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Universidade

Federal de Pelotas

MICROECONOMIA I

Prof. Cesar Tejada


Pelotas, 2021

Slide 1
Programa da disciplina
A. Teoria do consumidor
0. Introdução
1. Restrição orçamentária
2. Preferências
3. Utilidade
4. Escolha
5. Demanda individual
6. Efeito-Renda e Efeito-Substituição
7. Dualidade
5. Demanda Individual
0. Introdução
Objetivo
Analisar como a demanda de um bem depende:
- de seu preço,
- do preço dos demais bens e
- da renda.

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0. Introdução
Mostra como a curva de demanda de um consumidor
individual surge por meio de suas escolhas de bens em
face de uma restrição orçamentária.
• Exemplo do PINDYCK
A = quantidade de Alimento; PA = preço do Alimento
V = quantidade de Vestuário; PV = preço do Vestuário
R = renda do consumidor.
 − ± ±
𝐴 = 𝑓 𝑃𝐴 , 𝑃𝑉 , 𝑅
𝜕𝐴 𝜕𝐴 𝜕𝐴
Ou < 0; ⋚ 0; ⋚0
𝜕𝑃𝐴 𝜕𝑃𝑉 𝜕𝑅
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1. Mudanças no preço
Como muda o consumo de Alimento e de Vestuário
quando ocorre uma mudança no preço do Alimento?
∆𝑷𝑨 ⇒ ∆𝑨 ????
Vejamos a Figura 4.1 (a).
- Situação inicial: 𝑃𝐴 = 𝑅$2, 𝑃𝑉 = 𝑅$2, 𝑅 = 𝑅$20.
Vamos ver o que acontece quando ↓ 𝑷𝑨 .

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1. Mudanças no preço

(1) R = $20; PV = $2; PA = $2.


 Cesta ótima: ponto A, 𝑈1 .
(2) R = $20; PV = $2; PA = $1.
 Cesta ótima: ponto B; 𝑈 2 .
(3) R = $20; PV = $2; PA = $0,50.
 Cesta ótima: ponto D, 𝑈 3 .

Três curvas de indiferença


distintas são tangentes a cada
linha de orçamento.

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2. Curva de Demanda Individual
Podemos agora incluir todas as possíveis mudanças
no preço do Alimento.
2.1 Curva de preço-consumo
Representa as combinações de dois bens que são
maximizadoras de utilidade, conforme o preço de uma
dela muda.
NOTAR
Figura 4.1(a).
Á medida que ↓ 𝑃𝐴  ↑ 𝑈 𝑒 ↑ 𝐴.
Porém, o efeito sobre V é ambíguo.

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2. Curva de Demanda Individual
2.1 Curva de preço-consumo
Vestuário
(unidades por mês)
Curva de preço-consumo:
formada pelas cestas de mercado
que maximizam a utilidade para os
10 vários preços do alimento.

U1
Curva de Preço-Consumo
A
6
5
B U3
4 D
U2

Alimento
(unidades
por mês)
4 10 12 20
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2. Curva de Demanda Individual
2.2 Curva de demanda individual
- Relaciona a quantidade de um bem que um
consumidor comprará com o preço desse bem.
- Mostra a quantidade de um bem que um consumidor
irá adquirir em função do seu preço.
A relação entre 𝑷𝑨 e 𝑨 e é precisamente a curva de
demanda mostrada na parte (b) da Figura 4.1.
Formalmente:
𝑨 = 𝒇(𝑷𝑨 )

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2. Curva de Demanda Individual
2.2 Curva de demanda individual
Preço R = $20; PV = $2; constantes.
do alimento
1) PA = $2  𝐴 = 4.
2) PA = $1  𝐴 = 12.
E 3) PA = $0,50  𝐴 = 20.
$2,00 Note: ↓ 𝑃𝐴  ↑ 𝑨

G
Curva de Demanda
$1,00
H
$0,50
Alimento
(unidades
por mês)
4 12 20
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2. Curva de Demanda Individual
2.2 Curva de demanda individual
• Propriedades
1ª O nível de utilidade que pode ser obtido varia à
medida que nos movemos ao longo da curva.
↓ 𝑃𝐴 ⇒↑ 𝑈.
Figura 4.1(a): ↓ 𝑃𝐴 ⇒ curva de indiferença mais
elevada.
Reflete o fato de quando ↓ 𝑃𝐴 o poder aquisitivo do
consumidor aumenta.
2ª Em cada ponto da curva de demanda, o consumidor
estará maximizando a utilidade ao satisfazer a
𝑃𝐴
condição de tangência, 𝑇𝑀𝑆𝐴𝑉 = .
𝑃𝑉
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2. Curva de Demanda Individual
2.2 Curva de demanda individual
• Propriedades 𝑷
Quando ↓ 𝑃𝐴  ↓ 𝑨
e ↓ 𝑻𝑴𝑺 também.
Preço 𝑷𝑽
do alimento
𝑷𝑨 𝟐
• Ponto E: U1 ; = = 𝟏 = 𝑻𝑴𝑺
𝑷𝑽 𝟐
𝑷𝑨 𝟏
E • Ponto G: U2; = = 𝟎, 𝟓 = 𝑻𝑴𝑺
𝑷𝑽 𝟐
$2,00 𝑷𝑨 𝟎,𝟓
• Ponto H: U3; = = 𝟎, 𝟐𝟓 = 𝑻𝑴𝑺
𝑷𝑽 𝟐

G Curva de Demanda
$1,00
H
$0,50
Alimento
(unidades
por mês)
4 12 20
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3. Mudanças na renda
Como muda o consumo de Alimento e de Vestuário
quando ocorre uma mudança na Renda?
Figura 4.2 (a).
- Situação inicial: 𝑃𝐴 = 𝑅$1, 𝑃𝑉 = 𝑅$2, 𝑅 = 𝑅$10.
Parte (a): escolha maximizadora da utilidade no Ponto
A (4, 3), 𝑈1 .
Vamos ver o que acontece quando ↑ 𝑹.
Um aumento na renda, mantidos os preços fixos, faz
com que os consumidores alterem sua escolha de cesta
de mercado.

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3. Mudanças na renda

(1) P A = $1; PV = $2;. R


1) R = $20; PV = $2; PA = $2.
= $10;
 Cesta ótima: ponto A,
 Cesta ótima: ponto A, 𝑈 .
1 𝑈 1.

(2) R== $1;


(2) P $20; P
PVV= =$2;$2;
PA =R$1.
= 
$20;
A 2
Cesta ótima: ponto B; 𝑈 .
 Cesta ótima: ponto B; 𝑈 2.
(3) R = $20; PV = $2; PA = $0,50.
 Cesta ótima: ponto D, 𝑈 3 .
(3) PA = $1; PV = $2; R = $30.
 Cesta ótima: ponto D, 𝑈 3 .

Um aumento na renda, mantidos


os preços fixos, faz com que os
consumidores alterem sua escolha
de cesta de mercado.

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3. Mudanças na renda
• O que acontece com a curva de demanda
individual?
Figura 4.2 (b).
Ponto E (4, 1): ponto na curva de demanda 𝑫𝟏 que
corresponde ao Ponto A da parte (a), quando 𝑅 = 𝑅$10.
Ponto G (10, 1) ponto na curva de demanda 𝑫𝟐 ,
corresponde ao Ponto B da parte (a), quando 𝑅 = 𝑅$20.
Ponto H (16, 1), ponto na curva de demanda 𝑫𝟑 que
corresponde ao Ponto D da parte (a), quando 𝑅 = 𝑅$30.

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3. Mudanças na renda
Podemos agora incluir todas as possíveis alterações
na Renda.
Na Figura 4.2(a).
3.1 Curva de renda-consumo
Apresenta as combinações maximizadoras de utilidade
de dois bens, conforme muda a renda do consumidor.
NOTE: ela tem inclinação positiva (ascendente) pelo
fato de que o consumo de Alimento e de Vestuário
aumentam conforme a Renda aumenta
Não precisa ser necessariamente assim, como veremos
a continuação.

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3. Mudanças na renda
3.1 Curva de renda-consumo
Figura 4.2(b).
Um aumento na renda, de $10 para $20
Preço
do alimento
para $30, ceteris paribus, desloca a curva
de demanda do consumidor para a direita.

E G H
$1,00
D3

D2
D1
Alimento
(unidades
4 10 16 por mês)
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3. Mudanças na renda
RESUMO
Um aumento da renda desloca a linha de orçamento
para a direita, aumentando o consumo ao longo da
curva renda-consumo.
Simultaneamente, o aumento da renda desloca a
curva de demanda para a direita.

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4. Bens Normais e Bens Inferiores
4.1 Bens Normais
Quando a curva de renda-consumo apresenta uma
inclinação positiva (ascendente):
- A quantidade demandada aumenta com a renda.
- A elasticidade-renda da demanda é positiva.
 O bem é um bem normal.
Vejamos na Figura 4.2(a).

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4. Bens Normais e Bens Inferiores
4.1 Bens Normais
Figura 4.2(a). Suponha:
Vestuário - PA = $1
(unidades - Pv = $2
por mêss)
- R = $10, $20, $30
15
Alimento: bem normal
Vestuário: bem normal
10
D Curva Renda-Consumo
7 U3

5
U2
B
3
A U1
Alimento
(unidades
20 por mês)
4 10 16
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4. Bens Normais e Bens Inferiores
4.2 Bens Inferiores
Quando a curva de renda-consumo apresenta uma
inclinação negativa (descendente):
- A quantidade demandada diminui com a renda.
- A elasticidade-renda da demanda é negativa.
 O bem é um bem inferior.
Vejamos na Figura 4.3.

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4. Bens Normais e Bens Inferiores
4.2 Bens Inferiores Bife: bem normal
Figura 4.3 Hambúrguer: bem inferior
Bife
(unidades Inicialmente o hambúrguer e o bife
por mêss) se comportam como um bem normal,
Curva Renda-Consumo entre A e B.
15
…mas o hambúrguer
se torna um bem inferior
11 C
U3 quando a curva renda-
10 consumo se inclina
negativamente entre B e C.

6
5 U2
B
3
A U1
Hambúrguer
(unidades
20 por mês)
4 8 9 10
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5. Curva de Engel
• Curva de Engel
Relaciona a quantidade consumida de um bem ao
nível de Renda.
Se o bem for um bem normal, a inclinação da curva de
Engel é positiva (ascendente).
Se o bem for um bem inferior, a inclinação da curva de
Engel é negativa (descendente).

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5. Curva de Engel
Figura 4.4(a).
Renda
($ por mês) Curva de Engel

30

A curva de Engel é
positivamente inclinada para
20 um bem normal.

10

Alimento (unidades
0 4 10 16 por mês)

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5. Curva de Engel
Figura 4.2(b).
Renda
($ por mês) A curva de Engel é
Curva de Engel negativamente inclinada
para bens inferiores.
30

Inferior

20

Normal

10

Hambúrguer
0 (unidades
4 8 9
por mês)
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5. Curva de Engel

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5. Curva de Engel

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6. Bens Substitutos e Complementares
6.1 Bens Substitutos
Dois bens são considerados substitutos se:
- um aumento no preço de um deles ocasiona um
aumento na quantidade demandada do outro.
- uma redução no preço de um deles ocasiona uma
redução na quantidade demandada do outro.
Exemplos:
- Ingressos para o cinema e Globoplay.

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6. Bens Substitutos e Complementares
6.2 Bens Complementares
Dois bens são considerados complementares (ou
complementos) se
- um aumento no preço de um deles ocasiona uma
redução na quantidade demandada do outro.
- uma diminuição no preço de um deles ocasiona um
aumento na quantidade demandada do outro.
Exemplos
- Gasolina e óleos lubrificantes para motores.
- Cinema e pipoca.

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6. Bens Substitutos e Complementares
6.3 Bens Independentes
Dois bens são chamados de independentes quando a
mudança no preço de um deles NÃO tem efeito
algum sobre a quantidade demandada da outra.

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6. Bens Substitutos e Complementares
• Curva preço-consumo e bens substitutos ou complementares
Uma forma de saber se dois bens são complementares
ou substitutos é analisando a curva de preço-consumo
Se a curva preço-consumo tem inclinação negativa
(descendente), os dois bens são considerados
substitutos.
Se a curva preço-consumo tem inclinação positiva
(ascendente), os dois bens são considerados
complementares.
Veja a Figura.
Dois bens podem ser substitutos e complementos!
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6. Bens Substitutos e Complementares
Figura 4.1
Vestuário Curva de preço-consumo
(unidades por mês) • Descendente: substitutos
↓ 𝑷𝑨 ⟹ ↓ 𝑽
• Ascendente: complementares
10 ↓ 𝑷𝑨 ⟹ ↑ 𝑽
U1
Curva de Preço-Consumo
A
6
5
B U3
4 D
U2

Alimento
(unidades
por mês)
4 10 12 20
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6. Bens Substitutos e Complementares
Determinar se dois bens são complementares,
substitutos ou independentes é uma questão
essencialmente empírica.

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7. Tratamento matemático: função demanda marshalliana
● Problema da escolha do consumidor
Maximizar 𝑈 𝑥1 , 𝑥2
sujeito a 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 = 𝑚
• Se aplica quando:
𝑥2 - Solução interior (Cobb-Douglas)
• Não se aplica quando:
𝑚 - Substitutos perfeitos
𝑝2 - Complementos perfeitos
∗ ∗
𝒙𝟏 , 𝒙𝟐

𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 = 𝑚

𝑚
𝑥1
𝑝1 Slide 35
7. Tratamento matemático: função demanda marshalliana

1º Forme a função lagrangiana, 𝐿 𝑥1 , 𝑥2 , 𝜆


𝐿 𝑥1 , 𝑥2 , 𝜆 = 𝑈 𝑥1 , 𝑥2 − 𝜆(𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 − 𝑚)
Onde 𝜆 = multiplicador de Lagrange.
2º Condições de Primeira Ordem (CPO)
𝜕𝐿 𝜕𝑈(𝑥1∗ ,𝑥2∗ )
(1) = 𝐿1 = − 𝜆∗ 𝑝1 = 0
𝜕𝑥1 𝜕𝑥1
𝜕𝐿 𝜕𝑈(𝑥1∗ ,𝑥2∗ )
(2) = 𝐿2 = − 𝜆∗ 𝑝2 = 0
𝜕𝑥2 𝜕𝑥2
𝜕𝐿
(3) = 𝐿𝜆 = − 𝑝1 𝑥1∗ + 𝑝2 𝑥2∗ − 𝑚 = 0
𝜕𝜆
OU

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7. Tratamento matemático: função demanda marshalliana
2º Condições de Primeira Ordem (CPO)
(1) 𝐿1 = 𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ , 𝑥2∗ − 𝜆∗ 𝑝1 = 0
(2) 𝐿2 = 𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ , 𝑥2∗ − 𝜆∗ 𝑝2 = 0
(3) 𝐿𝜆 = − 𝑝1 𝑥1∗ + 𝑝2 𝑥2∗ − 𝑚 = 0
3º Resolva o sistema de 3 equações com 3 incógnitas
(variáveis endógenas).
(1) 𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ , 𝑥2∗ = 𝜆∗ 𝑝1
(2) 𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ , 𝑥2∗ = 𝜆∗ 𝑝2
(3) 𝑝1 𝑥1∗ + 𝑝2 𝑥2∗ = 𝑚

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7. Tratamento matemático: função demanda marshalliana
Obtém-se:
𝑥1𝑚 = 𝑥1 (𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚)
𝑥2𝑚 = 𝑥2 (𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚)
𝜆∗ = 𝜆(𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚)
Em que
𝑥1𝑚 = função demanda marshalliana ou ordinária
pelo bem 1.
𝑥2𝑚 = função demanda marshalliana ou ordinária
pelo bem 2.
NOTE: curva de demanda
𝑥1𝑚 = 𝑥1 (𝑝1 ) ou 𝑥2𝑚 = 𝑥2 (𝑝2 )
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7. Tratamento matemático: função demanda marshalliana
• Condição de Maximização da Utilidade
a) Princípio da Igualdade Marginal
𝑈1 (𝑥1∗ ,𝑥2∗ ) 𝑈2 (𝑥1∗ ,𝑥2∗ )
= = *
𝑝1 𝑝2

b) Condição de tangência
𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑃1
= 𝑇𝑀𝑆 𝑥1∗ , 𝑥2∗ =
𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑃2

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8. Exemplos
10. Cobb-Douglas: 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 0,5 𝑌 0,5
(a) Supor 𝑃𝑋 = 𝑅$ 1; 𝑃𝑌 = 𝑅$2; 𝑅 = 𝑅$100.
• Cesta ótima: 𝑋 ∗ , 𝑌 ∗ = (50, 25)
• Utilidade máxima: 𝑈 ∗ 50, 25 = 35,35
• Utilidade marginal da renda: 𝜆∗ = 0,35.
(b) Supor 𝑃𝑋 = 𝑅$ 1; 𝑃𝑌 = 𝑅$2; 𝑅 = 𝑅$101.
• Cesta ótima: 𝑋 ∗∗ , 𝑌 ∗∗ = (50,50, 25,25)
• Utilidade máxima: 𝑈 ∗∗ 50,50, 25,25 = 35,70

REVISAR NA AULA ANTERIOR.

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8. Exemplos
10. Cobb-Douglas: 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 0,5 𝑌 0,5
(a) Supor 𝑃𝑋 = 𝑅$ 1; 𝑃𝑌 = 𝑅$2; 𝑅 = 𝑅$100.
(b) Supor 𝑃𝑋 = 𝑅$ 1; 𝑃𝑌 = 𝑅$2; 𝑅 = 𝑅$101.

𝑌 RO: 𝑋 + 2𝑌 = 100
RO: 𝑋 + 2𝑌 = 101
50,5
50
𝑇𝑀𝑆𝑋𝑌 = 0,5
25,25 𝜆∗ = 0,35

25 A
𝑈 ∗∗ = 35,70

𝑈 ∗ = 35,35

𝑋
50 50,5 100 101

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8. Exemplos
10. Cobb-Douglas: 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 𝛼 𝑌𝛽
(c) Achar as funções demanda marshalliana.
 Maximizar 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 𝛼 𝑌𝛽
Sujeito à restrição 𝑃𝑋 𝑋 + 𝑃𝑌 𝑌 = 𝑅
SOLUÇÃO
1º Função lagrangiana
𝐿 𝑋, 𝑌, 𝜆 = 𝑋 𝛼 𝑌𝛽 − 𝜆 𝑃𝑋 𝑋 + 𝑃𝑌 𝑌 − 𝑅
2º CPO
𝜕𝐿
(1) = 𝛼𝑋 𝛼−1 𝑌𝛽 − 𝜆𝑃𝑋 = 0
𝜕𝑋
𝜕𝐿
(2) = 𝛽𝑋 𝛼 𝑌𝛽−1 − 𝜆𝑃𝑌 = 0
𝜕𝑌
𝜕𝐿
(3) = − 𝑃𝑋 𝑋 + 𝑃𝑌 𝑌 − 𝑅 = 0
𝜕𝜆 Slide 42
8. Exemplos
10. Cobb-Douglas, (c): 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 𝛼 𝑌𝛽
3º Funções demanda marshalliana
(1) 𝛼𝑋 𝛼−1 𝑌𝛽 = 𝜆𝑃𝑋
(2) 𝛽𝑋 𝛼 𝑌𝛽−1 = 𝜆𝑃𝑌
(3) 𝑃𝑋 𝑋 + 𝑃𝑌 𝑌 = 𝑅
𝛼𝑋 𝛼−1 𝑌 𝛽 𝜆𝑃𝑋
Dividindo (1) por (2): =
𝛽𝑋 𝛼 𝑌 𝛽−1 𝜆𝑃𝑌
𝛼𝑌 𝛽 𝑌 1−𝛽 𝑃𝑋
 =
𝛽𝑋 𝛼 𝑋 1−𝛼 𝑃𝑌
𝛼𝑌 𝑃𝑋
 =
𝛽𝑋 𝑃𝑌
𝛽 𝑃𝑋
 𝑌= 𝑋 (4)
𝛼 𝑃𝑌

Slide 43
8. Exemplos
10. Cobb-Douglas, (c): 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 𝛼 𝑌𝛽
3º Funções demanda marshalliana
Substituindo em (3):
𝛽 𝑃𝑋
𝑃𝑋 𝑋 + 𝑃𝑌 𝑋 =𝑅
𝛼 𝑃𝑌
𝛽
 𝑃𝑋 𝑋 + 𝑃𝑋 𝑋 = 𝑅
𝛼
𝛽
 1 + 𝑃𝑋 𝑋 = 𝑅
𝛼
𝛼+𝛽
 𝑃𝑋 𝑋 = 𝑅
𝛼
𝛼 𝑅
 𝑋=
𝛼+𝛽 𝑃𝑋

Slide 44
8. Exemplos
10. Cobb-Douglas (c): 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 𝛼 𝑌𝛽
3º Funções demanda marshalliana
𝛽 𝑃𝑋 𝛼 𝑅
Substituindo em (4): 𝑌=
𝛼 𝑃𝑌 𝛼+𝛽 𝑃𝑋
𝛽 𝑅
 𝑌=
𝛼+𝛽 𝑃𝑌

Assim, as funções demanda marshallianas são:


𝛼 𝑅
 𝑋 𝑃𝑋 , 𝑃𝑌 , 𝑅 =
𝛼+𝛽 𝑃𝑋
𝛽 𝑅
 𝑌 𝑃𝑋 , 𝑃𝑌 , 𝑅 =
𝛼+𝛽 𝑃𝑌

Vamos refazer os itens (a) e (b) usando estas funções.


Slide 45
8. Exemplos
10. Cobb-Douglas: 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 𝛼 𝑌𝛽
(a) Supor 𝑃𝑋 = 𝑅$ 1; 𝑃𝑌 = 𝑅$2; 𝑅 = 𝑅$100; 𝛼 = 𝛽 = 0,5
 max 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 0,5 𝑌 0,5
s. a. 𝑋 + 2𝑌 = 100
• Cesta ótima
0,5 100
 𝑋 ∗ = 𝑋 1, 2, 100 = = 0,5 × 100 = 50
0,5+0,5 1
0,5 100
 𝑌 ∗ = 𝑌 1, 2, 100 = = 0,5 × 50 = 25
0,5+0,5 2
 𝑋 ∗ , 𝑌 ∗ = (50, 25)
• Utilidade máxima: 𝑈 ∗ 𝑋 ∗ , 𝑌 ∗ = 𝑋 ∗ 0,5 𝑌 ∗ 0,5
 𝑈 ∗ 50, 25 = 500,5 250,5
 𝑈 ∗ 50, 25 = 7,07 × 5
 𝑈 ∗ 50, 25 = 35,35 Slide 46
8. Exemplos
10. Cobb-Douglas: 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 𝛼 𝑌𝛽
(b) Supor 𝑃𝑋 = 𝑅$ 1; 𝑃𝑌 = 𝑅$2; 𝑅 = 𝑅$101; 𝛼 = 𝛽 = 0,5
• Cesta ótima
0,5 101
 𝑋 ∗∗
= 𝑋 1, 2, 101 = = 0,5 × 101 = 50,50
0,5+0,5 1
0,5 101
 𝑌 ∗∗ = 𝑌 1, 2, 101 = = 0,5 × 50,50 = 25,25
0,5+0,5 2
 𝑿∗∗ , 𝒀∗∗ = (𝟓𝟎, 𝟓, 𝟐𝟓, 𝟐𝟓)
0,5 0,5
• Utilidade máxima: 𝑈 ∗∗ 𝑋 ∗∗ , 𝑌 ∗∗ = 𝑋 ∗∗ 𝑌 ∗∗
 𝑈 ∗∗ 50,5, 25,25 = 50,500,5 25,250,5
 𝑈 ∗ 50,50, 25,25 = 7,11 × 5,02
 𝑈 ∗∗ 50,50, 25,25 = 35,70

Slide 47
8. Exemplos
10. Cobb-Douglas; (d): 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝛼 ln 𝑋 + 𝛽 ln 𝑌
 Maximizar 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝛼 ln 𝑋 + 𝛽 ln 𝑌
Sujeito à restrição 𝑃𝑋 𝑋 + 𝑃𝑌 𝑌 = 𝑅
SOLUÇÃO
1º Função lagrangiana
𝐿 𝑋, 𝑌, 𝜆 = 𝛼 ln 𝑋 + 𝛽 ln 𝑌 − 𝜆 𝑃𝑋 𝑋 + 𝑃𝑌 𝑌 − 𝑅
2º CPO
𝜕𝐿 1
(1) 𝜕𝑋
= 𝛼 − 𝜆𝑃𝑋 = 0
𝑋
𝜕𝐿 1
(2) = 𝛽 − 𝜆𝑃𝑌 = 0
𝜕𝑌 𝑌
𝜕𝐿
(3) = − 𝑃𝑋 𝑋 + 𝑃𝑌 𝑌 − 𝑅 =0
𝜕𝜆
Slide 48
8. Exemplos
10. Cobb-Douglas, (d): 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝛼 ln 𝑋 + 𝛽 ln 𝑌
3º Funções de demanda
1
(1) 𝛼 = 𝜆𝑃𝑋
𝑋
1
(2) 𝛽 = 𝜆𝑃𝑌
𝑌
(3) 𝑃𝑋 𝑋 + 𝑃𝑌 𝑌 = 𝑅
Dividindo (1) por (2):
1
𝛼𝑋 𝜆𝑃𝑋
1 =
𝛽 𝜆𝑃𝑌
𝑌
𝛼𝑌 𝑃𝑋
 =
𝛽𝑋 𝑃𝑌
𝛽 𝑃𝑋
 𝑌 = 𝑋 (4)
𝛼 𝑃𝑌
Slide 49
8. Exemplos
10. Cobb-Douglas, (d): 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝛼 ln 𝑋 + 𝛽 ln 𝑌
3º Funções de demanda
NOTE: a partir daqui a resolução é a mesma que no
Exemplo 10 (c).
𝛼 𝑅
 𝑋 𝑃𝑋 , 𝑃𝑌 , 𝑅 =
𝛼+𝛽 𝑃𝑋

𝛽 𝑅
𝑌 𝑃𝑋 , 𝑃𝑌 , 𝑅 =
𝛼+𝛽 𝑃𝑌

Mesma solução de quando 𝑈(𝑋, 𝑌) = 𝑋 𝛼 𝑌𝛽 .

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9. Formalização do consumidor
9.1 Funções de demanda marshalliana
Já mostramos usando o método de Lagrange.
1º Função Lagrangiana
𝐿 𝑥1 , 𝑥2 , 𝜆 = 𝑈 𝑥1 , 𝑥2 − 𝜆(𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 − 𝑚)
2º Condições de Primeira Ordem (CPO)
𝑃1
𝑇𝑀𝑆 𝑥1∗ , 𝑥2∗ =
𝑃2

3o Funções de demanda marshalliana


𝑥1𝑚 = 𝑥1 (𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚)
𝑥2𝑚 = 𝑥2 (𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚)

Slide 51
9. Formalização do consumidor
9.2 Cesta ótima
(1) ത1 𝑥1 + 𝑝ത2 𝑥2 − 𝑚)
𝐿 𝑥1 , 𝑥2 , 𝜆 = 𝑈 𝑥1 , 𝑥2 − 𝜆(𝑝 ഥ
𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ ,𝑥2∗ ഥ1
𝑝
(2) =ഥ
𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝2

(3) 𝑝1ҧ 𝑥1 + 𝑝2ҧ 𝑥2 = 𝑚



NOTE
𝑝1ҧ ; 𝑝2ҧ ; 𝑚
ഥ significa que eles assumem valores
numéricos fixos.
Se você substituir os valores nas funções de demanda
marshalliana obterá a cesta ótima:
𝑥1∗ , 𝑥2∗ .
Slide 52
9. Formalização do consumidor
9.3 Curva renda-consumo
Para achar a curva renda-consumo precisamos de:
𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ ,𝑥2∗ ഥ1
𝑝
(2) =ഥ
𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝2

Ela é uma relação entre 𝑥1 e 𝑥2 .


Resolver (2) e colocar 𝑥2 = 𝑓(𝑥1 ).
Ela se verifica para qualquer valor de 𝑚.

Slide 53
9. Formalização do consumidor
9.4 Curva de Engel
Relação do tipo 𝑥𝑖 = 𝑓(𝑚) com preços dados, 𝑝1ҧ e 𝑝2ҧ .
Neste caso 𝑚 é variável.
(4) 𝑝1ҧ 𝑥1 + 𝑝2ҧ 𝑥2 = 𝑚
a) Para 𝒙𝟏
Substituir (2) em (4) e colocar 𝑥1 = 𝑓(𝑚).
Gráfico: é preciso colocar 𝑚 = 𝑓(𝑥1 ).
b) Para 𝒙𝟐
Substituir (2) em (4) e colocar 𝑥2 = 𝑓(𝑚).
Gráfico: é preciso colocar 𝑚 = 𝑓(𝑥2 ).
Slide 54
9. Formalização do consumidor
9.5 Curva preço-consumo
Relação do tipo 𝑥𝑖 = 𝑓(𝑝𝑖 ) com 𝑝𝑗ҧ e 𝑚.

a) Para 𝒑𝟏
Então 𝑝1 varia e:
(5) 𝐿 𝑥1 , 𝑥2 , 𝜆 = 𝑈 𝑥1 , 𝑥2 − 𝜆(𝑝1 𝑥1 + 𝑝2ҧ 𝑥2 − 𝑚)

𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝1
(6) =
𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝ҧ2

(7) 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2ҧ 𝑥2 = 𝑚

Resolver (6) e escrever 𝑥1 = 𝑓 𝑝1 .
Substituir em (7) e escrever 𝑥2 = 𝑓 𝑥1 , 𝑝1 .

Slide 55
9. Formalização do consumidor
9.5 Curva preço-consumo
b) Para p2
Então 𝑝2 varia e:
(8) 𝐿 𝑥1 , 𝑥2 , 𝜆 = 𝑈 𝑥1 , 𝑥2 − 𝜆(𝑝1ҧ 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 − 𝑚)

𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝ҧ1
(9) =
𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝2

(10) 𝑝1ҧ 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 = 𝑚

Resolver (9) e escrever 𝑥2 = 𝑓 𝑝2 .
Substituir em (10) e escrever 𝑥2 = 𝑓 𝑥1 , 𝑝2 .

Slide 56
9. Formalização do consumidor
9.6 Curva de demanda marshalliana
• Bem 1
(11) ത2 𝑥2 − 𝑚)
𝐿 𝑥1 , 𝑥2 , 𝜆 = 𝑈 𝑥1 , 𝑥2 − 𝜆(𝑝1 𝑥1 + 𝑝 ഥ
𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝1
(12) =ഥ
𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝2

(13) 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2ҧ 𝑥2 = 𝑚

Se você resolver vai obter:
𝑥1𝑚 = 𝑥1 (𝑝1 , 𝑝2ҧ , 𝑚)

Slide 57
9. Formalização do consumidor
9.6 Curva de demanda marshalliana
• Bem 2
(14) ഥ
𝐿 𝑥1 , 𝑥2 , 𝜆 = 𝑈 𝑥1 , 𝑥2 − 𝜆(𝑝1ҧ 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 − 𝑚)
𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝ҧ 1
(15) =
𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝2

(16) 𝑝1ҧ 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 = 𝑚

Se você resolver vai obter:
𝑥2𝑚 = 𝑥2 (𝑝1ҧ , 𝑝2 , 𝑚)

Slide 58
LE 3: questão 12
12. Considere a seguinte função utilidade de Eduarda,
𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2
e que os preços são 𝑝1 = 6 e 𝑝2 = 4.
(a) Para uma renda inicial de $60, que assumimos
varia, deduza a curva renda-consumo.
(b) Deduza a Curva de Engel para os bens 1 e 2.
(c) Para uma renda constante de $300 e 𝑝1 variável,
deduza a curva preço-consumo de 𝑥1 .
(d) Deduza a função demanda marshalliana de 𝑥1 e 𝑥2 .
(e) Deduza a curva de demanda marshalliana de 𝑥1 e
𝑥2 para 𝑚 = 60 e 𝑚 = 300.
Slide 59
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(A) Curva renda-consumo.
Temos que usar:
𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝ҧ1
(2) =
𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑝ҧ2

Colocar 𝑥2 = 𝑓 𝑥1 .
0,6𝑥1−0,4 𝑥20,2 6
 =
0,2𝑥10,6 𝑥2−0,8 4
6𝑥2 6
 =
2𝑥1 4
1
 𝑥2 = 𝑥1
2

Slide 60
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(A) Curva renda-consumo.
𝑥2
1
75 𝑥2 = 𝑥1
2

15

𝑥1
10 50
Slide 61
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(B) Deduza a Curva de Engel para os bens 1 e 2.
• Bem 1
Substituir
1
(2) 𝑥2 = 𝑥 em
2 1
(4) 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
1
 6𝑥1 + 4 𝑥1 =𝑚
2
 6𝑥1 + 2𝑥1 = 𝑚
 8𝑥1 = 𝑚
𝑚
 𝑥1 = Slide 62
8
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(B) Deduza a Curva de Engel para os bens 1 e 2.
• Bem 1
𝑚
Para graficar, 𝑥1 =  𝑚 = 8𝑥1
8

𝑚 = 8𝑥1

𝑥1
Slide 63
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(B) Deduza a Curva de Engel para os bens 1 e 2.
• Bem 2
Resolvam.

Slide 64
LE 3: questão 12
0,6 0,2
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥1 𝑥2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(C) Curva preço-consumo de 𝑥1 .
Devemos achar 𝑥2 = 𝑓 𝑥1 para 𝑝ҧ2 = 4 e 𝑚
ഥ = 300.
𝑈𝑀𝑔𝑥1 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 𝑃1
(5) =
𝑈𝑀𝑔𝑥2 𝑥1∗ ,𝑥2∗ 4

(6) 𝑝1 𝑥1 + 4𝑥2 = 300


0,6𝑥1−0,4 𝑥20,2 𝑃1
 =
0,2𝑥10,6 𝑥2−0,8 4
6𝑥2 𝑃1
 =
2𝑥1 4

 𝑝1 𝑥1 = 12𝑥2
12𝑥2
 𝑥1 = Slide 65
𝑝1
LE 3: questão 12
0,6 0,2
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥1 𝑥2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(C) Curva preço-consumo de 𝑥1 .
Substituindo em (6)
12𝑥2
 𝑝1 + 4𝑥2 = 300
𝑝1

 12𝑥2 + 4𝑥2 = 300


 16𝑥2 = 300
 𝑥2 = 18,75
NOTE:
Isso acontece porque os bens 𝑥1 e 𝑥2 são
independentes. Slide 66
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(C) Curva preço-consumo de 𝑥1 .
𝑥2

18,75 𝑥2 = 18,75

𝑥1

Slide 67
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(D) Função de demanda marshalliana.
Resolvam de forma parecida à questão anterior.
3𝑚
𝑥1𝑚 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚 =
4 𝑝1
1𝑚
𝑥2𝑚 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚 =
4 𝑝2

Slide 68
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(E) Curva de demanda marshalliana.
• Para 𝑅 = 60.
3 60
 𝑥1𝑚 𝑝1 , 𝑝2 , 60 =
4 𝑝1
45
 𝑥1𝑚 𝑝1 =
𝑝1
1 60
 𝑥2𝑚 𝑝1 , 𝑝2 , 60 =
4 𝑝2
15
 𝑥2𝑚 𝑝2 =
𝑝2

Slide 69
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(E) Curva de demanda marshalliana.
• Para 𝑅 = 300.
3 300
 𝑥1𝑚 𝑝1 , 𝑝2 , 300 =
4 𝑝1
225
 𝑥1𝑚 𝑝1 =
𝑝1
1 300
 𝑥2𝑚 𝑝1 , 𝑝2 , 60 =
4 𝑝2
75
 𝑥2𝑚 𝑝2 =
𝑝2

Slide 70
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(E) Curva de demanda marshalliana.
• Bem 1
𝑝1
45
𝑥1𝑚 𝑝1 , 60 =
𝑝1
225
𝑥1𝑚 𝑝1 , 300 =
𝑝1

𝑥1

Slide 71
LE 3: questão 12
12. 𝑈(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑥10,6 𝑥20,2 ; 6𝑥1 + 4𝑥2 = 𝑚
(E) Curva de demanda marshalliana
• Bem 2
𝑝2
15
𝑥2𝑚 𝑝2 , 60 =
𝑝2
75
𝑥2𝑚 𝑝2 , 300 =
𝑝2

𝑥1
Slide 72
LE 3: questão 5
5. Suponha que um consumidor tem a seguinte função
de utilidade 𝑈 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 + 7𝑥, enfrenta os preços de
mercado 𝑝𝑥 = 𝑅$1 e 𝑝𝑦 = 𝑅$2 e uma renda igual a 10.
Encontre a cesta que maximiza a utilidade do
consumidor. Mostre graficamente. Explique.
SOLUÇÃO
max 𝑈 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 + 7𝑥
s. a. 𝑥 + 2𝑦 = 10
Função objetivo quase-linear, pode acontecer uma
solução de canto.
Mas, como é quase-linear vamos usar o método de
Lagrange
Slide 73
LE 3: questão 5
5. 𝑈 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 + 7𝑥, 𝑝𝑥 = 𝑅$1 e 𝑝𝑦 = 𝑅$2.
SOLUÇÃO
1º 𝐿 𝑥, 𝑦, 𝜆 = 𝑥𝑦 + 7𝑥 − 𝜆 𝑥 + 2𝑦 − 10
2º CPO
𝜕𝐿
(1) =𝑦+7−𝜆 =0  𝑦+7=𝜆
𝜕𝑥
𝜕𝐿
(2) = 𝑥 − 2𝜆 = 0  𝑥 = 2𝜆
𝜕𝑦
𝜕𝐿
(3) = − 𝑥 + 2𝑦 − 10 = 0  𝑥 + 2𝑦 = 10
𝜕𝜆
Dividindo (1) por (2)

Slide 74
LE 3: questão 5
5. 𝑈 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 + 7𝑥, 𝑝𝑥 = 𝑅$1 e 𝑝𝑦 = 𝑅$2.
SOLUÇÃO
𝑦+7 𝜆
 =
𝑥 2𝜆

𝑦+7 1
 =
𝑥 2

 2 𝑦+7 = 𝑥
 2𝑦 + 14 = 𝑥
 𝑥 = 2𝑦 + 14 (4)
Substituindo (4) em (3): Slide 75
LE 3: questão 5
5. 𝑈 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 + 7𝑥, 𝑝𝑥 = 𝑅$1 e 𝑝𝑦 = 𝑅$2.
SOLUÇÃO
 2𝑦 + 14 + 2𝑦 = 10
 4𝑦 = −4
 𝑦 ∗ = −1
Substituindo em (4): 𝑥 ∗ = 2 × (−1) + 14
 𝑥 ∗ = −2 + 14
 𝑥 ∗ = 12
Cesta ótima: Ponto B, 𝒙∗ , 𝒚∗ = 𝟏𝟐, −𝟏
 𝑈 12, −1 = 12 × −1 + 7 × 12
 𝑈 12, −1 = 72 Slide 76
LE 3: questão 5
5. 𝑈 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 + 7𝑥, 𝑝𝑥 = 𝑅$1 e 𝑝𝑦 = 𝑅$2.
SOLUÇÃO
Contudo, necessariamente 𝑦 ≥ 0.
Portanto o Ponto B não pode ser a cesta ótima.
 Utilizar o método gráfico.
Gráfico:
𝑈 0 = 𝑥𝑦 + 7𝑥
𝑈 0 −7𝑥
 𝑦=
𝑥
𝑈0
 𝑦= −7
𝑥 Slide 77
LE 3: questão 5
5. 𝑈 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 + 7𝑥, 𝑝𝑥 = 𝑅$1 e 𝑝𝑦 = 𝑅$2.
SOLUÇÃO
𝑈 ∗ = 70
𝑦 𝑥 + 2𝑦 = 10

5 𝑈0
𝑦= −7
𝑥

𝐴
0
𝑥
10 𝐵

Slide 78
LE 3: questão 5
5. 𝑈 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 + 7𝑥, 𝑝𝑥 = 𝑅$1 e 𝑝𝑦 = 𝑅$2.
SOLUÇÃO
• Cesta ótima
Ponto A: 𝑥 ∗ , 𝑦 ∗ = (10, 0)
𝑝𝑥
Nesse ponto 𝑇𝑀𝑆 𝑥, 𝑦 >
𝑝𝑦

Ou seja, o consumidor gostaria de consumir mais do


produto 𝑥.
E 𝑈 ∗ = 𝑈 10, 0 = 10 × 0 + 7 × 10
 𝑈 ∗ = 70

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