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Economia

Utilidade – a satisfação que podemos retirar de um bem ou


serviço, a aptidão de satisfazer as nossas necessidades
Casaco: protege do frio, mas também tenho em conta a
cor, o aspeto do casaco de acordo com as minhas preferências
A utilidade muda de consumidor para consumidor, mesmo
no próprio consumidor o mesmo bem não tem sempre a mesma
utilidade.

Samuelson – teoria das preferências reveladas (Nordhaus)


Atitude perante bens e serviços (se comprar sempre
bananas e nunca maças então revela-se que se prefere bananas)
– há coisas que condicionam os atos de consumo (distância ao
super)

Podemos ter noções gradativas de igualdade com a disposição de


pagar.

--- Bens
Necessidades --|
--- Serviços

Excedente do Consumidor – vantagem que o consumidor tira da


troca
A disposição de pagar é um limite máximo.

Excedente = disposição de pagar – preço


1000 – 700 = 300  o meu excedente

Excedente do Produtor - lucro


A disposição para vender é um limite mínimo

Excedente = preço - disposição para vender


60 – 20 = 40  lucro
Classes de consumidores – quanto mais alta a classe mais disposição de pagar

Pessoas que querem comprar

Pessoas que não querem comprar

Consumidores marginais – se preço subir não compram


Produtores que não conseguem vender por mais barato

Não querem vender

Produtores marginais – se custos de produção / preço diminui não querem vender

Excedente total = excedente consumidor + excedente produtor


Leis de Gossen

Cada dose após ponto de eficiência tem custo marginal

Equimarginalidade

Bem A Utilidade Bem B Utilidade

1 7 1 7
1 6 1 6
1 5
1 4
Imposto de 1$ sobre o produtor: ou produtor carrega o imposto
e o preço não aumenta ou aumenta o preço e o imposto cai
sobre o consumidor

No teste só sai até a elasticidade!


Restrição Orçamental

Livros 1000$
livros = 10$
relógios = 50$
100

ponto ineficiente
20
ponto impossível
10

Relógios

Utilizando o orçamento na sua totalidade num único bem:


Podemos comprar 100 livros;
Ou
Podemos comprar 20 relógios

Limitações – Rendimento e preço


livros
8
4

0 1 2 3
Curva de indiferença relógios

Feita de acordo com as preferências do consumidor


Curva da indiferença porque não importa que bem será
consumido pois consumidor gosta dos dois
Curva aumenta – melhor para o consumidor porque vai consumir
mais do que gosta (mais bens da preferência do consumidor)

Se o gráfico tiver várias curvas de indiferença chama-se de Mapa


de Indiferença

Reta de restrição orçamental limita consumo de bens da


preferência
A curto prazo há pelo menos um fator de produção fixo. No
longo prazo corresponde ao tempo onde é possível alterar a
escala de produção. Assim temos resultados constantes à escala.

Constantes

Crescentes – Economias de Escala

Decrescentes – Perdas de Escala

1º Fatores Produção
100 2000
2º +100 2000
=200

Pode acontecer:
1º Fatores Produção
100 2000
2º +100 2500
=200 4500

Ou:
1º Fatores Produção
100 2000
2º +100 1500
=200 3500

Economias de escala
Se duas empresas se juntam deixa de existir: um departamento
de recursos humanos, um departamento de gestão, etc.

Fusão de empresas faz sentido quando com isso conseguem criar


economias de escala
Perdas de Escala
Ineficiência X

Monopólio natural – situação em que a estrutura de custos faz


com que seja mais eficiente do ponto de vista produtivo existir
um único agente do lado da oferta, um único produtor.
Única empresa consegue satisfazer toda a procura a custos
médios decrescentes.
Exemplo: empresa de eletricidade una que tem monopólio sobre
o negócio; por ter muitos custos de investimento inicial é difícil a
entrada de uma nova empresa neste mercado, no entanto com a
quantidade de clientes (mercado todo) tão grande é possível
diminuir os preços do produto; quantos mais consumidores tiver
mais pode baixar o preço; quanto maior for a escala mínima de
eficiência, menos concorrencial é o mercado, maior será a
concentração do mercado (consumidores dirigem-se à única ou
às únicas empresas fornecedoras daquele bem ou serviço).

Investimento - aquisição de ativos com vista a obtenção de


rendimentos provenientes da sua exploração ou mais valias
devido à sua alienação (exemplo: investimento p/ explorar –
comprar sementes para vender frutas; investimento p/ obter
mais-valias –
Associamos o investimento a dinheiro, no entanto há dois tipos:
investimento real e investimento capital.
I.R. – comprar bens
I.C. – Money

Depósitos bancários – funcionamento bancário, ciclo de entrega


de dinheiro do consumidor ao banco ( pôr dinheiro na conta),
utilização do dinheiro pelo banco em investimento, ganho com
segurança elevada (relativamente); no caso de falência do banco
há uma garantia de revolvimento de até 100 mil euros.

Outra forma de investimento é a compra de bens valiosos (joias,


ouro,…) que podem ser vendidos em tempos de crise ou
emergência. Este meio não tem liquidez. (espera-se que estes
bens valorizem) Compra de imóveis pode trazer rendimentos
constantes ou só uma vez. Renda ou mais-valia se vender e
ganhar pela diferença. Menos-valia se perder pela diferença.

Liquidez – capacidade imediata de satisfação de necessidades


(salário liquido – salario que pode ser utilizado imediatamente
por já lhe ter sido retirado taxas)

Investimento em obrigações - empréstimos que particulares


fazem a entidades tanto públicas como privadas e com isso
recebem Money de volta, investimento relativamente seguro.
(exemplo: SAD’s)
São contratos obrigacionistas, geralmente por períodos longos
de tempo (se me emprestarem dinheiro durante 8 anos eu no
final dou-o de volta e ainda pago juros)  problema de liquidez
e custo de oportunidade (naqueles anos muita coisa pode mudar
e este investimento pode facilmente deixar de ser o melhor)

Investimento em Ações – ações no capital da empresa; particular


Remunerações das ações chamam-se dividendos, são variáveis
sendo dependentes do comportamento da empresa (sucesso,
falhanço) , risco grande
Compra ações e fica-se com elas, no final do ano a empresa
apura os seus lucros e, de acordo com a percentagem de ações
que o particular tem dessa tal empresa, distribuem os seus
rendimentos pelos acionistas.

Aversão ao risco – comportamento humano natural , subjetivo


Empresas precisam de financiamento, formas de:
 Recorrer ao mercado de capitais, abrindo o seu capital
à compra de ações, venda de ações a particulares
 Sistema de crédito bancário – pedem ao banco
 Autofinanciamento – acionistas colocam dinheiro na
empresa ou reinvestimento de lucros

Perda de identidade??????? – consequência negativa

Capitulo 8º - Fatores tempo e risco

Risco e Incerteza
~
Tempo – analise dinâmica; crédito de juro pressupõe o fator
tempo; compensação ao recurso do tempo chama-se juro

Taxa de juro tem de incorporar uma taxa de desconto , prémio


de inflação e remuneração acrescida
Taxa de desconto – valor da utilidade não obtida pelo recurso do
tempo em que o bem não é utilizado por alguém (durante um
ano não tiro maçãs da macieira logo perco valor da maça)

Risco é algo que é optável, tratável probabilissimamente


Diferente da incerteza – não é probabilística, impossível calcular
Fatores tempo e risco

Juro e a diferença entre taxa de juro e taxa de desconto

Situações de risco – coisa acontece com maior ou menor


frequência; pode ser objeto de tratamento estatístico; pode ser
Varia dependendo da situação (
Terceirização do risco – não assumido pela empresa; passa para
a seguradora (entidade que suporta o risco) – determinam o
prémio de seguro em função do maior ou menor risco
Enquanto o risco é passível a terceiro, o mesmo não ocorre com
a incerteza (tem de ser o empresário a lidar com). Se preço irá
aumentar ou diminuir, se a produção será suficiente ou não, se
será excessiva….

O fundamento do lucro é o domínio da incerteza.

Remuneração do empresário – Frank Knight diz que emp.


Organiza os fatores de produção e lida com a incerteza de
mercado ( se se der bem ganha dinheiro se correr mal perde)

Risco moral (assimetria informativa) – falta de diligência


fortalecida pelo saber de que há alguém que irá tomar a
responsabilidade por um eventual acidente

 vai ter muitos acidentes a


achar que está no velocidade furiosa logo quer ter seguro contra
acidentes
 como é bom condutor não vai
ter tantos acidentes, como tal não quer pagar os preços
altíssimos do seguro por ter uma probabilidade menor de algum
dia precisar dele

Mercados e as suas estruturas

Mercado de concorrência perfeita é bom, mas impossível, todos


os mercados são verdadeiramente imperfeitos.
Características:
 Fluidez
 Atomicidade
 Liberdade
Maximização do lucro

Fatores de concentração de mercado (contra fluidez):


Existência de barreiras legais (muita burocracia; ex.:
regulação que determina o n.º de agentes existentes num
mercado). – limita a entrada no mercado
Fatores Económicos – elevada escala mínima de eficiência
(se for muito elevada temos monopólio natural (racional existir
apenas um agente), outra empresa que quisesse entrar no
mercado teria de vender as coisas muito caras logo não faz
sentido entrar)
Tecnologia e externalidades de rede – tecnologias
inovadoras impõem-se no mercado e criam situações de
concentração; patente pertencente apenas ao criador, no inicio,
para as empresas obterem essa tecnologia tinham de pagar o
valor que o criador queria (monopólio) depois de algum tempo
vêm outros e copiam a tecnologia (exemplo televisão plana: ao
inicio era só uma e depois todas as outras marcas copiaram a
ideia) – leva a destruição criativa
Inovação cria monopólio temporário, por eventualmente
ser imitado, após essa imitação volta a haver um lucro normal,
volta a haver concorrência – isto leva a que haja novamente a
necessidade de inovação tecnológica (investimento)

Path dependence – cria-se trilho tecnológico, dependência


tecnológica anteriormente inexistente

Externalidade de rede (positiva) – efeitos positivos para o


utilizador de uma rede pelo simples fato de um outro utilizador
entrar nessa rede (Facebook; só um utilizador não tem graça,
vários continua sem graça mas com mais gente)

Monopólio – um único agente do lado da oferta para uma


pluricidade de agentes do lado da procura.
Monopólio puro – só mesmo um agente económico
da oferta
Poder de monopólio – um agente com uma dimensão
muito grande, outros agentes mais pequenos vão atras do
grandão.

Mercados maus:
Monopólio bilateral
Oligopólio
Concorrência Monopolística

Frequência:
Maior
Limite de linhas (máximo 2 a mais)
Mais tempo
Tem de estar muito completa mas sucinta ( verdadeiro ou
falso deve ter introdução, desenvolvimento e conclusão)

Ir sempre a orais mesmo que sejam só de melhoria.

Responder não só à pergunta direta mas também à subjacente.


Se pedem para fazer a curva devemos fazer uma pequena
introdução a explicar o que é a curva.
Tecnicidade da linguagem

Ter a letra à pressa legível.

Fazer respostas em pontos numa folha à parte no início.


Fazer respostas com texto expositivo, argumentativo com uma
organização correta e completa!!!!!!!!

Preço máximo - Estado estabelece um preço que não pode ser


passado.

Externalidade positiva – dizer que é uma falha de mercado, que


há dois tipos, explicar o conceito.
Problema da subprodução – desmotivação do produtor
causada por agentes que beneficiam sem pagar (free riders)
resolve-se com incentivos

Qual é o conceito de elasticidade preço procura fórmula


resultado e o que fazer com procura rígida.

Ao longo da curva preço muda


Da curva não há mudança de preço só as quantidades
Fatores que explicam existência de monopólios:
- Detenção de recursos produtivos ( domina a exploração da
matéria prima logo pode dominar a oferta )
- Detenção de informação exclusiva ( vantagem temporária
daquele que obtêm o conhecimento primeiro ) ( ex.: patentes )
- Monopolios naturais (mínima escala fixa de eficiência; custos
de produção fixos  não é racional do ponto de vista produtivo
a entrada de outras empresas )
- Direitos exclusivos ( ex.: licenças – licença dada a apenas um
bar para uma certa praia, o bar tem o monopólio naquela praia )
- Estratégias Anti concorrenciais (um agente tem posição
dominante e adota condutas para que outros não entrem no
mercado ou para afastar os seus concorrentes) (abuso de
posição dominante – proibido!!!) (prática de preços predatórios
– dumping (preços tão baixos que levam à expulsão das outras
empresas))
Tem duas fases: a de dumping (ilegal) – em que tem
muitas perdas por baixar muitíssimo o preço – e a de
monopólio

Maximização do lucro no Monopólio

Produtor vai vender até o custo marginal ser igual ao preço, até
onde é racional.
P = Custo Marginal
Preço = Receita Marginal = Custo Marginal
10 = 10 = 10
No monopólio é o monopolista que define a oferta no mercado.
Tem de se preocupar somente com a curva da procura e não
com a da oferta (porque não há outros agentes da oferta).
Está limitado pela disposição de pagar dos consumidores. 
limite na fixação do preço num monopólio
Se a procura for rígida terá mais capacidade de aumentar o
preço, se for elástica terá menos.
Concorrência - Price taker
Monopólio – Price maker – se meter mais no mercado o preço
irá diminuir

1º P RM 2º P RM
+1 10 -- 10 +1 9 -- 9 / 10-1
+1 9 -- 9-1=8

P > Receita Marginal = Custo marginal

Isto vem corroborar a ideia de que o monopolista vende acima


do custo de produção, com uma estratégia maximizadora.

A Afetaçao do Bem-estar
Se na concorrência o preço provém da relação entre a oferta e a
procura, no monopólio o monopolista define por si só o preço.
Isto afeta o bem-estar.
Perda de bem estar

excedente
do produtor

o que o produtor não vendeu por ter aumentado o preço

O monopólio não é, em si, uma situação quie deva ser combatida


por poder ser apenas o produto de uma inovação.
É bom porque motiva as inovações, é mau quando causa perdas
de bem estar para os consumidores ou para o ambiente
concorrencial

Estado contra M.:


Leis de defesa da concorrência
Regulação Setorial
Nacionalização
Teoria dos mercados contestáveis – Baumol
Não interessa tanto o número de empresas num mercado mas
sim se elas se sentem ameaçadas. Se houver uma sensação de
ameaça ela não irá vender a preços altos.
Se a entrada for fácil a empresa está constantemente ameaçada
e comporta-se de uma forma concorrencial – logo não devem
haver barreiras para a entrada de um mercado.

Oligopólios – número limitado de agentes da oferta para uma


multiplicidade de agentes do lado da procura; (alguns poucos
produtores e que por isso são price makers, com a sua conduta
isolada conduzem )
Custos explícitos – custos de produção
Custos implícitos – custos de oportunidade dos fatores de
produção utilizados no processo produtivo de bem A que
poderiam estar a ser utilizados no processo produtivo de bem B
e coimas, etc. associadas à produção.

Receita total = n.º unidades vendidas x preço


Lucro contabilístico (RT – custos explícitos) =/= lucro económico
(RT – (C.E + C.I))
Marginal totais
Médios
Custos

Variáveis médias

Fixos médios

Quantidades
Escala de eficiência

0,5 x 10000 = 5000


Lucro contabilístico = 11000 – 5000 = 6000
Lucro eco
= 11000 ( 5000 + 7000 ) = 11000 -12000 = - 1000
Receita total = 1,10 x 10000 = 11000

4. Imagine que está disposto a emprestar €1.000 a um amigo seu


pelo prazo de um ano. Assuma que a sua taxa de desconto é de
2,5% e que a taxa de inflação anual é de 3%. Explicitando os
conceitos que considere relevantes, indique qual a taxa de juro
que exigiria ao seu amigo.

3 + 2,5 = 5,5

Ia pedir uma taxa de juro de 6%.

Viscosidade – falta de fluidez; tem mais a ver com as


características do mercado

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