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CONCEITOS BÁSICOS
Prof. Carlos P. Samanez, D.Sc
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MÓDULO 1: CONCEITOS BÁSICOS
1- INTRODUÇÃO À ECONOMIA
3- ELASTICIDADE
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1- INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Conceito:
“Ciência que estuda como o indivíduo e a
sociedade decidem sobre a utilização de recursos
escassos na produção de bens e serviços e sua
distribuição entre pessoas e grupos da sociedade”
Necessidades
humanas PRODUÇÃO:
(ilimitadas) o quê?
Escassez
Economia como?
Recursos para quem?
(limitados)
3
1- INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Sistemas econômicos:
•Economia de mercado
•Economia planificada
•Sistemas intermediários
•Economia de mercado
(Adam Smith (1776): “A riqueza das nações”)
•A “mão invisível” do mercado resolve as questões
O QUÊ? desejos dos consumidores
COMO? máxima eficiência
PARA QUEM? proprietários dos insumos
•Críticas
Preços nem sempre flutuam livremente
Alocação imperfeita (ex.: infra-estrutura)
Justiça social
Instabilidade 4
1- INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Sistemas econômicos:
•Economia planificada
•A sociedade (através de seus representantes) resolve as questões
•Esquema :
Necessidades
prioritárias
O QUÊ
PLANO
COMO
Recursos PARA QUEM
disponíveis
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1- INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Sistemas econômicos:
•Sistemas intermediários: mercado + estado
O estado:
•Promove a competição
•Garante a estabilidade
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1- INTRODUÇÃO À ECONOMIA
O estudo da Economia:
•Instrumentos de estudo: modelos
•Microeconomia
Estuda as unidades econômicas: consumidores e firmas
Variáveis: preços, quantidades, custos, receitas ... em um mercado
•Macroeconomia
Estuda os agregados econômicos
Variáveis: PIB, consumo das famílias, valor das exportações, taxa
de câmbio, nível de emprego...
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2 – DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO
Microeconomia: ou teoria de preços estuda o
comportamento das empresas e dos individuos e os mercados nos
quais operam.
divisão para estudo
•Demanda
•2.1-Teoria do consumidor
•2.2- Demanda no mercado
•Oferta
•2.3-Oferta da firma
Função de produção
Custos da produção
•2.4-Oferta no mercado
•Estruturas de mercado
2.5-Concorrência pura, monopólio, oligopólio, concorrência
monopolística
Equilíbrio geral 8
DEMANDA
2.1- TEORIA DO CONSUMIDOR
Define como o consumidor escolhe as quantidades que deseja consumir, e como
ele faz a escolha ótima que maximiza sua satisfação
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2.1.2- curvas de indiferença – mapas de indiferença
y Curva de indiferença mais alta
7
(maior satisfação)
d
6
5 a
c
4
b
I
3
2
1
Curva de indiferença mais baixa
1 2 3 4 5 6 7 (menor satisfação)
x
y Se q~p e r~p
•q.
•r
I2 Por transitividade : q~r Absurdo!
•p
I1
x Por racionalidade : q > r
2.1.2.2- taxa marginal de substituição
A TMS é a quantidade de um bem que o consumidor desiste em troca
Variação de y
de outro: TMS
Variação de x y
x
A TMS é negativa porque a variação de y é negativa
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• Cuando a curva de indiferença é contínua, a TMS é o
quociente negativo entre os diferenciais dos dois produtos
xey:
TMS = - dy/dx
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dy -1 1
TMS se x 1 TMS 1
dx x x
2 2
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2.1.6- Restrição orçamentária
Ó consumidor só poderá comprar com os recursos
que possui: R = px X + pY Y
15 Y = 15 – 2X
Pode comprar quantidades de X e Y
x sempre e quando estejam sobre a reta
7,5
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Mudando o nível de renda: px =$10 , pY =$5 e
R =$100
100 = 10X + 5 Y Logo : Y = 20 – 2X
Y
20
15 Y = 20 – 2X
Retas paralelas
Y = 15 – 2X
7,5 10 x
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R = px X + p Y Y
dR = (ƏR/ƏX) dX + (ƏR/ƏY) dY =0
dR = (px) dX + (pY) dY =0 =>TMS = dY/dX = - p18x / pY
Determinação da cesta ou pacote ótimo:
Exemplo: A CI de um consumidor é: Y=100/X. O
px=$1; py=$4. Renda=$40. Qual cesta escolherá?
No ponto “a” temos que o coef.angular da reta= coef.
angular da CI (TMS):
- px /pY = - dY/dX
-1/4 = -100X-2 X=20
Y=100/X = 100/20 =5 ponto ótimo: (x=20,y=5)
Satisfaz restrição orçamentária 20($1)+4($5)=40
y
.a
x
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2.1.7- Função de utilidade(FU)
A utilidade é uma medida de satisfação do
consumidor. A função de utilidade permite
medir os níveis de satisfação diante dos
produtos que o consumidor pretende comprar
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A CI é da forma y=k/x
Para valores de k=100 e k=50:
U1 = x.y =100: (x=5, y=20); (x=50, y=2); (x=20, y=5)
U2 = x.y =50: (x=5, y=10); (x=50, y=1); (x=2, y=25)
k=50
x
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Teoria cardinal da utilidade:(Alfred Marshall)
se preocupa não somente com a ordenação das preferência, mas
também com a quantificação em termos de níveis de utilidade.
Um sorvete produz nível de satisfação de 100 utiles. Dois
sorvetes produzem nível de satisfação de 200 utiles
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Construindo a função de utilidade
y Função de utilidade
U1=100
U2=50
x mapas de CI
A função de utilidade é uma forma de atribuir um número a
cada cesta ou pacote de consumo, de modo que às cestas
preferíveis lhes sejam atribuídos números maiores que às
cestas menos preferíveis. O único que interessa é a ordem das
cestas (teoria ordinal). Se a função U1 é uma transformação
monotônica crescente de U2 (U1=2U2), a função de utilidade
intercepta as CI uma única vez. 23
Construindo a função de utilidade
• Para Cobb-Douglas:
U(x,y) = XcYd
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Exemplo: Supondo que o consumidor tem a função de utilidade: U(x,y)=XY 2. Determinar a TMS quando consome 5 unidades de cada produto
como X=Y=5 :
nível de satisfação: U(5,5)=5.(5)2 =125.
dy 1 125 1
TMS (125) x 1/ 2 -3/2
dx 2 2 x
3/2
125 1 1
TMS
2 5 2
3/2
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2.1.8- Utilidade marginal
Como varia a utilidade do consumidor quando, mantendo constante o
consumo de y, decide consumir mais uma unidade de x. Isso chama-
se utilidade marginal com respeito a y:
Em termos diferencias
U U
dU dx dy 0
x
y
UMx UMy
dy UMx dy
vimos queTMS TMS
dx UMy dx
A TMS é a relação entre as utilidades marginais
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2.1.9- Escolha paretto-ótimo
Max U(x,y) suj. a: R= px x + py y
L / x U( x, y ) / x - p x 0 L / x UM X - p x 0
L / y U( x, y ) / y - p y 0 L / y UM Y - p y 0
L / R p x X p y Y 0 L / R p x X p y Y 0
Dividindo as e primeiras equações:
UMx / UMy = px / py
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• Admitindo-se a possibilidade de perfeita
divisibilidade para os projetos, a função de
produtividade que representa as
oportunidades de investimento em ativos
reais (projetos) pode ser representada por
uma curva contínua:
C1
VPdocapital
K = o custo de oportunidade C0
(1 K)
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A inclinação da curva de produtividade em determinado ponto representa a rentabilidade
marginal do projeto, enquanto a inclinação da LMC dependerá do custo
de oportunidade do capital
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• Tomada a decisão de investimento, o valor máximo que o agente
poderia consumir hoje (VP) é igual ao consumo presente mais o
consumo futuro trazido a valor atual:
C*
VP C*0 1
(1 K)
,
C*
C omo : C*0 Q0 I VP Q 0 – I 1
Q 0 VPL
(1 K)
VPL
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Decisão de financiamento
• Depois de investir I, o projeto será financiado num
valor F, alcançando o ponto C**). Isso faz
aumentar a utilidade (ponto o C** tem maior
utilidade que ponto C*). O ponto C** decisão
de financiamento(depende de preferências)
Separação das decisões
“ teorema de separação”: decisão de investimento
( não considera preferências) é separada da de financiamento
(considera preferências). O sucesso depende do potencial
de geração de renda econômica, independentemente da forma
como será financiado. O mercado de capitais
eficiente permite isso (tomar decisões de investimento) 34
sem considerar explicitamente as decisões de financiamento.
Exemplo sobre o teorema de separação
• Capital disponível para investimento em projetos (ativos reais) e para
consumo em gastos operacionais: $80.
• Conjunto de oportunidades de investimento em projetos seja
representado pela curva de produtividade:
C1=2.000(Co)-1,
• Preferências definidas por curvas de indiferença
representadas pela função de utilidade:
só, e o custoU(C
de oportunidade
o
• Admitindo que os projetos tenham um2horizonte temporal de um período
, C1 ) C 2seja
doo capital C o Cde1 1%, determinar as
decisões ótimas de investimento e de financiamento .
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• A decisão ótima de investimento (pontoC*)
Ponto de tangência entre CP e LMC
Coeficiente angular da LMC:
C1 VP(1 K) - Co (1 K) (1 K) -(1,01)
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• Para poder alcançar este novo nível de
consumo, a empresa deverá tomar um
financiamento igual à diferença entre o
novo nível de consumo presente (C** ) e o
nível de consumo presente determinado
quando a decisão de investimento foi
tomada (C*):
Financiamento C*o* C*o $88,13 $44,50 $43,63
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A decisão de financiamento melhora a situação da
empresa em termos de utilidade, pois ela alcançará
uma função de utilidade mais alta. Entretanto, o
financiamento tomado no período presente deverá
ser devolvido no período futuro acrescido dos
juros respectivos, diminuindo dessa forma o nível
de consumo no período futuro:
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