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Microeconomia

Gabriel Arruda

2021
Sumário

1 Teoria do Consumidor 1
Restrição Orçamentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Deslocação da reta Orçamentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Imposto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Subsı́dio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Racionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Preferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Estritamente Preferida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Indiferente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Prefere fracamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Axiomas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Curvas de Indiferença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Tipos de preferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Preferencias bem-comportadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Taxa Marginal de Substituição (TMS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Utilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Transformação monotônica ou Função monotônica . . . . . . . . . . . . . . 7
Exemplos de Funções de Utilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Utilidade Marginal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Utilidade marginal e TMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Escolha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Escolha Ótima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Ótimo de Fronteira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
TMS e Grau de Satisfação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Demanda do Consumidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Problema da Otimização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Demanda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Bens normais e Inferiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

1
Bens Comuns e Bens de Giffen . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Curvas de Preço-Consumo e Curvas de Demanda . . . . . . . . . . . . . . 17
Função de Demanda Inversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Preferência Revelada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Teoria do Consumidor

Restrição Orçamentária

É um conjunto de cesta de bens (x1 , x2 ) que pode ser adquirida dado uma renda
(m)
p 1 x1 + p 2 x2 ≤ m
Assumimos que o consumidor consome toda sua renda, então, pi x1 = m.
Pn
i=1
Assim, reorganizando a formula, temos:
m p1
x2 = − x
p2 p2
p1
• Temos − como o coeficiente angular da reta
p2
m
• , é o intercepto do bem 2 (x2 ).
p2

Deslocação da reta Orçamentária


A reta só será deslocada em dois momentos:

• Um aumento de M, deslocando a reta para cima sem mudar a inclinação.


• Uma mudança nos preços, mudando a inclinação

1
Caso de a variação dos preços variar ao mesmo tempo

Vamos supor que os preços do bem 1 e bem 2 sejam duplicados ao mesmo tempo,
onde essa variação é dada por t.

tp1 x1 + tp2 x2 = m

é o mesmo que:
m
p 1 x1 + p 2 x2 =
t
Com isso, podemos dizer que multiplicar os preços por uma constante, é o mesmo
que dividir renda por essa constante.

Imposto
O imposto sobre a quantidade ele basicamente aumenta os preços, onde p1 irá virar
p1 + t.
O imposto sobre o valor (vendas) vai ser (1 + τ ), onde τ eh a taxa do imposto, com
isso vamos ter:

Preço com imposto = (1 + τ )p1


= p1 + τ p1

• p1 → é p valor pago ao vendedor

• τ p1 → é o valor pago ao Governo

Subsı́dio

É a mesma lógica, mas faz com que o preço caia e aumente a quantidade.

Preço com subsidio = (1 − σ)p1


= p1 − σp1

Racionamento
O racionamento é quando o consumidor só pode consumir uma certa quantidade
máxima de um bem, assim, quebrando a reta da restrição orçamentaria. Quando esse
limite de um certo bem é estabelecido em X1 , a reta sera quebrada em X1 > X1 .

2
Normalmente esta restrição vem por meio de um imposto, onde a partir de uma
certa quantidade de produtos, o consumidor irá pagar uma taxa (t).

Preferência

Tenhamos as seguintes cestas de bens: A = {x1 , x2 }; B = {y1 , y2 }; C = {z1 , z2 }.


Com isso, o consumidor pode classificar suas cestas de consumo como:

Estritamente Preferida
• Quando A  B

– Quer dizer que o consumidor prefere a cesta A do que a B

Indiferente
• Quando A ∼ B

– Quer dizer que o consumidor sentira satisfeito tanto com A, quanto com B

3
Prefere fracamente
• Quando A % B
– Quando o consumidor prefere ambas as cestas ou se mostra indiferente a elas

Axiomas
A preferencia do consumidor, deve respeitar três axiomas:

Preferencia Completa

• Dada uma cesta A qualquer e uma cesta B qualquer.


• A % B ou B % A

Preferencia Reflexiva

• Todas as cestas devem ser tao boas quanto ela mesma.


• A%A

Preferencia Transitiva

• Se A % B % C
• Então A % C

Os Consumidores sempre irão preferir quantidades maiores de cada mercadoria

Curvas de Indiferença

É um conjunto de cesta de bens que gera um mesmo nı́vel de satisfação no consu-


midor. Com isso, podemos afirmar que duas curvas de indiferença quer apresentam
os nı́veis de satisfação diferentes, não podem se cruzar.

4
Tipos de preferência

Substitutos perfeitos

• Quando tanto faz o bem 1 ou


bem 2

• A inclinação da reta será -1

Complementares Perfeitos

• Quando são consumidos sem-


pre juntos.

• Ex: Chinelo do pé direito e


chinelo do pé esquerdo

Males

• Quando o consumidor gosta


de um certo bem, mas não
gosta de outro

• No gráfico ao lado o consumi-


dor gosta de pimentão e não
gosta de anchova

• Quanto mais a curva cai, mais


o consumidor odeia anchova

• A inclinação da curva é posi-


tiva

Bem neutro

• É quando o consumidor não se


importa com a presença desse
bem, seja para mais ou para
menos.

• Aqui o consumidor gosta de


Pimentão e para ele tanto faz
a quantidade de Anchova

• A Curva de Indiferença é ver-


tical

5
Preferencias bem-comportadas
Monoliticidade de preferencias

• Esta suposição diz que examinaremos as situações antes que atinja o ponto de saci-
edade.

• Implica que as curvas de indiferenças tem a inclinação negativa

Convexidade
Assumindo que as médias é preferidas aos extremos:

• A cesta média é fracamente preferida ou estritamente preferida às cestas das extre-
midades

• Neste tipo de preferencia, se uma reta for traçada entre dois pontos qualquer do
conjunto, esta reta continuará dentro do conjunto

A curva de preferencia concavas, pode ser explicada por dois bens que o consumidor
gosta, mas não juntas, eu por exemplo, gosto de pizza e batata frita, mas não gosto dos
dois juntos.

Pq as preferencias bem-comportadas são convexas?


Pois nela são consumidos os dois bens juntos, como mostrado no gráfico A, já no
gráfico B e C, o consumidor preferiu optar por se especializar em apenas um dos bens

6
Taxa Marginal de Substituição (TMS)
A TMS é a inclinação da curva de indiferença, ela mede o quanto o consumidor
está propenso a substituir um bem pelo o outro e sempre será um numero negativo

• Ela mede a variação marginal dos bens.


• O quanto o consumidor está propenso a consumir deseja trocar x1 por x2
• Substitutos perfeitos, TMS = -1
• Complementares perfeitos, TMS = 0

Utilidade

A função de utilidade, mede em valores numéricos o grau de satisfação de um


consumidor em relação aquela cesta de bens. Podemos dizer que quanto maior a função
utilidade (maior grau de satisfação) em relação a uma certa cesta, mais esta cesta será
preferida pelo consumidor.

(x1 , x2 ) % (y1 , y2 ) ⇐⇒ u(x1 , x2 ) % u(y1 , y2 )

Obs: A grandeza de u, só serve para hierarquizar as cestas de bens

Transformação monotônica ou Função monotônica


Ela geralmente representada por f (u), é usada para transformar um conjunto de
números em outros, mas preservando sua ordem original.

Exemplos de Funções de Utilidade


Substitutos prefeitos:

u(x1 , x2 ) = ax1 + ax2

7
a
Onde a inclinação da curva é dada por −
b
Complementares perfeitos:

u(x1 , x2 ) = mı́n{ax1 , bx2 }

Preferências Quase-Lineares:

u(x1 , x2 ) = k = v(x1 ) + x2

Preferência Cobb-Douglas: Estas são os maiores exemplos de Preferência Bem-


Comportadas
u(x1 , x2 ) = xc1 xd2

Utilidade Marginal
A utilidade Marginal, mede a taxa de variação da Utilidade do consumidor quando
o tem uma certa variação no bem i

∂u
U M gi =
∂xi

É calculada pela derivada da função de utilidade em relação a quantidade desse


bem

8
Utilidade marginal e TMS
A função de utilidade u(x1 , x2 ) pode ser usada para medir a TMS.

∆x2 U M g1
U M g1 ∆x1 + U M g2 ∆x2 = ∆U = 0 ⇒ T M gS = =−
∆x1 U M g2

→ T M gS é a taxa pelo qual o consumidor ajusta o consumo de uma mercadoria pela


outra, permanecendo na mesma curva de indiferença

Escolha

Escolha Ótima
A escolha ótima, é quando o consumidor escolhe a cesta de Bens que Maximize seu
Grau de Satisfação (Função utilidade), dada uma restrição Orçamentária. A cesta ótima
(x∗1 , x∗2 ), está localizada no ponto onde a RO tangencia a Curva de Indiferença

Ótimo de Fronteira

A escolha de Ótimo de Fronteira, acarretará em apenas o consumo de um dos bens,


onde o ponto de tangencia será sobre um dos eixos

9
TMS e Grau de Satisfação
No ponto de escolha ótima, a inclinação da RO será igual a inclinação da CI. A
Satisfação só será maximizada quando a TMgS ser igual a razão:

p1 ∆x2
T M gS = =
p2 ∆x1

Demanda do Consumidor

Função de Demanda

A função de Demanda, é a função que relaciona a escolha ótima com os diferentes


valores de preço e renda, dependendo assim, tanto do preço quanto da renda.
A função de demando do bem 1, será x1 (p1 , p2 , m) e do bem 2 x2 (p1 , p2 , m).

Substitutos Perfeitos: No caso de Bens Substitutos, o Consumidor sempre escolherá


o Bem que apresenta o menor preço, isto é:

• Escolherá o Bem 1, caso p1 < p2


• Escolherá o Bem 2, caso p2 < p1

A função demanda de x1 será:



m

⇒ p1 < p2


p1




x1 =  0 ∼ m
⇒ p1 = p2
 p1


0

⇒ p2 < p1

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Complementares Perfeitos: Por serem bens complementares, só haverá o consumo
de x1 , quando tiver de x2 . Com isso, podemos dizer que a função demanda de x1 e x2 é:
m
x=
p1 + p 2

Quer dizer que a quantidade de qualquer um dos bens, depende da soma dos preços
dos dois bens.

Neutros e Males: Neste caso, o consumidor gasta todo seu dinheiro no bem que prefere.
Se x2 for o bem mal ou neutro, a função de x1 e x2 sera:
m
x1 = e x2 = 0
p1

Por x2 ser um bem mal ou neutro, o consumidor irá optar por gastar toda sua
renda no x1

Preferencias Concavas: Este tipo de preferencia, será sempre uma escolha de Fron-
teira

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Preferencias Cobb-Doulgas: Neste tipo de preferencia, o consumidor sempre irá con-
sumir uma parcela fixa de sua renda em um dos bens, esta parcela depende do tamanho
do expoente desse bem.

U (x1 , x2 ) = xa1 xb2


a m
x1 =
a + b p1
b m
x2 =
a + b p2

IMPORTANTE: Lembrar dessas formulas, pois será bem útil para resolver al-
gumas questão e poupar tempo ao invés de fazer Lagrange

Problema da Otimização

Multiplicador de Lagrange

Para resolver o problema do consumidor, onde em uma determinada cesta de bens


(x1 , x2 ), desejamos Maximizar a função de utilidade desta cesta u(x1 , x2 ), para isso, usa-
remos o multiplicador de Lagrange.

max U (x, y)
x,y

sujeito a px x + py y ≤ m

Existe alguns modos de resolver esse problema de otimização, um deles é usando a


formula anterior, a da função Cobb-Douglas, uma outra é por meio do multiplicador de
Lagrange.
Temos o multiplicador de Lagrange:

L = u(x, y) + λ(m − px x1 − py y)
L = u(x, y) + λm − λpx x − λpy y

E derivando a lagrangiana para obter as três condições de primeira ordem

∂L
= u1 (x, y) − λpx = 0 ∴ u1 (x, y) = λpx
∂x
∂L
= u2 (x, y) − λpy = 0 ∴ u2 (x, y) = λpy
∂y
∂L
= m − px x − py y = 0
∂λ

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Demanda

As funções de demanda do consumidor dão as quantidades ótimas de cada um dos


bens como função dos preços e da renda com os quais o consumidor se defronta. As
funções de demanda são escritas como:

x1 = x1 (p1 , p2 , m)

x2 = x2 (p1 , p2 , m)

Este é um modelo de estática comparativa, onde apenas queremos comparar duas


situações:antes e depois da mudança. Na função de demanda, queremos saber o quanto a
demanda por um bem é afetada caso os preços ou a renda é alterada, apenas essas duas
variáveis são capazes de alterar a demanda pelo bem.

Bens normais e Inferiores

Bens normais

Bens normais é quando o aumento da


renda, aumenta o consumo de um bem.

∆xi
>0
∆m

Onde o aumento será proporcional nos dois


bens.

Bens Inferiores

Nesse caso, temos um dos bens sendo infe-


rior, onde mesmo com o aumento da renda,
o consumidor irá consumir menos do bem
inferior.
∆xi
<0
∆m

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Curva de Renda-consumo e Curva de Engel

A partir do deslocamento da reta orçamentária para fora, podemos unir as cestas


ótimas dos bens normais para traçar uma reta, essa reta chamada de curva de renda-
consumo, no caso dos bens normais, ela apresentará uma inclinação positiva.
Se mantivermos os preços dos bens fixos, e observamos como a demanda varia de
acordo com a variação da renda, vamos ter a curva de Engels.

A esquerda temos a Curva de Renda-consumo e


a direita temos a Curva de Engels

A Curva de Engels é um gráfico de demanda de um dos bens como função da renda,


com preços constantes

Substitutos Perfeitos: Em casos de substitutos perfeitos, o consumidor irá escolher o


bem mais barato, isto é, em caso de p1 < p2 o consumidor irpa se especializar apenas no
bem 1. Assim, a curva de renda-consumo será o eixo horizontal(x) e a curva de engel terá
inclinação igual ao preço do bem 1.

Complementares Perfeitos: Como nesse caso o consumidor irá consumir quantidades


iguais tanto do bem 1 quanto do bem 2, a reta de renda-consumo será uma diagonal que
passa pela origem.

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Preferencias Cobb-Douglas: Se a demanda pelo bem x1 for uma função linear em
m, então a curva de renda-consumo será uma reta que passa pela origem.

Preferencias Homotéticas: Um consumidor que prefere uma cesta (x1 , x2 ) a (y1 , y2 )


então automaticamente irá preferir (tx1 , tx2 ) a (ty1 , ty2 ), para qualquer valor de t posi-
tivo, chamamos isso de preferencias homotéticas. Os exemplos anteriores, Cobb-douglas,
Substitutos perfeitos e complementares perfeitos, todos são exemplos de preferencias ho-
motéticas.

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Preferencias Quase-Lineares: Nesse tipo de preferencia existe um ”efeito renda-
nulo”para o bem que não é linear (bem 1 no gráfico), fazendo com que a curva de engel
seja uma linha vertical.

Bens Comuns e Bens de Giffen


Aqui estamos nos referindo quando o preço interfere na demanda, ao contrário de
antes onde o preço era fixado.

Bens Comuns

É aquele que o preço do bem diminiu e seu consumo aumenta

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Bens de Giffen

Neste quando o preço diminui o consumo diminui. É um evento raro.

Curvas de Preço-Consumo e Curvas de Demanda


Variando apenas p1 e mantendo p2 e a renda constantes, a RO iria girar e ligando
todos os pontos ótimos, formamos a Curva de Preço consumo que representa todas as
cestas demandadas a diversos preços do bem 1.

E a curva de demanda é uma função de demanda x1 = x1 (p1 , p2 , m) onde mantemos


p2 e m fixos.

Exemplos:

Substitutos Perfeitos: Sem-


pre que o consumidor aumentar a
quantidade consumida de um bem
quando o preço de outro aumen-
tar, chamamos ele de bens substi-
tutos.
∆xi
>0
∆p2

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Complementares Perfeitos:
Sempre que o consumidor aumen-
tar a quantidade consumida de
um bem quando o preço de outro
diminuir, chamamos eles de bens
complementares

∆xi
<0
∆p2

Função de Demanda Inversa

É a função de demanda que encara o preço como uma função de quantidade

p1 = p1 (x1 )

Se acharmos que a curva de demanda mede


o preço em função da quantidade, teremos
uma função de demanda inversa.

Exemplo: A função de demanda inversa para a Cobb-Douglas:


m αm
x∗1 = α ⇒ p∗1 =
p1 x1
m βm
x∗2 = β ⇒ p∗2 =
p2 x2

Preferência Revelada

Anteriormente estávamos analisando a demanda de um consumidor dada sua pre-


ferencia e RO, como se sua preferencia já fosse dada, isto é, conhecer sua preferencia
mesmo antes do consumidor tomar a decisão. Agora iremos olhar para sua preferencia
de acordo com o seu comportamento, após sua decisão. Tentaremos descobrir sua prefe-
rencia a partir de sua demanda e RO. Para simplificar, iremos supor que as preferencias
são convexas, onde existe apenas uma cesta demandada em cada nı́vel de renda e que sua
preferencia será estável durante o perı́odo analisado.

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