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LISTA 2 – MICROECONOMIA

Respostas

Questão 1)
Δ%𝑄 𝑑 100∆𝑄 𝑑 100∆𝑃
Fórmula: 𝐸 = , onde ∆%𝑄𝑑 = 𝑄𝑑 𝑑 e ∆%𝑃 = 𝑃1 +𝑃2
Δ%𝑃 1 +𝑄2
2
2

Demanda elástica: curva de demanda pouco inclinada (bem deitada); E > 1; uma pequena variação
no preço gera uma variação proporcionalmente grande na quantidade demandada. Bens supérfluos
normalmente têm demanda elástica.

Demanda inelástica: curva de demanda muito inclinada (bem em pé); E < 1; uma grande variação
grande de preços gera uma variação proporcionalmente pequena na quantidade demandada. Bens
de necessidade têm demanda elástica. Por exemplo: alimentos, energia, combustíveis.

Questão 2)
a) Significa que um aumento de 10% no preço da gasolina reduz em 5% a quantidade
demandada de gasolina.
b) Temos que Δ%𝑃 = 50% e que 𝐸 = 0,5. Então:
Δ%𝑄 𝑑 Δ%𝑄 𝑑
𝐸 = Δ%𝑃 → 0,5 = 50% → Δ𝑄%𝑑 = 25%.
Logo, a quantidade demandada reduz em 25%.
c) Como a quantidade demandada diminuiu relativamente pouco após o aumento do preço,
isso significa que o gasto total do consumidor com gasolina aumentou. Portanto, ele está
gastando uma fração maior da sua renda com gasolina.

Questão 3)
a) Significa que um aumento de 10% no preço do jantar em restaurante reduz em 15% a
quantidade demandada desse serviço.
b) Temos que Δ%𝑃 = 5% e que 𝐸 = 1,5. Então:
Δ%𝑄 𝑑 Δ%𝑄 𝑑
𝐸 = Δ%𝑃 → 1,5 = 5% → Δ𝑄%𝑑 = 7,5%.
Logo, a quantidade demandada reduz em 7,5%.
c) Como a quantidade demandada diminuiu relativamente muito após o aumento do preço,
isso significa que o gasto total do consumidor jantares em restaurante diminuiu. Portanto,
ele está gastando uma fração menor da sua renda com jantares em restaurante.

Questão 4)
1) Existência de bens substitutos: quanto mais fácil substituir o bem, maior 𝐸𝑝𝑑 .
2) Facilidade em adiar o consumo: quanto mais fácil adiar, maior 𝐸𝑝𝑑 .
3) Passagem do tempo: ao longo do tempo, é mais fácil ir adaptando/alterando os hábitos de
consumo aos novos preços; logo, a longo prazo, a 𝐸𝑝𝑑 é maior que a curto prazo.

Questão 5) Como iate é um bem supérfluo, sua demanda é elástica. Dessa forma, espera-se que a
quantidade demandada de iate diminua mais que 20%. Assim, a receita das empresas que vendem

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iates irá diminuir. Como a receita das firmas é, necessariamente, igual aos gastos totais dos
consumidores, concluímos que os gastos totais também irão diminuir.

Δ%𝑄 𝑑 10%
Questão 6) Temos que Δ%𝑄𝑑 = 10% e que 𝐸 = 0,2. Então: 𝐸 = Δ%𝑃 → 0,2 = Δ%𝑃 → Δ%𝑃 =
50%.
Como a demanda por trigo é inelástica, o aumento dos preços será proporcionalmente maior que
a redução da quantidade, de forma que a receita dos produtores aumenta. Como os gastos totais
dos consumidores é igual à receita das firmas, o gosto total também aumenta.

Questão 7) Porque quanto mais o tempo passa, mais os consumidores ajustam seus hábitos de
consumo em virtude do novo preço do produto. Por exemplo, suponha que o preço de um carro
SUV diminua. Provavelmente, poucas pessoas que já têm carro irão trocar de carro imediatamente,
apenas porque os SUV’s ficaram mais baratos. Porém, à medida que o tempo passa, chega o
momento de trocar de carro e a pessoa pode optar pelo SUV, algo que ele não faria se o preço dos
SUV’s não tivesse reduzido.

Questão 8) Porque quanto mais o tempo passa, mais os produtores ajustam a produção para se
adequar ao novo preço do produto. Por exemplo, suponha que o preço do café aumente, tornando
mais atrativo para, por exemplo, um produtor de feijão trocar de cultura e se tornar um produtor
de café. Mas aumentar a produção de café não é instantânea: leva tempo para os agricultores
trocarem de cultivo. A curto prazo, a elasticidade-preço da oferta de café é baixa (inelástica);
porém, irá aumentando conforme o tempo passa.

Δ%𝑄 𝑑 Δ%Qd
Questão 9) Temos 𝐸 = Δ%𝑃 → 1 = 10% → Δ%𝑄𝑑 = 10%. Como o preço e a quantidade
demandada variaram na mesma proporção, a receita da firma não se altera; da mesma forma, o
gasto total com o produto também não se altera. Logo, a fração da renda gasto com produto
também não se altera.

Δ%𝑄𝑐𝑑
Questão 10) Precisamos agora usar a fórmula da elasticidade-preço cruzada: 𝐸 = , onde a
Δ%𝑃𝑎
quantidade se refere à quantidade demandada por cigarro e preço ao preço das bebidas alcoólicas.
Temos:
Δ%𝑄𝑐𝑑 10%
𝐸= → 𝐸 = −20% = −0,5.
Δ%𝑃𝑎
O valor foi negativo, o que significa que cigarro e bebidas alcoólicas são bens complementares:
quando aumenta o preço de um, reduz a demanda do outro. Assim, o aumento do preço do álcool
faz a pessoa reduzir a quantidade demandada tanto de álcool quanto de cigarro.

Δ%𝑄𝑎𝑑 10%
Questão 11) Temos: 𝐸 = → 𝐸 = 20% = 0,5. O valor foi positivo, o que significa que
Δ%𝑃𝑔
gasolina e álcool combustível são bens substitutos: quando aumenta o preço de um, aumenta a
demanda do outro. Assim, quando aumenta o preço da gasolina a pessoa reduz a quantidade
demandada de gasolina e aumenta a de álcoll.

Questão 12)

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a) Provavelmente, substitutos. Quando, por exemplo, o preço do cigarro aumenta, a pessoa
reduz a quantidade demandada de cigarro e aumenta a de charutos.
b) Desenhando o mercado de charutos:

P O
P**

P*
D’
D

Q* Q** Q

O aumento do preço do cigarro provoca o aumento do preço e da quantidade de equilíbrios de


charuto.

Questão 13)
a) Substituindo 8 nas equações de oferta e de demanda, temos:

𝑄𝑂 = 15 + 2𝑃𝐺 + (0,25 × 8) = 17 + 2𝑃𝐺 e 𝑄𝐷 = −6𝑃𝐺 + (3,25 × 8) = 30 − 6𝑃𝐺

Igualando QO e QD, encontramos: PG = 1,625. Substituindo na oferta (ou na demanda), temos: Q


= 20,25.

b) Fazendo as mesmas contas, temos: PG = 2,5 e Q = 22,5.


c) Vemos que o aumento do preço do petróleo aumentou a quantidade de equilíbrio de
gás natural. Logo, concluímos que petróleo e gás natural são bens substitutos: quando
aumenta o preço do petróleo, as pessoas reduzem a quantidade demandada de petróleo
e aumentam a quantidade demandada de gás natural.

Questão 14) A elasticidade-renda da demanda mostra a variação da quantidade demandada dada


uma variação de 1% na renda dos consumidores. Se R é a renda, então:

Δ%𝑄 𝑑
𝐸𝑅 = Δ%𝑅

Questão 15)
a) Significa que um aumento em 10% na renda das famílias aumenta também em 10% a
demanda por serviços de habitação.
b) Se os preços não variarem, o gasto com habitação cresce no mesmo ritmo do aumento da
renda. Logo, a fração da renda que as famílias gastam com habitação permanece constante.

Questão 16) Um bem normal é aquele cuja demanda aumenta quando o a renda aumenta. A
maioria dos bens são normais. A elasticidade-renda desse tipo de bem é positiva: 𝐸𝑅 > 0.

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Bem inferior é aquele bem cuja demanda diminui quando a renda aumenta. A elasticidade-renda
desse tipo de bem é negativa: 𝐸𝑅 < 0. Bens de qualidade baixa normalmente são bens inferiores.

Questão 17) Bens de luxo são bens normais, porém com elasticidade-renda maior que 1: 𝐸𝑅 > 1.
Assim, se a renda aumentar 10%, a demanda pelo bem aumenta mais que 10%.

Apesar do nome, não necessariamente precisam ser bens “luxuosos”. Por exemplo: serviços de
saúde são bens de luxo: conforme a renda aumenta, a demanda por serviços de saúde aumenta mais
que proporcionalmente ao aumento de renda. Mas, evidentemente, saúde não é um serviço
“luxuoso”; então, o nome “bens de luxo” pode ser um pouco enganoso.

Questão 18) Se a elasticidade-renda da demanda é maior que 1, à medida que a renda aumenta, os
gasto com serviços médicos aumentam mais que a renda. Logo, a fração da renda que as famílias
gastam com serviços médicos aumentam à medida que suas rendas aumentam.

Questão 19) Se a elasticidade-renda da demanda é menor que 1, à medida que a renda aumenta,
os gasto com alimentam aumentam menos que a renda. Logo, a fração da renda que as famílias
gastam com alimentos diminuem à medida que suas rendas aumentam.

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