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PORTFÓLIO “AULA 01” – ATIVIDADE REFERENTE ÀS AULAS 01, 02 E 03

VALOR = 3.50

QUESTÃO 01: O ARTIGO AFIRMA QUE NÃO EXISTE QUALQUER ESCASSEZ


DE PETRÓLEO E DE COMBUSTÍVEIS NO MUNDO E PROVA ISSO
MOSTRANDO QUE O PREÇO DO BARRIL DE PETRÓLEO E TAMBÉM DOS
COMBUSTÍVEIS EM DÓLARES E EM FRANCOS SUÍÇOS (DUAS MOEDAS
FORTES E ESTÁVEIS) ENCONTRA-SE LONGE DOS PREÇOS MÁXIMOS.
HOJE, O PREÇO DO BARRIL DO PETRÓLEO EM DÓLARES É O MESMO
PREÇO DE 2005 E O PREÇO DO BARRIL DO PETRÓLEO EM FRANCOS
SUÍÇOS É O MESMO PREÇO DE 2000. O MESMO ACONTECE PARA OS
COMBUSTÍVEIS.
COM BASE NISTO E NO SEU ENTENDIMENTO PELA LEITURA DO ARTIGO,
RESPONDA:

 PORQUE O PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS NO BRASIL ESTÃO TÃO


ELEVADOS? EXPLIQUE. (VALOR = 0.50)
O preço dos combustíveis no Brasil se deve a desvalorização da nossa
moeda, o Real.
O preço do barril de petróleo em Franco Suíço (a moeda mais estável do
mundo) está estável desde o ano 2000, bem como o preço do barril de petróleo em
dólares em 2005, estão com os preços estáveis. O preço do barril em franco suíço
como em dólares está muito longe das máximas, ou seja, não há o mais mínimo
sinal de escassez de petróleo. Portanto, qualquer eventual falta ou escassez desta
commodity em uma determinada moeda demonstra um problema da moeda, e não
da commodity.
Como a Petrobrás é exportadora e importadora de petróleo, ela tem que
seguir a cotação determinada pelo mercado internacional, portanto, ela não poderá
revender os combustíveis abaixo da cotação internacional, pois ficaria no prejuízo.
Sendo assim, o problema não está no preço internacional do petróleo, e sim está
totalmente em nossa moeda. O preço dos combustíveis no Brasil, não se deve a
escassez de petróleo no mercado e tão pouco se deve aos impostos federais ou
estaduais, e sim, a fraca moeda, o Real.
A inconstante permanência dos valores nas taxas Selic e Cambial (quando
sobe a Selic, o câmbio desce; quando a Selic desce, o câmbio sobe). A
consequência desta relação é que o Real ficou em sexto lugar no ranking das
moedas mais desvalorizadas no mundo em 2020. É com esta desvalorização
cambial que se explica a disparada do preço, em reais, dos preços do petróleo,
gasolina e diesel.
 QUAIS SERIAM AS MEDIDAS MAIS DIRETAS E ACERTADAS PARA
CONSEGUIR FAZER COM QUE OS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS VOLTEM A
NÍVEIS CIVILIZADOS? (VALOR = 0.50)
Para além de reduzir os impostos estatais e federais sobre o diesel, gás de
cozinha e combustíveis, ou seja, derivados do petróleo, o que seria muito bom
para o setor produtivo, tais medidas teriam que também resolver a questão
monetária feita pelo Banco Central.
O Banco Central adotou uma política monetária que segue a norma da ultra-
keynesiana Teoria Monetária Moderna: taxa básica de juros baixa (Selic), gerando,
desta forma, juros reais negativos e menores que os da Suíça e forte expansão
monetária para financiar o aumento de gastos, acreditando que isso não geraria
aumento de preços. No entanto, o resultado foi a desvalorização cambial da
moeda brasileira, o Real.
Toda esta gestão monetária feita pelo Banco Central, teria que ser revista e
refeita, reduzindo a expansão do M1 e elevando a taxa Selic para 5%, pelo menos,
pois só a partir deste valor voltaremos a ter juros reais positivos e com mais
garantia de sucesso, associando também a este planejamento a redução de
impostos sobre os combustíveis.
Desta maneira, esta questão da gestão monetária seria resolvida, a moeda
seria valorizada, teríamos o reajuste dos preços nas refinarias e,
consequentemente os preços dos combustíveis voltariam a níveis civilizados.

QUESTÃO 02: O GRÁFICO ABAIXO ILUSTRA A CURVA DE POSSIBILIDADES


DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E MÁQUINAS.
ASSINALE VERDADEIRO OU FALSO. JUSTIFIQUE A(S) ALTERNATIVA(S)
FALSA(S). (VALOR = 1.50 – 0.20 CADA V OU F E 0.25 CADA JUSTIFICATIVA)

a. No ponto A, a sociedade alocou todos os seus recursos produtivos na produção de


alimentos.
Resposta: (Verdadeiro) – Justificativa: Quando a sociedade está trabalhando
em sua Curva de Possibilidades de Produção, ela está utilizando todos os recursos
produtivos de maneira eficiente, portanto ela está operando em sua máxima
produtividade.

b. No ponto C, a empresa atua em máxima capacidade produtiva.


Resposta: (Verdadeiro) – Justificativa: A curva de Possibilidades de
Produção mostra as alternativas de produção máximas.

c. No ponto D, a empresa produz 60 toneladas de alimentos e 10 toneladas de


máquinas.
Resposta: (Falso) – Justificativa: A empresa produz 60 toneladas de
alimentos e 10 mil unidades máquinas.

d. O custo de oportunidade de passar do ponto C para o ponto B é de 5 unidades de


máquinas.
Resposta: (Falso) – Justificativa: Será produzido 5 mil unidades a menos de
máquinas. Em contrapartida, a produção de alimentos será aumentada em 18
toneladas. O Custo de Oportunidade é uma medida do sacrifício da produção de
um bem, para obter mais de outro bem.

e. O custo de oportunidade de passar do ponto F para o ponto C é nulo.


Resposta: (Verdadeiro) – Justificativa: Nesta área a sociedade tem recursos
produtivos ociosos e pode aumentar a produção de um bem sem sacrificar a
produção do outro, ou ainda, aumentar a produção dos dois bens. Abaixo da Curva
de Possibilidades de produção não existem custos de oportunidades.

QUESTÃO 03: DE ACORDO COM O CONTEÚDO ESTUDADO NA AULA 02,


RESPONDA QUANDO UM CONSUMIDOR SE ENCONTRA EM EQUILÍBRIO.
(VALOR = 0.50)
O Equilíbrio do Consumidor acontece quando ele consegue maximizar sua
satisfação, levando em conta a sua restrição orçamentária, um determinado nível
de renda (salário). De acordo com a Teoria das Curvas de Indiferença, esta
situação é obtida quando um consumidor irá escolher as cestas de mercadorias
que estão sob a mesma curva de indiferença que lhe proporcione a mesma
satisfação dentro do seu orçamento.
Um mapa de Indiferença, representa as preferências de um consumidor
descritas por um conjunto de curvas de indiferenças que mostra as cestas de
mercadorias (alimentação, vestuário, combinação de produtos que um consumidor
gasta a cada mês) são colocados diversos pontos onde, cada um deles,
representa a quantidade de um bem frente ao outro. Em todos os pontos ao longo
da curva de indiferença o consumidor não tem preferência nem por um produto e
nem por outro, que podem ser chamadas de mapas de indiferença, o que ocorre,
geralmente, é que são postos juntos os graus de satisfação de um produto para o
outro que estará relacionado ao preço e a quantidade que será comprada, ou seja,
são as bases de escolha para se vestir, se alimentar, são as preferências em
relação as quais o consumidor é indiferente.
A Taxa Marginal de Substituição (TMS) refere-se a substituição de um bem I
pelo bem II, ou seja, o consumidor faz a escolha de quais bens e quantos bens
quer consumir. Faz a redução na quantidade consumida do bem I necessária para
aumentar o consumo do bem II em uma unidade e ainda manter o consumo com a
mesma satisfação. À medida que o consumo de uma mercadoria por parte de uma
pessoa aumenta, a utilidade marginal dessa mercadoria diminui, denomina-se
então a Lei da Utilidade Marginal Decrescente.
O consumidor racional vai estar em equilíbrio quando ele consegue consumir
aquela cesta de mercadorias que lhe proporcione uma satisfação elevada, que
maximize a sua satisfação, levando sempre em conta a sua restrição orçamentária,
o seu salário.

QUESTÃO 04: QUAL É A DEFINIÇÃO DE ELASTICIDADE-RENDA DA


DEMANDA? (VALOR = 0.50)

Elasticidade-Renda da demanda mede a variação percentual na quantidade


demandada de um bem quando a renda do consumidor é alterada, podemos dizer
que a demanda é sensível a renda. Sendo assim, a elasticidade-renda da
demanda mede o que ocorre com a demanda de determinado bem quando a renda
do consumidor varia. Caso o produto seja negativo, o bem é chamado de inferior e
apresentará queda na demanda quando houver aumento na renda do consumidor,
é o que acontece, por exemplo, com a margarina, cuja demanda diminui quando a
renda do consumidor aumenta e ele prefere adquirir manteiga. Se o produto for um
bem positivo, o bem é chamado normal, é quando ocorre um acréscimo relativo na
renda do consumidor, a demanda também aumenta a quantidade deste bem
normal, é o que acontece com os bens de luxo os chamados supérfluos.
A elasticidade de demanda de bens normais é positiva, enquanto a
elasticidade da demanda de bens é negativa.

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