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LISTA 2 DE EXERCÍCIOS DE TEORIA MICROECONÔMICA (AB1)

Professor: ANDERSON MOREIRA

1) (ANPEC 2002) Em relação à teoria das preferências, julgue os itens a seguir:

(0) Os pressupostos de que as preferências são completas e transitivas


garantem que curvas de indiferença distintas não se cruzam.

V. Exemplo clássico do Varian e Nicholson. Dispensa maiores explicações.

(1) Quando as preferências de um individuo são tais que X = (x1,x2) é


estritamente preferivel a Y = (y², y²) se e somente se (x > y²) ou (x²= y² ex > y²), as
curvas de indiferença são conjuntos unitarios.

V. São as preferências lexicograficas, que têm como curvas de indiferença conjuntos unitários.

(2) Curvas de indiferença circulares indicam que o pressuposto de


convexidade das preferências não é válido.

F. Depende da direção do aumento de utilidade. Se houver saciedade as preferências


podem ser convexas, pois qualquer combinação linear entre pontos sobre a mesma CI
leva o individuo a atingir uma utilidade maior.

(3) A convexidade estrita das curvas de indiferença elimina a


possibilidade de que os bens sejam substitutos perfeitos.

V. Convexidade estrita implica TMS decrescente.

(4) Considere um alcoólatra que beba pinga ou uísque e que nunca misture as
duas bebidas. Sua função de utilidade é dada por u(x,y) = max (x, 2y), em que x
e y são números de litros de pinga e uísque, respectivamente. Esta função de
utilidade respeita o princípio de convexidade das preferências.

F. Neste caso, a CI é concava. A escolha será sempre uma solução de canto


7 Um consumidor possui a função utilidade cardinal dada por U(x1,x2) = x1x2. Sejam M a renda
deste consumidor e p₁ e P₂, os preços:

0 ceteris paribus, as quantidades ótimas escolhidas por tal consumidor seriam alteradas se a
função utilidade fosse U(x1,x2) = 4 + 5(x1x2).

F. Transformações monotoniças não afetam a demanda.

1 as preferências do consumidor são convexas;

V. Cobb-Douglas são estritamente convexas.

2 os dois bens são de "luxo":

F. Bens de luxo possuem elasticidade-renda >1. Funções utilidade Cobb-Douglas têm


elasticidade-renda unitária, portanto não podem ser de luxo.

3 os dois bens são substitutos perfeitos;

F. Cobb-Douglas.

4 a utilidade marginal da renda é dada por M/(2 p1 p2).

V.
(4) (ANPEC, 2004) A figura abaixo mostra as curvas de indiferença de um
consumidor e a direção na qual a utilidade deste consumidor
aumenta.

São corretas as afirmativas:

(0) Existe saciedade.

F. A utilidade aumenta com maiores quantidades do bem no eixo vertical.

(1) O individuo gosta da diversificação.

F. O bem no eixo horizontal é um mal.

(2) O bem 1 é indesejável.

V. Considerando que o bem 1 seja o representado no eixo horizontal.

(3) No equilibrio, o indivíduo só consome um tipo de bem.

V. O bem 2 (eixo vertical).

(4) A utilidade marginal do bem 2 é não-negativa.

V. Quantidades maiores do bem 2 aumentam a utilidade.


(5) (FGV- IBGE- 2016) Anna é uma estudante do curso de Economia. No
primeiro semestre ela precisa comprar dois itens para acompanhar
suas aulas: folhas de fichário. X, e canetas, Y. Os preços de uma
unidade desses bens são, respectivamente, pX=5 e pY= 2. SE Anna
tem renda de 60 unidades monetárias para cobrir os gastos do
semestre com esses itens escolares e se sua função utilidade por
esses bens é dada por U(X,y)=50 𝑋2𝑌2, a cesta ótima que pode ser
comprada por Anna que maximiza sua utilidade sujeita a sua
restrição orçamentária é:

a. X=2 e Y=25.
b. X=4 e Y=20.
c. X=6 e Y=15.
d. X=8 e Y=10.
e. X=10 e Y=5.
(6) (VUNESP- Desenvolve- 2014) O equilíbrio de um consumidor racional
que consome dois bens pode ser representado graficamente. Um
deslocamento paralelo, para cima e à direita da restrição
orçamentária pode representar:

a. Aumento do preço de um dos bens, se este for inferior.


b. Queda do preço de um dos bens, se este for superior.
c. Redução na renda do consumidor.
d. Aumento no preço dos dois bens na mesma proporção.
e. Queda no preço dos dois bens na mesma proporção.

Um deslocamento paralelo, para cima e à direita da restrição orçamentária, geralmente indica


um aumento na renda do consumidor. Isso ocorre porque o consumidor tem mais recursos
para gastar em ambos os bens, o que resulta em uma expansão do conjunto de possibilidades
de consumo. Portanto, a opção correta é:

c. Redução na renda do consumidor.


(7) Resolva o problema de maximização da utilidade do consumidor
dada a restrição orçamentária, considerando os seguintes dados:

M=1000 p1=1 p2=2

U=x10,5x20,5
(8) Considere que um indivíduo seja indiferente entre um copo de suco
de laranja ou graviola. Desenhe o gráfico para esse caso. Se o copo
de suco de laranja custa 10% a mais do que de graviola, qual a
escolha desse indivíduo? Mostre e interprete a Taxa Marginal de
Substituição.

A relaçãs de indiferença em consumo do suco de laranja ou de graviola nos mostra a situação


de bens substituir, neste caso, o consumidor aceitará substuir um bem Por outro à uma TMS
Constante. Se o preço do suco de laranja é 10% maior que o Preço do suco de graviola, o
consumidor irá alocar toda sua senda em suco de graviola.
(9) Considere uma restrição orçamentária, inicialmente com renda de
$100, preço de refrigerante de $1 e de coxinha de $2.

a. Desenhe a restrição orçamentária.


b. Considere que o preço da coxinha suba para $4. O que
ocorre com a restrição orçamentária? Explique sua resposta.
c. Considere os dados iniciais, mas agora a renda é igual a $
200. Desenhe a nova restrição orçamentária.
d. Se os preços dobram o que ocorre com a inclinação da
restrição orçamentária? Explique sua resposta.

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