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Link da notícia: https://observador.

pt/2022/10/28/alunos-estao-a-chumbar-menos-no-ensino-secundario/

“Alunos estão a chumbar menos no ensino secundário”

A notícia analisada tem como título “Alunos estão a chumbar menos no ensino secundário”, escrita pela
agência Lusa, e publicada no site do Observador no dia 28 de outubro de 2022. Esta notícia tem como
objetivo informar sobre a diminuição do número de reprovações no secundário em 2020/2021 face ao ano de
2014/2015 que tinha mais 20 pontos percentuais em relação aos anos anteriormente citados. O público alvo
desta notícia são os estudantes, os professores, e as comunidades que tenham interesse ou curiosidade.

Esta notícia aborda temas como a educação, e o ensino secundário tendo sido analisada, também em sites
como o SAPO, Público, Jornal de notícias e ainda na Rádio Renascença.

A notícia escolhida fala sobre o Ministério da Educação (Departamento do governo de Portugal que tem por
missão definir, coordenar, executar e avaliar as políticas nacionais dirigidas à educação, como as políticas de
qualificação profissional.) que segundo as estatísticas indica que 76% dos alunos dos cursos científico-
humanísticos concluiu o secundário no período normal, isto é, três anos, no ano de 2020/2021, sendo
registado um aumento de 20 pontos percentuais face ao ano de 2014/2015.

Os cursos profissionais registaram também um aumento de 17 pontos percentuais face ao ano de 2014/2015
com 70% dos alunos a concluírem o curso no tempo esperado, sendo este o valor mais elevado desde
sempre, segundo o Ministério da educação.

Os dados constam de dois estudos realizados pela DGEEC (Direção-Geral de Estatísticas da educação e
Ciência, serviço central de administração direta do Estado dotado de autonomia administrativa) sendo eles
“Situação após 3 anos dos alunos que ingressaram em cursos cientifico-humanísticos” e “Situação após 3
anos dos alunos que ingressaram em cursos profissionais”.

O sucesso no ensino secundário revela-se maior para os alunos que frequentaram o ensino básico geral ou
cursos artísticos especializados, segundo a nota do Governo. O ministério da educação aproveita ainda os
resultados para evidenciar o impacto positivo em evitar o ensino vocacional no Ensino Básico.

O estudo relativo aos cursos cientifico-humanísticos, revela que as taxas com maior sucesso de aprovação se
encontram junto dos alunos que frequentaram cursos de ciências e tecnologias com 79% de taxa de
aprovação nos três anos previstos de conclusão do secundário, e o curso com maior taxa de retenção é o de
artes visuais com 34% de reprovação. Em Portugal os melhores resultados encontram-se na região Norte e
Centro.

Os alunos com idade igual ou inferior a 15 anos são os que terminam os cursos no tempo previsto,
diminuindo as percentagens consoante aumenta a idade, segundo a tutela em comunicado. Os alunos
beneficiários do escalão A (mais carenciados) foram os que tiveram o maior aumento em relação ao ano
anterior em 9 pontos percentuais, sendo nos cursos profissionais os alunos do escalão B aqueles que
evidenciam uma maior taxa de sucesso com 72% sublinhado assim a importância do desenvolvimento de
políticas de equidade no âmbito da educação.

Para o Ministério da educação os dados revelados, reforçam a importância do investimento a nível do ensino
secundário.

A meu ver esta é uma notícia bastante importante uma vez que informa sobre os progressos que a educação
tem feito em Portugal, evidenciado também a importância do investimento nesta área. Escolhi esta notícia
porque achei bastante interessante o facto de como a taxa de reprovação tem vindo a diminuir aumentando
consequentemente a taxa de sucesso dos alunos, mostrando a importância em variar a oferta de educação e
formação no ensino secundário.

Sendo este nível de educação alvo do maior grau de exclusão social achei também bastante interessante
como o investimento e ações centralizadas neste nível de educação têm vindo a atenuar as diferenças sociais
entre os demais alunos.

Esta tendência também se mostra bastante favorável para os alunos, uma vez que lhes permite entrar e
concluir os estudos na universidade dentro da idade prevista, ou em certas exceções até mais cedo,
permitindo posteriormente uma entrada mais cedo no mercado de trabalho, possivelmente dentro da área
escolhida.

Para a economia portuguesa estes resultados apresentam alguma expectativa visto que cada vez mais a mão
de obra em Portugal será qualificada permitindo o desenvolvimento económico ao país.
Licenciatura – Educaçã o e Formaçã o
UC- Seminário 1 – Atores e Contextos de Educação e Formação
Docente: Elisabete Gomes
Discente: Ana Carolina Timm (TP1)
2022-2023

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