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Microeconomia – a nível de empresa

Objetivo da Economia – Estudar a afetação de recursos escassos, face às necessidades


ilimitadas, e a sua satisfação – Escolhas

Como estudar? - Escolha – comparação de custos e benefícios

Custo de oportunidade – o custo da melhor alternativa sacrificada, face à escolha feita

Como é feita a escolha?:

- Discreta (sim/não)

- Marginal (quanto)

Como é que a economia nos ajuda a escolher?:

- Utilização de modelos (para cada fenómeno isolado)

- Análise positiva e normativa – Positiva – como é (objetivo)/Normativa – como devia ser


(subjetivo)

- Ceteris Paribus – tudo o resto permanece constante

A Grande Questão – Em que circunstância é que a melhor escolha do individual leva a um


benefício geral

Mercado? – Um local onde interagem produtores e consumidores, fazendo trocas


mutuamente vantajosas – Através das interações é determinado o preço de mercado
(equilíbrio)

Como definir o mercado? - Bens/Zona (local)/Compradores e vendedores/Competitivo

Compradores – Procura

Vendedores – Oferta

Como representar a procura? – Curva, mostra a quantidade disposta a consumir por cada
preço

Que fatores afetam? – Preço dos bens, rendimento, gostos, preços de bens substitutos e
complementares – Levam a deslocações da curva (Preço – Ao longo/Outros – Lado)

Oferta – disposta a vender

Fatores – Preço, Expectativas, Tecnologias, custos de produção – Mais custos, menor oferta

Intersecção dos dois – Ponto de Equilíbrio

Desequilíbrios (Excessos) – Temporários

Como determinar impacto? – Direção e tamanho relativo de mudanças, formato das curvas

Porque preço é importante – Dá nos informação (Procura – quantidade possível/Oferta –


custo)- Espontâneo

Preço máximo (Estado) – Perda de oportunidades de troca, Mecanismos de racionamento,


Mercado Negro
Imposto – Perda de oportunidades, Fuga ao Fisco

Racionalidade económica – A escolha melhor para mim

Teoria do Consumidor

Como escolher? – O que podemos fazer – Restrição orçamental / O que queremos fazer –
Preferências – Decisão – Escolher a melhor solução possível

Restrição Orçamental – Não se pode gastar mais do que se tem

Caso geral com 2 bens – Preço bem A X Quantidade de A + Preço bem B X Quantidade B =(<)
Rendimento – Pa/PB = Custo de oportunidade

Porquê 2 bens – simplificar

Rendimento sobe – Restrição direita/Desce – Esquerda

Efeitos dos preços dos bens:

-1 bem – Sobe/Desce – deslocar-se em função do bem (eixos)

-2 bens – paralela

Preferências – Na comparação de cabazes de bens, curvas de indiferença – Transitivas,


Completas (sabe sempre decidir)

Cabaz – conjunto de 1 ou mais bens que podemos consumir

Propriedade da não saciedade – Consumidores querem sempre mais

Curva de indiferença – representa as combinações de cabazes de bens, com o mesmo nível de


satisfação – Inclinação negativa – Mesma satisfação ao longo da linha

- Qualquer cabaz à direita e acima é preferível, esquerda e abaixo não

- Não se podem cruzar – transitividade

- +1 curva – mapa

Taxa Marginal de substituição – mede a quantidade de um bem, que o consumidor está


disposto a abdicar, para aproveitar de outro - - variação Y/variação X

Ao longo da curva, é decrescente – Quanto maior a quantidade decrescentes, menos quero


abdicar

Consumidores preferem consumo intermédio-variado

Substitutos perfeitos – TMS constante

Utilidade? – Como é subjetivo definir as preferências, difícil quantificar, utiliza-se a utilidade


ordinal (relativa) – Á medida que nos afastamos da origem, a utilidade aumenta – Maneira de
descrever a nossa preferência por um cabaz

Utilidade marginal?- Quanto é que a utilidade aumenta, após o consumo adicional de um bem
– Decrescente – Mais consumimos, mais saciados estamos - ∆U/∆B

Numa curva de indiferença, a utilidade adicional após o aumento de o consumo de um bem,


compensa o decréscimo de utilidade após o decréscimo de consumo de outro bem
Propriedades de U – “bem comportada”:

- Mais é melhor – Positiva apesar de decrescente

- TMS decrescentes

Ou seja, UMGa + UMGb = 0/ UMGa/UMGa = - ∆B/∆A =0

Decisão – Combinação de restrição e preferências

Procura Individual

- A escolha do consumidor dá origem às funções da procura – depende do rendimento e dos


preços

Impacto do Rendimento

Bens normais – Rendimento sobe – Quantidade procurada sobe/Bens inferiores – Rendimento


sobee – Quantidade procurada desce (se todos fossem inferiores, nada era consumido)

Impacto do Preço

Bens complementares – Preço desce, Quantidade procurada sobe, sobe do outro bem

Bens substitutos – Preço desce, Quantidade procurada sobe, desce do outro bem

(Isto num ponto)

Procura de mercado – somar as quantidades procuradas de cada consumidor, para cada preço

Como reage a quantidade procurada às alterações

Elasticidades – comparamos variações percentuais – A variação da quantidade procurada em


função do aumento do preço

Procura preço – E = ∆Qd/Qd inicial/∆P/ P inicial  Derivada Qd/P – P/Qd Inicial

Classificação da procura

E = 0 – Perfeitamente rígida (módulos) (quanto mais) Vertical

0<E<1 – Rígida ou inelástica (Varia < 1%)

E=1 – Unitária

E>1 – Elástica

E – Infinito – Perfeitamente elástica – (quanto mais) Horizontal

Na maior das curvas – A elasticidade muda com o preço

Bens substitutos – Quanto maior a probabilidade de existir, a procura é mais elástica - Varia ao
longo da curva

Procura – Preço cruzada

E = ∆Qd/Qd inicial(bem A)/∆P(bem B)/ P inicial <=> Derivada Qd(A)/P(B) – P(B)/Qd(A) Inicial

Positivo – Bens substitutos/ Negativo – Bens complementares


Rendimento

∆Qd/Qd inicial/∆M/Rendimento

Positivo – Normais / Negativo – Inferiores

Preço da Procura, Rendimento – Varia com o tempo que o consumidor tem para reagir às
mudanças

Para a maioria – Longo prazo > curto – não dá para viver sem estes bens

Bens duráveis – Curto > Longo

Novas abordagens à teoria do consumidor

Até agora – Escolha racional, dos seus interesses

Realidade – Nem sempre é racional – Existem desvios

Modelos – assentam em pressupostos

Somos “Homo Economicus” ? – nem sempre

Economia comportamental - Estuda como os consumidores fazem as suas escolhas

Limites à “perfeição” do homo economicus:

- Racionalidade

- Interesse próprio

- Auto – Controlo

Racionalidade (Simon) – Limitações cognitivas, ou seja, não consegue analisar todas as


escolhas possíveis – Só 7 variáveis ao mesmo tempo – Demasiadas escolhas – Excesso de
escolha – Custo de informação + Satisfazer necessidades <> maximizar utilidade

- (Kahnanan, Tversky, Taylor) – Comportamentos atípicos repetitivos – Aversão à perda – Mais


peso ao que perdemos do que ganhamos

Função utilidade <> Valor Assimétrica

- Contas Mentais – Separam ganhos e perdas – Não analisamos tudo combinado

Efeito dotação – Há mais valor ao que temos, do que não temos

Efeito ancoragem – Decisão influenciada por decisões irrelevantes

Efeito de enquandramento – Como as escolhas são enquadradas

Interesse Próprio:

- Altruísmo - + satisfação quando a utilidade de outros aumenta (Ua = X, Y, Ub)

- Reciprocidade e Justiça – Quando o consumidor se sente enganado, abandona a transação

Auto-Controlo:

- Nem sempre as nossas escolhas são concretizadas – Mecanismos de empenhamento –


Obrigam-se a implementar estas escolhas
Neuroeconomia – Decisões emocionais/racionais

Nudging – Empurrar o indivíduo para tomar a certa decisão

Implicações normativas:

- Racionalização ajuda a tomar melhores escolhas<> Não é possível ser 100% racional (sem
consenso)

+ Riqueza <> + Felicidade – Posição coletiva do rendimento

Teoria do Produtor

Objetivo – maximizar lucro = Receitas – Custos

Receitas = Preço X Quantidade vendida

Para maximizar lucro – modelizar

Tecnologia de Produção

Para produzir – Fatores produtivos = Input:

- Trabalho, Matérias-primas, capital fixo – Função Produção – Bens e Serviços (venda) podem
ser:

-Substitutos

-Complementares

- Cobb – Douglas (substitutos imperfeitos)

Representação geral para um bem e dois fatores de produção:

Q(produção)=F(L,K) (L-Trabalho, K-Capital)

Propriedades:

- Produtividade (Marginal e Média)

- TMST – Técnica (taxa marginal de substituição)

Produtividade média = Q/L (média do trabalho, de cada trabalhador)

Produtividade Marginal (G) = variação Produção – Q/ Variação Trabalho – L = derivada Q/L


(Após acréscimo de um trabalhador)

Máx de Produtividade Média – cruza Pmg

Bens <> Fatores

Isoquanta (Negativo, Convexo) – Todas as combinações possíveis de fatores produtivos que


geram o mesmo nível de produção – Longo prazo

TMST – taxa à qual o produtor altera um fator por outro, mantendo o mesmo nível de
produção = - (Variação de K/ Variação de L) = - derivada K/L

Nem todos os fatores podem ser variados facilmente – Depende do prazo


Curto prazo = pode durar muito ou pouco tempo, depende da empresa (setor), nem tudo se
pode variar (fatores fixos)

Longo prazo – nada fixo – recombinar fatores para manter o mesmo nível de produção ao
longo da isoquanta

Empresa tem de pensar nas duas vertentes

Aumento constante de 1 só fator – Pmg cresce, cada vez menos, podendo até decrescer (ser
negativo)

É preciso todos os fatores para produzir

Pmg = 0 – produção máxima

0 < Pmg < PM = Zona económica de exploração

Aumentar/Diminuir todos os fatores – alteração da isoquanta

Rendimentos à escala – crescentes, constantes, decrescentes

Crescentes – se dois fatores duplicam, a produção mais que duplica – custos de produção mais
baixos, mais eficiente para grandes empresas

Constantes – duplica, duplica – mais espaçamento entre isoquantas (igual) – grande número
de produtores

Decrescentes – duplica, menos que duplica – mais afastadas – eficiência decresce, apesar de
tamanho da empresa

Fatores perfeitamente substituíveis – TMST constante ao longo da isoquanta

Proporções fixas (Leontef) – Fatores não se podem substituir, cada nível requer uma
quantidade específica de input

Custos económicos = custos de oportunidade (diferença entre lucro económico e lucro


contabilístico)

Custos dos fatores (por unidade):

- Custo do trabalho (salário) = W

- Custo do capital (várias componentes – taxa de juro, margem de lucro) = R

Despesa em fatores produtivos – WL+RK

Maximizar lucro – 2 dimensões:

-Como produzir? (quanto custa)

-Quanto produzir (Nível de produção)

Como produzir?

Curto prazo:

- Fatores obrigatoriamente fixos – CF

CT (Q) = CF (Impostos, Juros) + CV (Q) (variável)


Custo médio (por cada unidade) = CT/Q = CF/Q + CV(Q)/Q

Marginal – Adicional, após + 1 unidade = dCT/dQ = dCV/dQ

- Custo inversamente relacionado com a produtividade

Pmg sobe – CMG desce (vice-versa)(quanto maior a produção do trabalhador adicional, menor
o custo adicional)

Pmed sobe – Cmed desce

Longo prazo – só fatores variáveis

Melhor combinação – Menor custo (WL + RK) – Isocusto – Declive = - W/R – Todas as
combinações de fatores com o mesmo custo – Mais afastada da origem = mais cara

Melhor escolha = Tangente entre isoquanta e Isocusto – Outras combinações = mais caro

TMST = Pmg L/Pmg K = W/R

Eficiência técnica (Isoquanta) <> Eficiência económica (Ponto ótimo)

Minimizar custos de Q=F(L,K) – L*(Q) e K*(Q) (procura condicionada de fatores)

Função custo de longo prazo = C(W,R,Q) = WL*(Q)+ rK*(Q)

Rendimentos à escala e Custo médio (W,R constantes) – comportam-se da mesma maneira

Longo prazo (empresas) – rendimentos crescentes, depois decrescentes

Escala de produção mínima eficiente = CMG = CME

Quanto produzir? – Maximizar lucro

Max π = R (q) – C (q)

- Equilíbrio entre custo marginal e receita marginal – após produção de uma quantidade
adicional – derivadas

R=PxQ – Max π = PQ – C(q) - PQ depende do tipo de mercado

Mercado concorrencial – Ideal – Muitos consumidores e vendedores:

- Agentes tomadores de preço – não têm influência sobre o preço de mercado – Muitos
vendedores, consumidores compram poucas quantidades

- Livre entrada e saída no mercado

- produtos homogéneos – substitutos perfeitos

Oferta – intuição – comparar o que ganho se vender + 1 unidade, com o que essa unidade me
custa

Rmg – derivadas RT/Q (em ordem à) RT=PxQ/ Variação RT=Rmg

Solução que maximiza o lucro (P dado) – Max π = Pq-Cq – P=CMG


Lucro positivo = π>=0 – P>=Cmed

Longo prazo – Q>0, se π>=0 (só produz se)

Curto prazo – produz se for melhor que estar parado – Q>0 – π>=CF = P>=CVmed

Curva da Oferta – Curto prazo:

P=CMG e P>CVmed, se abaixo de min, q=0/ se acima de Cmed, Q>0 (lucro), abaixo, sem lucro

Longo Prazo:

P=CMG, se maior ou igual que Min de Cmed, Q=0 se P<Min Cmed

Oferta de mercado e equilíbrio de curto prazo

-Agregar ofertas individuais horizontalmente

-Elasticidade da oferta (análoga)(tende a ser maior no curto prazo) – Variação da quantidade


procurada/isso/Variação do preço/preço

Equilíbrio=longo prazo – ajusta-de através da entrada(descida do preço) e saída (subida) de


empresas

Tende para π=0,P=CM Qp=Qo (0 incentivo lucro)

Supõe-se que:

-Todos têm acesso a tecnologia

- A subida de produção é devido a mais inputs

-Expansão e contração de setores não varia fatores

Eficiência

Procura de Mercado = Disponibilidade a pagar dos consumidores = benefício marginal

Oferta de Mercado – disponibilidade para vender das empresas = custo marginal

Excedentes criados – Consumidor e Produtor (quase o mesmo que o lucro, mas sem cf)

Equilíbrio – Mais Eficiente (O máximo de excedente-dependendo das elasticidades)

Falhas de mercado:

Poder de mercado – Monopólio, Oligopólio, Concorrência imperfeita – não existir concorrentes


suficientes para garantir preços competitivos – acima do CMG

Externalidades – Ações de agentes aftam outros agentes, sem compensação monetária –


CMG/Benefícios sociais > CMG/Benefícios privados

Bens Públicos – Oferecidos para serem utilizados por todos

- Não Rivalidade – Se um usa, os outros não ficam com um bem pior, ou menos de um bem a
usar

- Não Exclusão – Se um usa, os outros não ficam excluídos de o usar

Problema de Free-Rider – Uso sem pagar


Informação Imperfeita – Capacidade limitada relativamente à escolha em situações complexas
(Preço, Qualidade)

Preço – Se não for conhecido, as empresas com preços mais elevados não saem do mercado,
nunca se atingirá a escolha ótima

Qualidade

Limitações Cognitivas – Escolher “por defeito” quando outra escolha seria melhor

Fatores comportamentais

Poder de Mercado – Monópolio

- Uma só empresa – Influencia o preço

- Objetivo – Maximizar π – Pq- C(Q)

q=Q de mercado, P= P(Q) agregada

Não tem concorrentes – Domina totalmente o lado da oferta

Não existe uma curva de oferta, a empresa é que escolhe a oferta consoante o preço

Poder de mercado limitado – Sujeito á curva de procura de mercado (negativamente inclinada)

Barreiras à Entrada de outras empresas – Patentes, Copyrights – Incentivam inovação

Economias de escala (CF muito altos) e elevados Custos de I e D

Monopólio Natural : Quando uma empresa consegue produzir a quantidade total oferecida,
com um custo médio mais baixo, do que se fosse produzido por múltiplas – CMG baixa (menor
que) – Cmed baixa

Economias de rede – Benefício do consumo/uso de um bem/serviço aumenta com um maior


número de utilizadores

Rmg=CMG (escolha), mas Rmg <> P, podendo

- Ou definir o preço e deixar os consumidores decidir a quantidade

- Definir a quantidade e deixar os consumidores decidir o preço

Rmg = d(P(Q)x Q)/dQ – (dP/dQ)Q+P

Para subir as vendas, o preço tem que descer

Rmg < P

Max Lucro= Rmg = CMG – Tende- se a produzir menos que uma empresa tomadora de preço

Se abaixo, Rmg>CMG, acima – inverso

Rmg= P(1-1/e) = CMG – P= CMg/1-1/e

0<e<1 – Rmg < 0 – Não faz sentido

E=1 – Rmg=0

E>1 – Rmg>0
E=Infinito – Igual ao preço

Quanto mais baixa a e, maior a margem acima de CMG, margem de lucro, sem sendo <1

Monopólio Igualar a concorrência perfeita

Excedente consumidor baixa – CMG = Rmg (comparar) Pmg = Rmg

Excedente produtor sobe – Área abaixo de PM, acima CMG

Se são maus, porque existem?:

-Economias de escala (Cmed baixam) – Quando CF são muito elevados – Monopólios naturais –
Concentrar a produção reduz custos (1 empresa)

-Escala mínima eficiente – Q que minimizar Cmed – custo longo prazo e dimensão detor

Monopólio escolhe livremente – P elevado <> Natural <> P = CMG

- Regulador – P = Cmed ou P = CMG (prejuízo, diferença subsidiada)

Economias de rede – mais consumidores, mais benefícios de consumo do bem – efeito bola de
neve

Barreiras à Entrada:

- Legais – Patentes/Licenças governamentais – São precisas para incentivar a inovação

- Tecnológicas – Controlo de um fator fundamental

Discriminação de preços – Preços diferentes a consumidores diferentes – Mesmo produto/


mesmo consumidor – dependendo das unidades de compra – Permite + Lucro (P sobe, Q
desce), mas é necessário:

- Poder de mercado (P acima de CMG sem perder clientes)

- Dificuldade de revenda/arbitragem – consumidores não podem revender a preços mais altos

- Identificar clientes distintos (+ e – disponibilidade de pagar)

- Restrições legais

Tipos:

- Perfeita:

- Máximo P = CMG

- Retirar excedente consumidor, max produtor (XC – XP)

- Difícil, mas podem-se fazer aproximações

- Tarifas de duas partes – alternativa (Fixa, Variável)

- CMG nulo ( Parte variável nula, vendas em pacote)/ CMG positivo (parte variável positiva)

- Por Quantidade – O produtor sabe que há consumidores diferentes, mas não consegue
identificar – Oferece diferentes pacotes

- Preço depende da quantidade adquirida


- “Auto – Segmentação” da procura

- Procura grupo (3⁰ grau) – Um preço para cada grupo identificado

- Identificar diferentes grupos de consumidores

- Elasticidade rígida

Rmg A = Rmg B = CMG

Pa(1- P/Pa) = PB(1-P/PB)

Outros métodos ditos de “barreira” – saldos, bundling

Se discriminação fosse proibida - + Acesso para consumidores, mas outros pagam mais caro –
Ganhos > Perdas

- Diferenciação do produto também discrimina

Diferenciação do produto – Bens ligeiramente diferentes fazem a diferença

Concorrência monopolística – Modelo de Chamberlin – Marca

Hipóteses:

- Cada empresa tem uma procura própria para o seu produto diferenciado

- Livre entrada (com produtos semelhantes) – Diminui a procura dos outros

<> Concorrência perfeita – Produtos homogéneos, Muitas empresas

Monopólio – Um único

Concorrência monopolística – Muitas empresas, mas com poder de mercado

Características – Diferenciação da produção

- Substitutos próximo, não perfeitos – Consumidores não reagem a pequenas alterações no


preço (só mais relevantes)

- Logo, algum poder de mercado – Alguma capacidade para fixar o próprio preço – Reduz
concorrência, leva a preços mais altos

- Existem alguma diferenciação do produto

Rmg = CMG, Rmg < P

P acima de CMG (Poder de mercado)

P > Cmed – Lucro (curto prazo) – Mais aliciante para outras empresas – Livre entrada – Mais
empresas a longo prazo – Menos procura para as empresas existentes – Menos lucros (até 0) -
Menos aliciante – Menos entrada

Longo prazo – Lucro = 0

Equação curto – Rmg = CMG / Longo – Rmg = CMG e P = Cmed, Cmed > CMG

Conc. Perfeita – Muitas pequenas empresas, Substitutos perfeitos, Tomadora de preços, P =


CMG (eficiência económica), Lucro de longo prazo = 0
Conc. Monopolística – Muitas pequenas empresas, Substitutos próximos, Fazedora de preços,
P > CMG (ineficiência económica), Lucro de longo prazo = 0

Monopólio – Uma grande empresa, Único, Fazedora de preços, P > CMG (ineficiência
económica), Lucro de longo prazo > 0

Teoria de Jogos

Jogo – Interações entre jogadores influencia o resultado de cada um – Jogamos em função do


que o outro faz

Cooperativo – Decisões em conjunto, acordadas entre os jogadores

Não Cooperativo – Equilíbrio:

- Estratégias dominantes – Um tem a melhor estratégia, independentemente dos outros

- Nash – Cada jogador faz o melhor para si, dado as estratégias dos outros

Prisioneiros – Cada empresa escolhe o melhor para si, independentemente da escolha dos
rivais, mas o resultado é inferior do que seria da cooperação

Existem Jogos com estratégias mistas

Jogos repetidos:

- Possibilidades de punição

- Número fixo de jogadas vs indefinido

- Ameaça de não cooperação futura

Modelos de Oligopólios – plural, pois as empresas interagem entre si de diferentes formas:

Número reduzido de empresas, maior interação estratégica:

- Concorrência, com estratégias de quantidade/preço

- Coligação (cartel/conluio)

Características Oligopólio:

- Número de produtores reduzido, mas poder de mercado significativo

- É preciso >1 empresa, se for só 2 – Duopólio

- Produto pode ser homogéneo/diferenciado

- Barreiras à Entrada

Interação estratégica – as ações de uma empresa afetam os lucros e as ações de outras

Assumir Duopólio, Homogéneo, Procura conhecida

Concorrência em quantidades:

- Modelo de Cournot – Qual a Quantidade que maximiza o Lucro, dada a quantidade da outra –
Estática:

- Decisões simultâneas, sem saber a outra


- A quantidade da outra é exógena – não reage

Q – variável estratégica Situação de Longo Prazo

Equilíbrio: Max q1 – P(q1 +q2q1 – c(q1)(custo)) / Max q2 – P(q2 + q2q1 – c(q2))

Funções de melhor resposta – q1(quantidade ótima)q2/q2q1 – Gera-se Equilíbrio de Nash

Stackelberg – Decisões sequenciais – Dinâmica

- Uma tem de agir primeiro – Líder – Tem conhecimento da função de melhor resposta

Max q1 – P(q1+q2(q1))q1 -c(q1))

Max q2 – P(q2 + q1q2 -c(q2)) – Cournot – Reação da empresa subsequente

Concorrência em preços – Curto prazo:

- Bertrand – Preço da outra, qual o preço que max o meu lucro

- Decisão simultânea

- Preço – Variável estratégica – da outra não muda

<> Cournot – Não pode haver preços diferentes para o mesmo bem – Aumenta consumo do
bem com preço mais baixo, desce procura do outro

- Dado o preço de outro, devo cobrar um preço menor

- CMG constante, sem restrições de quantidade – leva a uma guerra de preços – até P = CMG
(não baixa mais, pois prejuízo – concorrência perfeita)

Coligações – Max π conjunto – por definição é a melhor estratégia, mas:

- É proibido – leva a um Monopólio – Perda social, carga excedentária

Matemáticamente – Max q1,q2 = P(q1+q2) X (q1+q2) – c(q1) – c(q2)

Rmg = Cmg1= Cmg2

- Acordos são instáveis, pois há incentivo em desviar-se do acordo – Prisioneiro

Cartel – Como conseguir acordo?

- Estratégias de retaliação – 1 desvia, outros desviam

- Mais provável quando o mercado é muito lucrativo (baixa elasticidade da procura), e há


poucas empresas (barreiras)

- E quando os custos de negociação e implementação do acordo são baixos (produtos


homogéneos, custos de produção semelhantes)

- Estabilidade no mercado (procura, custos)

Estado – como detectar e intervir?

- Avaliar concentração no mercado

- Procura , evolução de preços, e custos


- Documentos necessários

- Denúncias – Prisioneiro

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