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MONOGRAFIA
LOBITO, 2019
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO CATÓLICO DE BENGUELA
Criado ao abrigo do Decreto Presidencial N.º 168/12 de 24 de Julho, DR I Série – N.º141
MONOGRAFIA
LOBITO, 2019
PENSAMENTO
“A memória clama para que o ser humano seja criativo, mas educação clássica clama
para que ele seja repetitivo. A memória não é um banco de dados nem nossa capacidade de
pensar é uma máquina de repetir informações, como as pobres máquinas dos computadores.”
(Augusto Cury, 2003)
III
DEDICATÓRIA
IV
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela vida e por inúmeras bênçãos que me tem proporcionado.
Agradeço aos meus pais pela afectividade que nos une, agradeço ao meu orientador que
incansavelmente acompanhou-me para realização deste trabalho de fim de curso.
V
RESUMO
VI
ÍNDICE GERAL
PENSAMENTO ....................................................................................................................... III
DEDICATÓRIA .......................................................................................................................IV
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. V
RESUMO .................................................................................................................................VI
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 10
CAPÍTULO I – A CRIATIVIDADE COMO FACTOR IMPORTANTE NO SUCESSO
ESCOLAR NO PROCESSO ENSNO-APRENDIZAGEM
1.1. DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS TERMOS .................................................................. 17
1.2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E TEÓRICA DA CRIATIVIDADE .............. 18
1.2.1. Contextualização Histórica ..................................................................................... 18
1.2.2. Contextualização teórica de Guilford ...................................................................... 18
1.2.3. Contextualização teórica de Torrance ..................................................................... 19
1.2.4. Contextualização teórica de Amabile ...................................................................... 19
1.2.5. Contextualização teórica de Csikszebtmiahalyi ...................................................... 19
1.2.6. Contextualização teórica de Sigmund Freud ........................................................... 19
1.2.7. Contextualização teórica de Sternberg e Lubart ..................................................... 20
1.3. PENSAMENTO CONVERGENTE E DIVERGENTE ................................................. 21
1.4. CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO CRIATIVO ............................................. 23
1.5. ETAPAS DO PENSAMENTO CRIADOR.................................................................... 24
1.6. EDUCAÇÃO COM E PARA CRIATIVIDADE ........................................................... 26
1.7. IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO EDUCACIONAL NA PROMOÇÃO DA
CRIATIVIDADE .................................................................................................................. 28
CAPÍTULO II – APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTEPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
2.1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ............................................................................ 30
2.2. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS INQUÉRITOS APLICADOS AOS ALUNOS 30
2.3. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS INQUÉRITOS APLICADOS AOS
PROFESSORES ................................................................................................................... 34
2.4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS INQUÉRITOS APLICADOS AOS MEMBROS
DA DIRECÇÃO ................................................................................................................... 38
2.5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .............................................................................. 41
CONCLUSÕES ........................................................................................................................ 44
SUGESTÕES ........................................................................................................................... 45
VII
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 46
APÊNDICES
VIII
ÍNDICE DE TABELAS
IX
INTRODUÇÃO
Os alunos não podem aprender conformar-se com tudo, é necessário que os alunos
digam o que pensam e o que sentem. Ao ensinar, o professor deve ter em consideração os
1
Juan Días BORDENAVE, Adair Martins PEREIRA, Estratégias de ensino-Aprendizagem, Editora Vozes,
Petrópolis, Brasil, 25ª Edição, 2004, p.23
2
José Barros de OLIVEIRA, Psicologia da Educação, Editora: Livpsic, vol.1, Porto, 2010, p. 259
10
estilos cognitivos, para não esperar que um método alcance todos os alunos, o professor deve
promover a criatividade.
Quanto a população estudantil foram matriculados neste ano lectivo mil e setecentos e
sessenta e dois (1762) alunos, dos quais trezentos e sessenta e dois (362) alunos no período da
manhã, sendo duzentos e treze (213) do sexo masculino e cento e quarenta e nove (149) do
sexo feminino. No período da tarde setecentos e oitenta e cinco (785) alunos, sendo trezentos
e quarenta e oito (348) do sexo masculino e quatrocentos e trinta e sete (437) do sexo
feminino. No período da noite seiscentos 615 alunos sendo trezentos e seis (306) do sexo
masculino e trezentos e nove (309) do sexo feminino.
11
AMOSTRA“é uma parte finita de uma população estatística, cujas propriedades são
estudadas para obter informações sobre o todo.”3Para o este trabalho utilizamos a amostra
aleatória, e trabalhámos com 3 turmas da 9ª classe, o total de alunos foi 94, das turmas-E, F e
G do período da tarde. 33 Alunos da turma E, 31 alunos da turma F e 30 alunos da turma G
com idades compreendidas entre os 14 aos 16 anos de idade. Fazem parte da nossa amostra
também 12 professores e 2 membros da Direcção da escola, totalizando a amostra de 108
sujeitos que responderam os inquéritos por questionário aplicados. Os resultados de nossa
pesquisa demonstraram que a falta de criatividade no ensino faz com que haja desmotivação,
falta de pensamento divergente para resolução de problemas esobretudo insucesso escolar no
processo de ensino-aprendizagem no Colégio Público BG nº 2015 Rei-Mandume Santa-cruz –
Lobito
3
Webster citado por Filipe Bulola PANGE, Vencer os desafios de redigir uma proposta e tese, CLC Printers
(PVT), Zimbabwe, 2016, p. 75
4
António Carlos GIL, Como elaborar projectos de pesquisa, Atlas S.A., 4ª Edição, São Paulo, 2002 p. 42
5
Cleber Cristiano PRODANOV, Ernani Cesar de FREITAS, Metodologia do trabalho científico: Métodos e
técnicas da pesquisa e do trabalho académico, 2ª edição, Feevale, Rio Grande do Sul, 2013, p. 121.
12
Deste problema de investigação, emergiram as seguintes questões de investigação:
OBJECTIVO GERAL:
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
Pesquisa bibliográfica
Elaboração e revisão do projecto de investigação
Elaboração da monografia
13
Análise e interpretação dos resultados obtidos
Apresentação e defesa da monografia paraobtenção do grau de Licenciatura.
6
Maria de Andrade MARCONI, Eva Maria LAKATOS, fundamentos de metodologia científica, 5ª Edição, Atlas
S.A., São Paulo, 2003, p. 86.
7
António Carlos GIL, Métodos e técnicas de pesquisa social, 5ª edição, Atlas S.A., São Paulo, 1999, p. 28.
8
Auriluce Pereira CASTILHO, etall, Manual de metodologia científica, 2ª Edição, Itumbiara, São Paulo, 2014. p.
19.
9
Santa Taciana Carrillo RAMOS, ErnanSantiesteban NARANJO, Metodologia da investigação científica,
Escolar Editora, Angola,2014, página 103.
14
MATEMÁTICO-ESTATÍSTICO- “É um método utilizado fundamentalmente, na
quantificação e processamento dos dados obtidos, o que possibilita sua posterior
interpretação e análise.10 Este método foi concebido para interpretação e
processamento das informações obtidas e sistematizadas nas tabelas, pois, este método
ajuda efetuara amostragem representativa da população em estudo, das informações
pontuais resultantes da aplicação dos inquéritos à população alvo.
INQUÉRITO “é um formado por conjunto de perguntas, previamente definidas na
sua ordem e conteúdo e inscritas num formulário”11Esta técnica será crucial na
obtenção de dados da pesquisa.
OBSERVAÇÃO-“A observação é uma técnica de colecta de dados para conseguir
informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da
realidade.”12 É um dos recursos de colecta de dados que nos ajuda a acompanhar de
perto a investigação.
10
José Bonifácio RIBEIRO & José SILVA, Compêndio de filosofia, 18ª Edição, Lisboa, Livraria Popular de
Francisco Franco, 1970, p.204.
11
Hugo Consciência SILVESTRE, Joaquim Filipe ARAÚJO, Metodologia para a investigação social, Escolar
Editora, Lisboa, 2012, p. 159.
12
Maria de Andrade MARCONI, Eva Maria LAKATOS, fundamentos de metodologia científica, 5ª Edição,
Atlas S.A., São Paulo, 2003, p.190.
15
CAPÍTULO I – A CRIATIVIDADE COMO FACTOR
IMPORTANTE NO SUCESSO ESCOLAR NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
Antes de se resolver um problema é necessário percepcionar os termos que compõem
o problema em questão, para dar coerência e coesão às respostas a serem dadas. Por isso,
neste capítulo através de suportes teóricos daremos explicaçãoao tema, a criatividade como
factor importante no sucesso escolar no processo de ensino-aprendizagem. As várias
definições e teorias que serão apresentadas demonstrar-nos-ão que a criatividade é um tema
que vem preocupando a comunidade científica há muito tempo, porque é factor importante na
promoção do sucesso escolar no processo ensino-aprendizagem.
13
Roland DORON & François PAROT, Dicionário de psicologia, Climepsieditores, Lisboa, 2001, p.194
14
José Barros de OLIVEIRA, Psicologia da Educação, Livpsic, vol.1, Porto, 2010, p. 238
15
Carlos L. JOSÉ, Didáctica, Cortez Editora, Brazil, 2004, p.55
17
1.2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E TEÓRICA DA CRIATIVIDADE
A primeira explicação sobre criatividade é de Homero que dizia que a mente era
composta por duas câmaras separadas, em uma das duas era controlada pelos deuses onde
surgiam ideias criativas.17 Assim, quando um indivíduo sentia um impulso de criatividade
invocaria o deus apropriado, porque estas ideias eram projectadas pelos deuses. Esta ideia faz-
nos presumir que os indivíduos criativos foram escolhidos por deuses para feitura da obra
criativa, e os não criativos não foram escolhidos para serem criativos porque talvez possam ter
sido amaldiçoados.
16
Mariana do Carmo PALHARES, Importância da criatividade no contexto escolar, Semesp, São Manuel,
2014, p.2.
17
Idem, p.2.
18
Idem, p.3.
19
Idem.
18
ser tanto diferentes como alternativas, para tal era necessário focar quatro características: a
fluência, a flexibilidade, a elaboração e a originalidade.20
20
Fábio André Pereira PITA, A criatividade no ensino básico, Universidade da Madeira, Madeira, 2015, p.21.
21
Idem, p.21-22.
22
Sandra Guerreiro JACINTO, criatividade e estatutos identitários em alunos do ensino superior, Universidade
Lusófona de humanidades e tecnologias, Lisboa, 2011, p.40.
23
Idem, p.43
19
inconsciente do indivíduo, afirmando que o que estava no inconsciente do indivíduo, poderia
ser revelado através de palavras-chave ou por meio da hipnose. Desta forma as ideias que
estariam no inconsciente misturavam-se com as ideias do consciente numa tentativa de
resolução de um trauma, Freud acreditava que a sublimação era a primeira causa da
criatividade.24
24
Idem, p.18
25
Eunice Soriano de ALENCAR, Escala de práticas docentes para a criatividade na educação superior, Revista
de Avaliação Psicológica, Brasília, 2010, p. 13.
20
3. Quanto aos estilos de pensar, estas são formas preferíveis de utilizar as
capacidades do indivíduo, ou seja, são decisões acerca de como deve distribuir
as capacidades que estão disponíveis.
4. Quanto à personalidade, esta mostra-se igualmente importante no
funcionamento da criatividade sendo alguns dos seus atributos a vontade de
querer ultrapassar obstáculos, de correr riscos, de tolerar ambiguidade e a auto-
eficácia.
5. Referente à motivação, alguns investigadores ressalvam que as pessoas não
conseguem, ou quase nunca conseguem, realizar produtos criativos, a não ser
que gostem de facto daquilo que fazem.
6. Por fim o ambiente que o indivíduo está inserido pode ditar a produção de
ideias criativas. Independente dos recursos internos que o indivíduo possua
para pensar de forma criativa, se este não estiver num ambiente propício para
desenvolver tais ideias, estas podem nunca passar do pensamento. 26
São várias abordagens sobre criatividade, porém todas concordam que criatividade é
apresentar algo novo, é inovar. Criatividade é a possibilidade de ter várias opções para
responder um problema.
26
Idem, p.14.
27
Roland DORON & François PAROT, Dicionário de Psicologia, Climepsieditores, Lisboa, 2001, p.394.
21
Pensamento convergente e pensamento divergente são termos usados por Guilford
para designar os modos mais criativos ou mais convencionais de as pessoas usarem a
inteligência para resolverem os problemas com que deparam na vida.28
28
Maria Antónia ABRUNHOSA, psicologia 12º ano, Areal Editores, Porto, 2007, p.44.
29
Idem, p.45.
22
Na verdade esta resposta surpreendeu a turma, visto que não fazia parte das
alternativas padrão na resolução do problema há aplicabilidade da originalidade e da destreza.
A este pensamento designamos como divergente.30
30
Idem, p.47.
31
Nelson PILETTI, Psicologia Educacional, Ática, São Paulo, 2004, p. 112.
32
Maria Antónia ABRUNHOSA, psicologia 12º ano, Areal Editores, Porto, 2007, p.47.
33
Idem, p.47.
23
Flexibilidade- em estreita ligação com as características anteriores, a flexibilidade ou
versatilidade de pensamento manifesta-se na descoberta de várias hipóteses solucionadora de
um problema. O espírito flexível tem muitas vezes que arriscar. Segundo Cropley, o criativo
aceita o risco de cometer erros, e ser considerado estúpido, de ser corrigido pelos outros,
enquanto o não criativo desde que não sinta segurança nos seus esquemas habituais, prefere
não agir. Quando surge um problema que o não criativo considera disparatado porque as
regras da lógica não permite resolvê-lo o criativo arriscar-se-á, contudo, a propor uma
solução, também Taylor atribuiu flexibilidade aos indivíduos de espíritos criativos. É de
opinião que os criativos, sendo dotados de humor e fantasistas manifestam curiosidade pelo
que os cerca, levantam questões e reestruturam facilmente as ideias.34
Curiosidade e pesquisa- ao invés de transmitir informações, o professor pode indicar
pistas para que o aluno procure as respostas, ter o hábito de levar à sala de aula problemas que
exigem argumentação e para que se tenha argumentação é essencial ter suporte teórico.35
Quando os alunos gostarem de defender suas ideias e ir à busca da verdade sobre o problema
em questão, obviamente desenvolverão o gosto pela busca e leitura.
Autodirecção- o aluno criativo é aquele que toma iniciativa, porém a atitude do
professor é preponderante para que se estimule ou se iniba a auto direcção.36 O professor que
oprime os alunos e exige respostas imutáveis e inquestionáveis, faz com que os alunos sejam
dependentes.
34
Idem, p.48.
35
Nelson PILETTI, Psicologia Educacional, Ática, São Paulo, 2004, p. 113.
36
Nelson PILETTI, op. cit. p. 113.
24
Apreensão- o momento criativo só acontece depois de longa preparação. Você está
enganado se pensar que os cientistas ou artistas criam facilmente, de um momento para o
outro. O acto criador é resultado de muito trabalho, de muito esforço.O primeiro passo deste
trabalho é o surgimento de uma ideia ou de um problema a ser resolvido. Isto pode acontecer
em situações a mais diversas: um sonho, uma conversa, um acidente, uma notícia, uma briga,
um facto pitoresco, um fenómeno da natureza, etc.37
Preparação- a invenção científica ou tecnológica e a criação artística ou literária só
são possíveis quando seus autores detêm conhecimentos profundos, resultantes de longas
aprendizagens nesses domínios. Todas as formas de criação. Não surgem do nada antes
reflectem uma cuidada preparação anterior.38
Incubação- nesta fase os indivíduos não se preocupam conscientemente com o
problema, ocupando seu tempo em actividades alheias a questão que pretendem solucionar. A
incubação é, por assim dizer, uma fase de latência fecunda, na medida que os dados se vão
relacionando por processos não conscientes. Relaciona-se com a primeira etapa, pois as
conexões que se estabelecem são tanto mais proveitosas para resolução final do problema
quanto mais cuidada e meticulosa tiver sido a preparação.39
Iluminação- a iluminação, inspiração ou imaginação das soluções consiste
propriamente na descoberta do resultado.Esta surge, normalmente, de forma súbita, ou seja,
por insight. Alguns Psicólogos denominam a aparição repentina da descoberta por “reacção”:
Ah!40Quando as situações ou problemas se caracterizam por grandes complexidades, a
iluminação pode surgir mais do que uma vez, permitindo encontrar respostas parciais que
culminam na solução final.
Verificação - com a verificação determina-se a validade solução encontrada. Quando
se trata de uma questão prática, a solução terá de ser testada de molde a detectar a sua
eficácia. Se o problema é teórico é necessário construir o sistema lógico que prove a coerência
e o rigor da solução.41
37
Idem, p. 107.
38
Idem, p.107.
39
Nelson PILETTI, op. cit. p.108.
40
Idem, p.109.
41
Idem, p.110.
25
1.6. EDUCAÇÃO COM E PARA CRIATIVIDADE
Torrance identifica alguns aspectos susceptíveis de promover a criatividade dos
alunos: O carácter incompleto e aberto das experiências de aprendizagem, capaz de despertar
nos alunos a curiosidade e a imaginação; o papel activo e espontâneo da exploração; a
oportunidade de fazer perguntas e expor a as suas ideias, mesmo que sejam um pouco raras.
Para fomentar na aula, a criatividade, o professor deve ainda dar segurança e liberdade ao
aluno conforme a teoria de Rogers, além de ter uma atitude de “empatia” e de “não
directividade”, deixando-se conduzir pelo aluno mais do que conduzi-lo. Daqui se depreende
a necessidade de o docente ser preparado e usar métodos de ensino mais criativos (por
exemplo, brainstorming), ao mesmo tempo que ajuda o aluno a aprender usando também a
criatividade e tornando-se mais criativo para poder enfrentar os desafios da complexidade dos
problemas futuros num mundo em rápida e profunda mutação, onde só subsiste quem se
souber adaptar continuamente necessitando por isso de muita criatividade.42
42
José Barros de OLIVEIRA, Psicologia da Educação, Editora: Livpsic, vol.1, Porto, 2010, p. 260.
43
Augusto CURY, Pais brilhantes e professores fascinantes, Sextante, Rio de Janeiro, 2003, p.57.
44
Idem, p.64.
26
socialização e a auto-estima. Ensinar experiências de vida com intuito ajudar o
aluno a ser capaz de vencer os desafios que a vida estudantil apresenta, é uma
forma criativa de desenvolver um aluno criativo.
3. Os professores bons educam inteligência lógica, professores fascinantes vão
mais além, professores fascinantes educam a emoção.45 Os professores que
educam a emoção dos alunos ajudam os alunos a olharem-se como parceiros, e
fazem com que partilhem conhecimentos e troquem ideias. Professores deste
tipo ensinam os alunos a segurança, a perseverança e solidariedade. Os alunos
que têm inteligência lógica bem-educada, mas a emocional débil, acabam por
desafiarem-se quem é o melhor e quem poderá se destacar com a maior nota no
quadro de honra.
4. Muitos professores usam a memória como depósito de informações,
professores fascinantes usam-na como suporte da arte de pensar.46 Os
professores não devem impor as ideias, devem desenvolver nos alunos a
capacidade de debater, trabalhar com seus colegas apresentando seu ponto
vista, visto que muitos problemas profissionais, escolares e de vida precisarão
das opiniões dos alunos para serem resolvidas, as ideias dos cientistas não
resolvem todos problemas hoje apresentados, pois cabe ao professor ter
criatividade para desenvolver a consciência crítica dos seus alunos.
5. Professores fascinantes são mestres inesquecíveis.47 É bom que o professor crie
aventuras académicas com seus alunos e os ensine de uma forma criativa e
alegre, assim o aluno tornar-se-á discípulo de seu professor, não esquecerá de
seu professor, das aventuras e das reflexões, debates e testes maravilhosos que
fizeram parte do tempo da escolaridade.
6. Professores fascinantes resolvem conflitos em sala de aula.48 Não se trata de
corrigir publicamente os alunos, destacar os mais indisciplinados e puni-los.
Trata-se em disciplinar a turma com erro de um estudante, falar com
experiências para que os leve a mudar de comportamento, ensinar os alunos a
lidarem com a falta de concentração, a falta de compreensão entre colegas,
45
Idem, p.66.
46
Idem, p.68.
47
Augusto CURY, op. cit. p.72.
48
Idem, p.75.
27
conversar mais e respeitar os momentos de silêncio, serem pontuais não só nas
aulas do primeiro tempo, mas em toda a vida.
49
Margareth Simone Marques Prado, Psicologia da Educação, UFRB, Cruz das Almas-BA, 2015 p.35.
50
Walter Camargo JÚNIOR, Transtornos invasivos de desenvolvimento, 2ª edição, Corde, Brasília, 2005 página
122.
51
Elda Grisald Caldeira de ANDRADA, Novos paradigmas na prática do Psicólogo escolar, Universidade
Federal De Santa Catarina, Santa Catarina, 2005, p.197-199.
28
CAPÍTULO II – APRESENTAÇÃO, ANALISE E
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Neste capítulo apresentaremos a parte prática da investigação onde consta a obtenção
da quantificação dos dados, a interpretação e análise dos resultados, das informações que
resultaram da aplicação dos inquéritos à amostragem.
Sim 94 100%
Não 0 0%
Total 94 100%
De acordo com a questão acima apresentada aos alunos, notamos que 100% respondeu
sim.
30
Tabela 2 - O que entende por criatividade?
Total 94 100%
Relativamente a questão o que entende por criatividade: 26% optou por responder,
inventar o que nunca existiu, 21% optou por responder, inventar partindo do que já existe e
53% optou pela opção que dizia fazer coisas novas.
Tabela 3 - Na sua opinião, as aulas ministradas pelos professores têm sido muito
criativas para uma fácil assimilação e compreensão dos conteúdos?
20 21%
Sim
Não 25 27%
Algumas 49 .52%
Total 94 100%
De acordo a questão, na sua opinião, as aulas ministradas pelos professores têm sido
muito criativas para uma fácil assimilação e compreensão dos conteúdos, 21% respondeu sim,
27% respondeu não e 52% respondeu algumas.
31
Tabela 4 - Que procedimentos os professores utilizam para incentivar a criatividade?
Nenhuma 44 47%
Todas 0 0%
Total 94 100%
32
Tabela 5 - Em que disciplina o professor tem promovido mais criatividade?
Matemática 1 1%
Língua Estrangeira 7 7%
E.M.C. 2 2%
Física 1 1%
Biologia 60 64%
História 0 0%
Educação Laboral 0 0%
Química 0 0%
Geografia 0 0%
Educação Física 1 1%
Em nenhuma 1 1%
Em todas 0 0%
Total 94 100%
Quanto à questão que disciplina o professor tem promovido mais criatividade, 64%
respondeuBiologia, 12% respondeuLíngua Portuguesa, 11% respondeu E.V.P.,7%
respondeuLíngua Estrangeira, 2% respondeuE.M.C., 1% respondeu Matemática, 1%
respondeu Física, 1% respondeu Educação Física, 1% respondeunenhum. Foi 0% para
disciplinas restantes e na opção todas.
33
Tabela 6 - Concorda que além do professor, precisa-se do Psicólogo da educação para
ajudar os alunos descobrirem seu potencial e conhecerem-se melhor, para serem mais
criativos?
94 100%
Sim
Não 0 0%
Total 94 100%
Tabela 7 - Concorda que a criatividade é uma das componentes que o professor deve
ter em conta para alcance dos objectivos dentro do processo de ensino-aprendizagem?
12 100%
Sim
Não 0 0%
Total 12 100%
34
Tabela 8 - Que procedimentos, utiliza para promover a criatividade?
3 25%
Contar histórias
Nenhuma 0 0%
Todas 0 0%
Total 12 100%
35
Tabela 9 - Tendo em conta a criatividade, que procedimentos, tem utilizado para
avaliar os alunos?
1 8%
Utilizo simplesmente provas escritas
Através de perguntas directas peço que aluno 8 67%
repita taxativamente o que aprendeu
Mando trabalho tendo em conta a opinião e a 3 25%
criatividade do aluno
Mando trabalhos em equipa sem muitas regras, 0 0%
incentivando o trabalho em equipa, procuro
valorizar e elogiar a criatividade que a equipa
apresenta
Nenhuma 0 0%
Todas 0 0%
Total 12 100%
36
Tabela 10 - Criatividade em sala de aula promove: imaginação, curiosidade e
motivação.
OPÇÕES FREQUÊNCIA PERCENTAGEM
Sim 12 100%
Não 0 0%
Total 12 100%
Tabela 11 - A falta de criatividade em sala de aula pode ser motivo para existência de
alguns transtornos nos alunos?
OPÇÕES FREQUÊNCIA PERCENTAGEM
Sim 8 67%
Não 4 33%
Total 12 100%
Concernente a questão, A falta de criatividade em sala de aula pode ser motivo para
existência de alguns transtornos nos alunos, 67 % Respondeu Sim e 33% respondeu Não.
37
Tabela 12 - O Psicólogo Educacional é elemento fundamental para a promoção da
criatividade?
OPÇÕES FREQUÊNCIA PERCENTAGEM
Sim 8 67%
Não 4 33%
Total 12 100%
Tabela 13 - Concorda que a criatividade é uma das componentes que o professor deve
ter em conta para alcance dos objectivos dentro do processo de ensino-aprendizagem?
OPÇÕES FREQUÊNCIA PERCENTAGEM
Sim 2 100%
Não 0 0%
Total 2 100%
Concorda que a criatividade é uma das componentes que o professor deve ter em conta
para alcance dos objectivos dentro do processo de ensino-aprendizagem, 100% Respondeu
Sim e 0% respondeu Não.
38
Tabela 14 - Concorda que os alunos mais criativos são os que saem no quadro de
honra?
OPÇÕES FREQUÊNCIA PERCENTAGEM
Sim 0 0%
Não 2 100%
Total 2 100%
Na questão Concorda que os alunos mais criativos são os que saem no quadro de
honra, 0% Respondeu Sim e 100% respondeu Não.
Tabela 15 - Além das aulas nas salas, os professores para a promoção da criatividade
fazem o seguinte:
OPÇÕES FREQUÊNCIA PERCENTAGEM
Nenhuma 2 100%
Todas 0 0%
Total 2 100%
Além das aulas nas salas, os professores para a promoção da criatividade fazem o
seguinte:0% Respondeu Levam os alunos para visitas de estudo, 0% Respondeu Promovem
palestras para seus alunos, 0% Respondeu Fazem exposição de obras feitas pelos alunos,
100% respondeu Nenhuma e 0% Respondeu Todas.
39
Tabela 16 - Concorda que o Psicólogo Educacional é elemento fundamental para a
promoção da criatividade?
OPÇÕES FREQUÊNCIA PERCENTAGEM
Sim 2 100%
Não 0 0%
Total 2 100%
Tabela 17 - Concorda que a falta de criatividade em sala de aula pode ser motivo para
existência de alguns transtornos nos alunos?
OPÇÕES FREQUÊNCIA PERCENTAGEM
Sim 2 100%
Não 0 0%
Total 12 100%
Quanto à questão, Concorda que a falta de criatividade em sala de aula pode ser
motivo para existência de alguns transtornos nos alunos,100% Respondeu Sim e 0%
respondeu Não.
40
2.5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
52
Denise de Souza FLEITH & Eunice Soriano de ALENCAR, Escala sobre o clima para criatividade em sala
de aula, Psicologia teoria e pesquisa, vol. 21, nº1, Brasília, 2005. P.87
53
C.C. SALVADOR, etall, Psicologia da Educação, Artmed, São Paulo, 2000, p.38
54
Casimiro AMADO, História da Pedagogia e da Educação, Universidade de Évora, Évora, 2007, p. 6
41
Criatividade é fugir aos moldes de costume.55Isto é, criatividade para professor é contar uma
história, promover aulas práticas levar à sala meios de ensino não permanentes, promover
saídas de estudo, palestras, actividades culturais. De acordo a questão da Tabela 9, tendo em
conta a criatividade, que procedimentos, tem utilizado para avaliar a criatividade dos alunos,
notamos que 67%, respondeu que através de perguntas directas pede que o aluno repita
taxativamente o que aprendeu, 25% respondeu que manda trabalho tendo em conta a opinião e
a criatividade do aluno, e 8% respondeu que utiliza simplesmente provas escritas. Alencar e
Fleith afirmam que dar ênfase na reprodução do conhecimento e na memorização de
ensinamentos dificultam e inibem o desenvolvimento e a expressão da capacidade de criar, a
indicação de apenas uma resposta para um problema, não dá ênfase na imaginação. 56 Portanto
para dar ênfase a criatividade na forma de avaliação, é bastante importante que o professor
utilize diversas formas de avaliar pelo facto de ter diversos alunos.
Face a análise dos dados descritos na tabela 11, 67% concordou que a criatividade é
tão importante que a falta dela pode causar transtornos nos alunos, ao passo que 33% não
concordou que a falta de criatividade pode causar transtornos nos alunos. Um professor
quando não vela pela criatividade como factor importante no sucesso escolar, expressa
autoridade com agressividade e corrige publicamente, querendo que o aluno reproduza o que
o professor ensina, pune quando estiver irado, não se importando com as diferenças, logo
estas atitudes inibem os alunos e podem fazer com que os alunos tenham transtorno de
ansiedade, transtorno de personalidade anti-social, Mutismo Selectivo e outros
transtornos.57De acordo a tabela 12, respondida pelos professores, 67% concordou que o
Psicólogo Educacional é elemento fundamental para a promoção da criatividade, ao passo que
33% respondeu que não. Os alunos podem apresentar atitudes fora dos padrões de conduta.
Neste particular devem-se realçar as crianças que são sucessivamente irrequietas, incapazes
de prestar atenção e de controlar a impulsividade, não suportam regras e fogem
continuamente de adultos e actividades que exigem esforço mental. Alunos desse género
motivam que pais e professores percam a paciência e lhes atribuam culpas inexistentes,
porque podem ser vítimas do Transtorno Déficit de atenção/Hiperactividade. 58 Pois, só o
55
Nelson PILETTI, Psicologia Educacional, Ática, São Paulo, 2004, p. 106.
56
Zélia Maria Freire de OLIVEIRA, Factores influentes no desenvolvimento do potencial criativo, Universidade
Católica de Brasília, Campina, 2010, p. 86.
57
Augusto CURY, Pais brilhantes e professores fascinantes, Sextante, Rio de Janeiro, 2003, p.57.
58
Nduva TONET, Psicólogos, porquê e para quê?,4ª Edição, Chiado Editora, 2012, p.53-54.
42
Psicólogo da Educação é o especialista aprovado para diagnosticar e intervir nestes problemas
de aprendizagem e outros problemas que podem surgir no contexto escolar.
De acordo os resultados da Tabela 14, 100% dos inquiridos não concordou que os
alunos mais criativos são os que saem no quadro de honra. No quadro de honra tem-se em
conta as notas quantitativas altas, não é verdade que todos alunos que saem no quadro de
honra são os mais capazes de criar ou solucionar todos os problemas. Logo Paulovich afirma
que estudantes ansiosos por notas são forçados a memorizar e regurgitar um volume incrível
de factos em um ritmo que impede o mais entusiasta de reflectir sobre o material ensinado. 59
Na tabela 15, 100% dos inquiridos respondeu que os professores não levam os alunos para
visita de estudo, não promovem palestras para os alunos, nem fazem exposição de obras feitas
pelos alunos. A actividade extra-escolar, actividade que acontece fora dos programas
curriculares, é importantes para a promoção de criatividade, fazer uma obra de arte, participar
de uma palestra fora da sala habitual com um prelector que não exigirá notas positivas, visitar
museus ou outros lugares históricos pode incentivar os alunos a fazerem e melhorarem o que
foi feito pelos antepassados. Aquando da questão da Tabela 16, 100% concordou que o
Psicólogo Educacional é fundamental para promoção da criatividade. Ao Psicólogo da
Educação cabe resolver os problemas de desenvolvimento e de aprendizagem, e explicar os
motivos e causas desta e actuar colectivamente, com vistas à superação de “problemas
escolares”60. Logo ao trabalhar colectivamente com professores e outros intervenientes do
processo educativo, vai sugerir novas maneiras de trabalhar em determinada situação para que
haja aprendizagem.
59
Denise de Souza FLEITH & Eunice Soriano de ALENCAR, Inventário de práticas docentes que favorecem a
criatividade no ensino superior, Psicologia teoria e pesquisa, Brasília, 2004, p.105
60
Márcia FRANCHI, Marciano PONTEL, A actuação do Psicólogo escolar e o desenvolvimento histórico da
Psicologia Educacional, UNOCHAPECO, São Lourenço, 2014, p.8.
43
CONCLUSÕES
44
SUGESTÕES
45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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47
APÊNDICES
INQUÉRITO APLICADO AOS ALUNOS DA 9ª CLASSE, TURMAS -E, F E G,
DO PERÍODO DA TARDE DO COLÉGIO PÚBLICO BG Nº 2015 REI-MANDUME
NO MUNICÍPIO DO LOBITO
Estimado (a) aluno (a), estamos efectuando um estudo sobre: A criatividade como factor
importante no sucesso Escolar no processo de Ensino-Aprendizagem. Logo para recolha de
dados de nossa pesquisa pedimos encarecidamente que responda com X nos espaços que
correspondam com sua escolha.
3. Na sua opinião, as aulas ministradas pelos professores têm sido muito criativas para
uma fácil assimilação e compreensão dos conteúdos?
a) Sim___
b) Não___
c) Algumas____
1. Concorda que a criatividade é um factor importante que o professor deve ter em conta
para alcance dos objectivos dentro do processo de ensino-aprendizagem?
a) Sim___
b) Não___
5. A falta de criatividade em sala de aula pode ser motivo para existência de alguns
transtornos nos alunos?
a) Sim___
b) Não___
2. Concorda que os alunos mais criativos são os que saem no quadro de honra?
c) Sim___
d) Não___
3. Além das aulas nas salas os professores, para a promoção da criatividade fazem o
seguinte:
a) Levam os alunos para visitas de estudo____
b) Promovem palestras para seus alunos____
c) Fazem exposição de obras feitas pelos alunos____
d) Nenhuma____
e) Todas____