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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

LICENCIATURA EM AGROPROCESSAMENTO COM HABILITAÇÕES EM


AGRONEGÓCIOS-LABORAL 3⁰ ANO 2⁰ SEMESTRE

BELITO DE CELSO MARTINHO MANAZECA


BENEDITO DO CARLOS JUNIOR
DULCE BAPTISTA
GRAVATA ANTONIO LISBOA

RESOLUÇÃO DA AULA PRÁTICA

Quelimane
2022
BELITO DE CELSO MARTINHO MANAZECA
BENEDITO DO CARLOS JUNIOR
DULCE BAPTISTA
GRAVATA ANTONIO LISBOA

RESOLUÇÃO DA AULA PRÁTICA

Relatório de carácter avaliativo a ser apresentado


no curso de Licenciatura em Agroprocessamento da
Faculdade de Ciências Agrarias, Departamento de
Ciências Alimentares na Cadeira de Introdução A
Economia.

Lecionado pelo: Professor Doutor Gilmar Da


Conceição

Quelimane
2022
Índice

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5

1.1. Objectivos ............................................................................................................................ 5

1.1.1. Objectivo Geral................................................................................................................. 5

1.1.2. Objectivos específicos ...................................................................................................... 5

1.2. Metodologia ......................................................................................................................... 5

SECÇÃO I: PROCURA E OFERTA VS TEORIA DO CONSUMIDOR ................................. 6

SECÇÃO II: TEORIA DE PRODUÇÃO VS TEORIA DOS CUSTOS.................................. 17


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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho centraliza-se na resolução da aula pratica da cadeira de introdução


a economia leccionada pelo professor Doutor Gilmar Da Conceissão. Curso de agro-
processamento terceiro ano, universidade licungo quelimane. O trabalho visa resolver e
aperfeiçoar os seguintes exercícios que nele contem. A aula pratica está dividida em duas
seções nomeadamente: Secção I: Procura E Oferta Vs Teoria Do Consumidor e a Secção II
Teoria De Produção Vs Teoria Dos Custos. Também a presente aula pratica serve de
preparação para o posterior teste da cadeira de introdução a economia.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

• Resolver todos exercícios da aula pratica

1.1.2. Objectivos específicos

• Apresentar a resolução dos exercícios Secção I: Procura E Oferta Vs Teoria Do


Consumidor

• Ilustrar a resolução dos exercícios da Secção II Teoria De Produção Vs Teoria Dos


Custos.

1.2. Metodologia

O tipo de pesquisa a ser realizada neste trabalho foi classificado como sendo uma
pesquisa bibliográfica, isto porque deve-se a pesquisa em mãos a consulta de fontes
bibliográficas. A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método
descritivo, esta opção justifica o facto do método escolhido permitir uma descrição clara e
flexível em relação as ideias que foram reunidas e analisadas neste trabalho. Enquanto
procedimento, o trabalho realizou-se por meio da observação directa.
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SECÇÃO I: PROCURA E OFERTA VS TEORIA DO CONSUMIDOR

1. Defina os seguintes conceitos:


a) Economia
R.: A Economia é a ciência que estuda as como administrar os recursos disponíveis,
escassos com o objectivo de produzir bens e serviços e distribui-los para o seu consumo entre
os membros da sociedade.

b) Bem Economico
R.: É todo produto ou serviço que tem utilidade apropriada para a satisfação das
necessidades do consumidor. Os bens económicos são aqueles que, como o nome já diz,
apresentam um valor económico. Nesse sentido, para que um bem possua este valor, é
necessário que este seja um bem escasso e/ou que demandam trabalho humano. Quando algo
é escasso, significa que este tem uma oferta limitada.

c) Mal económico
R.: É todo Produto ou serviço, e que o consumo do mesmo proporciona uma
diminuição na satisfação do consumidor.

d) Bens complementares (represente graficamente).


R.: Bens complementares são bens para os quais o aumento no preço de um dos bens
leva a uma redução na demanda pelo outro bem, ou seja, são bens consumidos em conjunto.
Por exemplo, combustível e carro. Combustível não pode ser consumida ou utilizada
isoladamente um depende do outro para sua funcionalidade.

e) Bens substitutos (represente graficamente).


R.: Bens substitutos são bens que o aumento no preço de um bem, aumenta a demanda
pelo outro bem. São chamados de substitutos por serem consumidos em substituição ao
outro. É muito fácil encontrar exemplos de bens substitutos no dia-a-dia. Se você vai ao
mercado e fica indeciso entre comprar tomate ou massa tomate por exemplo, quer dizer que
ambos são considerados bem substitutos, afinal, o tomate pode substituir a massa tomate e
vice-versa. Podemos observar que se o preço do tomate aumentar, naturalmente a demanda
pela massa tomate será maior caso ele esteja mais barato.
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f) Utilidade
R.: Utilidade expressa a satisfação de um indivíduo quando consome um determinado
bem ou serviço. Remete para o lucro, proveito, fruto ou juro que um indivíduo tem com a
utilização de algo.

g) Utilidade marginal de um bem


R.: A utilidade marginal é derivada como a mudança na utilidade conforme uma
unidade adicional é consumida.

h) Recta Orçamental;
R.: A expressão Restrição Orçamental designa o conjunto de combinações de bens
possíveis de ser consumidos por dado consumidor tendo em conta o seu rendimento
disponível, ou seja, é o rendimento que depende do preço de dois bens diferentes.

i) Curva de indiferença.
R.: Uma curva de indiferença é o gráfico de uma função que mostra as combinações
de bens em que o consumidor é indiferente entre qualquer uma delas. Ou seja, ele não
tem preferência entre uma combinação ou outra, já que cada uma providência o mesmo nível
de utilidade, vulgo satisfação. As curvas de indiferença jamais se interceptam e tem
inclinação negativa, o que indica que sempre que o consumidor abre mão de um bem x é
necessária uma compensação em certa quantidade de um bem y para que a utilidade continue
a mesma.

j) Taxa Marginal de Substituição de X por Y.


R.: A taxa marginal de substituição mede a quantidade de uma mercadoria de que o
consumidor esta disposto a desistir para obter mais de outra. Portanto, mede o número de
unidades de Y que têm de ser sacrificadas por unidade infinitesimal a mais de X para que o
consumidor mantenha o nível de satisfação. É medida pela inclinação da curva de indiferença.

R.: Em suma, a taxa marginal de substituição depende da quantidade de cada bem que
o consumidor possui no momento. Por princípio intuitivo, afirma-se que cada nova unidade
de um determinado bem possui menos utilidade do que a unidade imediatamente anterior.

2. Explique a diferença entre o conceito da curva da oferta e da procura.


R.: A curva de procura é a relação entre o preço e a quantidade procurada de um
determinado bem. A lei da procura afirma que quanto maior for o preço de um bem ou
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serviço, menor será sua demanda. Ou seja, os bens que custam mais caro não são vendidos em
grandes quantidades. Por outro lado, se o preço diminui, a demanda começa a crescer.

Por outro lado, a Curva da Oferta não é mais do que a representação num gráfico da
relação entre o preço de mercado e a quantidade oferecida nesse mesmo mercado para um
determinado produto. A lei da oferta afirma que um aumento no preço quase sempre leva a
um aumento na quantidade ofertada do bem ou serviço, enquanto uma queda no preço
diminuirá a quantidade ofertada. Quando o preço do tomate sobe, por exemplo, isso incentiva
aos produtores que buscam lucros a executar diversas Acções como: expandir a exploração de
áreas maiores para produção do tomate para fornecer ao mercado.

3. Quais são as razões de a curva da procura ser negativamente inclinada?


R.: A curva da demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois
factores: o efeito substituição (Com um aumento do preço de um produto, os consumidores
passam a escolher substitutos próximos), e o efeito renda (Que traduz o facto dos
compradores com um aumento de preço não disporem de rendimento suficiente para
aquisição do mesmo produto).

4. Quais são os determinantes da curva da procura e da oferta?


R.: Os determinantes da curva de procura são:

• Preço do bem ou serviço;


• A renda do consumidor;
• Hábitos, gostos e preferências dos compradores;
• Expectativas dos compradores;
• Qualidade do produto ou serviço.
Os determinantes da curva de oferta são:

• Preço
• Tecnologias
• Clima
• Quantidade ofertada do bem ou serviço e o preço do mesmo bem.
Grelha de respostas dos números 5 a 9
5 B
6 C
9

7 C
8 D
9 A

10. Com base nas leis da procura e da oferta, diga como se alteram o preço e a quantidade de
equilíbrio no mercado relevante, na sequência dos seguintes choques (represente
graficamente e explicite todas as hipóteses que assumir para a resolução do exercício):

a) Aumento da população na sequência de um fluxo imigratório;

• Resulta no Aumento da demanda resultando também em:


• Deslocamento da demanda para direita;
• Aumento no Pe;
• Aumento na Qe;

b) Diminuição do preço da energia no produtor;

c) Diminuição do rendimento terá

• Deslocamento da demanda para esquerda


• Diminuição no Pe
• Diminuição na Qe
10

11. Sabendo que um consumidor racional possui um rendimento de 10 000 u.m, e ele
gasta na compra de dois bens, arroz e feijão. O preço do arroz é de 500 u.m e o preço do
feijão é de 1000 u.m.

a) Represente analiticamente e graficamente a recta orçamental do consumidor?

R.: Dados Fórmula / resolução

Rendimento (R) = 10000 u.m 𝑅 = 𝑃𝑥 . 𝑥 + 𝑃𝑦 . 𝑦

Preço do arroz (Px) = 500 u.m 10000 = 500𝑥 + 1000𝑦.

Preço do feijão (Py) = 1000 u.m

𝑅 10000
y = ↔ y = = 10.
𝑃𝑦 1000

𝑅 10000
x = ↔ x = = 20.
𝑃𝑥 500
11

R.: Se o preço do feijão baixar em 6,5%,


teremos:

𝑃𝑦2 = 𝑃𝑦1 − 6,5 % ∗ 𝑃𝑥1

𝑃𝑦2 = 1000 – 0,065 ∗ 1000

𝑃𝑦2 = 1000 – 65

𝑃𝑦2 = 935.

12. O mercado de bebidas alcoólicas é


caracterizado pelas seguintes funções: P= 120 – Q e P=20+Q.

a) Identifique as curvas da procura e da oferta. Justifique.

R.: P= 120 – Q é a curva da procura porque, é negativamente inclinada e o antecedente da


incógnita é um sinal negativo.

P = 20 + Q é a curva da oferta, porque é isto porque a curva da oferta é positiva e o


antecedente da incógnita é um sinal positivo.

b) Determine o ponto de equilíbrio do mercado.

R.: 𝑸𝒔𝒙 = 𝑸𝒅𝒙


𝐏 = 120 – 𝑄 𝑑 ⬄ 𝑄 𝑑 = 120 – P

P = 20 + 𝑄 𝑆 ⬄ 𝑄 𝑆 = − 20 + P

⬄ − 20 + P = 120 − P 𝑸𝒅𝒙 = 120 – P ou 𝑸𝒔𝒙 = −20 + 𝑃

⬄ P + P = 120 + 20 𝑸𝒅𝒙 = 120 – 70 𝑸𝒔𝒙 = −20 + 70

⬄2P = 140 𝑸𝒅𝒙 = 50. 𝑸𝒔𝒙 = 50.

140
𝐏 = = 70.
2

13. Assuma que a procura de pão é dada pela seguinte equação: Qpão = 2.000 – 10p +
5pb + 5M Onde p é o preço do pão, pb é o preço de bolachas e M é a o rendimento médio
do consumidor.
12

a) O que acontece à procura de pão, quando o preço das bolachas aumenta? O


pão e as bolachas, são bens substitutos ou bens complementares?

R.: Quando o preço das bolachas aumenta, à procura de pão aumenta, isto é, o
aumento no preço de um bem, aumenta a demanda pelo outro bem; neste caso o pão e as
bolachas, são bens substitutos.

b) O que acontece com a procura de pão, quando o rendimento consumidor aumenta?

R.: Quando o rendimento consumidor aumenta, a procura de pão aumenta, isto é, pão
é um Bem Normal: aumento na renda provoca um aumento na quantidade demandada do
bem.

c) Represente a curva da procura de pão, quando pb = 2 e M = 2.000.

R.: Quando Pb =2 e M =2000 teremos:

𝑄𝑝ão = 2 000 − 10𝑃 + 5𝑝𝑏 + 5𝑀

⬄𝑄𝑝ão = 2 000 − 10𝑃 + 5 ∗ 2 + 5 ∗ 2000

⬄𝑄𝑝ão = 2 000 − 10𝑃 + 10 + 10 000

⬄ 𝑄𝑝ão = 12010 − 10𝑃.

14. Sabe-se a seguinte informação sobre a procura do Bem x: Qx = 1.000 – 2px - 3py +
4M

a) O bem y é complementar ou substituto de x? Justifique.

R.: O bem y é complementar, porque, Coeficientes em relação a quantidade demandada é


negativo.

b) O bem x é normal ou inferior? Justifique.

R.: O bem x é um bem inferior, isto porque um aumento na renda provoca uma diminuição na
quantidade demandada do bem.

c) Supondo que Px = 50; Py = 20 e R = 1.000, qual a quantidade procurada de x?


13

R.: A quantidade procurada de x é de 4840.

𝑄𝑥𝐷 = 1000 − 2𝑃𝑥 − 3𝑃𝑌 + 4𝑀

𝑄𝑥𝐷 = 1000 − 2 ∗ 50 − 3 ∗ 20 + 4 ∗ 1000

𝑄𝑥𝐷 = 1000 − 100 − 60 + 4000

𝑄𝑥𝐷 = 4840.

15. Suponha que, como resultado de uma inovação tecnológica, a curva de oferta de um
produtor se torne Qs’x = - 10 + 20Px (em oposição a Qsx = - 40 + 20 Px)

a) Faça um esboço das curvas da oferta.

R.: a) 𝑄 𝑠 = −10 + 20𝑃; 𝑄 𝑠 = −40 + 20𝑃,

Depois da inovação Antes da inovação

Se p = 0 → 𝑄 𝑠 = −10 # Se p = → 𝑄 𝑠 = −40 #

Se 𝑄 𝑠 = 0 → 𝑃 = 0,5 # Se 𝑄 𝑠 = 0 → 𝑃 = 2 #

𝑄𝐷 = 𝑄 𝑠

-10+ 20P = -40 + 20P ⬄ 20P – 20P = - 40 + 10 ⬄ 0 = - 30p ⬄ P = 0.

b) Que quantidade do bem X este produtor produzirá ao preço de 4 u.m antes e depois
da inovação tecnológica?

R.: 𝑄 𝑠 = −10 + 20𝑃; para P = 4, 𝑄 𝑠 = −40 + 20𝑃;

𝑄 𝑠 = −10 + 20𝑃 𝑄 𝑠 = −40 + 20 ∗ 4

𝑄 𝑠 = −10 + 20 ∗ 4 𝑄 𝑠 = −40 + 80

𝑄 𝑠 = −10 + 80 𝑄 𝑠 = 40.

𝑄 𝑠 = 70. Logo antes da inovação o produtor produzirá uma Qx = 40. E depois da inovação
produzirá uma Qx = 70.
14

16. Considere o mercado de refrigerantes, cujas curvas de procura e oferta são,


respectivamente: QD= 250-P; QS= -50+P

a) Determine o preço e a quantidade de equilíbrio neste mercado. Represente


graficamente (faça esboço).

R.: R.: Dados Fórmulas / Resolução

𝑄𝑥𝐷 = 250 − P 𝑄𝑥𝑆 = 𝑄𝑥𝐷

𝑄𝑥𝑆 = −50 + P ⬄ − 50 + P = 250 − P

⬄ − 50 + P = 250 − P

P + P = 250 + 50

300
2P = 300 ⬄ P = ⬄ 𝑃 = 150.
2

𝑄𝑥𝐷 = 250 − P ou 𝑄𝑥𝑆 = −50 + P

𝑄𝑥𝐷 = 250 − 150 ou 𝑄𝑥𝑆 = −50 + 150

𝑄𝑥𝐷 = 100 ou 𝑄𝑥𝑆 = 100.

b) Se o preço neste mercado fosse igual a 200 que situação se verificaria no mercado?

R.: R.: Dados Fórmulas / Resolução

𝑄𝑥𝐷 = 250 − P 𝑄𝑥𝐷 = 250 − 200 ⬄ 𝑄𝑥𝐷 = 50.

𝑄𝑥𝑆 = −50 + P 𝑄𝑥𝑆 = −50 + 200 ⬄ 𝑄𝑥𝑆 = 150.

P =200

17. Suponha que a curva da procura de um produto seja dada por Qd = 500 – 10P + 5M,
onde M é o rendimento médio medido em milhares de dólares. A curva da oferta é Qs =
200 + 10P.

a) Se M = 100, calcule o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado para o produto.

R.: Dados Fórmulas / Resolução


15

M = 100; 𝑄𝑥𝑆 = 𝑄𝑥𝐷

Qd = 500 – 10P + 5M ⬄200 + 10P = 500 – 10P + 5M

Qs = 200 + 10P ⬄200 + 10P = 500 – 10P + 5 ∗ 100

⬄ 200 + 10P = 500 – 10P + 500

⬄ 200 + 10P = 1000 – 10P

⬄ 10P + 10P = 1000 – 200


800
⬄20P = 800 ⬄ P = ⬄ p = 40.
20

𝑄𝑥𝐷 = 1000 – 10P ou 𝑄𝑥𝑆 = 200 + 10P

𝑄𝑥𝐷 = 1000 – 10 ∗ 40 ou 𝑄𝑥𝑆 = 200 + 10 ∗ 40

𝑄𝑥𝐷 = 1000 – 400 ou 𝑄𝑥𝑆 = 200 + 400

𝑄𝑥𝐷 = 600. ou 𝑄𝑥𝑆 = 600.

17b) Se M = 50, calcule o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado para o produto.

R.: Dados Fórmulas / Resolução

M = 50; 𝑄𝑥𝑆 = 𝑄𝑥𝐷

Qd = 500 – 10P + 5M 200 + 10P = 500 – 10P + 5M

Qs = 200 + 10P 200 + 10P = 500 – 10P + 5 ∗ 50

200 + 10P = 500 – 10P + 250

200 + 10P = 750 – 10P

10P + 10P = 750 – 200

550
20P = 550 ⬄ P = ⬄ 𝑃 = 27,5.
20

𝑄𝑥𝐷 = 750 – 10P ou 𝑄𝑥𝑆 = 200 + 10P


16

𝑄𝑥𝐷 = 750 – 10 ∗ 27,5 ou 𝑄𝑥𝑆 = 200 + 10 ∗ 27,5

𝑄𝑥𝐷 = 750 – 275 ou 𝑄𝑥𝑆 = 200 + 275

𝑄𝑥𝐷 = 475. ou 𝑄𝑥𝑆 = 475.

18. Um estudo de mercado revelou a seguinte informação sobre o mercado de barras de


chocolate para a procura: QD = 1600 – 300P e oferta: QS = 1400 + 700P.

a) Calcule o preço e quantidade de equilíbrio no mercado de barras de chocolate.

R.: Dados Fórmulas / Resolução

𝑄𝑥𝐷 = 1600 – 300P 𝑄𝑥𝑆 = 𝑄𝑥𝐷

𝑄𝑥𝑆 = 1400 + 700P 1400 + 700P = 1600 – 300P

700P + 300P = 1600 – 1400

1000P = 200

200
P= ⬄ P = 0,2.
1000

𝑄𝑥𝐷 = 1600 – 300P ou 𝑄𝑥𝑆 = 1400 + 700P

𝑄𝑥𝐷 = 1600 – 300 ∗ 0,2 ou 𝑄𝑥𝑆 = 1400 + 700 ∗ 0,2

𝑄𝑥𝐷 = 1600 – 60 ou 𝑄𝑥𝑆 = 1400 + 140

𝑄𝑥𝐷 = 1540. ou 𝑄𝑥𝑆 = 1540.

19. Considere, para o mercado de um determinado bem, as seguintes relações de


procura e oferta: Q D = 1000 -2 P Q S = 4P – 500

a) Determine, analítica e graficamente, o equilíbrio de mercado.

R.: Dados Representação gráfica


17

𝑄𝑥𝐷 = 1000 − 2𝑝

𝑄𝑥𝑆 = 4𝑝 − 500

Fórmulas / Resolução

𝑄𝑥𝑆 = 𝑄𝑥𝐷

⬄ 4𝑝 − 500 = 100 − 2𝑝

⬄ 4𝑝 + 2𝑝 = 1000 + 500

⬄ 6𝑝 = 1500

1500
𝑃= ⬄ 𝑃 = 250.
6

𝑄𝑥𝐷 = 1000 − 2𝑝 𝑄𝑥𝑆 = 4𝑝 − 500

𝑄𝑥𝐷 = 1000 − 250 ou 𝑄𝑥𝑆 = 4 ∗ 250 − 500

𝑄𝑥𝐷 = 500. 𝑄𝑥𝑆 = 1000 − 500 ⬄ 𝑄𝑥𝑆 = 500.

SECÇÃO II: TEORIA DE PRODUÇÃO VS TEORIA DOS CUSTOS

Grelha de respostas 1 até 9.


1 D
2 D
3 D
4 B
5 D
6 D
7 A
8 C
18

9 A

10. Um agricultor explora uma propriedade com uma área de cerca de cinco hectares, onde
tradicionalmente cultiva searas de trigo. O agricultor sabe, por experiência de largos anos, que
a relação existente entre o número de trabalhadores empregues na produção de trigo e a
quantidade produzida deste cereal é a que consta do seguinte:

9. Elabore um quadro, e represente graficamente, os valores do produto marginal,


produto médio e produto total.
R.: Quadro dos valores do produto marginal, produto médio e produto total.

Número de Produção Total PmeL PmgL


trabalhadores (alqueires)
1 10 10 10
2 24 12 14
3 39 13 15
4 52 13 13
5 61 12,2 9
6 64 10,66667 3
7 65 9,28571 1
8 64 8 -1

Representação gráfica dos valores do produto marginal, produto médio e produto total.

10. Diga quais são as alíneas verdadeiras e explique:


a) O produto marginal atinge o máximo no 3º estágio de produção;

b). Quando o produto total é máximo, o PmgL se encontra a crescer e o PmeL decresce, mas
positivo;
19

✓ c) O produto marginal é igual a zero e isso acontece na segunda fronteira de

produção da empresa; porque PmgL se encontram a decrescer e o PmeL> PmgL


mas não e negativa.
d) O Cmg é inversamente proporcional ao produto marginal;

✓ e) A lei dos rendimentos decrescem começa a actuar onde o PmgL=0, porque a


o uso de um insumo produtivo aumenta, mantendo-se os demais insumos fixos, a
partir de dado momento, as resultantes adições ao produto serão cada vez
menores.
f) A elasticidade do P.T é igual a 1 onde isto acontece na segunda fronteira de produção;

11. Qual a diferença entre lei dos rendimentos decrescentes e rendimentos decrescentes
a escala?
R.: A diferença entre lei dos rendimentos decrescentes e rendimentos decrescentes a escala é
a seguinte:

Lei dos rendimentos decrescentes: A lei dos rendimentos marginais decrescentes diz que, à
medida que aumenta o uso de um insumo em incrementos iguais (mantendo-se fixos os
demais insumos), acaba-se chegando a um ponto em que a produção adicional resultante
decresce; enquanto Rendimentos decrescentes a escala: É uma Situação em que a produção
aumenta menos que o dobro quando se dobra a quantidade de todos os insumos.

12. Sabendo que um produtor racional possui um custo total de 1600 u.m, e ele gasta na
compra de factores de produção (L, K). O preço do Trabalho é de 200 u.m e o preço do
Kapital é de 400 u.m
a). Represente graficamente a recta do isocusto do produtor?

b). Se o preço do Kapital baixar em 9%, represente graficamente a sua resposta.

R.: a). Dados Formula / Resolução

𝐶𝑇 1600
CT = 1600 u.m 𝐾 = 𝑃𝑘 = 400 = 4.

PL= 200 u.m

𝐶𝑇 1600
PK = 400 u.m 𝐿 = 𝑃𝐿 = 200
= 8.
20

𝑪𝑻 = 𝑷𝑳 . 𝑳 + 𝑷𝒌 . 𝑲 ↔ 𝟏𝟔𝟎𝟎 = 𝟐𝟎𝟎𝑳 + 𝟒𝟎𝟎𝑳 Equação da recta Isocusto do produtor.

b) R.: Se Pk ↓ 9% então teremos o seguinte:


𝐶𝑇 1600
𝑃𝑘2 = 𝑃𝑘1 − ∝ % 𝑥 𝑃𝑘1 𝐾2 = 𝑃𝐾
= 364
= 4, 39560.

𝐶𝑇 1600
𝑃𝑘2 = 400 − 9 % 𝑥 400 𝐿 = = = 8.
𝑃𝐿 200

𝑃𝑘2 = 400 − 0,09 𝑥 400

𝑃𝑘2 = 400 − 36 = 364.

𝑪𝑻 = 𝑷𝑳 . 𝑳 + 𝑷𝒌 . 𝑲 𝟏𝟔𝟎𝟎 = 𝟐𝟎𝟎𝑳 + 𝟑𝟔𝟒𝑳. E a nova da equação da recta Isocusto do


produtor, quando o Pk baixa 9%.

Gráfico da recta Isocusto do produtor, quando o Pk baixa 9%:

14. Qual é a diferença entre a curva de Isoquanta e a recta de isocusto?

R.: A diferença entre a curva de Isoquanta e a recta de isocusto é a seguinte: Curva de


Isoquanta: É a curva que mostra todas as combinações possíveis de insumos que geram o
mesmo volume de produção; enquanto Recta de isocusto, representa o gráfico de todas as
combinações possíveis de trabalho e capital que podem ser adquiridas para um dado custo
total.

15. Explique a diferença entre os custos explícitos e custos implícitos?

R.: Custos explícitos: são aqueles que envolvem desembolso directo de dinheiro para pagar
factores de produção. Os exemplos são os seguintes: Custos de terreno e infra-estrutura;
enquanto os Custos implícitos: são aqueles que não envolvem desembolso directo de dinheiro,
isto é, são aqueles de utilização de recursos de propriedade da empresa que poderiam ser
usados para outros fins.

16. Explique a diferença entre as economias de escala e deseconomias de escala na


produção?

R.: Economias de escala: é quando a produção pode ser dobrada com o custo aumentando
menos do que o dobro, isto é, dizemos que a empresa apresenta economias de escala quando
ela é capaz de duplicar a produção com menos do que o dobro dos custos. Por outro lado, a
Deseconomias de escala: é quando a duplicação da produção só é possível quando os custos
21

mais do que dobram, ou seja, para se dobrar a produção é necessário que os custos mais do
que dobrem.

17. Supondo que uma empresa apresenta uma estrutura de custos definida pela expressão
CmeL= 3200/Q + 25 - 10Q + (1/3)Q2 e P.TL = 20L2 - (1/3)L3 + 9L.
a) A expressão do custo é de curtíssimo, curto ou longo prazo? Justifique.

R.: A expressão do custo é de curto prazo, porque na expressão ou equação verificam-se os


valores de custo fixos e custos variáveis.

b) Determine as expressões do Produto Marginal, Produto Médio, Custo médio, Custo


Marginal, Custo Variável e Custo Variável Médio do trabalho neste caso?
i. Expressão do Produto Marginal (PmgL)
A nossa expressão de PmgL é dada pela derivada de PTL, neste caso teremos:

1
𝐏𝐓𝐋 = 20L2 − 3
𝐿3 + 9L. PmgL = (PTL)′̀

1
PmgL = (20L2 − 3
𝐿3 + 9L)′̀

1
PmgL = (2 ∗ 20L2−1 − 3 ∗ 3 𝐿3−1 + 1 ∗ 9L1−1 )2′̀

PmgL = 40L − L2 + 9. 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎 PmgL = −L2 + 40L + 9.

ii. Expressão do Produto médio (PmeL)


𝑃𝑇𝐿
A nossa expressão de PmeL é dada pela , Neste caso teremos:
𝐿

1
𝐏𝐓𝐋 = 20L2 − 𝐿3 + 9L.
3

𝑃𝑇𝐿
PmeL = 𝐿

1
20L2 − L3 +9L 1 2
3
PmeL = = 20L − 𝐿 + 9.
𝐿 3

iii. Expressão do Custo médio (CTme)


𝟑𝟐𝟎𝟎 𝟏
A nossa expressão de CTme é: 𝐂𝐦𝐞 = + 𝟐𝟓 − 𝟏𝟎𝑸 + 𝑸𝟐 , Agora
𝑸 𝟑

determinaremos o custo total visto que já temos o Cme.


𝐶𝑇
𝐶𝑚𝑒 = ↔ 𝐶𝑇 = 𝐶𝑚𝑒 ∗ 𝑄
𝑄
22

3200 1
𝐶𝑇 = ( + 25 − 10𝑄 + 𝑄2) ∗ 𝑄
𝑄 3
3200𝑄 1
𝐶𝑇 = + 25𝑄 − 10𝑄 2 + 𝑄3
𝑄 3
1
𝐶𝑇 = 3200 + 25𝑄 − 10𝑄 2 + 𝑄3
3

iv. Expressão do Custo variável


1
𝐶𝑉 = 25𝑄 − 10𝑄 2 + 𝑄3
3

v. Expressão do Custo variável médio


𝐶𝑉
𝐶𝑉𝑚𝑒 = 𝑄
1
25𝑄−10𝑄 2 + 𝑄3 1
𝐶𝑉𝑚𝑒 = 3
↔ 𝐶𝑉𝑚𝑒 = 25 − 10𝑄 + 𝑄2.
𝑄 3

c) Calcule o Custo Fixo.


R.: 𝐶𝐹 = 3200.

d) Calcule a quantidade do factor trabalho onde começa actuar a lei dos


rendimentos decrescentes?

R.: A quantidade do factor trabalho onde começa actuar a lei dos rendimentos decrescentes
será dada pela derivada do produto Marginal do trabalho (PmgL) igualado a zero (0) e temos:

(𝑃𝑚𝑔𝐿)′ = 0

(40L − L2 + 9)′ = 0

1 ∗ 40𝐿1−1 − 2𝐿2−1 = 0 ↔ 40 − 2𝐿 = 0

−2𝐿 = −40

−40
𝐿= = 20.
−2

e) Calcule a quantidade do factor trabalho onde atinge a máxima eficiência?

R.: A quantidade do factor trabalho onde atinge a máxima eficiência será dada pela derivada
do produto Médio do trabalho (PmeL) igualado a zero (0) e temos:

(𝑃𝑚𝑒𝐿)′ = 0
23

1 2
(20L − 𝐿 + 9)′ = 0
3

1
1 ∗ 20𝐿1−1 − 2 ∗ 3 𝐿2 −1 + 9 = 0

2
20 − 𝐿=0
3

2
− 𝐿 = −20
3

−20∗3 −60
𝐿= = = 30.
−2 −2

f) Calcule a quantidade do factor trabalho onde termina a actuar a lei dos


rendimentos decrescentes da empresa?

R.: A quantidade do factor trabalho onde termina a actuar a lei dos rendimentos decrescentes
da empresa será dada pela dado por:

𝑃𝑚𝑔𝐿 = 0

40L − L2 + 9 = 0 ↔ 𝑎 = −1; 𝑏 = 40; 𝑐=9

−𝑏±√𝑏 2 −4𝑎𝑐 − 40 ± √402 −4∗(−1)∗9


L(1,2) = ⬄ L(1,2) =
2𝑎 2∗(−1)

− 40 ± √ 1600+36 − 40 ± √ 1636
L(1,2) = ⬄ L(1,2) =
−2 −2

− 40 ± 40,44749 − 40 − 40,44749 − 80,44749


L(1,2) = ⬄ L1 = = = 40, 22374.
−2 −2 −2
− 40 + 40,44749 0,44749
L2 = = = − 0,22374.
−2 −2

Neste caso a quantidade do factor trabalho onde termina a actuar a lei dos rendimentos
decrescentes da empresa é de 40, 22374.

g) Calcule o nível de produção na função dos custos onde começa a actuar a lei dos
rendimentos decrescentes.

R.: O nível de produção na função dos custos onde começa a actuar a lei dos rendimentos
decrescentes é:

(𝐶𝑚𝑔𝐿)′ = 0
24

(25 − 20𝑄 + 𝑄 2 . )′ = 0

− 1 ∗ 20𝑄1−1 + 2 ∗ 𝑄 2−1 = 0

−20 + 2𝑄 = 0 ↔ 2𝑄 = 20

20
𝑄= = 10.
2

18. R: Os custos de uma empresa produtora de chocolates são mostrados parcialmente no


quadro abaixo indicado. Complete os espaços que estão em branco, arredondando às décimas.

Chacolate Custo Custo Custo CTMe CVMe CFMe CMg


produzido Total Fixo Variável
0 32 32 0 - - - -
1 50 32 18 50 18 32 18
2 72 32 40 36 20 16 22
3 116 32 84 39 28 11 44
4 166 32 134 41,5 33,5 8 50
5 232 32 200 46,4 40 6,4 66
6 330 32 298 55 49,66667 5.33333 98
7 432 32 400 61,71429 57,14286 4,57149 102

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