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1. Qual é o objeto da psicologia científica? Justifique a perspetiva que adotar.

A psicologia científica nasce no seculo 19 com a psicofísica. É um dos campos da psicologia que tem
como objetivo estudar o comportamento e a personalidade do ser humano pela perspetiva cognitiva
e afetiva, transformando o mental em forma quantitativa.

Estabelece uma relação entre a mente e o corpo, retira os seus resultados através da observação de
comportamentos e atitudes.

Através da psicologia científica tornou-se possível validar os resultados das investigações


psiquiátricas.

2. Como foi historicamente abordado o objeto da psicologia pelas várias escolas?

A psicologia foi criada no seguimento de dar respostas a questões que a filosofia não conseguia
solucionar. Podemos localizar historicamente o início e desenvolvimento da psicologia na Europa no
final do século XIX.

Ao longo do tempo, várias pessoas contribuíram para o desenvolvimento da psicologia na Europa


tais como: Wundt que fundou em 1879 o primeiro laboratório de psicologia experimental na
Alemanha onde pela primeira ver a Psicologia foi ensinada como uma disciplina a alunos de diversos
países, que mais tarde levaram os conhecimentos adquiridos para os seus próprios países e os
aplicaram; Freud na Áustria considerou o inconsciente com uma das causas das desordens do
comportamento e apresentou a psicanalise como método de tratamento; Na Rússia, Pavlov fez
descobertas no domínio do condicionamento com aplicação ao estudo da aprendizagem; Em
Inglaterra, Galton investigou o tema das diferenças individuais; Na França, Binet criou uma escala de
medida da atividade intelectual, que influenciou a psicologia aplicada durante o século XX; Piaget, na
Suíça fez descobertas no domínio do desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente;

No princípio do século XX, nos EUA John Watson publicou um artigo com o titulo “a psicologia vista
por um beaviorista”, onde defendia uma abordagem diferente das praticadas na Europa,
concentrando-se mais na investigação do comportamento observável

3. Como diferencia a psicologia da psiquiatria, sociologia, antropologia e biologia?

A sociologia estuda o comportamento de grupos de pessoas (sociedades), cultura e sub-culturas


utilizando métodos observacionais e correlacionais. A Antropologia estuda a espécie humana, como
ela evoluiu no tempo em termos somáticos, raciais étnicos e geográficos, utilizando métodos
qualitativas e descritivos. A Biologia estuda a origem, o desenvolvimento, as funções, as estruturas e
a reprodução dos organismos vivos, utilizando métodos observacionais, correlacionais, qualitativos,
descritivos e ainda o método experimental. A psiquiatria é uma especialidade médica, estuda o
comportamento dito anormal, como distúrbios comportamentais e mentais.

Já a psicologia estuda o comportamento de animais e pessoas, individualmente ou em grupos


pequenos, a organização mental da pessoa, as suas estruturas e funções e o modo como estas
afetam o seu comportamento.

4. Justifique a diversidade de métodos de investigação psicológica.


Os métodos de investigação variam consoante os problemas e as disciplinas. Para responder a um
problema há procedimentos científicos mais apropriados do que outros e a resposta dada está
limitada pela natureza do método seguido.

Podemos identificar os seguintes métodos:

1.Observação naturalista: Recolha de dados de animais e pessoas no seu ambiente natural, é


realizada de modo flexível para se poder retirar informação não só do objeto de estudo, mas
também de acontecimentos inesperados. Exemplos: Estudo do comportamento social das crianças
na sala de aula ou no recreio, condutores em cruzamentos, impactos psicológicos e sociais causados
nas populações por desastres naturais ou industriais;

2.Estudo dos casos: utiliza a descrição detalhada de uma única pessoa em termos de passado e
história (utilizando entrevistas, avaliações, testes etc), é de todos os métodos considerado o menos
científico pois envolve o caso de apenas uma pessoa.

O método de estudo de casos consiste num método psicológico de recolha de dados. Envolve a
descrição detalhada de um único indivíduo em termos de passado e história.

2) Por vezes recorre-se à entrevista, efetuam-se avaliações ou aplicam-se testes, discutindo-se


seguidamente os resultados.

3) Método amplamente utilizado em psiquiatria, psicologia clínica e neuropsicologia.

4) Em termos de limitações o estudo de casos é considerado o menos científico de todos os métodos


empíricos a que se recorre em psicologia. • Esta consideração prende-se com o facto de apenas ser
analisado um indivíduo, que é um ser único e não representativo de qualquer população.

O comportamento do indivíduo em causa é, ainda, interpretado e analisado de acordo com uma


dada perspetiva teórica

A relação em causa é frequentemente de tipo terapêutico o que afeta a objetividade da avaliação as


variáveis não são controladas e não se recorre a análise estatística

3.Questionários: Conjunto de perguntas planeadas sobre um certo tema, para serem aplicados a um
grupo de pessoas. O questionário tem a vantagem de se poder recolher um elevado número de
informação em pouco tempo, mas também tem desvantagens como: as pessoas poderem não ser
totalmente honestas, principalmente em questões mais polemicas; limitações resultantes do
contexto em que são administrados, do sexo do entrevistador etc.

4. Método Correlacional: Os estudos correlacionais tem por objetivo determinar uma relação entre
duas ou mais variáveis e esta relação pode ser positiva, negativa ou inexistente. Os valores variam
entre -1 a + 1. Um sinal positivo significa que os valores de grandeza de uma variável estão
relacionados de forma positiva com os valores de outra variável, e um sinal negativo significa que a
relação entre as duas variáveis é negativo. O método correlacional é útil no domínio da psicometria.
Este método tem as suas limitações, é incapaz de estabelecer uma relação causa entre variáveis que
apresentem um coeficiente de correlação elevado.

5. Método dos testes: Os testes são instrumentos que permitem obter um grande número de dados
sobre as pessoas sem lhes causar transtornos na rotina diária. Ex: testes de aptidão/inteligência,
testes de realização, medidas de personalidade e escalas de valores e atitudes. Os testes devem ser
aplicados a amostras representativas; são bastante úteis na seleção e classificação escolar, militar,
profissional e organizacional.
6. Método diferencial: objetivo de investigar o desempenho de dois uma mais grupos, que se
distinguem numa base variável pre existente(género,idade,personalidade,etc), tem dois tipos de
variáveis, uma independente e outra dependente Ex: foi feito um estudo de um grupo de rapazes e
outro de raparigas para estudar a ansiedade – Variavel independente é o género e a dependente é a
ansiedade. A variável independente não é manipulada pelo investigador como na manipulação
experimental apenas medida.

7. Método experimental: é considerado o único método que é possível estabelecer uma relação
causal entre duas ou mais variáveis ou fenómenos. (história dos macacos) Harlow. Podemos dizer
que o método experimental é a manipulação de condições, com o objetivo de se avaliar uma
hipótese mantendo sob controle os restantes fatores. As variáveis manipuladas são as variáveis
experimentais ou independentes, e os resultados são a variável dependente. Estes controlos são
essenciais para uma conclusão definitiva sobre o tipo de antecedentes que causam e originam um
evento. Pontos fortes: Controlo das variáveis, possibilidade de se estabelecer uma relação causal
entre as variáveis; Pontos fracos: difícil de aplicar noutros contextos. No entanto só a investigação
experimental é capaz de reduzir ou eliminar interpretações diferentes numa relação causal entre
variáveis.

5. Refira e comente uma explicação de tipo correlacional e uma explicação de tipo causal.
Os estudos correlacionais tem por objetivo determinar uma relação entre duas ou mais
variáveis e esta relação pode ser positiva, negativa ou inexistente. Os valores variam entre -1
a + 1. Um sinal positivo significa que os valores de grandeza de uma variável estão
relacionados de forma positiva com os valores de outra variável, e um sinal negativo significa
que a relação entre as duas variáveis é negativo. O método correlacional é útil no domínio
da psicometria. Este método tem as suas limitações, é incapaz de estabelecer uma relação
causa entre variáveis que apresentem um coeficiente de correlação elevado. Por exemplo
em Itália nos anos 80 registaram-se muitas mortes sem explicação, mas as mortes estavam
relacionadas com o consumo de azeite, então o estado concluiu que o azeite era tóxico.
Após alguns estudos foi possível perceber que os tomates comidos nas saladas com azeite é
que continham pesticidas prejudiciais à saúde.
Através do método experimental é possível obter uma explicação científica do tipo causal
entre duas ou mais variáveis ou fenómenos. (história dos macacos) Harlow. Podemos dizer
que o método experimental é a manipulação de condições, com o objetivo de se avaliar uma
hipótese mantendo sob controle os restantes fatores. As variáveis manipuladas são as
variáveis experimentais ou independentes, e os resultados são a variável dependente. Estes
controlos são essenciais para uma conclusão definitiva sobre o tipo de antecedentes que
causam e originam um evento. Pontos fortes: Controlo das variáveis, possibilidade de se
estabelecer uma relação causal entre as variáveis; Pontos fracos: difícil de aplicar noutros
contextos. No entanto só a investigação experimental é capaz de reduzir ou eliminar
interpretações diferentes numa relação causal entre variáveis.

6. Analise a natureza pretensamente artificial da investigação experimental.


A natureza pretensamente artificial no Método de Investigação Experimental prende-se com
o fato de se manipularem variáveis de estudo que são designadas por independentes, sendo
que ao seu resultado da experiência dá-se o nome de variável dependente.
Os pontos fortes são ter o controlo das varáveis, obtendo-se assim uma relação causal entre
as mesmas. Contudo o recurso a esta investigação nem sempre é o mais correto, mas só
através deste método de investigação se consegue uma relação causal entre variáveis.

6. Avalie o papel crucial da mente humana na explicação do comportamento em contraste com


outras perspetivas concorrentes.

A perspetiva cognitiva acredita na dependência da mente humana na organização do


comportamento. Que as decisões tomadas no quotidiano dependem da maneira como a mente
humana interpreta as experiências do meio interno e externo.

A perspetiva biopsicológica acredita que o comportamento tem uma base orgânica. Osa fatores
comportamentais são explicados através do sistema nervoso, glandular, genética, bioquímica celular
e pelo modo organizacional e funcional do cérebro e as suas relações com as “funções cognitivas de
perceção, atenção, memória, linguagem e raciocínio; Dentro dos fundamentos biológicos
encontramos duas perspetivas, uma que aprofunda mais o estudo das ligações fisiológicas ao
comportamento e outra que acredita que a cognição e comportamento têm por base processos
fisiológicos e genéticos .

Falta info

A genética, as hormonas a fisiologia, a organização cerebral e o meio sócio cultural não explicam por
si só o comportamento humano, é antes a combinação de todas elas em conjunto com as
informações do meio externas e internas que permite a criação de critérios de comportamento e
acção.

Através da perspetiva Cognitiva, conseguimos perceber que o comportamento humano


diário depende da mente humana na vertente em que é ela que confere e explica a
experiência que tem quer no que toca ao interior ou exterior. O comportamento humano é
sempre o resultado capacidade de organização da mente. Os comportamentos humanos
podem por vezes ser autónomos ou mais condicionados, contudo por diversos fatores, o
comportamento humano é sempre mais ao mental do que ao nível mecânico.
Na perspetiva Bio-Psicológica, conhecida também por Psicofisiologia, Neuropsicologia e
Genética Comportamental, temos a investigação explicada do comportamento humano com
base orgânica. Analisa os fatores comportamentais individuais através do sistema nervoso,
glandular, organização e funcionamento do cérebro, através dos genes e da bioquímica
celular. Utiliza os seguintes recursos altamente especializados; EEG, TAC, MRI e PET, onde se
consegue estudar o corpo e o cérebro e realizar trabalho específico. Esta perspetiva utiliza o
Método Correlacional como forma de estudo.
Na perspetiva Evolucionista, seguindo a filosofia de Darwin, utiliza o tipo causal no estudo do
motivaçãocomportamento humano da Biologia Evolucionista. Defende que os processos
psicológicos a
adaptação por certos alimentos assim como as relações parentais, a atração sexual, a
linguagem, o pensamento, a memória, etc, têm evoluído ao longo dos anos por meio de um
processo de seleção natural. A titulo de estudo desta perspetiva temos a preferência por
certos alimentos assim como o comportamento sexual.
Na perspetiva Sociocultural, diz-nos quer o comportamento depende do meio sociocultural
onde habita, cresce e desenvolve, o meio familiar, a classe social, a etnia, o credo religioso, a
organização em termos sociopolíticos, a localização e a cultura. São estes os fatores que
afetam e retratam o comportamento das pessoas. Temos uma vertente Sociológica e
Antropológica nesta perspetiva, como por exemplo a “socialização”.

Identificar as escolas de pensamento e investigação da psicologia

Associar a cada escola os movimentos teóricos ou aplicados que estiveram na origem das
escolas de pensamento e investigação da psicologia

Conhecer e Explicar a evolução histórico-concetual que traduz a evolução sequencial ou


simultânea do desenvolvimento da psicologia moderna

1) Descreva sucintamente o movimento estruturalista na psicologia.

Uma das escolas de pensamento e investigação foi o estruturalismo, iniciado por Wundt no
primeiro laboratório de psicologia experimental em Leipzing e seguido pelos seus alunos.

Wundt acreditava que as operações mentais estão relacionadas com a sensação e o sistema
nervoso, para isso realizava experimentos e utilizava o método de introspeção, ou seja, as
pessoas que participavam no experimento ouviam determinados sons e descreviam o que
sentiam ao ouvir o som.

Já Titchener um dos alunos de Wundt, foi mais além do que aprendeu, e considera que o
objeto de estudo é a experiência consciente e que esta se deve basear numa descrição
detalhada e precisa nas descrições dos objetos, evitado dar o cunho pessoal às descrições.

A base do estudo de Titchener baseava-se em sensações, imagens e estados afetivos.

O autor fica na história da psicologia por ter divulgado a psicologia experimental nos Estados
Unidos.

Titcher também propôs resolver o estudo da consciência em 3 questões : 1) reduzir a


consciência aos seus mais simples componentes; 2) determinar as leis que regem a forma
como os elementos da consciência se associam; 3) relacionar esses elementos da
consciência com as suas condições fisiológicas

2) Descreva a importância do Darwinismo para os estudos psicológicos, concretize com


exemplos concretos.

Darwin foi o principal impulsionador da Teoria das Espécies, fato tal que foi essencial para a
afirmação da Psicologia no meio científico com o Método Naturalista.

Afirmou que “(…) os seres humanos obedeciam em termos biológicos, aos mesmos
requisitos impostos às plantas e demais animais”, (Del Cont, 2008).

Utilizava o Método Naturalista, com recolha de recursos na Geologia, Arqueologia,


observava animais no seu estudo através de experiências na criação de animais, animais
domésticos vs animais selvagens, e com a análise das vantagens adaptativas com cada
espécie.

Foi observador da fauna e da flora nas ilhas Galápagos, onde verificou que a flora condiciona
a fauna.
Elaborou descrições sobre o desenvolvimento dos seus filhos, através do estudo dos
comportamentos como, a raiva, o medo, a curiosidade e o sentido moral. Estudo esse que se
mostrou importante para a verificação da mortalidade dos bebés na época.

Citado por Jesuíno (2004), “Darwin influenciou profundamente a Psicologia. Ao regressar da


grande viagem no Beagle, Darwin trouxe um diário com mais de 770 páginas de Zoologia e
Geologia, e caixas várias com ossos, aves, corais, etc.”

Trata-se de um Método Empírico e não Experimental.

3) Descreva sucintamente o Movimento Funcionalista na Psicologia


O Movimento Funcionalista foi impulsionado pelo Psicólogo e Filósofo, William James
(1842-1910), de origem Norte Americana.
William James foi o autor responsável pela passagem da Psicologia Europeia para a
Psicologia Norte Americana. Com a obra, “os princípios da Psicologia”, em 1890, refere
que a psicologia é como um “fluxo de um rio”, que caminhando no seu percurso, vão
sendo adquiridos novos elementos.
O Movimento Funcionalista segundo Santamaria (2001), nasceu “como uma versão
Filosófica e Sociocultural da teoria da seleção natural de Darwin” (p. 69).
Mas é com Spencer, (1820-1903), Sociólogo, que o Método Funcionalista, desenvolve e
interpreta ideias evolutivas no estudo das sociedades, pelas questões sociais, com o
bem-estar social, as suas condições e o princípio da evolução Biológica e Psicológica.
Este Método, levou ao estudo das diferenças individuais do desenvolvimento, do
comportamento animal, e do comportamento anormal, alargando o leque dos estudos
da Psicologia.

4) Refira, entre os temas tratados, estudos que mostram como a psicologia aplicada se
afirma

A Psicologia Aplicada surge como continuação do Movimento Funcionalista, que por sua vez este
último baseia-se no Método Natural de Darwin.

De acordo com Leahey (1994),

a) as avaliações das capacidades intelectuais realizadas para a seleção de postos militares;

Army Alpha – para letrados

Army Beta – para iletrados

b) a retoma da Eugenia, teoria da seleção genética;

c) repensar as funções da família.

Testes mentais nas Universidades para a seleção dos candidatos

James Cattel, (1860-1944), teste de pressão dinamómetro

Alves dos Santos, (1913), estudo sobre a sugestibilidade

James Cattel é visto como o precursor da avaliação Psicológica.


5) Refira o contributo de autores como Watson ou Skinner para o desenvolvimento da
psicologia.
O Behaviorismo surgiu nos Estados Unidos e defende que a Psicologia deve ser um ramo
experimental da Ciência Natural, com o objetivo de prever e controlar o
comportamento.
O contributo de Watson para o desenvolvimento da Psicologia, foi ter defendido que a
personalidade era o resultado das experiências do meio e não o resultado de um fator
interno, como a hereditariedade ou habilidades pessoais.
O contributo de Skinner para o desenvolvimento da Psicologia, foi o condicionamento
operante que consistia na aprendizagem entre uma resposta e as suas consequências.

6) Distinga as caraterísticas do condicionamento clássico e do condicionamento operante


(Particularizando com exemplos).
Características do condicionamento clássico:
• Define o processo de aquisição de um reflexo condicionado que deriva do
emparelhamento entre um estímulo que produz uma reação, por exemplo a observação
da neurose experimental nos animais, demonstrando que tal como os humanos os
animais apresentam diferenças de temperamento.
• São feitos estudos e investigações em animais, com recurso a ratos, descrevendo o
contributo de cada órgão dos sentidos para a aprendizagem de um processo, recorrendo
a métodos objetivos e afastando o método introspetivo focando-se na psicologia
comparada.
• Possui cinco características: objetivista, orientação estímulo-resposta, posição
periférica, ênfase na aprendizagem associacionista, ambientalismo.

Características do condicionamento operante:


• Defende que as ligações mentais não acrescentam nada ao comportamento porque
o organismo está constantemente a produzir traços variados de comportamentos.
Os atos reforçados e favoráveis repetem-se e os não reforçados não se repetem.
Por exemplo, o estudo no treino dos pombos para comprovar que os comportamentos
reforçados perduram, enquanto comportamentos não reforçados desapareciam.

7) Refira dois exemplos/estudos ou situações que retratem investigações que comprovam


a teoria da Gestalt (pode dar exemplos pessoais)

Antes de mais importa relembrar que a Psicologia da forma ou Gestalt/Gestaltismo

surgiu no início do sec. XX, em resposta ao Estruturalismo. Aqui defende-se que o

estudo da mente humana deve ser feito num todo e não de forma individualista, isto é,

antes de tentar entender “as partes”, é preciso compreender o “todo”.

No seu estudo, e considerando o comportamento do cérebro no processo de perceção

de imagens e formas, eram defendidos os seguintes pensamentos:

❖ Lei da forma: onde o cérebro lê como melhor facilidade as imagens ou figuras que

se apresentem de forma mais simples;

❖ Lei da semelhança: onde imagens de idêntica apresentação tendem a se


agruparem e serem interpretadas como sendo d mesmo grupo/família (perceção

humana);

❖ Lei da proximidade: onde vários elementos se agrupam, mas ainda assim, formando

imagens distintas;

❖ Lei da continuidade: vários pontos distintos, desenhados em reta ou curva que

visualmente dão a sensação que estão todos unidos através de uma linha;

❖ Lei da simplicidade: várias formas que são apresentadas de forma simples e que

visualmente assimilamos como um único elemento;

❖ Lei do fechamento: vários pontos distintos, desenhados de forma aproximada, são

isto pela mente humana como uma linha completa;

❖ Lei da unidade: onde imagens abstratas, desenhadas com vazios, são preenchidas

através da nossa mente permitindo assim a sua leitura num todo.

Relativamente às investigações em que podemos comprovar a sua teoria, e fugindo aos

habituais exemplos de imagens, podemos apontar a melodia de uma música. Segundo

esta teoria, a mesma só faz sentido se for ouvida num todo; se a escutarmos por partes

deixará de ser uma melodia passando apenas acordes.

Outro exemplo será uma bicicleta; contruída como meio de transporte, deixa de ter a

sua função se a virmos apenas como um conjunto de peças; estas, separadas, perdem

a sua utilidade.

8) Recorde a importância das clínicas da Salpêtrière e de Nancy para o avanço dos tratamentos
mentais (não descurando a descrição dos excessos cometidos, reconhecendo que se devem ao
espírito da época).

clinicas de Salpêtriére e de Nancy foram criadas para o tratamento de doenças mentais.

Que a hipnose e a psicologia estavam interligadas.

A psicologia é uma escola de pensamento que está à margem da história.

Pinel defendia que a ideia da "loucura" podia ser tratada como qualquer outro distúrbio.

Os cuidados a doentes mentais foram muito tempo menosprezados e ainda hoje existem alguns
preconceitos quanto às doenças mentais.

9) Refira o contributo de Dorothea Dix e de Pinel para o avanço da psicologia (concretize com
exemplos).
Phillip Pinel, (1745-1826) conhecido por muitos como pai da psicologia, ficou conhecido por
defender que os doentes que sofriam de perturbações e desordens mentais eram efetivamente
doentes que precisavam de acompanhamento médico e não de serem tratados violentamente.

Os seus pacientes eram tratados através de terapia ocupacional, onde se realizavam passeios,
trabalho de campo, num ambiente calmo e pacifico.

Respeitava e promovia a dignidade dos seus doentes. Vários foram os sucessores que mantiveram a
sua ideologia dando assim continuidade a uma forma de tratamento com dignidade.

Relativamente a Dorothea Dix, também ela se afirmou como uma educadora e reformista.
Impulsionou a melhoria de condições humanas nas unidades de saúde bem como as suas condições
materiais. Publicou vários livros, criou uma escola e deu aulas a um grupo de reclusas onde concluiu
que também estas eram tratadas negligentemente.

10) Descreva três dos estádios de desenvolvimento psicossexual, tendo em conta as descrições
proferidas por Pedro Strecht.

O principal modelo do desenvolvimento da sexualidade foi apresentado por Freud.

Este modelo comportava 5 fases: fase oral, anal, fálica, complexo de Édipo e etapa

genital.

Destas, Pedro Strechet, destaca 3 fases iniciais:

Fase oral – onde se representa a satisfação através da boca (enquanto canal de

alimentação); nesta fase cria-se igualmente uma relação com o cuidador (na maioria

das vezes a mãe), consequência do trato e cuidado que a mãe tem com o seu bebé, na

alimentação, mimo, atenção.

Fase anal – que decorre sensivelmente entre o 1,5 e os 3 anos de idade e se carateriza

pelo controle do esfíncter. Este pressupõe igualmente um poder de afirmação e

confiança na sua vida. Quando esta fase é caracterizada por algum grau de exigência

ou pressão, poderá provocar, mais tarde, a comportamentos perfecionistas nas

crianças, com grande grau de exigência (conforme lhe foi exigido a si anteriormente).

Fase fálica – descoberta, pela criança, do seu órgão sexual associando à calma ou fonte

de prazer; diferenciação entre os sexos. Fase igualmente caraterizada pelos ciúmes que

a criança sente dos progenitores por sentirem atração um pelo outro, descurando

sentimentos para com ele. Conhecida também pela fase dos porquês”

11) Descreva três mecanismos de defesa de acordo com o modelo freudiano clássico.

A questão 11, refere-se aos três mecanismos de defesa de acordo com o modelo Freudiano.
- A representação, é um mecanismo fundamental sendo usado para defender contra a angústia
(associada para os freudianos ortodoxos a desejos sexuais inaceitáveis para o sujeito); de notar que
a repressão não implica que os desejos despareçam, apenas que foram reprimidos.

- A projeção, compreende-se se pensarmos que quando o ego é ameaçado pelo id projeta a


ansiedade nos outros, embora não tenha forçosamente consciência disso.

-O deslocamento consiste no redirecionar de um pensamento ou sentimento para um outro sujeito.

Freud encarava o seu método terapêutico como a forma de reduzir a ansiedade neurótica e o
sofrimento, auxiliando as pessoas a lidar melhor com as emoções dentro delas.

Os mecanismos definidos, conhecidos e estudados são:

1. A repressão, repressão ou repressão: surge do conflito entre as demandas do id e a censura do


superego. Assim, é o mecanismo que impede que os impulsos que provocam ameaças, desejos,
pensamentos e sentimentos dolorosos cheguem à consciência. Portanto, a repressão é uma defesa
contra a dificuldade de aceitar ideias dolorosas. Em outras palavras, é um processo que visa proteger
o indivíduo, mantendo no inconsciente as ideias e representações dos instintos que afetariam o
equilíbrio psicológico.

2. Negação: Baseia-se em mentiras e negação de fatos óbvios, comportamento muito infantil. É


considerado um dos mecanismos de defesa menos eficazes.

3. Regressão: É o processo de retorno a um estágio anterior de desenvolvimento. O deslocamento


ocorre quando sentimentos e emoções (geralmente raiva) são projetados para longe da pessoa alvo
e geralmente em uma vítima mais inofensiva. Isto é, se você mudar seus sentimentos de sua fonte
original de indução ao medo que você acredita que lhe causará menos danos.

5. Projeção: Como a repressão, este é um tipo primitivo de defesa, embora não na forma física, é um
assunto que Ele tem a capacidade de identificar nos outros todos os defeitos, qualidades e
caracteres que sentimos, que não reconhece nele ou que se recusa a aceitar.

6. Isolamento: Como o próprio nome indica, trata-se de isolar sentimentos perturbadores, vontades,
ideias e prendê-las no inconsciente, para que o individuo, se possa manter, hipoteticamente, na
zona de conforto.

7. Sublimação: É considerado um dos mecanismos de defesa mais importantes, também é referido


com um processo fundamental na socialização (integração na sociedade) em que toda a energia
sentida, em impulsos sexuais (primitiva), é direcionada para a execução e realização de atividades
socialmente aceites (p.ex. artísticas, dança, pintura e ou até científicas).

8. A formação de defesas reativas: ocorre quando o sujeito sente a necessidade de dizer ou fazer
algo, mas faz o contrário. Em seguida, surge como uma defesa contra as reações temidas e a pessoa
tenta esconder algo inaceitável assumindo uma posição oposta. Muito comum no transtorno
obsessivo-compulsivo, ou quando certos indivíduos, apresentam fortes críticas relativas à orientação
sexual e são defensores da heterossexualidade, quando na verdade estes se sentem atraídos por
pessoas do mesmo sexo, por exemplo.

9. Racionalização: Este é um recurso "irracional" onde o sujeito usa argumentos lógicos,


simplificações e estereótipos para manter o ego em sua situação "confortável". A racionalização
funciona bem para a nossa mente porque, quando pensamos sobre isso, pensamos que estamos
certos. (Exemplo: Eu não pago mal aos meus empregados, eles é que são incompetentes)

12) 12) Mostre a riqueza do pensamento e atitude terapêutica de Rogers, contextualizando o seu
meio de influência vivencial

Rogers fica conhecido pela terapia centrada na pessoa, para ele todo o sujeito terá uma tendência
inata para atualizar as suas capacidades e potenciais do eu.

O desenvolvimento das ideias de Rogers surgiram a partir do estudo de pessoas emocionalmente


perturbadas que recorriam à terapia centrada na pessoa. O autor defende que “a atualização do eu”
consiste na principal força motivadora da personalidade, mas defende também que embora esse
impulso seja inato, ele pode ser impulsionado ou prejudicado por experiências infantis,
nomeadamente pelas experiências das relações precoces. Ou seja, a mãe que satisfaz as
“necessidades de amor”, segundo os termos de Rogers, é a que facilita o desenvolvimento saudável,
sendo que esse desenvolvimento se justifica pelo sentimento de ser apreciado pelos cuidadores.

13) ) Especifique o contributo da teoria piagetiana, dando exemplos do estádio de desenvolvimento


operatório concreto e suas caraterísticas – pode especificar recorrendo à descrição de provas
operatórias

usadas por Piaget.questão Piaget teve influência no desenvolvimento cognitivo. Recorreu a crianças
e adolescentes para os questionar nas formas como interpretavam o meio ambiente.

Para Piaget, é pela interação entre o sujeito e o objeto que o desenvolvimento acontece, sendo que
em diferentes idades, o sujeito tem diferentes formas de entender esse mesmo meio.

Para o modelo Piagetiano é a equilibração que resulta da interação entre a acomodação e a


assimilação, originando novos estádios de equilíbrio entre esquemas prévios que a criança domina e
novas experiências.

São quatro os estádios de desenvolvimento operatório.

1) Sensorial- do nascimento até cerca dos dois anos, no qual a criança ensaia a coordenação de
perceções e de movimentos e/ou comportamentos motores simples; no final deste estádio a criança
reconhece a existência de um mundo exterior a si própria e inicia interações deliberadas com outros,
ou com objetos.

2) pré- operatório– inicia-se a interiorização das ações, pode recorrer a símbolos, imagens mentais,
gestos, palavras, entre os dois e os seis/sete anos; sendo que tende a centrar- se
predominantemente nas caraterísticas mais salientes da situação, estando ainda “presa” pela
aparência mais imediata; ainda surgem confusões entre o ponto de vista próprio e o de outro, é
facilmente “enganada” pelas aparências, e confunde relações causais.
3)operatório concreto- entre os seis/sete anos aos onze/doze, a criança pode recorrer ao raciocínio
lógico para resolver problemas, traduzindo o pensamento operatório que lhe permite fazer
operações, como, combinar, separar, ordenar, classificar, etc; essas operações são denominadas de
“concretas” pois que é necessário ainda um suporte físico (ou seja, concreto, para o apreender)

4) operatório formal – seria o estádio final para Piaget, a partir dos 11/12 anos até diante, sendo
possível os jovens envolverem-se em raciocínios hipotético-dedutivos complexos. Neste período, os
adolescentes desenvolveram a capacidade para pensar de modo sistemático acerca da lógica das
relações de um dado problema; acresce que nesse período os jovens tendem a desenvolver
interesses variados, ideias abstratas e um pensamento autónomo.

14) Explicite a noção de desenvolvimento proximal de Vygotsky e a sua relevância para o


desenvolvimento da criança.

Vygotsky é o conceito de zona de desenvolvimento proximal, isto é, a importância desenvolvimental


das potencialidades da criança, ou seja, a possibilidade de desenvolver novas construções mentais,
sob influência/auxilio externo, mediadas por outros sujeitos.

Vygotsky encara a aprendizagem como um processo colaborativo, de interações sociais informais,


que promovem competências diversas por interações partilhadas. Essa partilha conduz na
aprendizagem por internalização dos resultados das interações entre criança adulto, sendo mais
presumível a aprendizagem quando ocorre na zona de desenvolvimento proximal.

Machado (2019). Escolas de pensamento no desenvolvimento da psicologia moderna. In Psicologia


Geral. Lisboa: Universidade Aberta

Tópico 4
Aprendizagem
Conceitos:
Aprendizagem: É o processo de aquisição de conhecimentos, habilidades, valores e
atitudes;
Conceitos:
1. Aprendizagem por habituação: forma de habituação criada por hábitos,
repetição;
2. Aprendizagem por observação do comportamento dos outros
3. Aprendizagem por condicionamento clássico: (behaviorismo) forma uma
associação entre dois estímulos, o primeiro estímulo provoca uma resposta
incondicionada, já o estímulo condicionado prova depois uma resposta
condicionada (exemplo: cheiro da comida lembra que tem fome – estímulo e
resposta incondicionada; cheiro de comida mais o som de um apito sempre
que cheira a comida provoca o mesmo estimo que o cheiro da comida)
4. Aprendizagem por condicionamento operante: Funciona através de
recompensas e punições para o comportamento;
5. Aprendizagem por desespero aprendido: Os sujeitos aprendem por não ter
escapatória a situação;
6. Reforço Negativo: quando um estímulo desagradável é removido;
7. Reforço positivo: Atribuição de um estímulo agradável;

Modelagem do Comportamento:
É uma técnica da aprendizagem condicionada, por reforço ou por retirada de
uma punição.

Psicologia da aprendizagem Pavlov, Watson, Skinner (behaviorismo)


Consideram que o objeto de estudo da psicologia é o comportamento
observável e por isso pode ser medido;
A base desta abordagem é a de condicionamento clássico, como processo de
origem e modificação de comportamentos, assente nos efeitos de estimulo-
resposta sobre o sistema nervoso;
Pavlov, com o seu ensaio com cães e gatos percebeu que alguns estímulos
contribuíam para a salivação e produção de secreção estomacal do animal que
só deveriam ocorrer quando o cão se alimentasse. Estes estímulos eram
aplicados instantes antes do animal se alimentar. Apresentou assim o conceito
de reflexo condicionado que era adquirido durante o processo de
condicionamento;
John Watson fundador do behaviorismo, e quebrou a barreira entre a
psicologia animal e humana;
Foi bastante influenciado por Pavlov, só que centrou a sua pesquisa mais nos
estímulos do que na consequência deles;
Para Watson a aprendizagem é uma modificação do comportamento
provocada por um estímulo do meio envolvente e que implica as ligações
necessárias entre estímulos e respostas;
Skinner, influenciou o processo de ensino-aprendizagem e a prática escolar;
Pavlov defendia que o comportamento era resultado de um estímulo
mecânico, Skinner defende que o comportamento se possa explicar através de
um condicionamento de segundo tipo, no processo de adaptação ao meio. Ou
seja o sujeito tem uma satisfação que provoca a repetição deste
comportamento. Aqui a recompensa tem um papel fundamental; Após um
comportamento operante é dado um estimulo/recompensa, assim a
probabilidade de reforçar esse comportamento aumenta;
É necessário criar uma associação entre o estimulo e a resposta;
Skinner destaca três tipos de reforço: Positivo (recompensa/elogio); negativo
(enfraquecimento do comportamento); e punição/castigo (enfraquece o
comportamento com medidas coercivas);
1. Explique no que consiste o condicionamento operante de Pavlov,
pormenorizando a experiência que desenvolveu e as principais conclusões.
Associação entre 2 estímulos. Envolve a aquisição de uma nova resposta face
a um estímulo que inicialmente não a produzia O que revelou crucial a
investigação de Pavlov foi o facto do cão aprender uma associação entre
alimento e um sinal causal que precedia imediatamente o alimento _
Principais conceitos do condicionamento: _ Reflexo condicionado o cão saliva
ao ouvir o som da campainha (EI) Estímulo incondicionado apresentação do
alimento (RI) Reflexo (resposta) incondicionado(a)– Salivação provocada pela
apresentação do alimento. Resposta reflexa ou involuntária, produzida por 1
estímulo (EN) Estímulos neutros– Não produzem respostas específicas antes
da experiência, ou logo no seu início (luz, som da campaínha) (EC) Estímulo
condicionado– associação repetida entre o som e o alimento (RC) Resposta
condicionada - resposta de salivação ao EC Aquisição e estabelecimento de 1
associação, entre um estímulo
inicialmente neutro (EN), com um estímulo incondicionado (EI), que ao fim de
vários ensaios adquire o poder de produzir uma resposta condicionada (RC) _
Extinção experimental – Diminuição na grandeza da resposta, com a repetição
de ensaios não-forçados _ Generalização condicionada – Processo pelo qual
uma resposta condicionada a um estímulo, tende a ser emitida também com
outros estímulos similares (Ex: cão ouve uma campaínha idêntica e saliva) –
Resposta a similaridades _ Discriminação – Habilidade para reagir a pequenas
diferenças entre os estímulos apresentados, quer se trate de sons, cores,
grandezas, ou distâncias – Resposta a diferenças _ Neurose experimental -
Quando a discriminação exigida se torna excessivamente subtil o cão parecia
sofrer de uma "perturbação ou colapso nervoso", passando a reagir ao acaso.

Lev Vygotskij: Processo evolutivo da aprendizagem:


- Processo histórico-social e da linguagem no desenvolvimento do individuo;
- Aquisição de conhecimentos pela a interação do sujeito com o meio;
- Adquirição de conhecimento através de relações intra e interpessoais, e
através da troca com o meio (processo de mediação)
- Zona de desenvolvimento proximal conceito – todo o conhecimento que
uma criança pode adquirir em termos educacionais quando lhe é dado o
devido suporte;
- O ser humano constitui-se enquanto tal pela sua relação com o outro;
- acredita no desenvolvimento do individuo desde o nascimento, onde a
criança aciona modelos de imitação face ao seu mundo social;
Piaget Vygotsky
Desenvolvimento A aprendizagem
procede a procede o
aprendizagem desenvolvimento
Interação com objetos Interação social
Interações verticais no Interações horizontais
processo de (aprendizagem com
aprendizagem outros alunos)
(professor)

George Kelly: Teoria de construtos pessoais:


Conceitos:

Alternativismo Construtivo: Introduz a noção do curso de eventos, que o


homem vai compreendendo gradualmente;
Metafora homem-cientista: O progresso do homem não está relacionado com
as suas necessidades básicas, mas sim na tentativa de previsão do fluxo de
eventos no qual está envolvido;
Postulados e corolários: A conduta de uma pessoa é determinada pela
maneira como ela antecipa os conhecimentos. Os corolários ajudam a
compreender como se organiza o sistema de construção dos sujeitos:
1º Corolário da construção : antecipação dos acontecimentos e construção de
réplicas;
2º Corolário da individualidade: A pessoa diferencia-se da outra na construção
dos acontecimentos;
3º Corolário da organização: cada pessoa tem os seus e pode ser dividido em
construtos nucleares (rígidos e resistentes à mudança) e construtos periféricos
(mais instáveis e flexíveis)
4º Corolário da dictomia: a escolha de algo dá-se por comparação entre
semelhança e contraste;
5º Corolário da escolha: a pessoa escolhe por si própria
6ºCorolário do âmbito: antecipação de um âmbito limitado de eventos;
7º Corolário da experiencia: construção de réplicas já vivenciadas;
8º Corolário da modulação: o sistema de construção varia consoante as faixas
de conveniência;
9º Corolário da Fragmentação: teste de novos construtos sem descartar
construtos anteriores;
10º Corolário da comunalidade: os processos psicológicos de duas pessoas são
similares;
11º Corolário da sociabilidade: implica construir a visão de outra pessoa

Para G.Kelly a aprendizagem não tem um conhecimento verdadeiro, absuluto


e objetivo da realidade. O conhecimento é construído pelo sujeito em função
dos significados que atribui à realidade e que está relacionada com a sua
forma de compreender e interpretar.
A aprendizagem é o resultado das experiências da pessoa;
Kelly menciona 5 fases no ciclo da experiência:
1. Antecipação do acontecimento: a pessoa cria uma réplica do evento,
utilizando acontecimentos;
2. Investimento no resultado –
3. Encontro com o acontecimento – preparação para encontro com o evento
avaliando os seus modelos pessoais;
4. Confirmação ou desconfirmação da hipótese – comparação de teorias ou
hipóteses pessoais;
5. Revisão construtiva do sistema de construtos – pontos que geraram
problemas, criação de novos construtos
Este ciclo permite a construção do próprio conhecimento, no qual o individuo tem
liberdade para interpretar o mundo que o rodeia;
É a partir deste ciclo que os seres humanos constroem a sua própria realidade,
através dos contrutos adquirem ferramentas para prever e saber como agir em
determinados acontecimentos semelhantes;

Albert Bandura: abordagem da aprendizagem social:


Aprendizagem social: ocorre pela observação que fazemos das outras pessoas;
Reforço vicariante: O reforço de uma resposta dá-se através da observação das
consequências desse mesmo comportamento;
Processos cognitivos: levam à toma de decisão de forma deliberada e consciente, a
agir da mesma forma e a receber o reforço vicariante;
Classificação de processos cognitivos:
1º processo de atenção;
2º processo de retenção;
3º processo de produção;
4ºprocessos de incentivo e motivação: a) antecipação de consequências
gratificantes; b) antecipação do afastamento de consequências punitivas;
Auto-reforço: administração de recompensas/punições pelo próprio individuo ou
pelas suas expectativas
Autoeficácia: sentimentos desenvolvidos pelo próprio face à adequação, eficácia e
competência para lidar com a vida;
Interacionalismo social: alteração de comportamentos via interação social com os
outros
Modelagem: mudança do comportamento através da observação do
comportamento dos outros;
3 características na forma de modelagem:
1º Características dos modelos: semelhança, idade e sexo, e prestigio;
2º Características dos observadores: da autoestima dos observadores; do tipo de
reforço/recompensa;
3º Consequências associadas ao comportamento: via reforço vicariante ou punição

Carl Rogers: Abordagem centrada na pessoa:


Tipologia de valores que podem contextualizar a lógica da aprendizagem
centrada na pessoa:
1. Valores operativos direcionados face a um comportamento;
2. Valores pensados;
3. Valores objetivos que induzem a lógica da opção;

Memória: William James propôs a divisão entre memória primária (memorias


disponíveis na consciência) e memória secundária (memória a Longo prazo)
A memória depende de 4 processos 1. Formação de um código, manutenção
da informação, arquivação de dados e retenção e recuperação.
Weiten aponta 3 questões: Como é q a informação entra na memória, como é
mantida e como é recuperada.
Memória Sensorial: Memorias que nos chegam pelos sentidos;
Memória Semântica: Re
Memória de Curto Prazo: Informação não processada que pode durar até
cerca de 20segundos;
Memória de longo prazo: armazena informação durante longos períodos de
tempo;
Memória relâmpago: memórias que nos lembramos do local onde estávamos
durante um acontecimento importante;

Motivação: Espécie de força interna que emerge, regula e sustenta as nossas


ações mais importantes; pode também ser definido como impulso e
atração, segundo freud as forças motivacionais são a pulsão de morte,
pulsão de destruição, pulsão de repetição, pulsão da vida (sexual);

Emoção: Estado complexo de sentimentos que decorrem de mudanças físicas


e psicológicas e influenciam o pensamento e o comportamento;

Teorias de Personalidade: Para Platão a alma é composta por 3 forças básicas,


razão emoção e apetite;
Personalidade é um conjunto de características afetivas cognitivas, volitivas
que formam o individuo;
Segundo Adler é a ordem de nacimento que influenciará a personalidade dos
sujeitos;
Brofenbrener e Vygotsoky consideram que o desenvolvimento da
personalidade é condicionado pelo meio social, político, escolar, familiar
religioso, etc;

O Modelo de Erik Erikson:


Psicanalista influente no desenvolvimento psicossocial;
Apresenta 8 estádios de desenvolvimento (diferentes sociedades significam
diferentes timings de desenvolvimento):
1) 0 aos 18 meses Confiança versus desconfiança
2) 12 aos 3 anos Autonima verus vergonha
3) 3-6 anos iniciativa versus culpa
4) 6 anos – puberdade Realização versus inferioridade;
5) Entre a puberdade e o jovem adulto identidade versus confusão da
identidade
6) Jovem adulto – intimidade versus isolamento
7) Meia idade – generatividade versus estagnação
8) Idoso integridade versus desespero

O Modelo de Allport
Encontrou cerca de 18.000 termos de traços de personalidade;
3 critérios para o comportamento dos sujeitos: 1) frequência, 2
diversidade de situações, 3 intensidade
Os traços são idiossincráticos em 3 sentidos:; um traço central pode ser
secundário para outra pessoa; alguns traços são típicos de apenas uma
pessoa; há quem afirme que existem tantos traços quanto pessoas;

Catell defende que os traços são tendências comportamentais gerais a


partir dos quais é possível prever o comportamento de determinada
pessoa, destacando 16 fatores:
1. expressividade emocional (alta-baixa);
2. inteligência (alta-baixa);
3. estabilidade (força do Eu versus fraqueza do Eu);
4. dominância (dominância versus submissão);
5. Impulsividade (urgência/cauteloso);
6. Conformidade grupal (superego forte / superego fraco);
7. Atrevimento/timidez;
8. (sensibilidade/insensibilidade);
9. Confiante/desconfiado;
10. Imaginação (pragmático/imaginativo);
11. Astúcia (subtileza/ingenuidade);
12. Seguro/preocupado;
13. Rebeldia (radicalismo/conservadorismo);
14. Autossuficiência (autossuficiência/dependência);
15. Autocontrolo (autoestima/indiferença);
16. Tensão (tensão-tranquilidade).
Modelo dos 5 fatores (Big Five)
Teoria elaborada por Ernest Tupes e Raymond Christal, baseada no sentido em que a
personalidade humana é composta por vários fatores específicos:
1. Abertura à experiencia/extroversão (curiosidade intelectual, apreciação de
avaenturas etc)
2. Conscienciosidade (caloroso de confiança, simpátivo)
3. Extroversão (tendência a ser assertivo, sociável)
4. Agradabilidade (Compassivo com os outos, preocupação com a harmonia
social)
5. Neuroticismo: ( pessimismo, ansiedade, timidez, insegurança)

Teorias de Hans Eysenck e de Cattell


Eysenck acredita no modelo de personalidade baseado em três dimensões:
1. Neuroticismo: ansiedade, depressão, culpabilidade, baixa autoestima;
2. Psicotismos : agressividade, frieza afetiva, egocentrismo, psicopatia, etc
3. Extroversão: sociabilidade, vivacidade, assertividade
Resultam da herança genética e da forma de adaptação do sujeito ao meio.
Segundo feldman em 2021;
1. A Abrodagem psicanalítica dá relevo ao inconsciente;
2. A abordagem dos traços secundariza o consciente e o inconsciente, vista
como característica central ao longo da vida
3. Aprendizagem: encara o comportamento causado por fatores externos ao
controlo pessoal;
4. Biológica: ideia da personalidade herdada;
5. Humanística: abordagem entre a natureza e cultura, escolhas livres e
personalidade mutável ao longo da vida;

Teorias Situacionistas:
Pode ser visto como uma espécie de aberração comportamental, um
comportamento que não é usual nos sujeitos, por exemplo na segunda guerra
mundial muitos guardas disseram que apenas estavam a cumprir ordens quando
torturavam e matavam os judeus;

Inteligência:
É a capacidade para aprender a partir da experiência e da capacidade de adaptação
ao meio envolvente;
Capacidade de compreender o mundo e raciocinar;

Memória:
Aprendizagem de cor, memorização de uma informação que e necessário memorizar
num determinado momento.
Quatro processos no trabalho da memória: A perceção, a codificação, o
armazenamento e a recuperação;
Três registos mnemónicos:
a) Registo de informação sensorial (Visual, sensitivo, tátil);
Informação fugaz captada pelos nossos sentidos
b) Memória de Curto Prazo (estratégias, resposta)
Armazenamento temporário da informação;
Aumenta com a idade;
Quanto mais familiar é o conteúdo mais fácil é de memorizar;
Numa lista a memorizar é mais fácil lembrar do início e do fim;
Interferência pró-ativa: memorias adquiridas tornam mais difícil a adquirição de
novas;
Interferência retroativa: A aquisição de novas dificulta a recordação de memórias
antigas;
c) Memória de Trabalho:
Permite a conservação da informação;
Ajuda no tratamento eficaz da memória a longo prazo;
Executivo Central: tratamento da informação e controlo da atenção; permite
acontecimentos em simultâneo; impede a interferência de informações extra
tarefa.
Atenção dividida: permite a atenção entre duas tarefas em simultâneo;
Atenção seletiva: mecanismo de seleção de informações pertinentes e um
mecanismo de informação de seleção de informações impertinentes;
Sistemas escravos: armazenamento temporário para informações verbais e
imagens espaciovisuais;
Buffer (memória tampão): tem capacidade limitada, integra diversas fontes
(sistema escravo, executivo central, memória a longo prazo) numa
representação única;
Buffer episódico: Repetição de frases.
d) Memória de longo prazo (registo permanente)
Memória longa ou permanente;
Dividida em dois subsistemas: memória declarativa e memória processual
Memória declarativa: acontecimentos ou factos pessoais vividos; (memória
episódica)
Memória processual: Conjunto de capacidades cognitivas e motoras, também
conhecido como know how;

Desenvolvimento da base de conhecimentos semânticos: os conhecimentos


gerais do mundo que nos rodeia desenvolvem-se com a idade e estão
armazenados na memória a longo prazo; Material familiar é mais fácil de
aprender
Desenvolvimento e utilização de estratégias mnemónicas:
Processos cognitivos que aumentam a memória, não só ler a lição, mas repeti-
la para si mesmo; estão sobre o controlo consciente do estudante; meio de
organização para obter informação;
Uma estratégia de organização permite estabelecer relação entre as
informações a memorizar;

Desenvolvimento da metamemória: Conhecimentos que temos sobre os


nossos próprios processos cognitivos;
Repetir para nós próprios um número para decorar é uma estratégia
metacognitiva;

Organização de conhecimentos declarativos:


Normalmente quando nos tentamos lembrar de uma informação não
conseguimos lembrá-la diretamente, utilizamos assim conhecimentos mais
gerais gravados na memória numa organização categorial (conceitos) ou
sequencial (esquemas ou guiões).

Organização Categorial:
Organização hierárquica da rede semântica: Categorias animais (aves, peixes,
etc) chamado também de nível básico, o individuo codifica o protótipo numa
representação do membro mais central ou mais específico da categoria.

Tipicidade dos membros: Os membros típicos de uma categoria são aqueles


que possuem atributos associados à categoria em causa partilhados em maior
número.

Organização sob a forma de esquema e guião:


Quadros conceptuais ou associações de conhecimentos relativas a objetos,
pessoas e situações.
Não são pormenorizados, mas representam uma experiência média dos
acontecimentos incluindo os detalhes a que se prestou mais atenção;

Influência do esquema durante os processos de memorização:


Se a informação a armazenar for simples ajusta-se imediatamente ao
esquema, se for difícil existe uma procura ativa de um esquema na memória
para ajustar a nova informação a outra já existente.
A recordação não é a recuperação total da memória, mas sim de uma
abstração que preserve o significado geral. A recordação histórica não muda
entre crianças e adultos;
Desenvolvimento de esquemas e guiões:
Amnésia infantil: Incapacidade de recordar memórias da primeira infância;
Segundo Freud estas experiências são recalcadas no inconsciente;
A Falta de verbalização na primeira infância também pode representar o
porque da amnesia;
Apesar de alguns psicólogos suporem que a criança não se lembra porque a
maturação da memória é insuficiente, está provado que a criança possui um
poderoso sistema mnemónico devido às atividades simples que aprende
enquanto é criança.

Como pode um estudante melhor a sua memória para os exames?


Estudar regularmente e não esperar pela última hora, esta provado que
melhora o desempenho escolar; numa aprendizagem distribuída as
recordação vão ser consolidadas na memória de longo prazo;
Organizar os conhecimentos a memorizar usando a estratégia mnemónica que
mais lhe convier

Da precisão da recordação: o efeito da desinformação:


Testemunho ocular: Após um acontecimento as testemunhas recebem muita
informação que pode influenciar as suas recordações iniciais;

Défice cognitivo ligeiro é a fase de transição entre as perdas cognitivas do


envelhecimento e o estádio inicial da demência.
Probabilidade de desenvolver demência em curto espaço de tempo;
Foram criados cursos para os indivíduos e os seus cuidadores para ajudarem a
conviver com estas alterações cognitivas e assim melhorar o seu dia a dia.
Diagnóstico: )1 queixa de défice de memória por parte do individuo, sendo
esta corroborada por um informante; 2) défice objetivo de memória para a
idade do indivíduo (mediante avaliação neuro psicológica); 3) preservação das
restantes funções cognitivas; 4) preservação da autonomia nas atividades de
vida diária; e, 5) não ter critérios diagnósticos de demência.

A) de estimulação cognitiva; B) de reabilitação cognitiva; C) de treino cognitivo

Em Portugal aproximadamente 12% das pessoas com mais de 70 anos tem


DCL e apresentam 3 a 4 vezes maior hipótese de desenvolver doença de
alzheimer;
10 a 15% dos indivíduos com DCL desenvolveram demência no espaço de um
ano, a maioria desenvolve demência entre 3 a 6 anos;
Estes números revelam a necessidade de uma deteção precoce e preventiva.

O papel do cuidador é fundamental para uma melhor intervenção no défice


cognitivo ligeiro, reduz a sintomatologia psiquiátrica, melhora a qualidade de
vida.

Inteligência:
- Capacidade geral para conhecer ou compreender qualquer situação;
- Uma pessoa inteligente pode ser uma pessoa que compreende e raciocina
bem;
- Conceção pluralista da inteligência: os desempenhos dos indivíduos podem
variar em função da esfera de ação;
- Capacidades que definem a inteligência de um modo geral: Aptidões mentais
primárias (competencias verbais, numéricas), o raciocínio e a fluidez;
-Jean Piaget defende que é um equilíbrio entre as ações do organismo sobre o
meio e do meio sobre o organismo (assimilação/acomodação) O individuo
adapta-se assimilando do mundo exterior o necessário e modifica o para
evitar situações indesejáveis;

Inteligência e a sua avaliação:


As primeiras ferramentas de avaliação da inteligência:
- Medição do perímetro craniano segundo gall, a dimensão da região do
cérebro era possível medir o desenvolvimento de uma faculdade do individuo

Galton:
- Achava que algumas famílias eram biológica e intelectualmente superiores
tal como os homens sobre as mulheres;
- Fundou o movimento eugenista para melhorar a espécie humana,
persuadindo indivíduos superiores de procriarem e os considerados inferiores
de não procriar;
- Quanto mais sensível fosse o aparelho percetivo mais inteligente seria o
individuo;
- Elaborou testes sensórias e percetivos para tentar avaliar as diferenças
intelectuais;
- Não conseguiu estabelecer ligações entre a velocidade de reação a outras
medições de inteligência como o sucesso escolar
- Primeira tentativa de medir a inteligência com provas objetivas;
Cattell:
- Criador do termo testes mentais;
- Procedimentos com valor científico que permitissem descobrir a constância
dos processos mentais com provas que permitissem atribuir um valor
numérico
- Curva de gauss, forma de sino numa ponta pessoas sobredotadas na outra
pessoas com deficiência;

Binet:
- Criador do primeiro teste de inteligência com o objetivo de despistar
crianças mentalmente deficientes;
- Definição de inteligência: Julgar, compreender, raciocinar;
Três aptidões determinantes:
 Direção – conhecer o q fazer e como proceder;
 Adaptação – aptidão para elaborar e controlar uma estratégia;
 Critica – criticar os próprios pensamentos e ações;
Procurou um meio científico que permitisse comparar as crianças entre si;
O segundo contributo refere-se à metodologia adotada, a avaliação da inteligência só
tem importância comparada com outros indivíduos colocados nas mesmas situações;
- Uma criança com capacidades intelectuais mais fracas comporta-se como uma
criança normal mais nova;
- Binent com Simon apresentaram a escala métrica de inteligência;
- Primeiro apresentavam provas destinadas a crianças da sua idade e depois de
crianças mais novas até q ela falhe em 3 provas
Noção de idade mental:
A escala métrica de inteligência que permite calcular a idade mental de uma criança
e compará-la com a idade real;
A idade mental corresponde ao nível básico que a criança se sai bem em todos os
itens.
Invenção do QI:
Wiliam Stern propôs uma fórmula que permitia situar uma criança em relação às
outras da mesma idade (IM / IR x 100);
Menos de 100 atraso no intelecto mais de 100 sobredotada;
O desenvolvimento mental abranda a partir dos 16 anos, por isso já não se pode
aplicar esta fórmula a partir dessa idade;
Para determinar o QI os psicólogos usam termos comparativos baseados em
desempenhos da população de referência;
Escalas de wechsler:
Criador dos testes WAIS, WISC e WPPSI;
Permitem avaliar o QI verbal, Qi de desempenho e QI total;
De maneira a tornar comparáveis os resultados de diferentes provas, transformou as
notas brutas em notas padronizadas em que 100 diz respeito à média das
pontuações com 15 de dispersão
Modelo de inteligência estruturalista:
Jean Piaget – conhecimentos q se construíram durante o desenvolvimento infantil;
Defende uma sucessão de fases no desenvolvimento da inteligência, em que cada
uma corresponde a uma maneira de pensar ou adaptar e que se complementam
como uma estrutura que o individuo recorre.
Piaget defende que a inteligência é a forma de adaptação do ser humano ao
ambiente que o rodeia por assimilação e acomodação:
- Assimilação: assimilar uma nova situação a outras já vividas;
- Acomodação: é uma complementação da assimilação, onde o sujeito modifica
comportamentos para se adaptar a novas situações;
Fases do desenvolvimento cognitivo:
- Inteligência Sensório- motora (0-2) desenvolvimento sensorial e motor;
- Inteligência pré-operatória (2-8) Função semiótica ou simbólica (invocações mentais
mediante sinais ou símbolos) Passagem à ação da ação pensada; Egocentrismo do
pensamento: Julga em função dos dados percetivos e raciocina de forma
unidimensional;
- Fase das operações concretas (8-12) A criança já é capaz de realizar mentalmente
ações virtuais não efetivas;
Operações de conservação: o objeto mantém os seus traços específicos qualquer que
seja a sua repartição;
Operações logico matemáticas: seriação, classificação, inclusão de classes;
Operações infralógicas: Espaço, tempo, velocidade, causalidade e acaso;
- Fase das operações formais (12 para cima) termina o fim da infância e o inicio da
inteligência:
a) Raciocinar de forma abstrata;
b) Formular hipóteses;
c) Combinar hipóteses;
d) Controlar as suas hipóteses
Método clínico piagetiano: piaget
- Realizar experiências com crianças para elas pensarem e explicarem o seu raciocínio
– descrever o pensamento da criança adaptando-se às suas respostas ou atitudes;

Modelos de Inteligência Fatoriais:


Spearman e o fator g:
Os testes de inteligência devem conduzir a um fator comum todos os testes;
Segundo os pluralistas a mesma análise deverá levar a vários fatores, cada um deles
com aptidões mentais especificas;
Interesse na análise fatorial:
A nível teórico: procurou especificar a estrutura da inteligência, evidencia não só as
características comuns, mas também características especificas;
A nível prático: com exames mais aprofundados é possível determinar aptidões ou
inaptidões e estabelecer diagnósticos mais precisos;
Limites da análise fatorial: é um método estatístico que está dependente de dados
complementares de testes;
Para Spearman o fator g é a capacidade de inteligência que seria o agente principal
em diferentes testes mentais. Mais tarde foi também definido como um raciocínio
indutivo. (aptidão geral) Não dá uma indicação única das potencialidades do
individuo, mas uma imagem geral;
Fator S: Aptidões especificas; todos temos aptidões especificas diferentes
Utilizar um teste de perceção e um teste de vocabulário torna possível a avaliação da
inteligência atual do individuo;
Thurstone: Inteligência como resultante de aptidões independentes designadas por
aptidões primárias:
 Aptidão numérica;
 Fluidez verbal;
 Compreensão verbal;
 Aptidão espacial;
 Memória;
 Raciocínio;
 Velocidade de perceção das semelhanças, das diferenças ou de certos
pormenores;
As aptidões mentais são independentes uma das outras;
Não foi completamente um êxito porque as aptidões identificadas não são
independentes umas das outras como era esperado.
Foram identificadas entre 20 a 150 fatores, está inconsistência colocou em causa a
validade da analise fatorial;

Guilford e as 3 faces do intelecto:


1 fase – operações:
 Cognição: descoberta de conhecimentos;
 Memorização;
 Produção divergente: pensar em diversas direções;
 Produção convergente: resposta convencional;
 avaliação: capacidade de tomar decisões;
2ª fase Conteúdos:
 Conteúdos figurais: dados percetivos (visuais ou auditivos)
 Conteúdos simbólicos: alfabeto e números;
 Conteúdos semânticos: significado de palavras;
 Conteúdos comportamentais: inteligência social;
3ª fase Produtos:
 Tipo de resposta aplicada a um conteúdo (unidades, classes, relações,
sistemas)
A combinação das três fases dá lugar a 120 aptidões e por consequente era
necessário realizar 120 testes diferentes e específicos.
Não é possível estabelecer uma relação com estas provas e o sucesso escolar.
Modelo de inteligência componencial ou o método de tratamento de informação:
O método fatorial estuda os processos cognitivos aplicados às atividades intelectuais.
Processos mentais nos testes de inteligência: Rapidez e exatidão e tipo de
representação mental;
Já não se trata de identificar apenas os processos mentais, mas também a sua
rapidez e exatidão desses processos
5 componentes do comportamento inteligente:
 Metacomponentes: Planificação e controlo das acções formam a base da
inteligência segundo Sternberg;
 Componentes de desempenho: traduz em acção as decisões tomadas pelas
metacomponentes;
 Componentes de aquisição de conhecimentos: Aprendizagem de novas
informações;
 Componentes de retenção: recuperação de informações armazenadas na
memória
 Componentes de transferência: o que foi aprendido numa situação e se leva a
optica de Sternberg, estas componentes estabelecem relação não só com a
inteligência escolara mas também com a inteligência prática desenvolvendo as
capacidades do individuo.
9. Apresente uma breve definição do que entende por mecanismo de defesa.
Quando o super-egonão consegue controlar os desejos da Id(que têm de
ser satisfeitos), gera-se um conflito interno dentro da pessoa (vontade
de fazer, mas moralmente incorrecto) que precisa ser reduzido. Os
mecanismos de defesa são estratégias insconscientes usadas pelas
pessoas para reduzir a ansiedade de forma a ocultar a sua origem. Eles
foram estudados mais sistematicamente pela sua filha Anna Freud no
livro “O eu e os mecanismos de defesa”:
Inteligências Multiplas: Gardner:
Para Gardner a inteligência é a capacidade para resolver problemas do dia a dia, criar
e solucionar novas questões, ter reconhecimento na cultura pertencente; acredita
ainda em inteligências diferentes e independentes umas das outras:
 Inteligência Linguística;
 Inteligência lógico-matemática;
 Inteligência espacial;
 Inteligência musical
 Inteligência corporal-cinestésica;
 Inteligência pessoal; Intrapessoal (apdião para se conhecer a si mesmo)
interpessoal (conhecer e prever o comportamento do outro)
 Inteligência naturalista: (compreender a natureza)
 Inteligência emocional: - perceber e exprimir as suas emoções
adequadamente, utilizar e regular as suas emoções
As habilidades envolvidas incluem: A identificação e compreensão das
emoções no próprio e nos outros. A expressão e a regulação das emoções.
Uso das expressões emocionais de forma adaptativa.

Cada inteligência funciona separadamente, apesar de poderem interargir.


No caso de uma lesão no cérebro do lado esquerdo o direito pode funcionar
Raciocínio e herdabilidade:
Quanto maior for o número de genes entre os indivíduos mais forte é a relação da
media de QI, no entanto apenas os fatores biológicos não podem por si só
explicar a semelhança dos indivíduos, assim entram os fatores ambientais;
O cérebro está em constante mudança e adaptabilidade; muda as suas redes de
neurónios consoantes as experiências vividas pelo organismo;
Algumas anomalias genéticas podem explicar o QI baixo (síndrome de down)
A hereditariedade e o meio contam no desenvolvimento intelectual humano”.
Desenvolva esta temática. Constituem conteúdos ponderados para esta resposta a
nomeação, explicação e articulação:
a. De factores genéticos b. De Factores ambientais e sócio-culturais c. Interacção
hereditariedade-meio: i. Não é possível obter uma conclusão definitiva quanto à
estimativa da influência específica da hereditariedade e do meio, devido às
limitações de natureza ética para o desenvolvimento de experiências. ii. Existem
investigadores que defendem posições fortes com argumentos a favor de um e de
outro tipo de factores iii. Para a maioria dos investigadores existe uma posição
aceitável (embora menos informativa) que é a referência a um contributo conjunto e
equivalente de ambos os factores. iv. Conceito de leque de resposta v. Os
investigadores acautelam a manifestação de uma ou outra posição, sem dados
conclusivos, pois as consequências sociais e políticas de uma ou de outra posição são
enormes (problemáticas de género, etnia e raça

Motivação:
Motivação significa etimologicamente mover-se, implica um movimento do indivíduo
para a acção. Uma pessoa fez isto ou aquilo porque tinha um motivo uma
necessidade, um desejo, um instinto, um impulso ou um interesse qualquer. A
motivação envolve um conjunto de processos internos que impele o organismo a
satisfazer uma necessidade. A motivação confere três características a todo
comportamento : • Força • Direcção • Persistência
Processo que resulta de uma necessidade ativa, está em constante mudança o que
hoje é um motivo amanhã pode deixar de ser,
Motivos: intrínsecos: satisfeitos por reforços internos n estão dependentes de
reforços externos; mantem se ao longo do tempo
Motivos extrínsecos: dependem de necessidades satisfeitas por reforços externos
(finalidade de obter uma recompensa material ou social ou para evitar uma punição
Desaparece quando a ação motivadora desaparece

3) Para a teoria cognitiva (Festinger, Weiner), os fatores são intrínsecos sob a forma
de consistência pessoal, atribuições causais e expetativas.
4) Para as teorias da aprendizagem social (Atkinson, Bandura), os fatores são
intrínsecos como as expetativas e o sentimento de eficácia pessoal e em parte
extrínsecos tendo em conta o valor dos objetivos em si, para além daquilo que
a pessoa lhes atribui..
5) No entanto… os motivos não se arrumam facilmente em intrínsecos e extrínsecos.
6) Nuttin (1985) refere que a motivação intrínseca e extrínseca pode ser
redutora, porque um ato pode ser determinados de diferentes maneiras. 7)
Devi e Ryan (1985) analisaram também a dicotomia entre motivação
extrínseca e intrínseca e propuseram um contínuo motivacional que vai da
amotivação num extremo até à motivação intrínseca no outro extremo,
passando pelas diversas cambiantes da motivação extrínseca. 8) A motivação
extrínseca ocorre quando uma pessoa obtém uma recompensa
agradável ou evita uma situação desagradável na realização de uma tarefa. 9)
A motivação intrínseca surge quando a realização de uma tarefa é
acompanhada pelo prazer e satisfação que dela podem ser retirados e
representa o nível mais elevado de auto-determinação pessoal e afirmação do
estado de competência.
Motivação extrínseca : ocorre quando uma pessoa obtém uma recompensa
agradável ou evita uma situação desagradável na realização de uma tarefa
Exemplo: estudar o suficiente para obter uma classificação que permita passar
(recompensa) e evite reprovar (evitação). Devi e Ryan distinguem quatro
tipos de motivações extrínsecas : • Regulação externa (recompensa ou
medo ). • Introjecção ( a pessoa age porque sente-se culpada). • Identificação
( a pessoa valoriza a importância da tarefa). • Integração (há uma escolha em
função de valores do tipo “prefiro ficar a estudar a ir ao cinema).
Motivação intrínseca : surge quando a realização de uma tarefa é acompanhada pelo
prazer e satisfação que dela podem ser retirados e representa o nível mais
elevado de auto - determinação pessoal e afirmação do estado de
competência. Devi e Ryan distinguem três tipos de motivações intrínsecas : •
Estados de conhecimento elevado (conhecer algo novo). • Estados de
realização (sentir o desafio e prazer de resolver um problema complexo). •
Estados de sensação e paixão ( sentir sensações sensoriais, bem estar e
estéticas, proporcionadas pela actividade realizada, como acontece por
exemplo no desporto, na música, num trabalho em grupo ou numa relação
sexual apaixonada).

3 momentos de motivação: iniciação: inicia e estimula o comportamento humano;


Concentração direcionar o comportamento para um determinado objetivo;
Manutenção: sustenta, um reforço das ações anteriores;
Teorias Gerais da motivação
Teorias biológicas:
Teoria dos instintos: O comportamento é impelido por instintos; McDougall defende
vários tipos de instinto: instinto de sobrevivência; sexual, procriação, ciúme, etc
Teoria Sociobiologica: A seleção natural favorece os comportamentos sociais;
Teoria de Freud: Acredita na existência de dois grandes instintos, o de morte e o de
vida, estes dois impulsos trabalham juntos por forma a preservar a vida;

Teorias Comportamentais:
Teoria de redução de impulsos: A necessidade gera o impulso que assegura a
ocorrência do comportamento, com o objetivo de reduzir o impulso. Esta teoria
defende que os organismos são impelidos e motivados para a redução de impulsos;
Teoria da Excitação: Propõe a substituição do conceito de impulso pelo de excitação;
considera que os motivos em vez de reduzirem a excitação a aumentam, expicando
assim os comportamentos de risco;
Teoria do reforço ou incentivo: Motivações intrínsecas e extrínsecas; o
comportamento depende de um estimo externo negativo ou positivo;
Teoria Humanista de Maslow:
- Hierarquia das necessidades em 5 patamares, em patamares crescentes de
importância;
- O individuo só pode subir na hierarquia quando as necessidades base estão
satisfeitas;
- A motivação é determinada como a pessoa pensa;
- Os seres humanos experienciam diversos patamares de necessidades, mudança de
patamar é sinonimo de desenvolvimento humano
Teorias Cognitivas:
Teoria da dissonância cognitiva de Leo Festinger:
- Baseada na premissa de que o individuo se esforça por manter coerência entre as
suas convicções e opiniões;
Modelos de atribuição Causal:
- Justificações que as pessoas dão para explicar os seus sucessos e fracassos no
comportamento do dia-a-dia;
- Weiner descreve 4 atribuições para o sucesso ou insucesso na realização de uma
tarefa: habilidades, esforço, dificuldades e sorte.
O locus de controlo, estabilidade e responsabilidade tem implicações importantes na
motivação humana;

Teorias da aprendizagem social:


Teoria da expetativa x valor de Atkison:
Motivação é o resultado da multiplicação da probabilidade de sucesso (P), vezes o
valor do incentivo associado ao sucesso (I) M=PxI
Se o valor de uma delas for igual a 0, o individuo deixa de ter motivação para agir
Teoria de Nuttin:
- Variáveis cognitivas e do meio social que intervêm no comportamento;
- A persistência de uma tensão provoca o individuo ao desenvolvimento e ao
progresso;
- As motivações são únicas para cada pessoa;
Modelo de Bandura:
Objetivos estabelecidos determinam o critério para que o sujeito possa avaliar o seu
próprio desempenho
bandue
Teorias de Conteúdo: Apresentam uma abordagem estática e normativa do homem,
princípios universais e imutáveis, preocupam-se com o conteúdo das motivações;
Exemplo: Maslow, Herzberg, Alderfer, McClelland
Teorias de processo: Teorias dinâmicas preocupam-se em compreender como
funciona o processo motivacional com enfase nas diferenças individuais.
Exemplo: Vroom, Adams, Skinner,Bandura
Teorias das necessidades: Teoria de Maslow: 5 patamares de necessidades
( Fisiologicas, segurança, sociais, estima e auto-realização;

Cada indivíduo possui um conjunto hierarquizado de sete necessidades _ Fisiológicas


_ Fome, sede, sexo - Necessidades carentes _ Segurança Motivação tende a _
Referentes a ameaças físicas e emocionais diminuir quando _ Sociais ou de
Pertença satisfeitas _ Aceitação, amizade _ Estima _ Auto-respeito, autonomia,
realização, reconhecimento, status _ Cognitivas _ Curiosidade e desejo de obter
novos conhecimentos Necessidades do SER _ Estéticas Motivação tende a _
Apreciação da beleza e arte, organização da vida social aumentar à medida _ Auto-
realização que são satisfeitas _ Realização do potencial individual, crescimento
pessoal Reconhece que a sua organização pode não ser fixa (as pessoas podem
sacrificar temporariamente necessidades de ordem fisiológica em favor de
necessidades de ordem cognitiva ou estética, por exemplo). Reconheceu ainda que
muitas pessoas talvez não consigam satisfazer as necessidades do topo da
hierarquia. Essa hierarquia implica a noção dde que há motivos que, até serem
satisfeitos, são mais fortes e prementes do que outros.

Clayton Alderfer: Teoriade ERG – Existência, relacionamento e crescimento, a grande


divergência em relação a Maslow é de que o individuo pode ser motivado
simultaneamente por necessidades dos 3 níveis;
McClelland: a partir do projeto TAT, criou 3 tipos de necessidades:
1 necessidade de realização: fixação de objetivos moderados;
2. necessidade de afiliação: desejo de aprovação por parte dos outros; vontade de
agir de acordo com as expectativas, valores e normas;
3. Necessidade de poder: é apontada como a principal motivação das ações
humanas, poder de influências pessoas ou de alterar as situações
Herzeber e a teoria dos dois fatores:
Fatores motivacionais: tarefas desafiantes;
Trabalhos desafiantes;
Trabalho variado;
Desenvolvimento Pessoal.
Fatores higiénicos: condições laborais, salário, relações com colegas, relação com o
chefe

Emoção:
A emoção é uma reação rápida a um estímulo ou pensamento. É um comportamento
observável através da face, tom de voz, gestos e postura.
As emoções afetam a nossa maneira de ver o mundo, se estamos felizes o mundo é
harmonioso ou cor de rosa como se costuma dizer, se estamos tristes o mundo é
trágico e apenas nos limitamos a ver o “mal”.
A face é o espelho das emoções, como vemos nos atores. Mas também a voz tem
igual importância, podemos verificar isso através da emoção que os cantores nos
fazem sentir através da sua voz. Mas é o corpo no seu todo que nos trasmite a
emoção.
O controlo das emoções é parcial, ou seja, não podemos ativar ou desligar as
emoções
Excitação Fisiológica: Acontece ao nível do sistema nervoso autónomo, perante uma
ameaça o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea aumenta, a respiração torna-se mais
rápida, a transpiração aumenta etc.
Interpretação cognitiva: é a junção dos fenómenos corporais e a situação que
desencadeou os mesmos;
Funções da Emoção:
Função adaptativa: função de adaptação a meios de sobrevivência impostas pelo
meio envolvente;
Darwin considera que as emoções contribuem para a racionalização da ação, porque
está adaptada ao entendimento que o sujeito faz do acontecimento;
Função motivacional: Resposta rápida do individuo a situações urgentes;
Função perturbadora: Depende do estado emocional da pessoa, longos períodos de
tristeza ou de situações falhadas causam perturbações na ação.
Conceitos Emocionais:
A emoção tem vários conceitos relacionados como o de sentimento, humor, afeto,
raiva, etc.
A emoção dura menos tempo que o sentimento, no entanto é mais intensa. O humor
e a disposição podem durar apenas umas horas ou um dia inteiro. Estados intensos
como a raiva ou a surpresa atuam como uma motivação rápida para agir e depois
voltam ao estado normal
Sentimento: associado mais à dor ou bem estar, similar á emoção mas menos
intenso e mais prolongado;
Preferência consciente e inconsciente: Conscientes flores, cores, etc – inconscientes
tipo de compras escolha de marido etc
Desordem emocional: reações inapropriadas em determinada situação. Desordens
emociaonais prolongadas dão origem a comportamentos caóticos e devem de ser
tratados pela psicoterapia;
Traço emocional: Traço feliz (emoções positivas, realizações, praze, satisfação com a
vida) traço deprimido o contrário

Modelo de Damásio:
Para Damásio existem 3 fatores presentes na construção do estado emocional:
1. Representação consciente do estímulo;
2. Representação do estado atual do corpo;
3. Uma representação intermediária que recebe informação das duas
representações iniciais
Damásio faz também a distinção entre emoções primárias que são inatas e sentimos
desde a infância (alegria, tristeza, medo, raiva, surpresa) , e emoções secundárias
(orgulho, ciúme, culpa, etc) que sentimos em adultos e foram construídas sobre as
emoções primárias
Emoção e cognição:
Os estados cognitivos e emocionais são sistemas independes, no entanto qual deles
responde primeiro a um estímulo?
A abordagem feita pela psicologia cognitiva é de que os estados cognitivos
respondem em primeiro lugar ao estimulo, e a que emoção ocorre apenas apos a
informação ter sido processada, ou seja para reagir a um estimulo é necessário
identifica-lo, compara-lo e só após este processo é possível classifica-lo como bom ou
mau. (Lazarus defendeu a primazia da cognição sobre a emoção)
A abordagem feita pelos psicólogos sociais e clínicos, coloca o estado emocional é o
primeiro a ser ativado, ou que acompanha em simultâneo o estado cognitivo. (Zanjoc
defendeu que as respostas emocionais podem acontecer sem um processo cognitivo
consciente)
Izard também defende que o sistema emocional é independe do processo cognitivo,
e que a emoção podia ser ativada através de quatro tipos de processamento de
informação: Celular, orgânico, biopsicológico e cognitivo. Ou seja, o processo
cognitivo era apenas um dos vários ativadores da emoção
Resumindo os estados cognitivos e de emoção podem ser interpretadas como
funções mentais separadas, no entanto estão interligadas.
Emoção e Terapia:
Terapia cognitiva: O terapeuta tenta ajudar as pessoas a modificar a maneira de
pensar sobre si próprias, tentando sugerir alternativas prováveis para a origem da
desordem comportamental;
Terapia comportamental: o comportamento emocional só pode ser modificado se for
diretamente abordado sem medição cognitiva
Cognição e congruência emocional:
O estado emocional pode ter efeitos na aprendizagem, memória e pensamento;
Pessoas com desordens emocionais tem enviesamentos cognitivos na aprendizagem,
memória e pensamento, que variam consoante o estado emocional;
1 - Teoria de Schachter e Singer - privilegia a avaliação cognitiva e a interpretação-
afirma que a emoção é função do que se avalia e molda o que a pessoa exprime.
2 – Teoria da avaliação cognitiva de Lazarus - em face da avaliação cognitivaajusta e
influencia a forma do que se sente.
3- Expressão e feedback facial da emoção – as alterações somáticas (faciais
ecorporais) expressam a avaliação do córtex – James Lang – uma pessoa sente-se
felizporque está a sorrir.
4 – Perspetiva Neurológica – Segundo LeDoux: uma via rápida entre o hipotálamo ea
amígdala. Para ele, a velocidade neurológica face a uma ameaça, é uma
vantagemadaptativa se o córtex comunicar como se proteger e defender.Segregando
o córtex da resposta emocional, outras teorias refutam a sua contribuiçãopara a
emoção.
5 - Perspetiva Neurológica – Modelo de Damásio: unicidade dos
sistemasemocionais e racionais com a presença de três atores.
Cognição e Congruência emocional – Teoria de Back e Emery: a maneira
como seinterpreta o mundo é função da cultura e conhecimento latente da pessoa;
pessoas comdesequilíbrios emocionais expõem desvios de diversa ordem
epistemológica conforme ao seuestado emocional; por consequência, essas
faculdades não intelectivas vão exponenciar esses desvios.
A personalidade
tem sido objeto de inúmeras definições:As diferenças psicológicas que caracterizam
a forma específica de pensar e agir e sentir de uma pessoa constituem a sua
personalidade formando a sua individualidade ímpar e única. Aglutinam-se assim,
ambas as dimensões biofísicas (aparência) e biossociais (vulgo, feitio) enquanto
previsibilidade comportamental.Desenvolvimento:Indissociavelmente ligado ao
conceito de carácter, definem as funções não cognitivas que residem noinconsciente
e assumem o papel de moldar o comportamento. Ser reservado, tímido, misantropo,
contrasta com o ser expansivo, loquaz, histriónico; são exemplos de expressões da
personalidade. O caráter tem uma conotação implícita com a moral e o
comportamento ético. Proceder de modo a que nada do que faça o venha a
envergonhar, é prova de carácter “bem formado” ou de “bom carácter” pelo que a
pessoa pauta a sua conduta pelos ditames da honra e da virtude; pelo menos, à luz
do que se entende como diferença entre o bem e o mal, numa época e lugar. O
temperamento prende-se com o humor entendendo-se este último como uma
simbiose entre os fatores sociais e culturais -psicossomáticos - que diferenciam
comportamentos como por ex.: a fleuma britânica da displicência africana, o sangue
quente latino da rigidez disciplinada do norte da Europa, as pessoas que
demonstram ira à primeira interpelação e as outras que parecem absortas diante dos
mais intensos estímulos. É da natureza da personalidade manter constante no tempo
os traços que a definem; o mesmo não se pode afirmar sobre o temperamento que
parece ter alguma volatilidade temporal e imprevisibilidade comportamental
inerente. Para a aferição dessas especificidades e procurando o melhor
aproveitamento, pessoa e social dessas características típicas, elaboraram-se testes
de personalidade cuja análise permitia a deteção de patologias. A Psicologia fez
recurso a testes psicotécnicos - testes estruturados - que tinham por função
evidenciar os aspetos relevantes que enfatizam a diferenças marcantes da
personalidade e apontam um vetor profissionalizante mais adequado à estrutura
mental daí resultante. O problema destes testes é a sua validação, ou seja, comose
pode provar que são corretos, justos, profícuos, isto é, até que ponto consignam
vantagens práticascomprovadas.“Para validação há que testar hipóteses sobre a
relação entre o traço subjacente e diversas manifestações do comportamento. Esta é
a validação de construção ou de contruto.” Do Livro proposto Personalidade Cap.
16.A teoria dos traços: Gordon Allport (1897-1967) teórico dos traços da
personalidade, definiu como traços três tipos de traços da personalidade: cardeais,
centrais e secundários como as características que dominam e moldam o
comportamento por esta ordem de importância pelo que nelas há de impulsividade e
constância temporal. O Efeito Barnum – designa as informações genéricas que
atribuem qualidades e defeitos genéricos e abstratos que as pessoas tendem a
interpretar como seus, mas são falsos pressupostos colhidos aleatoriamente de
horóscopos ou transliterações de dúbia e questionável origem, banalidades comuns
de transmissão oral da cosmologia (uma pseudociência porque não tem
metodologia) e que funcionam como placebos enganadores em egos de tendência
suscetível à crença. Testes projetivos de personalidade: nas décadas de 40 e 50 do
século passado observaram-se novas técnicas de avaliação da personalidade- uso de
técnicas projetivas – apresentam-se testes aos indivíduos em análise de figuras ou
histórias inestruturadas para ele descrever uma cena ou para que dissessem o que
viam num borrão de tinta. Em oposição aos clássicos testes de personalidade que
exigiam múltiplas perguntas e vários testes para serem concludentes e validados
(com a precaução de que o entrevistado não mentisse) esta nova abordagem,
oferecia a vantagem direta de interpretação das faculdades não intelectivas da
personalidade, as quais, segundo estes investigadores, como Hermann Borschach, se
escondiam nas camadas profundas do inconsciente sob a forma de desejos
recalcados e conflitos inconscientes. Borrões de tinta de Borschach: apresentando 10
cartões à pessoa observada Borschach delineou um sistema de cotação e
interpretação que correspondia ao diagnóstico psicológico anteriormente obtido.
Questionando a pessoa observada sob que parte da mancha o levou a associar a
imagem a determinada ideia, atribuiu uma cotação aos atributos do estímulo que
constituem a base da resposta.A utilização clínica dos protocolos de Borschach pode
ser incrementada por um sistema mais rigoroso de aplicação e interpretação de teste
e reteste. Num outro registo da Psicologia, Allport, sustentou que a reação de um
indivíduo a um estímulo podia perpetuar-se no tempo e ter uma
Personalidade:
A personalidade tem sido objeto de inúmeras definições:As diferenças psicológicas
que caracterizam a forma específica de pensar e agir e sentir de uma pessoa
constituem a sua personalidade formando a sua individualidade ímpar e única.
Aglutinam-se assim, ambas as dimensões biofísicas (aparência) e biossociais (vulgo,
feitio) enquanto previsibilidade
comportamental.Desenvolvimento:Indissociavelmente ligado ao conceito de
carácter, definem as funções não cognitivas que residem noinconsciente e assumem
o papel de moldar o comportamento. Ser reservado, tímido, misantropo, contrasta
com o ser expansivo, loquaz, histriónico; são exemplos de expressões da
personalidade. O caráter tem uma conotação implícita com a moral e o
comportamento ético. Proceder de modo a que nada do que faça o venha a
envergonhar, é prova de carácter “bem formado” ou de “bom carácter” pelo que a
pessoa pauta a sua conduta pelos ditames da honra e da virtude; pelo menos, à luz
do que se entende como diferença entre o bem e o mal, numa época e lugar. O
temperamento prende-se com o humor entendendo-se este último como uma
simbiose entre os fatores sociais e culturais -psicossomáticos - que diferenciam
comportamentos como por ex.: a fleuma britânica da displicência africana, o sangue
quente latino da rigidez disciplinada do norte da Europa, as pessoas que
demonstram ira à primeira interpelação e as outras que parecem absortas diante dos
mais intensos estímulos. É da natureza da personalidade manter constante no tempo
os traços que a definem; o mesmo não se pode afirmar sobre o temperamento que
parece ter alguma volatilidade temporal e imprevisibilidade comportamental
inerente. Para a aferição dessas especificidades e procurando o melhor
aproveitamento, pessoa e social dessas características típicas, elaboraram-se testes
de personalidade cuja análise permitia a deteção de patologias. A Psicologia fez
recurso a testes psicotécnicos - testes estruturados - que tinham por função
evidenciar os aspetos relevantes que enfatizam a diferenças marcantes da
personalidade e apontam um vetor profissionalizante mais adequado à estrutura
mental daí resultante. O problema destes testes é a sua validação, ou seja, comose
pode provar que são corretos, justos, profícuos, isto é, até que ponto consignam
vantagens práticascomprovadas.“Para validação há que testar hipóteses sobre a
relação entre o traço subjacente e diversas manifestações do comportamento. Esta é
a validação de construção ou de contruto.” Do Livro proposto Personalidade Cap.
16.A teoria dos traços: Gordon Allport (1897-1967) teórico dos traços da
personalidade, definiu como traços três tipos de traços da personalidade: cardeais,
centrais e secundários como as características que dominam e moldam o
comportamento por esta ordem de importância pelo que nelas há de impulsividade e
constância temporal. O Efeito Barnum – designa as informações genéricas que
atribuem qualidades e defeitos genéricos e abstratos que as pessoas tendem a
interpretar como seus, mas são falsos pressupostos colhidos aleatoriamente de
horóscopos ou transliterações de dúbia e questionável origem, banalidades comuns
de transmissão oral da cosmologia (uma pseudociência porque não tem
metodologia) e que funcionam como placebos enganadores em egos de tendência
suscetível à crença. Testes projetivos de personalidade: nas décadas de 40 e 50 do
século passado observaram-se novas técnicas de avaliação da personalidade- uso de
técnicas projetivas – apresentam-se testes aos indivíduos em análise de figuras ou
histórias inestruturadas para ele descrever uma cena ou para que dissessem o que
viam num borrão de tinta. Em oposição aos clássicos testes de personalidade que
exigiam múltiplas perguntas e vários testes para serem concludentes e validados
(com a precaução de que o entrevistado não mentisse) esta nova abordagem,
oferecia a vantagem direta de interpretação das faculdades não intelectivas da
personalidade, as quais, segundo estes investigadores, como Hermann Borschach, se
escondiam nas camadas profundas do inconsciente sob a forma de desejos
recalcados e conflitos inconscientes. Borrões de tinta de Borschach: apresentando 10
cartões à pessoa observada Borschach delineou um sistema de cotação e
interpretação que correspondia ao diagnóstico psicológico anteriormente obtido.
Questionando a pessoa observada sob que parte da mancha o levou a associar a
imagem a determinada ideia, atribuiu uma cotação aos atributos do estímulo que
constituem a base da resposta.A utilização clínica dos protocolos de Borschach pode
ser incrementada por um sistema mais rigoroso de aplicação e interpretação de teste
e reteste. Num outro registo da Psicologia, Allport, sustentou que a reação de um
indivíduo a um estímulo podia perpetuar-se no tempo e ter uma resposta igual e não
cognoscível, tonando-se um traço da personalidade sempre que se aludisse a esse
mesmo estímulo. No século XIX, o uso de estupefacientes grassava pela classe alta da
sociedade europeia: o láudano, vindo do triangulo dourado do misterioso oriente, o
absinto “a fada verde,” eram tidos como estimulantes da capacidade criativa nas
artes, pintura, escultura e na literatura. William Blake, Oscar Wilde, Vincent Van
Gogh, entre outros, passaram por vicissitudes sociais e constrangimentos públicos
devido ao seu uso. A propósito da libertação das faculdades não intelectivas da
personalidade, desde maio de 68 em França até aos USA com os Hippies nessa
mesma década, Theodore Roszac escreveu: “Mas essas experiências estavam
destinadas a converter-se em algo mais do que uma forma de investigação
psicológica exótica: foram absorvidaspela corrente oculta de um grande movimento
social – e, nesse contexto, a sua influência tem sido tudo menos salutar.” “Talvez a
experimentação com drogas dê frutos importantes se se processar num espírito
amadurecido e cultivado.” Pág. 189.Os 5 grandes traços de personalidade segundo R.
McCrae E Paul Costa são:Extroversão/sociabilidade - Amabilidade/Carácter afável -
Integridade/Carácter consciencioso - Instabilidade Emocional/Neuroticismo -
Abertura à experiênciaA representação bidimensional de Eysench cruzada com a
proposta por Galiano expressa de forma clara e enriquecida a tipologia do
temperamento:Conclusão:Ser perentório nas suas afirmações ou convicções pode
ser considerado um traço forte da personalidade que vai da teimosia irracional à
arrogância ociosa; porém, pode igualmente representar a vontade de pensar pela
sua própria cabeça (não obstante qualquer sacrifício) e a recusa de a mergulhar nas
areias celestes, exigindo justificação científica por evidências ou documentos.
Naunicidade do ser humano, há elementos psicológicos não racionalizados, que
impõem o símbolo da imparidade oferecendo a amálgama policrómica da
diversidade de comportamentos e aparências queconstituem a espinha dorsal da
atual estrut Existem várias definições de inteligência, uma definição mais geral para
para inteligência é a capacidade para aprender a partir de experiências e da
capacidade de adaptação ao meio envolvente, capacidade de compreender o mundo
e raciocinar. As capacidades que de um modo abrangente definem a inteligência são
as aptidões mentais primárias (aptidões verbais, numéricas), a capacidade de
raciocinar e a sua fluidez.

Jean Piaget defende que a inteligência é um equilibrio entre as acções do organismo


e o meio e entre o meio e o organismo (assimilação/acomodação), assim o individuo
adapta-se ao modo exterior extraindo dele o necessário e modificando-o para evitar
determinadas situações indesejadas. Esta teoria é estruturalista, pois procura
estudar as funções a que o individuo recorre para contruir o "saber".

Galton considerava que algumas familias eram biologicamente e intelectualmente


superiores tal como os homens sobre as mulheres.

Binet defendia três aptidões determinantes na avaliação da inteligência: Direção,


saber o que fazer e como proceder; Adaptação: saber criar e controlar uma
estratégia; e a Critica, que consiste em ter opinião crititica sobre os seus próprios
pensamentos e ações.

Para Gardner, a inteligência é a capacidade para resolver problemas do quotidiano, e


ainda criar e arranjar soluções para novas questões, e ser reconhecido no seu meio
cultural. Defendeu também a teoria de várias inteligências independentes umas das
outras como: Inteligência Linguística; Inteligência lógico-matemática; Inteligência
espacial; Inteligência musical; Inteligência corporal-cinestésica; Inteligência pessoal;
Intrapessoal (aptidão para se conhecer a si mesmo) interpessoal (conhecer e prever
o comportamento do outro); Inteligência naturalista: (compreender a natureza);
Inteligência emocional: - perceber e exprimir as suas emoções adequadamente,
utilizar e regular as suas emoções. Cada inteligência funciona separadamente, apesar
de poderem interagir umas com as outras. Damos como exemplo no caso de um
acidente resultar numa lesão do lado esquerdo do cérebro, o lado direito ainda pode
funcionar.

No caso da hereditariedade, podemos verificar que quanto maior for o número de


genes partilhados entre os indivíduos, maior é a relação da média do QI (O QI é uma
fórmula proposta por Wiliam Stern que permitia comparar uma criança em relação a
outras da mesma faixa etária IM/IR x100, em que um valor abaixo de 100 era
considerado um atraso no desenvolvimento e mais de 100 era uma criança
sobredotada. A partir dos 16 anos o desenvolvimento mental torna-se mais lento não
sendo possível aplicar está fórmula. Hoje em dia os psicólogos usam como termo
comparativo desempenhos da população de referência), no entanto os fatores
biológicos sozinhos não podem explicar a semelhança entre as pessoas, e é aqui que
entra a influência do meio ambiental e social.

Se pegarmos em dois gémeos idênticos e os colocarmos em meios sociais diferentes,


(segundo Demont (2015). A inteligência) obtemos resultados diferentes de QI,
podemos assim afirmar que a hereditariedade é importante, mas que necessita de
ser avaliado com os fatores ambientais. São estes dois fatores em conjunto que
contribuem para o desenvolvimento da inteligência.

Algumas anomalias genéticas podem explicar o QI baixo como a síndrome de down.

Durante o período de vida de individuo, o cérebro altera e adapta-se, alterando as


suas redes de neurónios no seguimento das vivencias do individuo. ura social
fundada no trabalho, na razão e na inclusão
Existem várias definições de inteligência, uma definição mais geral para inteligência é
a capacidade para aprender a partir de experiências e da capacidade de adaptação
ao meio envolvente, capacidade de compreender o mundo e raciocinar. As
capacidades que de um modo abrangente definem a inteligência são as aptidões
mentais primárias (aptidões verbais, numéricas), a capacidade de raciocinar e a sua
fluidez.
Jean Piaget defende que a inteligência é um equilíbrio entre as ações do organismo e
o meio e entre o meio e o organismo (assimilação/acomodação), assim o individuo
adapta-se ao modo exterior extraindo dele o necessário e modificando-o para evitar
determinadas situações indesejadas. Esta teoria é estruturalista, pois procura
estudar as funções a que o individuo recorre para contruir o "saber".

Galton considerava que algumas famílias eram biologicamente e intelectualmente


superiores tal como os homens sobre as mulheres.

Binet defendia três aptidões determinantes na avaliação da inteligência: Direção,


saber o que fazer e como proceder; Adaptação: saber criar e controlar uma
estratégia; e a Critica, que consiste em ter opinião critica sobre os seus próprios
pensamentos e ações.

Para Gardner, a inteligência é a capacidade para resolver problemas do quotidiano, e


ainda criar e arranjar soluções para novas questões, e ser reconhecido no seu meio
cultural. Defendeu também a teoria de várias inteligências independentes umas das
outras como: Inteligência Linguística; Inteligência lógico-matemática; Inteligência
espacial; Inteligência musical; Inteligência corporal-cinestésica; Inteligência pessoal;
Intrapessoal (aptidão para se conhecer a si mesmo) interpessoal (conhecer e prever
o comportamento do outro); Inteligência naturalista: (compreender a natureza);
Inteligência emocional: - perceber e exprimir as suas emoções adequadamente,
utilizar e regular as suas emoções. Cada inteligência funciona separadamente, apesar
de poderem interagir umas com as outras. Damos como exemplo no caso de um
acidente resultar numa lesão do lado esquerdo do cérebro, o lado direito ainda pode
funcionar.

No caso da hereditariedade, podemos verificar que quanto maior for o número de


genes partilhados entre os indivíduos, maior é a relação da média do QI (O QI é uma
fórmula proposta por Wiliam Stern que permitia comparar uma criança em relação a
outras da mesma faixa etária IM/IR x100, em que um valor abaixo de 100 era
considerado um atraso no desenvolvimento e mais de 100 era uma criança
sobredotada. A partir dos 16 anos o desenvolvimento mental torna-se mais lento não
sendo possível aplicar está fórmula. Hoje em dia os psicólogos usam como termo
comparativo desempenhos da população de referência), no entanto os fatores
biológicos sozinhos não podem explicar a semelhança entre as pessoas, e é aqui que
entra a influência do meio ambiental e social.

Se pegarmos em dois gémeos idênticos e os colocarmos em meios sociais diferentes,


(segundo Demont (2015). A inteligência) obtemos resultados diferentes de QI,
podemos assim afirmar que a hereditariedade é importante, mas que necessita de
ser avaliado com os fatores ambientais. São estes dois fatores em conjunto que
contribuem para o desenvolvimento da inteligência.

Algumas anomalias genéticas podem explicar o QI baixo como a síndrome de down.

Durante o período de vida de individuo, o cérebro altera e adapta-se, alterando as


suas redes de neurónios no seguimento das vivencias do individuo.

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