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Beira
2021
PRISCA JOSÉ MANUEL ALFINETE
Beira
2021
Índice de tabela
Discrição Pagina
Tabela Nr 2. Orçamento 18
I
Índice
II
Capítulo III. Metodologia ............................................................................................... 13
Apêndices
III
Capítulo I. Introdução
Segundo Grings & Jung (2017), a adolescência é o período, por excelência, em que os
estudantes são confrontados com sucessivas escolhas vocacionais e possibilidades de
escolhas da profissão. Estas tarefas são normativas e constituem importantes tarefas de
desenvolvimento. É nesta fase da vida que a autonomização e construção da identidade
são centrais, as escolhas vocacionais são importantes formas pelas quais é possível
clarificar e dar significado ao sentido da vida que se procura.
Para Grings & Jung (2017), a escola serve como referencial para os estudantes, pois
junto com a família contribui com a formação humanística e a promoção da cidadania,
ultrapassando seu papel de divulgadora de informações e mera repetidora de conteúdos.
Professores e educadores possuem o desafio de desenvolver nesses estudantes
adolescentes as competências necessárias que o tornem apto a realizar as muitas
escolhas, mais precisamente na fase escolar, relacionadas à orientação vocacional que
irá seguir.
Considerando que geralmente quem escolhe é um estudante adolescente e que ele irá
se deparar com muitas mudanças em um momento tão conturbado de sua vida, se
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mostra surpreso que esse sujeito consiga realizar essas escolhas e definir sua identidade
ocupacional. (Grings & Jung, 2017)
Deste modo, o estudo visa analisar as dificuldades da escolha vocacional dos estudantes
da 12ª classe da Escola Secundaria da Pontagea.
1.1. Problematização
Para Silvo (2008), a escolha vocacional não esta apenas em escolher uma determinada
profissão mais também com o desenvolvimento da capacidade de solucionar problemas,
e é influenciada pelas representações positivas e negativas dos pais e outros
significativos. Daí surge o seguinte problema:
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1.2. Objectivos
Analise dos factores que dificultam a escolha vocacional junto aos estudantes
da 12ª classe da Escola Secundaria da Pontagea.
1.2.2. Objectivos Específicos:
3. Perguntas de pesquisa
1.4. Justificativa
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A nivel social, Castiano (2005), defende que em sociedades como Moçambique, os
serviços de apoio à exploração e decisão da escolha vocacional dos estudantes existem
ainda de uma forma pouco convencional, decorrendo em poucas escolas,
maioritariamente privadas, o que faz com que muitos estudantes não tenham acesso a
este apoio, apesar das leis indicarem alguns caminhos que possam contemplar esse
trabalho e consequentemente desenvolverem as aspirações vocacionais dos
adolescentes.
O presente projecto irá dividir-se em cinco (5) capítulos, onde: No primeiro capítulo,
encontrar-se-á a introdução que fará a apresentação do estudo, a problematização, o
problema, os objectivos, as questões de pesquisa e a estrutura do trabalho.
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Capítulo II: Revisão de literatura
Este capítulo irá apresentar a revisão da literatura, e para Santos (2006), a revisão de
literatura tem um papel fundamental no trabalho académico, pois, é através dela que o
pesquisador situa o seu trabalho dentro da área de pesquisa da qual faz parte.
Assim sendo, a revisão da literatura será constituída por autores que analisam e discutem
questões relacionadas com as dificuldades da escolha vocacional.
Para Silva (2004), a escolha vocacional pode ser encarada como a acção de eleger uma
alternativa em detrimento da outra e de iniciar um plano de realização de um determinado
objectivo em curto prazo.
O autor acima citado diz ainda que a escolha vocacional pode ser vista como uma
resposta verbal, que compreende uma mudança comportamental que pode ser
observada directa ou indirectamente, relacionada com a vida pessoal e profissional
futura. (Silva, 2004)
Santos (2005), defende que a escolha face a projectos vocacionais futuros implica a
intenção de escolher um determinado objectivo, que pressupõe uma decisão e a
ponderação de várias alternativas, tendo em conta a consideração das possibilidades de
sucesso em cada uma delas.
Taveira et all., (2009), defendem que para um estudante ser capaz de fazer escolhas
vocacionais são necessárias três condições básicas que são:
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É importante referir que mesmo estando garantidas essas condições, os estudantes
podem ter dificuldade em fazer escolhas vocacionais face ao futuro. A dificuldade em
tomar decisões vocacionais pode dever-se a fracas oportunidades de desenvolvimento
pessoal e vocacional, ao fraco aproveitamento dessas mesmas oportunidades pelos
sujeitos ou por influência negativa de determinadas experiências sociais e culturais.
(Taveira, 2001)
Carmo & Costa (s/d), defendem que, no acto de tomar decisões relativas à escolha
vocacional, é preciso ter em consideração as características individuais dos estudantes,
ou seja, os seus valores, interesses, habilidades e experiências, mas também é
necessário ter em conta os vários factores internos e externos que podem ter influência
no seu desenvolvimento vocacional.
As percepções de auto-eficácia são a avaliação que o sujeito faz da sua capacidade para
realizar determinadas tarefas e podem exercer uma forte influência nas decisões e na
realização da carreira. Estas percepções funcionam como um recurso ou obstáculo ao
desenvolvimento vocacional. (Pocinho at all., 2010)
Taveira (2000), diz que o género é apontado como um factor que exerce uma influência
importante nos processos de tomada de decisão uma vez que parece diferenciar os
adolescentes em termos da exploração e indecisão vocacional, e assim, na elaboração
e concretização de projectos vocacionais.
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Para Pocinho at all., (2010), a ansiedade e a indecisão também são apontadas como
intervenientes no processo de tomada de decisão. Estudantes com um locus de controlo
externo baixo, ou com excessiva ansiedade têm dificuldades na tomada de decisão
vocacional.
2.2.2. Factores externos
Oliveira (2007), refere que a família é apontada como um dos principais factores que
ajudam ou dificultam no momento da escolha vocacional e na decisão do estudante.
Reconhece e clarifica o papel da família no processo de tomada de decisão vocacional,
afirmando que o contexto familiar fornece oportunidades para o estudante se identificar
com determinados modelos de papéis adultos, cria necessidades e modela valores,
fornece experiências através de uma variedade de actividades, com consequências para
a aquisição de informação e competências relevantes para as futuras actividades
profissionais, e proporciona recursos, como equipamentos, fundos monetários e
contactos, que tornam determinadas profissões acessíveis ou não.
Para Almeida (2008), a escola é um factor externo pelo facto de ser o lugar onde os
estudantes passam a maior parte do seu tempo, também está presente, tanto no
desenvolvimento vocacional do estudante como no seu processo de socialização e na
formação da sua personalidade.
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Para Sparta (2003), a orientação vocacional passou a ser um processo fortemente
directivo, em que o orientador tinha como objectivos fazer diagnósticos e prognósticos
do estudante e, com base nesses procedimentos, indicar as mesmas profissões ou
ocupações apropriadas. O objectivo da orientação profissional é o de prover o estudante
de habilidades pessoais que o permitam encararem as demandas ambientais no
momento de transição entre a escolha e o mundo profissional, é a promoção de
comportamentos adaptativos.
Bordão & Melo (2008), defendem que a orientação vocacional vem permitir ao estudante
uma reflexão no que diz respeito a uma escolha vocacional que, em consonância com
seu mundo interno e externo, permita uma vida mais satisfatória e produtiva. Cabe
ressaltar a importância de que o orientador vocacional tenha conhecimento do seu
mundo interno e a influência deste na realização de sua tarefa, uma vez que lidar com
as angústias relacionadas ao processo decisório de seus estudantes pode reactualizar
os lutos relacionados à sua própria escolha vocacional.
Barros & Assunção (2009), dizem que a orientação profissional pode auxiliar o estudante
a realizar uma escolha mais elucidada, se reconhecer as influências que sofrem que
estão relacionadas ao ambiente em que ele se desenvolve (a família, a escola, o meio
social e económico, a religião e mesmo as questões psicológicas).
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Nesta ordem de ideias, os autores acima citados defendem que a intervenção em
orientação vocacional deve proporcionar ao estudante um momento de reflexão,
especialmente acerca do que está por trás da sua escolha vocacional.
A Escola vem sendo um lugar que está se destacando no conhecimento e práticas que
viabilizam os processos de ensino e aprendizagem. Desta maneira, o orientador
vocacional poderá contribuir de maneira satisfatória no momento de decisão da escolha
vocacional do estudante, para aqueles que de alguma maneira estão indecisos em sua
carreira profissional. (Andrade, 1998)
Andrade (1998), salienta ainda que o orientador vocacional pode auxiliar na escolha
vocacional do estudante com propostas significativas, trazendo profissionais que
trabalham em áreas distintas e com isso, esses profissionais darem palestras sobre a
profissão que exercem e assim, o estudante vendo como é o trabalho daquele
profissional fará a sua escolha com mais precaução.
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Capítulo III. Metodologia
Este capítulo irá abordar aspectos referentes a metodologia que será usa para o
desenvolvimento do trabalho. O mesmo será desenvolvido através de tópicos e sob
tópicos fundamentais para o alcance dos objectivos da pesquisa.
3.1. Abordagem metodológica
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3.4. Métodos de pesquisa
14
3.7. Questões éticas
15
Capítulo IV: Resultados esperados
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Capítulo V: Cronograma de actividades e orçamento
Meses
Objectivos Actividades
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
literatura científica
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Submeter a Monografia Submissão da
Monografia
Tabela Nr 2. Orçamento
Um laptop 28.000,00
Material 31.800,00
Um gravador de
3.800,00 permanente som
Alimentação 2.000,00
Material de 2.500,00
Agua 500,00 consumo
Impressão 1.700,00
Serviços de 3.500,00
Encadernação 300,00 terceiros
Transporte 1500,00
Total 37.800,00
6. Referências bibliográficas
18
2. Almeida, M. E. G. & Pinho, L. V. (2008). Adolescência, Família e Escolhas:
Implicações na Orientação Profissional. v. 20.
10. Faria, L.; Taveira, M. C. & Savedra, L. M. (2008). Exploração e decisão de carreira
numa transição escolar: Diferenças Individuais. Revista Brasileira de Orientação
Profissional.
11. Grings, J. A. & Jung, C. F. (2017). Factores que influenciam na escolha profissional
e a importância da orientação vocacional e ocupacional. Revista Espacios. v. 38.
19
14. Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia Cientifica. 5ª
ed. Editora Atlas, São Paulo.
19. Sampson, J. P.; Reardon, R. C.; Peterson G. W. & Lenz, J. G. (2004). Career
counseling and services: A cognitive information processing approach.
20
24. Szajdenfisz, B. M. (2008). O Adolescente e suas Escolhas: Contribuições da
Psicanálise para a Escolha Profissional. Rio de Janeiro.
25. Taveira, M. C. (2000). Exploração e Desenvolvimento Vocacional de Jovens: Estudo
sobre as Relações entre a Exploração, a Identidade e a indecisão Vocacional. Braga:
27. Taveira, M. C.; Cunha, C. S. & Faria, L. C. (2009). Efeito da Intervenção Psicológica
Vocacional na Indecisão e Comportamento Exploratório. Psicologia ciência e
profissão.
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Apêndices
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Apêndice 1
UNIVERSIDADE LICUNGO
Guia de Entrevista
3. Existe algum aspecto que não tenha sido esclarecido? B. Dados pessoais:
Nome: _____________________________________________________
Idade: __________
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Sexo: (___) Feminino (___) Masculino
1. Qual a área de seu interesse?
Saúde (___)
Educação (___)
Artes (___)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Sim (___)
Não (___)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Sim (___)
24
Não (___)
Sim (___)
Não (___)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Sim (___)
Não (___)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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