a
participação dos professores. Deve-se romper com essa postura do trabalho
“solitário”. Tem-se que dar espaço para que todos possam discutir interagir,
modificar e construir.

Concordo com que diz Os Parâmetros Curriculares Nacionais:

A democracia é, portanto, um modo de convivência humana e os alunos devem


encontrar na escola a possibilidade de vivenciá-las. Daí a importância de se
promoverem experiência de cooperação em seu seio (2001. p, 92).
A Escola como Espaço Relacional: Foi entrevistada uma amostra de 40%
dos professores que corresponde a oito professores da escola. Sendo que sete
professoras têm formação do Nível Superior em Pedagogia, e uma professora
está cursando Pedagogia.

Concluíram pós-graduação seis professoras nas seguintes áreas: (1)


Psicopedagogia institucional, (1) gestão escolar, (1) Libras/Português, (2)
Educação Especial e Educação Inclusiva e uma professora está cursando pós-
graduação.

Se for rede publica deixa essa parte:

Através da análise dos questionários percebe-se que os professores são


concursados pelo Município. Observa-se que varia o tempo de concurso entre
os professores nos períodos de: (dez anos), (doze anos), (treze anos),
(dezessete anos), (vinte um anos), (Vinte e dois anos). Vale ressaltar que todos
estão incluídos no plano de carreira do Município.

Partindo da Análise dos Direitos da classe de Professores sobre o plano de


carreira concordo com:

Romanoswski (2010. p, 100) que, a Lei n°9.394/1996 inclui a valorização dos


profissionais da educação, com o ingresso por meio de concursos públicos.
Indica aperfeiçoamento profissional, piso salarial, progressão funcional, período
reservado para estudos e condições adequadas de trabalho.

No decorrer das entrevistas com os professores percebi que, a interação do


quadro dos professores é harmoniosa, pois, o convívio é feito de trocas e apoio
entre os professores uma vez que os mesmos têm o papel como mediador da
aprendizagem dos educandos. Durante a entrevista os professores ressaltaram
sobre a ajuda do corpo de auxiliares dando suporte nas atividades com os
alunos e sempre que solicitado por professores e direção auxiliam junto à
família.
Grassi apud Rubinstein (2008. p, 120), destaca a importância do
estabelecimento de um bom vínculo entre o profissional e o sujeito para que a
intervenção se efetive.

Segundo as professoras a direção da escola envolve o quadro pedagógico com


projetos como: projetos culturais, gincana da matemática, cotação de histórias
e entre outros.

A autora Grassi afirma que, as crianças, e não apenas elas, encantam-se com
histórias, sentem prazer em ouvi-las e permanecem atentas a elas. Além disso,
as histórias funcionam como recurso comunicativo (2008. p, 127).

Diante da pergunta; Que fatores dificultam a aprendizagem escolar? Foram


unânimes as respostas o apoio da família, a frequência irregular dos alunos.
Que segundo os professores as práticas adotadas pela escola em relação à
frequência escolar irregular dos alunos são de acordo com o que está
no Regimento Escolar: comunicar a equipe pedagógica, sobre o controle e
registro de frequência, conversar com o aluno e entrar em contato com a
família, em último caso acionar o conselho tutelar.

O corpo docente ressaltou que, algumas famílias não têm consciência em


relação à necessidade de estar acompanhando os seus filhos no processo
escolar, fato que determina no êxito ou fracasso escolar do educando
ocorrendo alguns casos na escola de alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem.

Na realidade, a questão do fracasso escolar ou o problema de aprendizagem


sempre vão estar presentes nas instituições escolares, revelando-se com baixo
ou alto índice, de forma amena ou alarmante, com um discurso camuflado ou
tangencial, apontando “culpado” ou rotulado comportamentos. Então, o grande
desafio das escolas, nos dias de hoje, é despertar o desejo nos alunos para
que possam sentir prazer no aprender.
Partindo da Análise do Contexto Educacional Brasileiro Considero a Fala da
autora Grassi que, pensar a educação brasileira, considerando o fracasso
escolar e a dificuldade de aprendizagem com síntese de múltiplas
determinações, dentro, portanto, de uma reflexão integradora, onde o sujeito
deve ser visto como ser concreto, sujeito sócio-histórico inserido num contexto
amplo (social, econômico, cultural, político e histórico), (2009. p, 87).

Os professores consideraram a importância do apoio da família para o


educando em sua aprendizagem escolar sendo muito importante essa
participação uma vez que envolve a criança e valorização da escola.
Ressaltaram os mesmos que, quando ocorre à participação da família, a
aprendizagem efetiva-se com êxito.

Durante a Observação na Sala de Aula: Verifiquei que nesse dia estavam


presentes vinte e cinco alunos ocorrendo apenas uma falta que, segundo a
professora foi justificada.

Afirmou a professora que as faltas não só prejudicam os alunos em seu


processo de aprendizagem, como dificulta o seu trabalho pedagógico no
sentido que há bastante faltas sem justificativa e ela sempre tem que estar
retomando os conteúdos aplicados em sala de aula para que os alunos
assimilem.

Oliveira apud Simone Carlberg (2009. p, 72) que, investigar um sintoma é uma
forma de iniciar o processo diagnóstico, pela aproximação sucessiva do objeto
de estudos de maneira menos contaminada.

Conforme afirma a professora os conteúdos programáticos das aulas integram


nas áreas de: Português; Matemática; Ciências Humanas, Geografia,
Educação Física, História.

Na entrevista a professora ressaltou que os professores têm o conhecimento


da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), para estar
orientando o pai e a mãe sobre o direito dos alunos e assim ampliar o diálogo
entre professores e família.

Com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais, na Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional (Lei Federal n. 9.394/1996), no art. 22 dessa
lei que a educação básica, da qual o ensino fundamental é parte integrante,
deve assegurar a todos “formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores” (2001. p, 15).

Através da Linha de Pesquisa de Observação no Recreio: Constatei que


são às auxiliares que observam os alunos durante o recreio e às vezes fica
uma auxiliar no portão, quando o guarda não está presente, no dia que realizei
a observação não ocorreu nenhum caso de briga entre os alunos.

Segundo as auxiliares sempre ocorre brigas no recreio, pois, os alunos nem


sempre obedecem às regras ocasionando a indisciplina entre os alunos, e são
elas que encaminham a direção e relatam o fato ocorrido, para que supervisão
e direção tomem as providências cabíveis em relação ao aluno. Quando
ocorrem machucaduras levam no postinho para serem atendidos, pois, a
unidade de saúde fica ao lado da escola.

Considerando o que diz os Parâmetros Curriculares Nacionais, a colocação de


regras de funcionamento e das normas de conduta, de forma clara e explícita,
é necessária ao convívio social da escola. Por outro lado, o esclarecimento de
sua função é essencial para que os alunos percebam o significado de segui-las
e não as tomem como questão de mera obediência aos adultos (2001. p, 60).

Durante a observação do recreio percebi que os alunos se alimentavam no


refeitório da escola e que o cardápio do dia-a-dia é feito por uma Nutricionista
de acordo com as necessidades dos alunos.
Nas visitas que realizei observei que os alunos faziam uso do uniforme escolar
no dia-a-dia na escola esse fato é considerado positivo, pois beneficia toda a
comunidade escolar.

Na Entrevista Com o Quadro de Auxiliares: Observei que a interação entre


elas é boa e todas trabalham período integral com carga horária de 8 horas.

As auxiliares se organizam através de uma escala durante os dias da semana;


segunda-feira, terça-feira e quarta-feira auxiliam a aplicação do flúor atendendo
duas turmas cada dia.

Quando à necessidade as auxiliares são convocadas para os passeios extra-


escolares auxiliando as professoras a olharem os alunos no ônibus, durante a
alimentação e outros momentos durante o passeio.

Ressalta Assis sobre os estudos de Pichon-Rivière, a palavra vínculo, de


modo geral, designa as formas de ligações que são estabelecidas nas inter-
relações pessoais. De um modo particular, refere-se á maneira como cada um
se relaciona com o outro ou com os outros, ou seja, á estrutura específica que
é criada, em cada caso e em cada momento, no relacionamento (2007. p, 84).

Dinâmica de Grupo: Direção, Corpo Administrativo, Corpo Docente,


Corpo de Auxiliares.

A dinâmica foi realizada na sala dos professores, um espaço bem acolhedor, e


foi marcado o horário antecipadamente com todos os participantes para a
realização da dinâmica.

No decorrer da dinâmica percebi que a interação e o processo de ajuda mútua


do grupo são positivos e a interação do grupo é harmoniosa, Todos os
envolvidos gostaram da dinâmica, concordando que é uma ótima opção para
trabalhar a interação com os alunos, uma vez que crianças adoram chocolate.
Ou seja, através da uma dinâmica o professor alcança o seu objetivo.
Durante a realização da Dinâmica de grupo foi possível perceber a
hierarquização da escola. De acordo com a teoria abaixo:

Oliveira apud Estrela nos auxilia, estabelecendo uma pirâmide quadrangular,


sistematizando a escola enquanto instituição (2009. p, 55).

Área Emocional: Provas projetivas

Vínculos: Escolar; Técnica: Par Educativo

Durante a aplicação da prova projetiva os professores demonstraram


segurança e a interação foi positiva e não se incomodaram quando observava
o desenvolvimento do desenho. Realizei a prova projetiva na sala Recursos
Multifuncional um espaço bem acolhedor.

Após a Análise do Desenho Percebi Que:

No primeiro Desenho: A professora apresentou seus personagens de


tamanho razoáveis, sendo que, o seu vínculo positivo e negativo está
equilibrado com relação à escola, sua sala de aula apresenta-se bem
organizada com boa visualização do quadro, e, assim, ela demonstra vínculo
positivo com a educação e escola.

O aluno está sentando ao lado da professora no chão da sala trabalhando uma


atividade com jogos de montar e brinquedos. Com o título “professor e aluno
brincando” a professora estabelece a reciprocidade com a aprendizagem do
educando de forma lúdica ela alcança o seu objetivo que é a contagem e
montagem.

No Segundo Desenho: A professora apresentou dimensão grande mostrando


que o seu vínculo positivo e negativo está equilibrado com a aprendizagem
apresentando a sua sala de aula grande posicionando a professora e aluno
com dimensão grande ao lado da janela. O alfabeto está bem visualizado na
parede superior em caixa alta onde ocorre a cena. Com o título “a professora
trouxe frutas para que os alunos elaborem frases”. Nessa atividade a
professora trabalha com a escrita ampliando o raciocínio do aluno para as
associações do objeto concreto com relações ao objeto abstrato e o aluno
escreveu a frase “gosto de maçã”.

Na Dimensão Funcional: A entrevista com a coordenadora confirma-se que a


Análise da proposta pedagógica da escola está comprometida com o
desenvolvimento dos alunos, promovendo atividades educativas e projetos
pedagógicos que estejam pautados em princípios e valores que contribuam
para que os mesmos tenham sucesso escolar.

O Parâmetro Curricular Nacional afirma que, a escola ao tomar para si o


objetivo de formar cidadãs capazes de atuar com competência e dignidade na
sociedade, buscará eleger, como objetivo de ensino, conteúdos que estejam
em consonância com as questões sociais que marcam cada momento
histórico, cuja aprendizagem e assimilação são as consideradas essenciais
para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres (2001. p, 45).

Portanto percebi que a equipe pedagógica está sempre estimulando os


professores para a realização de projetos interdisciplinares e ações que
favoreçam o êxito na aprendizagem dos alunos.

Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais, ao elaborar seu projeto


educativo, a escola discute e explicita de forma clara os valores coletivos
assumidos. Delimita suas prioridades, define seus resultados desejados e
incorpora a auto-avaliação ao trabalho dos professores, sendo base de diálogo
e reflexão para toda a equipe escolar.

Nesse processo evidencia-se a necessidade da participação da comunidade,


em especial dos pais (2001. p, 49).
Na Dimensão Estrutural: Através das visitas realizadas na escola observei
que, a estrutura física da escola comporta a clientela com idades escolar do
Ensino regular de Educação Infantil – Pré-escolar II – Ensino Fundamental –1º
ao 5º ano/ 4ª série.

Verifiquei que os alunos prezam pelo cuidado com a escola, assim, como todos
os envolvidos na instituição. Durante á análise do regimento escolar verificou-
se que são consideradas as Proibições na Seção III, Art. 186 – aos alunos é
vedado no Parágrafo VII. Danificar qualquer parte do prédio escolar ou desviar
qualquer peça de seu material ou instalações.

O baixo nível socioeconômico e principalmente o grau de escolaridade da


família são indicadores que influenciam na aprendizagem e repercutem no
desempenho escolar, sendo um forte ponto a considerar o baixo índice de
frequência escolar. Constata-se que a comunidade é considerada fixa,
contando apenas com uma pequena parcela itinerante, em função das
transferências emitidas decorrentes de motivos como mudanças, problemas
conjugais e novas oportunidades de empregos.

De acordo com Assis podemos perceber as influências da comunidade na qual


a família está inserida, assim como o da sociedade mais ampla e de cultura
que dita os valores, os costumes e a ética desse grupo, os quais pela via
familiar chegam ao indivíduo (2007. p, 88).

Para a compreensão de cada atividade aplicada embasei nos vetores proposto


pelo cone invertido como referência, e assim, acompanhar os envolvidos dos
grupos pela horizontalidade de funcionamento grupal como pela verticalidade
do funcionamento de cada membro do grupo.

Todavia a instituição apresenta uma condição importante de abertura para a


mudança, percebida nas várias instâncias das entrevistas. Este desejo de
mudança e de crescimento pode favorecer a execução de projetos escolares o
que indica um aspecto favorável à instituição.
2.4. PARECER PSICOPEDAGÓGICO

Ao desenvolver o presente trabalho, também subsidiado pelo aporte teórico e


pelo levantamento de dados dos professores, através de conversas com a
coordenadora e direção e aplicação dos instrumentos investigativos, conclui-se
que a os alunos apresentam um baixo índice de frequência escolar,
confirmando a hipótese, Obstáculo de Ordem do Conhecimento por parte das
famílias em enviar os seus filhos para a escola.

Observou-se que a escola cumpre o papel de enviar as informações aos pais


nas agendas dos alunos sobre os “Direitos e Deveres” da comunidade escolar.
Conforme está no regimento escolar que, os alunos serão reconhecidos nos
seguintes deveres contido no artigo 185 – Parágrafo V – Comparecer pontual e
diariamente ás aulas e demais atividades escolares e delas participar.

Todavia, cabe às famílias cumprirem o direito e deveres da comunidade


escolar que está no Regimento Escolar no artigo 171- Alunos e seus Pais ou
responsáveis, todos protagonistas da ação educativa. Conforme a seção I Dos
Direitos no parágrafo XI, requerer justificativas de faltas, devidamente
comprovadas, nos seguintes casos como: doenças infectocontagiosas;
atestados e licenças médicas; internamento hospitalar ou calamidade pública.

2.5. INFORME PSICOPEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

I – DADOS DA INSTITUIÇÃO

NOME:

ENDEREÇO:

Direção:

Vice Direção:
Número de alunos: 505.

Número de salas: 12 salas de aula.

Turno de Funcionamento: Manhã, Tarde e Noite.

Níveis de Ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Especial e


E.J. A.

Tipo de Instituição: (Pública ou Privada)

A proposta pedagógica faz parte do Projeto Político Pedagógico que promove a


integração do sujeito entre os aspectos físicos, emocionais, objetivos,
cognitivos, linguísticos e sociais de modo prazeroso e lúdico. Buscando a
interação entre as diversas áreas do conhecimento e aspectos da vida cidadã.

A escola conta com doze salas de aula, sala de artes, sala de vídeo, Biblioteca,
Anfiteatro, uma sala de Recursos Multifuncional, uma sala do CAES – Centro
de Atendimento Especializado ao Surdo, sala para apoio pedagógico, sala para
artesanato, Laboratório de Informática, ginásio e quadra de esporte, sala para
os professores, sala de permanência, secretaria, sala para Orientação
Educacional, sala para a Supervisão Pedagógica, sala para a Direção, sala de
apoio para as auxiliares de serviços gerais, conta com uma cozinha, despensa
para de merenda escolar e outra para os produtos de limpeza, pátio coberto.

Banheiros para professores, banheiros femininos e banheiros masculinos na


área interna e externa e um banheiro especial no corredor principal.

Realizei (nº de sessões) sessões, no período de (período do estágio).

II – INSTRUMENTOS UTILIZADOS

Entrevista com os professores (amostra de 40%);


Observação da aula (em uma das series que porta o sintoma);

Observação no Recreio;

Provas Projetivas;

Realização da Dinâmica de Grupo;

Pesquisa Histórica com a Direção da Escola;

III – QUEIXA INICIAL

Os alunos apresentam um Baixo Índice de Frequência Escolar do Pré-escolar II


ao 5º Ano.

IV – ANÁLISE

A partir do relato da queixa feita pela instituição sobre o baixo índice de


frequência escolar do pré-escolar II ao 5º ano. Foi desenvolvido um
Diagnóstico Psicopedagógico Institucional na instituição com a turma do quinto
ano B, com a intenção de identificar as possíveis causas do aparecimento dos
referidos sintomas.

Foi entrevistada uma amostra de oito professores que corresponde a 40% do


quadro de docentes que, durante a entrevista relataram sobre a baixa
frequência escolar dos seus alunos e a dificuldade para dar continuidade na
parte pedagógica e fazer o fechamento bimestral.

Após a análise dos dados obtidos durante o período de investigação pode-se


concluir que as dificuldades presentes na turma que porta o sintoma estão
relacionadas a fatores ligados à família, diferenças culturais, os valores que as
famílias têm sobre a escola, e o distanciamento dos valores adotados pela
instituição. Princípios estes que exaltam a participação da família como auxilio
na formação dos alunos.

Observou-se que os motivos das faltas de frequência escolar dos alunos são
de caracteres relevantes conforme relataram as professoras como: ir ao
trabalho com a mãe, ir passear na casa da tia, ir viajar com os pais por mais de
quinze dias sem notificarem à escola entre outros.

Verifiquei que a origem da baixa frequência escolar que abrange toda a escola
é por parte das famílias que não estão preocupadas em resgatar os valores e
incentivar os seus filhos a participarem com mais frequência à escola.

A instituição, no entanto, apresenta uma condição importante de abertura para


a mudança, percebida nas várias instâncias das entrevistas. Este desejo de
mudança e de crescimento pode favorecer a execução de projetos escolares o
que indica um prognóstico favorável da instituição.

Com o objetivo de minimizar ou superar os fatores que desencadearam essa


situação na escola, faz-se necessária uma intervenção psicopedagogica em
Três Níveis:

Primeiro: que ofereça apoio imediato à turma do 5º ano B, objetivando


debates, discussões e palestra sobre a importância da frequência escolar para
os alunos se conscientizarem da importância da frequência escolar. É
necessário também que a família compreenda essa importância e incentivem
os seus filhos a frequentar a escola diariamente para minimizar ou superar o
referido sintoma da baixa frequência escolar.

Segundo: que envolva a instituição como um todo, visando o resgate de


valores sobre a frequência escolar com a turma do 5º ano B, e as demais
turmas objetivando criar um espaço para a informação, reflexão e mudança da
atitude frente às questões ligadas à baixa frequência e às interferências no
processo de ensino/aprendizagem. Esta ação deve envolver os alunos da
referida turma, seus pais e professores.

Terceiro: que se ofereça apoio imediato não só a turma portadora do sintoma


observada, mas a todas as turmas em conjunto vivenciar a escola não só como
espaço de aprendizagem de conteúdos educacionais, mas de convívio, de
cultura, de valores, de pesquisa e experimentação valorizando o prazer de ir à
escola e assim aumentando o índice de frequência escolar de todos os
envolvidos que é o principal objetivo da escola.

A proposta de intervenção deve ser realizada a longo e médio prazo e deve


envolver todas as instâncias da instituição (direção, corpo docente, corpo
discente e pais). Para tal, estou encaminhando o Projeto de Intervenção
Psicopedagogica, para a referida análise e aprovação.

V- PARECER DIAGNÓSTICO

A referida turma apresenta a falta de incentivo familiar, por isso, os alunos não
se preocupam em ir à escola faltando sempre que desejarem, e, assim
descumprindo com os seguintes deveres que está no regimento escolar no
artigo 185 – Parágrafo V – Comparecer pontual diariamente ás aulas e demais
atividades escolares e delas participar.

O corpo docente tem demonstrado preocupação com as faltas dos alunos e


tem cumprido o seu papel em notificarem os pais e direção para sanar os
problemas com os seus educandos, porém a participação da família não
ocorreu com êxito.

Confirma-se a hipótese que são Obstáculo de Ordem do Conhecimento por


parte das famílias em enviar os seus filhos para a escola.

Nesse sentido, é importante que à escola assuma o compromisso de dar


continuidade no trabalho de orientações aos pais, encontrando novas formas
através de palestras com o Conselho Tutelar do município, informativos ou
Consultorias Psicopedagogicas. Ressaltando que as relações “Família e
Escola” devem ser caracterizadas pelo esforço comum em prol do
desenvolvimento do educando.

2.6. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA

2.6.1. CARACTERIZAÇÃO DA QUEIXA OU SINTOMA

A partir da exposição do referido sintoma pela Escola (nome da escola) de


(nome da cidade) do Estado do (nome do estado). Foi desenvolvida uma
Proposta de Intervenção Psicopedagogica. Que segundo os Professores e
Direção “Os alunos apresentam um Baixo Índice de Frequência Escolar do Pré-
escolar II ao 5º Ano”.

2.6.2 JUSTIFICATIVA PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO NA ESCOLA

Conforme o resultado contido no Informe Psicopedagógico, se faz necessário


pensar uma forma de sanar as dificuldades apontadas pela Avaliação
Institucional.

Para tanto se propõe desenvolver um projeto com recursos no sentido de


minimizar ou superar a baixa frequência escolar dos educandos
proporcionando a eles uma aula sobre o conhecimento do Estatuto da Criança
e do Adolescente. Visando contribuir com o bom andamento da instituição, e,
assim, favorecer o educando a frequentarem a escola com o apoio da família
que é o objetivo principal da escola.

2.6.3 OBJETIVOS

A escola Juntamente com os educandos chama a responsabilidade dos pais de


estarem enviando os seus filhos para as aulas. Aumentando o vínculo entre
pais e escola, para a responsabilidade na frequência escolar.
2.6.3.1 OBJETIVO GERAL

Proporcionar atividades para a turma do quinto ano B, que apresenta o sintoma


da baixa frequência escolar, incentivando o aumento da frequência escolar dos
educandos da referida Instituição.

2.6.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

– Despertar o desejo de ir à escola;

– Compartilhar sentimentos positivos;

– Perceber os motivos toleráveis para justificar as faltas;

2.6.4. METODOLOGIA

Orientar os educados através da metodologia Construtivista.

2.6.5 ELABORAÇÃO DAS ATIVIDADES

A professora apresentará para os alunos o gibi da turma da Mônica em: O


Estatuto da Criança e Adolescente.

No primeiro momento a professora fará a leitura para os alunos,


proporcionando um momento em que os alunos conheçam o estatuto da
Criança e do Adolescente.

No segundo momento a professora propõe que os alunos identifiquem


situações em que o direito da criança e do adolescente não são respeitados. A
professora deve propor um debate entre os alunos.

No terceiro momento os alunos deverão criar uma história em quadrinhos na


folha de sulfite sobre o que aprenderam com a leitura do ECA, e qual é o artigo
que orienta a participação da família e o aluno em relação à escola, a história
deve ter no máximo dez quadrinhos. Após a conclusão da atividade os alunos
deverão expor no mural da escola.

No quarto momento a professora propõe aos alunos que elaborem frases que
estimulem os educandos a superar o problema sobre a baixa frequência
escolar, e, em seguida expor no mural da escola.

2.6.6 ECURSOS

– Papel sulfite, lápis, borracha, lápis de cor, canetinha colorida;

– Local (nome da escola)

2.6.7. CRONOGRAMA

Este projeto poderá ser desenvolvido num período de um mês, sendo um


encontro por semana. Fica a critério da escola a escolha pelos dias a serem
trabalhados, respeitando e favorecendo a rotina dos Educandos e da
Instituição.

2.6.8 DEVOLUTITVA À ESCOLA

Realizei a entrega do Informe Psicopedagógico Institucional para a diretora


(iniciais da diretora), da Escola (nome da escola), durante a leitura do informe a
diretora demonstrou compreensão sobre o assunto, uma vez que a mesma e
pós-graduada em Psicopedagogia Institucional pela (PUC).

Ao entregar a proposta de intervenção psicopedagogica, à diretora agradeceu


pelo trabalho realizado na escola.

Agradeci pela oportunidade de realizar o estágio institucional na escola que


oportunizou a experiência na prática.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A avaliação Psicopedagógica Institucional contribuiu em colocar na prática os


conhecimentos adquiridos oportunizando o contato com o ambiente escolar
novo e possibilidade de entrar no mercado de trabalho através do estágio
institucional exercitando efetivamente a função de psicopedagogo institucional
compreendendo que a avaliação institucional ocorre juntamente com os
educadores e educando promovendo uma reflexão sobre a responsabilidade
dos pais de estarem enviando os filhos para as aulas.

Conclui-se que no espaço escolar os alunos apresentam um baixo índice de


frequência escolar, confirmando a hipótese sendo de responsabilidade da
família. E é nesse contexto que entra o trabalho do psicopedagogo como
articulador e promotor de ações que gerem mudanças, mesmo que de início
sejam acanhadas, mas que, dentre outras, principalmente, minimizem os
problemas relativos à evasão escolar.

O psicopedagogo poderá contribuir para que haja uma boa comunicação entre
escola e família, favorecendo um clima de confiança e estabelecendo um elo
construtivo. Ou seja, é através do convívio escolar, da cultura escolar que o
aluno vai aumentando gradativamente o desejo de ir à escola, e, assim,
aumentando o índice da frequência escolar de todos os envolvidos que é o
principal objetivo da escola.
4. REFERÊNCIAS

Assis, Árbila Luiza Armindo Influências da psicanálise na educação: uma


prática psicopedagógica. 2. ed. rev. / Árbila Luiza Armindo Assis. _ Curitiba:
Ibpex, 2007.

Grassi, Tânia Mara psicopedagogia: um olhar uma escuta / Tânia Mara


Grassi. _ Curitiba: Ibpex, 2009.

Oliveira, Mari Ângela Calderari Psicopedagogia: a instituição educacional em


foco / Mari Ângela Calderari Oliveira. – Curitiba: Ibpex, 2009.

Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais:


ética / Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. – 3. Ed.
– Brasília: A Secretaria, 2001. Volume 8.

Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares


nacionais / Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. – 3.
Ed. – Brasília: A Secretaria, 2001. Volume 1.

Romanowski, Joana Paulin Formação e profissionalização docente / Joana


Paulin Romanowski, – 4. Ed. rev. – Curitiba: Ibpex, 2010

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