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O que é a economia:
Existem várias definições de economia, podemos dizer que a economia estuda os
fenómenos económicos da sociedade, ou então que é a ciência social que estuda os
problemas do dia a dia, como o que produzir, como produzir e os destinatários da
produção de bens e serviços. Ajuda também na obtenção de propostas para uma boa
gestão de recursos escassos disponíveis com o objetivo de proporcionar um aumento
do bem-estar da população.
Os homens têm necessidades, desejo de possuir bens ou serviços que melhorem a sua
qualidade de vida. Estas necessidades variam de pessoa para pessoa, de país para país
e até na mesma pessoa em diferentes períodos de tempo. O papel da economia é o de
conseguir conciliar as necessidades ilimitadas de novos bens e serviços e a escassez
dos recursos fundamentais à produção dos mesmos, não existiria qualquer questão
económica se os homens apenas sentissem necessidade de consumir bens que existem
em abundância na terra. A escassez dos recursos deve ser planejada com a utilidade
marginal, em que apenas os bens escassos têm uma utilidade marginal positiva.
Devido à existência de recursos escassos e de necessidades ilimitadas, é necessário
fazer uma escolha ou apresentar alternativas. Na área do consumo, é possível
apresentar alternativas aos consumidores através da curva de indiferença do consumo,
assim qualquer ponto presente na curva de indiferença tem um valor satisfatório
exatamente igual. Ao nível da produção, podemos aplicar o mesmo gráfico que irá
servir ao produtor para avaliar os impactos que mais ou menos capital investido possa
influenciar na capacidade de produção do produto
Racionalidade económica: é quando os produtores e consumidores tentam obter o
máximo do lucro ou benefício, gastando o mínimo de recursos possível.
Equilíbrio: Existem dois tipos de equilíbrio, o equilíbrio parcial estuda determinados
fenómenos económicos e o seu comportamento de forma isolada, considerando apenas
essas variáveis para o estudo em questão. A analise do equilíbrio geral procura
desenvolver modelos simplificados que agreguem as variáveis da economia num
número mais reduzido de variáveis compósitas.
Sistemas Económicos:
Os sistemas económicos são o modo como a sociedade se organiza com o propósito de
resolver os seus problemas económicos. É a economia que estuda a toma de decisões
por parte da sociedade no que diz respeito, ao que e como produzir e ao destinatário
dos bens e serviços produzidos.
Formas de organização económica:
A sociedade organiza a sua economia por três formas, por forma a solucionar os
problemas de qualquer economia como o que produzir, como produzir, onde e
quando, e para quem:
1.. Economia de Planificação central: Existe uma autoridade que toma a decisão. Estas
decisões deverão ser tomadas em função dos desejos dos cidadãos, por exemplo
através de inquéritos de opinião.
Esta forma de organização tem algumas dificuldades inerentes, devido aos diferentes
desejos de cidadão para cidadão, como também as alterações dos desejos das mesmas
pessoas em diversos momentos temporais. O Fator trabalho também é uma
dificuldade, visto que a autoridade que toma as decisões não consegue ter
conhecimento das capacidades de cada trabalhador. Outra dificuldade a ter em
consideração será os juízos de valor por exemplo no tema das remunerações, será que
as remunerações devem ter em conta as necessidades de cada individuo, sem ter em
consideração o esforço aplicado no trabalho por parte de cada um? Ora se está
situação se aplicasse, a economia iria ficar prejudicada porque existe um incentivo de
empenho para os cidadãos (faça o que fizer vou receber o mesmo ao fim do mês).
Outra dificuldade é a toma de decisão do local e do tempo para cada produção, onde
se corre o risco do decisor aplicar critérios que não sejam eficientes.
2. Economia de mercado: Aqui é o mercado ou os produtores que tem a tomada de
decisão. Segundo Adam Smith(1776) o mercado é capaz de dar as indicações mais
justas através dos preços, controlando uma maior ou menos procura e de maior ou
menos oferta. Por exemplo se a procura por um determinado bem aumenta, o seu
preço irá aumentar também, traduzindo-se numa maior oferta do mercado. No que diz
respeito à mão-de-obra qualificada, um aumento da remuneração irá atrair mais
trabalhadores para essa área especializada. O mercado também levará a que as
produções fiquem situadas nos locais mais adequados como perto dos mercados
consumidores e dos fatores de produção. Também será o mercado a definir as decisões
temporais, pelo aumento ou decréscimo da taxa de juro. Apesar das vantagens de uma
economia de mercado, cabe à autoridade pública por exemplo no caso de um bem
indesejável socialmente estar a ser consumido em excesso, criar medidas para a sua
limitação, ou se um bem for menos consumível que o desejado, apresentar medidas
para potencializar a sua produção e consumo. Também ficara da responsabilidade da
autoridade pública ajudara a tornar as regiões mais competitivas, e ter um plano de
sustentabilidade que não ponha em causa o bem estar das gerações futuras, a
redistribuição, tento em atenção a inclusão, carência e desigualdade, e de estabilização
(macro-economica).
Sistemas mistos: Em que o estado intervém juntamente com o setor privado, por
exemplo no que diz respeito aos serviços de transporte, ensino e saúde, onde uma
parte dos custos é paga pelo utilizador. Quando maior for a intervenção pública,
maiores serão os impostos.
Podemos considerar como serviços de interesse económico geral, a saúde, o ensino, a
justiça, ferrovia, apoios portuários, telecomunicações e produção e distribuição de
energia. Na maioria dos casos europeus, optou-se por ser o estado a ter iniciativa
nestes domínios, no caso dos EUA, foram os sectores privados a desenvolver estes
temas. Portugal, optou pelo mesmo modelo dos EUA, com investimentos privados
ingleses. Com o crescimento da privatização de setores outrora públicos, criou se a
necessidade de haver uma regulação que garantisse o interesse público, por exemplo
as televisões têm de ter conteúdos culturais e destinados aos emigrantes (podendo ser
recompensadas posteriormente devido a menores audiências), ou no caso das
companhias aéreas que fazem um desconto aos residentes das ilhas ( o estado paga a
diferença para um bilhete normal). No caso destes setores que produzem um maior
lucro, o estado pode não ter de reembolsar ou indemnizar os privados, exigindo como
contrapartida estes fatores na atribuição de uma rota ou canal. Sendo várias as
entidades privadas que operam no mesmo setor, as prestações devem ser para todas
iguais, promovendo uma concorrência saudável e uma melhor qualidade na prestação
do serviço.
Apesar de uma evolução crescente da privatização, a intervenção pública continua a
ser grande principalmente em países mais ricos
4. Explique porquê o custo de oportunidade de estudar Economia não se pode contabilizar apenas
através da despesa efetuada com as propinas pagas.
O custo de oportunidade deverá representar todas as despesas inerentes à atividade,
por isso não devemos só considerar o custo das propinas, mas também, o custo dos
livros, dos mantimentos, do rendimento perdido, custos físicos e caso se aplique
alojamento e viagens. Devemos também considerar se o tempo poderia ser melhor
utilizado noutras atividades.
5. Qual a quantidade ótima de tartes que a Filipa deve produzir diariamente no seu “Atelier
Boulanger”, sabendo que vende cada tarte a €15 e que os custos de produção são os descritos na
tabela seguinte:
Análise Custo-Benefício
Benefício marginal
Tartes Custos Totais (€) Receitas Totais (€) Custo marginal (Cmg)
(Bmg)
10 143 150 Como não há dados anteriores este cálculo não se aplica
11 155 165 BMG = 165-150 = 15 CMG = 155-143=12
12 170 180 BMG = 180-165 = 15 CMG = 170-155=15
13 190 195 BMG = 195-180 = 15 CMG = 190-170=20
14 215 210 BMG = 210-195 = 15 CMG = 215-190=25
TEMA 2
Curva da procura: é a representação através de um gráfico da lei da procura, onde
podemos verificar os pontos de consumo desejados de um determinado bem, a
diferentes preços.
Lei da procura: Quando determinado bem está a um preço mais baixo as pessoas
compram mais quantidade, e quando o preço está mais alto compram menos (lei da
procura decrescente).
Efeito substituição: Existem produtos por exemplo como o petróleo que tem diversos
derivados como o combustível, aquecimento e plástico. Quando o preço do barril sobe
as pessoas procuram alternativas por exemplo utilizando viaturas elétricas ou
deixando de comprar plástico. O declive da curva será negativo
Efeito Rendimento: Quando os preços sobem, o consumidor terá de gastar mais
dinheiro para obter a mesma quantidade do bem que comprava anteriormente, ficando
assim mais pobre.
Lei da utilidade decrescente: A utilidade do bem diminui à medida que o consumo do
bem aumenta. Á medida que o consumir consome mais quantidade do mesmo bem,
ceteris paribus, atribui um valor menor às últimas quantidades em relação às
primeiras. Assim a curva da procura mostra-nos o preço máximo que o consumidor
está disposto a pagar por cada unidade a mais consumida (unidade marginal conferida
por essa unidade).
Curva da procura individual: Para além do preço existem outros fatores que podem
influenciar a escolha do consumidor, como o rendimento, a publicidade, o preço de
outros bens, etc.
A partir das curvas individuais é possível calcular a curva de procura agregada, que
corresponde à soma horizontal das curvas de procura individuais.
Determinantes da procura:
Alterações no rendimento do consumidor (bens normais vs bens inferiores)
Preço dos bens e serviços relacionados com o bem em causa (bens substitutos
versus complementares)
Preferencias dos consumidores
Dimensão do mercado de consumidores;
Expetativas dos consumidores;
Outros fatores que alterem a disponibilidade ou capacidade dos consumidores
de adquirirem determinado bem (marketing)
A procura não é apenas um bem a determinado preço, mas sim a toda a curva da
Procura. Exemplo: a procura de carrões é mais elevada em Portugal do que em
Espanha, estamos a dizer que a procura é sempre maior em Portugal
independentemente do valor.
Variação da procura: acontece quando observamos deslocações na curva para a
direita (aumento da procura) ou para a esquerda (diminuição da procura) resultante
de alterações nas determinantes da procura, que não o preço do bem.
Variação na quantidade procurada: quando o preço do bem muda. A Curva não
altera, as deslocações mantem-se ao longo da curva.
Deslocações da curva da procura
Uma deslocação na curva da procura, tanto para a esquerda ou direita…
…causada por alterações que modifiquem a quantidade procurada a cada preço.
Usualmente são variações no(s):
‒Rendimento do consumidor
‒Preços dos bens relacionados
‒Gostos
‒Expetativas
‒Número de compradores
Deslocações na curva da procura (ou variação na quantidade procurada)
Movimento ao longo da curva da procura...
…causado por uma variação no preço do produto.
Classificação de bens por efeitos provocados por variações no rendimento
Bem normal: um bem no qual, mantendo o resto constante, um aumento de
rendimento provoca um aumento na sua procura. Ex. gelados.
Bem inferior: um bem no qual, mantendo o resto constante, um aumento de
rendimento provoca um decréscimo na procura. Ex. viagens de autocarro.
‒Ex. No gráfico anterior, se considerarmos que houve um aumento de rendimento
e D1 D2, então trata-se de um bem normal. Ao invés, se houve um aumento de
rendimento e D1 D3, então trata-se de um bem inferior.
Elasticidade-preço da procura (EpD) é uma medida de quanto a quantidade
procurada de um bem responde a uma mudança no preço desse bem.
Ou, é a variação percentual na quantidade procurada dada uma mudança
percentual no preço.
Determinantes da EpD:.
Disponibilidade de substitutos próximos
Necessidades versus Luxos
Definição do mercado
Horizonte de tempo
Isto é, a procura tende a ser mais elástica:
Quanto maior o número de substitutos próximos.
Se o bem for um luxo.
Quão mais ‘estreita’ for a definição do mercado.
Quão mais longo for o período de tempo.
Assim, podemos falar em:
Procura elástica: quando a elasticidade-preço é elevada, isto é a quantidade
procurada responde fortemente às variações do preço.
Procura rígida (inelástica): quando a elasticidade-preço é fraca, ou seja a quantidade
procurada responde fracamente às variações do preço.
Podendo interpretar-se dizendo que quando o preço do gelado sobe 1%, a quantidade
procurada desce 2%.
NOTA: Aqui estamos a calcular a elasticidade no ponto, sendo que podemos também
obter a elasticidade no ponto médio (dividindo a variação pelo ponto médio).
Tipo de procura consoante a sua elasticidade:
Procura perfeitamente inelástica:
Quantidade procurada não responde a variações de preço
|EpD| = 0
Procura inelástica:
Quantidade procurada não responde fortemente às mudanças de preços.
|EpD| < 1
Procura elástica
Quantidade procurada responde fortemente a mudanças no preço.
|EpD| > 1
Com uma curva da procura inelástica, um aumento do preço leva a uma diminuição na
quantidade, mas proporcionalmente menor. Assim, o rendimento total aumenta
Com uma curva da procura elástica, um aumento do preço leva a uma diminuição na
quantidade, mas proporcionalmente maior. Assim, o rendimento total diminui:
Elasticidade-preço cruzada:
A elasticidade-preço cruzada da procura é usada para medir o quanto a quantidade
procurada de um bem reage a variações no preço de um outro bem.
É calculada como a variação percentual na quantidade procurada de um bem (bem 1)
dividida pela variação percentual no preço de outro bem (bem 2):
2. O mercado das maçãs tem uma função procura que pode ser representada por: P =
42 – Q
a) Represente graficamente esta curva de procura.
Para a representação gráfica, basta atribuirmos quaisquer valores a Q (pelo menos 2)
de modo a obtermos o P correspondente, assim identificamos pelo menos 2 pontos que
representam pares preço-quantidade (podem ser mais pontos).
Se Q=0, então P=42 – 0 P = 42
Se Q=2, então P=42 – 2 P = 40
e) P = 10 – 0,2QD
6. Com base na tabela que se segue, represente graficamente a função procura do bem
em causa. Em que medida é que esta curva de procura difere das obtidas no exercício
anterior?
Esta curva de procura não é linear pois as variações na quantidade procurada do bem,
por unidade de variação do preço do bem, não são sempre iguais. Em particular, esta
função mostra que à medida que o preço sobe, a queda na quantidade procurada é cada
vez menor.
D2 será a curva de procura por eletricidade no longo prazo. No longo prazo a curva
pode tornar-se mais elástica, pois os consumidores têm mais tempo para poderem
ajustar as quantidades às variações dos preços.
9. A seguir se apresentam a procura por bilhetes de avião Porto-Madrid por parte de
empresários e turistas
a) Se o preço dos bilhetes aumentar de €200 para €250, qual será a elasticidade
preço da procura para cada um dos grupos de consumidores?
Podemos verificar que, para os empresários, quando o preço dos bilhetes aumenta 1%, a
quantidade procurada desce 0,2%. Por sua vez, para os turistas, um aumento de 1%,
provoca uma descida na quantidade procurada de 1% ***Nota: outra forma de cálculo
seria através da elasticidade no arco ou elasticidade no ponto médio (cujo valor não
depende do ponto a partir do qual ocorre a variação, pois usa o valor médio). Deixamos
esse modo de resolução apenas a título ilustrativo.
b) Justifique porquê os empresários apresentam uma elasticidade preço da procura
diferente da apresentada pelos turistas.
Os empresários no desempenho das suas funções necessitam de deslocar-se e, como tal,
não reagem de forma tão significativa, comparativamente aos turistas, que poderão
encontrar mais facilmente outras alternativas em termos de voos mais baratos, por
exemplo.
10. Para os seguintes pares de bens, explique qual dos bens tenderá a exibir uma
procura mais elástica:
a) Livros técnicos de consulta obrigatória e livros policiais.
b) Músicas de Beethoven ou música clássica em geral.
c) Cigarros Marlboro ou cigarros em geral.
Todos
-2x-3 = 6
b) Se a elasticidade preço-cruzada entre o bem X e o bem Y é -3 que será de esperar
que aconteça ao consumo do bem X quando o preço do bem Y diminui 2,5%?
Classifique estes bens
Como 𝜀𝑝2𝐷 <0, estamos a falar de bens complementares. A redução do preço do bem
Y originou um aumento do consumo do bem X.
Concorrência perfeita
Concorrência imperfeita: monopólio, concorrência monopolística e oligopólio.
A evolução dos preços e das quantidades sofrem uma evolução temporal, dependendo
das características particulares da procura e da oferta, e de como respondem às
mudanças que acontecem no enquadramento económico.
Concorrência Perfeita:
- O setor tem múltiplos vendedores e compradores; (atomicidade)
- Os compradores não encontram diferenças entre os bens vendidos por diferentes
vendedores; (homogeneidade)
- Os consumidores têm total informação sobre os preços praticados pelos vendedores,
sobre a qualidade do bem e outras condições do mercado (informação perfeita –
transparência)
- Os vendedores/produtores do mesmo setor têm acesso igual aos recursos disponíveis
(tecnologia/fatores de produção etc) entrando e saindo livremente do mercado (ausência
de barreiras)
Cada comprador e vendedor percebe o preço de mercado como ‘dado’.
Compradores e vendedores devem aceitar o preço determinado pelo mercado – são
tomadores do preço (Price Takers).
‒ Dado que os produtores aceitam o preço como dado (o preço estabelecido
pelo mercado), a curva da procura que cada produtor enfrenta é uma linha
horizontal ao nível desse preço (procura perfeitamente elástica). Só existe
procura para aquele preço.
Como vimos no Tema 3, a empresa concorrencial aumentará a oferta até que a curva do
custo marginal intersete a curva do preço que corresponde, como
vimos, a receita marginal (nota: a condição P = Cmg ocorre para empresas em
concorrência perfeita).
Observa-se também que:
‒ Como o preço é dado, então a receita total (RT) é proporcional à
quantidade da produção.
‒ Sendo a Receita Média (Rmed) dada por RT/Q = (P x Q) / Q = P, em
concorrência perfeita a receita média é igual ao preço do bem.
‒ Sendo a Receita Marginal (Rmg) a mudança na receita total em resultado
de uma unidade adicional vendida dada por Rmg =RT / Q, para as
empresas competitivas, a receita marginal é igual ao preço do bem.
A figura mostra como uma empresa competitiva responde a um aumento no
preço. Quando o preço é P1, a empresa produz a quantidade Q1 (P=Cmg).
Quando o preço sobe para P2, a empresa descobre que a receita marginal é
agora maior do que o custo marginal ao nível anterior de produção, então a
empresa aumenta a sua produção. A quantidade que agora maximiza os lucros é Q2, em
que o custo marginal é igual ao preço novo e mais elevado.
Pela análise da figura percebe-se que existe lucro (>0), pois P1 > Cmed (graficamente
o lucro corresponde a área a sombreado).
Dada a situação de lucro e a possibilidade de empresas entrarem e saírem livremente,
muitas empresas, considerando o mercado atrativo, entrarão no mercado fazendo
aumentar a oferta, tal se refletirá numa descida do preço de mercado.
A diferença entre o preço (P) e o custo médio (Cmed) diminuirá, diminuindo assim o
lucro. O aumento da oferta só deixa de acontecer quando o mercado deixa de ser
atrativo – o que ocorre quando P = Cmed (na figura isto ocorre quando se chega à
oferta S2, levando ao estabelecimento do preço P2).
No ponto em que o preço é igual ao mínimo do custo médio, a empresa está a produzir
com lucro nulo.