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Orientador
Prof. Dr. Vilson Sérgio de Carvalho
Rio de Janeiro
2015
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Rio de Janeiro
2015
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AGRADECIMENTO
RESUMO
METODOLOGIA
SUMÁRIO
Introdução .............................................................................................. 7
1. O problema é real ......................................................................... 9
2. As dificuldades do ensino, dos alunos e dos professores
2.1. Dificuldades gerais e atitudes que não ajudam .................... 16
2.2. Dificuldades da matéria e do ensino ............................... 18
2.3. Dificuldades dos alunos .................................................... 20
2.4. Dificuldades dos professores ......................................... 23
3. O processo seletivo para o curso superior
3.1. A influência do processo seletivo ..................................... 26
3.2. O processo seletivo se modificou e influenciou o ensino ....... 29
4. O que algumas faculdades e universidades estão tentando fazer
4.1. Pré-requisitos ........................................................................ 33
4.2. Pré-Cálculo ........................................................................ 34
4.3. Avaliação diagnóstica ................................................... 34
4.4. Conscientizar os alunos ................................................... 35
4.5. Monitoria ........................................................................ 36
4.6. Uso do computador ............................................................. 37
4.7. Estudo à distância ............................................................. 38
Considerações finais ........................................................................ 40
Referências .................................................................................. 42
Anexos ............................................................................................ 46
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
O PROBLEMA É REAL
Fonte: sistemas.uff.br/consultapublica
Fonte: sistemas.uff.br/consultapublica
É claro que a desistência dos alunos podem ter tido causas diversas, mas o
impacto do primeiro semestre na disciplina de Cálculo 1 tem grande relação
com as evasões.
Pelo que foi relatado não há dúvidas que, na maioria das faculdades e
universidades, essa matéria apresenta para os alunos sérias dificuldades e,
por ser dada no início do curso e de forma obrigatória, a grande reprovação
acarreta um efeito cascata ao longo de todo o curso, diminuindo o número de
alunos em sala, desmotivando muitos e, certamente, desperdiçando dinheiro e
esforço dos professores e das instituições de ensino.
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CAPÍTULO II
AS DIFICULDADES DOS ALUNOS E DOS
PROFESSORES
Essas dificuldades dos alunos não têm origem neles e sim no sistema
escolar do nosso país. Como observou o professor da UFF, Pedro Ivo
Camacho (relatado em [E5]), as escolas estão cada vez mais focadas no
Enem e, portanto, “conteúdos importantes para o currículo do curso superior
estão sendo deixados de serem administrados”. Além disso, o raciocínio do
aluno em Matemática fica direcionado para a solução rápida de um problema
fazendo com que ele não tenha tido a experiência de abordar um problema
mais complexo, onde necessite identificar várias etapas e elaborar uma
estratégia de solução. Exatamente nessa linha de pensamento, a professora
Leila Maria Figueiredo da USP (Universidade de São Paulo) acredita que
‘Os alunos não têm culpa’, diz a professora Figueiredo; eles foram
simplesmente mal preparados. Muitos não sabem argumentar, não conseguem
expor suas ideias e, muito menos, fazer demonstrações (relatado em [E6]).
Não é fácil ser professor de Cálculo 1 como se pode perceber pelo que
foi relatado até agora. Quando esse professor entra pela primeira vez na turma
composta pelos alunos que acabaram de entrar para a faculdade, ele não tem
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CAPÍTULO III
O PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO SUPERIOR
Conceito
Notas
s
9,0 a
A
10,0
B 8,0 a 8,9
C 7,0 a 7,9
D 6,0 a 6,9
Por isso, o aluno que deseja ingressar em uma dessas instituições precisa
fazer um curso preparatório especializado e, os que existem em diversas
cidades do país, submetem os alunos a uma extensa programação diária de
aulas e atividades. Com isso, os alunos que ingressam no IME e no ITA
possuem bagagem matemática muito superior a dos demais alunos do Ensino
médio e estão muito mais bem preparados tanto em conteúdo quanto em
disciplina para o estudo. Assim, os alunos do primeiro semestre dessas duas
instituições possuem reprovação zero em Cálculo 1 e apenas 5% de
desistência ao longo do curso (ver [3]). Os professores de Matemática que
desejarem mais dados sobre os programas do IME e do ENEM podem
examinar o Anexo 2 e constatar as enormes diferenças entre os conteúdos.
Fonte: http://vestibular.uol.com.br/enquetes/enquete.jhtm?id=10391
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CAPÍTULO IV
O QUE ALGUMAS UNIVERSIDADES ESTÃO TENTANDO
FAZER
4.1 Pré-requisitos
4.2 Pré-Cálculo
mesmo que não completo, das principais deficiências dos alunos. Hoje não.
Por isso, de acordo com Garzella (2013), muitos sugerem a realização de uma
avaliação diagnóstica para que se conheçam previamente os conhecimentos
dominados pelos estudantes e as lacunas de aprendizagem para, a partir
disso, definir o ponto de partida do processo de ensino. Segundo ela, tal
providência simples poderia aumentar as possibilidades de aprendizagem dos
alunos que, apoiados em conhecimentos anteriores teriam condição de
avançar na compreensão de novos saberes e, consequentemente, poderia
colaborar decisivamente para mudar o quadro desolador de reprovações e
evasões. É claro que a avaliação diagnóstica é recomendada, pois permite
conhecer melhor os calouros, mas também é claro que apenas ela nada
resolve. Com base nessa avaliação será necessário planejar as ações
subsequentes para sanar as deficiências dos alunos que foram detectadas.
4.5 Monitoria
ela está inteiramente integrada. Segundo Branco (em [E2]) nos cursos de
Economia, Administração e Matemática Aplicada da FGV-RJ os recursos
computacionais estão inteiramente conectados com os diversos conteúdos de
Cálculo e Geometria Analítica, são utilizados em todas as aulas e também
pelos alunos nos trabalhos de casa. Diz ainda o professor que, há uma
década, quando esses recursos não eram disponíveis, grande parte do
entendimento das situações dependia principalmente da imaginação e agora,
mesmo reconhecendo que a imaginação continua importante, os recursos
computacionais permitem ao aluno ver realmente, com todos os detalhes a
situação que se apresenta. O professor Branco não tem dúvidas que os
recursos computacionais, usados por professores com competência na
utilização desses recursos, propiciam aos alunos um entendimento muito
melhor da matéria e consequentemente uma aprendizagem mais segura e
completa.
Fonte: http://www.professores.uff.br/hjbortol/disciplinas/2010.2/gma00116/
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1. Artigos
2. Sites e reportagens
3. Entrevistas
1. Artigos
2. Sites e reportagens
[6] Vivamundo
http://www.viva-mundo.com/pt/noticia/post/paises-mais-educados-do-mundo/
ANEXOS
Anexo 1 – Entrevistas
Entrevista 1
Perguntas – Cálculo1
Entrevista 2
Perguntas – Cálculo1
Perguntas – Cálculo1
4) O senhor quer dizer que o aluno tem o livro mas não o lê?
Resp: Exatamente. O professor, geralmente, não estimula a leitura do livro,
não obriga a leitura do livro.
5) Por que?
Resp: Por pura comodidade. Ele sabe que, se pedir para os alunos lerem a
teoria de certo capítulo no livro para que possam discutir o assunto na aula
seguinte, alguns alunos vão ler, mas muitos não vão ler, o que tornará a
discussão da aula seguinte uma atividade sem sentido. De fato, uma discussão
sobre um tema que muitos sequer tomaram conhecimento é perda de tempo, e
eu concordo. Assim, o professor não utiliza a teoria do livro e expõe, ele
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mesmo, a matéria na aula e no quadro. Quero dizer ainda que isso o que disse
não ocorre somente nas escolas públicas, mas nas escolas particulares
também. Mesmo no Colégio Santo Inácio, onde trabalho e sou coordenador, o
livro adotado não é tão bem utilizado como poderia ser.
Entrevista 4
Perguntas – Cálculo1
Entrevista 5
Perguntas – Cálculo1
Entrevista 6
Perguntas – Cálculo1
Matemática