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U1 D
Três curvas de
5
B indiferença distintas
4 U3 são tangentes a cada
linha de orçamento
U2
Alimento
(unidades
por mês)
4 12 20
Capítulo 4 Slide 5
Gráfico 4.1.1. Efeitos de variações no preço
do alimento
A curva de preço-consumo
Vestuário
(unidades por é formada pelas
mês)) cestas de mercado que
maximizam a utilidade para os
vários preços do alimento.
6 A
Curva de Preço-Consumo
U1 D
5
B
4 U3
U2
Alimento
(unidades
4 12 20 por mês)
Capítulo 4 Slide 6
Gráfico 4.1.3. Efeitos de variações no preço
do alimento
Preço
A curva de demanda individual, ou curva de
do alimento
demanda Marshalliana,
E mostra a quantidade de uma
$2,00
mercadoria que um consumidor irá
adquirir em função do seu preço.
G
$1,00
Curva de Demanda
$0,50
H
Alimento
(unidades
por mês)
4 12 20
Capítulo 4 Slide 7
Propriedades das curvas de demanda Marshalliana
I U1 I
A
7 9 11 20
PA
2 A'
Demanda
1 B'
0,5 C'
7 9 11 A
• Definição da curva preço-consumo:
representa todos os pontos de maximização
de utilidade do consumidor, em razão da
alteração no preço do bem em questão.
• Ao preço PA = $2,00 e renda = I, o
consumidor atingiria seu ponto de
maximização em A sobre a curva preço-
consumo (gráfico 4.1.4 superior). Nesse caso,
o consumo de seria de 5 unidades e o de de
7 unidades. Essa situação equivale, também,
ao ponto A´ no gráfico 4.1.4 inferior.
• Se o PA = $1,00, o espaço orçamentário
aumenta porque a restrição se torna
menos inclinada. Então, o indivíduo
estaria maximizando a sua utilidade em B,
na curva preço-consumo, com 9A e 5V.
Esse equilíbrio constitui o ponto B´ no
gráfico 4.1.4 inferior.
• Ligando os pontos A’ e B’, tem-se a curva
de demanda (DA) de Marshall. Essa curva
relaciona a quantidade de A que o
consumidor estaria disposto a consumir a
cada nível de preço.
• Se o PA = $0,50, o equilíbrio do
consumidor estaria sobre C (gráfico 4.1
superior) e formaria um novo ponto
sobre a curva de demanda como C’.
Curva Preço-Consumo: Bens de Giffen
• Admita dois bens X e Y, sendo X um bem
de Giffen, cujo o seu preço diminuiu
passando de $2,00 para $1,00.
• Sendo um bem de Giffen, a redução no
preço de X implica em redução no seu
consumo, pois o consumidor aproveita o
ganho de poder aquisitivo para comprar
outros bens, como Y, como representado
no gráfico 4.2.
• Gráfico 4.2. Curva de preço-consumo e de
demanda
Y
para um bem de Giffen.
Curva de pre ço-cons umo
6
E1 ܷଶ
E2
3
ܷଵ
I
I
2 4 X
PX
DX
2 E2
E1
1
2 4 X
• Assim, a curva preço-consumo se volta
para trás e a curva de demanda torna-se
positivamente inclinada, como a curva de
oferta. Veja como isso ocorre no gráfico
4.2.
• Com a redução no , o consumo deste
bem diminui de 4 para 2 unidades. Isso
contraria a Lei da Demanda, já que a
curva de demanda se torna
positivamente inclinada.
• Exemplo:
Admita que o indivíduo costuma destinar
parte do seu orçamento, no valor de
R$200,00, para comprar 10kg. de arroz (A) e
outros tipos de alimentos (Y). Considere que
o preço do pacote de arroz de 5kg. passou
de R$20,00 para R$ 40,00, mas o
consumidor continua comprando os 10 kg
de arroz. Faça o gráfico do equilíbrio do
consumidor nessas duas situações, trace a
curva preço-consumo e derive dela a curva
de demanda.
Y
• .
Curva de preço-consumo
ܧଶ
ܷଶ
160/Py
120/Py ܧଵ
ܷଵ
I
I
10 Arroz
PX
DX
40 ܧଶ
20 ܧଵ
10
Arroz
Exercício - ANPEC
• Se a trajetória da curva preço-consumo para cada
um de dois bens é crescente, a elasticidade-preço
cruzada desses bens será positiva.
• Falso. Se a trajetória preço-consumo é crescente,
para A e V, como representado no gráfico 4.1.4,
então, se o preço de A diminui/aumenta o
consumo tanto de A quanto de V
aumentam/diminui. Formalmente, tem-se que:
Assim, , pois
e Portanto, é negativa e não positiva como
afirmado na questão.
Curva Renda-Consumo: Bens Normais
• Alterações na renda estão retratadas no
gráfico a seguir, com deslocamento da reta
orçamentária em coeteris paribus.
• Considere, inicialmente, o nível de renda
do consumidor , que o permite comprar 4
unidades de e 3 unidades de , em ceteris
paribus. Nesse caso, ele estaria
maximizando a sua utilidade no ponto B
do gráfico 4.3.1.
G rá fi co 4. 3.1. C u rv a re n d a - co n s u m o
V
C u rva d e re n d a - c o n s u m o
7 D
6 C
B U3
3
U2
I = $ 8 0
U1
I = $ 6 0 I = $ 7 0
4 6 8 A
G rá fi co 4. 3.2. C u rv a d e d e m a n d a
PA
DA
4 6 8 A
G rá fi co 4. 3.3. C u rv a d e En g e l
I
C u rv a d e E n g e l
80 D ''
70 C''
60 B ''
• Esse ponto corresponde ao B’ no gráfico
da demanda 4.3.2 e ao B’’ na curva de
Engel gráfico 4.3.3.
• Se a renda aumenta para , permite que o
consumidor compre 6A e 6V,
maximizando, então, a sua utilidade no
ponto C, no gráfico 4.3.1. Esse ponto
corresponde ao C’ no gráfico da demanda
4.3.2 e ao ponto C’’ na curva de Engel
gráfico 4.3.3.
• Observe que a curva de demanda se
desloca para a direita passando de DA,
para DA’ e DA’’, pois não houve alteração
nos preços de A e V. Portanto, as
demandas por estes bens aumentam
com o aumento da renda.
• A curva de Engel tem inclinação positiva,
revelando que aumento na renda implica
em maior consumo do bem A.
• Usando o mesmo raciocínio, mas
permitindo que a renda aumente ainda
mais, pode-se gerar os pontos D, D’ e D’’.
• Definição de curva renda-consumo: mostra
as combinações dos bens A e V que
maximizam a utilidade do consumidor para
cada nível de renda, em ceteris paribus.
• Para bens normais, a curva de renda
consumo apresenta sempre inclinação
positiva.
Exercício - ANPEC
• Se a função de utilidade de um consumidor for e
se , a trajetória de renda-consumo desses bens
será :
• Verdadeira.
• Em equilíbrio, fica satisfeita a condição de
tangência:
• e
• . Então: . Portanto, afirmação está correta.
Em resumo: modificações na renda
– Quando a curva de renda-consumo
apresenta uma inclinação positiva:
• A demanda aumenta com a renda.
• A elasticidade-renda da demanda é
positiva.
• O bem em questão é um bem normal.
Curva Renda-Consumo: Bens Inferiores
• Se a renda aumenta, a demanda por bem
inferior cai; a elasticidade renda da
demanda torna-se negativa; as curvas de
renda-consumo e de Engel inclinam-se para
trás e a curva de demanda se desloca para
a esquerda de DA para DA’. Essa situação
está caracterizada pelos gráficos 4.4.1, 4.4.2
e 4.4.3.
Gráfi co 4.4.1. Curva renda-consumo para bens inferiores
V
8
D
U2
3 C
U1 I = $80
I = $60
4 6 A
Curva de Engel
D'
80
60 C'
4 6 A
Gráfi co 4.4.3. Curva de demanda
PA
1 D'' C''
DA
DA'
4 6 A
Exercício - ANPEC
• A curva de Engel de um bem de Giffen é
crescente.
• Falso. Conforme retratado no gráfico anterior,
para bens inferiores – dado que bem de Giffen
é inferior – a curva de renda-consumo se
volta para trás.
Curva de Engel: Preferências Quase-Lineares
V *+k D Cu rva d e re n d a - co n s u m o
V* C U2
U1 I = $200
I = $170
A* A
G ráfi co 4.5.2. C u rv a d e En g e l
I
D'
2 00
C u rv a d e En g e l
170 C'
A* A
Curva Preço-Consumo para Caracterizar
os Bens Substitutos e Complementares
• Permita que a cesta do consumidor seja
composta pelos bens Y e X.
• Se o preço de X diminui, coeteris paribus, e o
seu consumo aumenta e, ao mesmo tempo,
o consumo de Y diminui, tem-se uma curva
preço-consumo descendente, o que permite
caracterizar os bens X e Y como substitutos.
Isso está representado pela porção da curva
preço-consumo entre B e C, no gráfico 4.6.
Gráfico 4.6. Curva preço-consumo e os bens substitutos e complementares
Y
11 Curva de preço-consumo
D
10 B U3
8 C
I = $140
U1 U2
I = $140 I = $140
X
0 5 11 14
• Contudo, quando o preço de X diminui e o
consumidor aumenta, concomitante, o
consumo de X de Y, tem-se uma curva preço-
consumo ascendente, representado pela
porção da curva de C a D, o que significa que
esses bens são complementares.
• Essas duas situações estão representadas no
gráfico 4.6.
Curva Renda-Consumo e a Curva de
Engel para Caracterizar os Bens
Substitutos Perfeitos
• Se e são bens substitutos perfeitos e se ,
então o consumidor irá adquirir qualquer
quantidade entre e unidades de e , com a
renda .
• Considere que o consumidor se encontra em
equilíbrio no ponto B, comprando un. de e
un. de , gráfico 4.7.1.
Gráfico 4.7.1. Curva renda-consumo para substitutos perfeitos
X2
10 Curva de renda-consumo
8 C
5 B ܷଶ
ܷଵ
ܫൌ
ͳʹ Ͳ ܫԢൌ
ͳͷͲ
0 5 8 10 X1
Gráfico 4.7.2. Curva de Engel para substitutos perfeitos
I
150 C'
Curva de Engel
120 B'
0 5 8 X1
• Esse equilíbrio equivale ao ponto B’ da
curva de Engel, gráfico 4.7.2.
• Com a renda aumentando para , ceteris
paribus, o equilíbrio se desloca para o
ponto C, com o indivíduo aumentando o
consumo de e para unidades. Ver
gráficos 4.7.1 e 4.7.2.
• Perceba que as curvas de indiferença de
e estão sobrepostas às restrições
orçamentárias.
Curvas Renda-Consumo e de Engel para os Bens
Complementares Perfeitos
• Se a renda do consumidor aumenta e os bens e
fossem complementares perfeitos, então o
consumo desses bens aumentaria
proporcionalmente, como representado pelo
gráfico 4.8.1.
• Observe que o aumento da renda de $120,00
para $150,00 faz o consumo de ambos os bens
aumentar de uma para duas unidades.
• A curva de Engel é linear e com inclinação
positiva, como representado no gráfico 4.8.2.
Gráfi co 4.8.1. C u rv a re n d a- co n su m o p ara co m p le m e n tare s p e rf e i to s
Y2
C
2 U2
1 B
U1 Cu rva d e re n d a - co n s u m o
I = $150
I = $120
1 2 Y1
Gráfi co 4.8.2. C u rv a d e En ge l p ara co m p l e m e n tare s p e rf e ito s
I
1 50 C'
C u rv a d e En ge l
1 20 B'
0 1 2 Y1
Exercício - ANPEC
• Suponha que um indivíduo, tendo que
escolher combinações dos bens (X,Y),
descobre que, após uma redução no preço do
bem X e um aumento no preço do bem Y,
ainda consegue, gastando toda a sua renda,
comprar a mesma cesta de antes. Então, ele
está em melhor situação.
• Rs. Questão difícil! Não?
• Resposta é falsa.
• Não se pode dizer que necessariamente a situação
ou a utilidade do consumidor melhorou. Usando um
contraexemplo. Considerando as preferências sobre
bens complementares perfeitos, então no ponto de
equilíbrio (“joelho” do “L”), há várias combinações
de preços possíveis que geram a mesma utilidade.
Logo, para esse tipo de função, a alteração nos
preços relativos não modifica a utilidade do
indivíduo. Isso está retratado no gráfico a seguir.
• Veja que à medida que os preços relativos se
alteram, a inclinação da restrição muda, mas a
utilidade permanece a mesma.
Especificando a função demanda para
diferentes tipos de bens: Cap. 5 - Varian
• Função demanda para bens substitutos
perfeitos:
• Considere a restrição orçamentária para
os bens X e Y substitutos perfeitos
como: , então a função demanda pelo
bem X será dada por:
•Função demanda para bens
complementares perfeitos
•Nesse caso, os consumidores irão
adquirir quantidades iguais dos bens
complementares perfeitos X1 e X2.
•Admita a restrição orçamentária do
consumidor como:
•, sendo , então, .
•Assim, a demanda por é dada por:
{
𝐼
,𝑠𝑒𝑃 𝑋 <𝑃 𝑌 .
𝑃𝑋
𝑋= 𝐼 𝐼
0≤ 𝑋< ,𝑠𝑒𝑃 𝑋 =𝑃 𝑌 ,𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑋𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒0𝑒
𝑃𝑋 𝑃𝑋
0,𝑠𝑒𝑃 𝑋 >𝑃 𝑌 .
• Função demanda para as preferências
tipo Cobb-Douglas.
• Considere uma função Cobb-Douglas
especificada como e a restrição
orçamentária: . De modo que se pode
utilizar o método de Lagrange para se
obter as demandas de A e V por parte do
consumidor.
• Resolvendo essa equação, como foi feito
anteriormente, encontra-se:
• e
• A preferência Cobb-Douglas tem uma
propriedade conveniente, pois, se o
consumidor adquire, por exemplo, ao
isso custa para ele uma fração de sua
renda , ou seja:
• Para o bem :
• Para o bem :
U 2=5,42
U 1=2,71 I = $200
I = $100
2 4 A
Gráfi co 4.8.4. Curva de Engel para preferências homotéticas
I
200
Curva de Engel
100
0 2 4 A
Curva Preço-Consumo e Curva de Demanda
Para Bens Discretos
• Um bem é discreto quando ele é
adquirido somente em unidades inteiras,
conforme já visto.
• Considere como bem discreto e um bem
comum. Admita, também, que o preço de
reduziu, ceteris paribus, conforme
retratado nos gráficos 4.9.1 e 4.9.2.
Gráfico 4.9.1. Curva preço-consumo para bens discretos
Y
a
Y3 *
d Curva de preço-consumo
Y1 b c
U2
U1
I 1 I 1 I 1
X
Gráfico 4.9.2. Curva de demanda para bens discretos
PX I
P3
Curva de demanda marshalliana vazada
P2
P1
0 X
1 2
• Com a renda em e o preço de em ,
nenhum bem é consumido, pois, toda a
renda do indivíduo é gasta comprando a
quantidade de . O consumidor, nesse caso,
estaria maximizando a sua utilidade no
ponto a sobre o eixo .
• Se o preço de reduz para , a restrição
orçamentária gira para a direita. Então, o
indivíduo passa a consumir unidade de e
reduz o consumo de para .
• Nesse caso, ele estaria maximizando a
sua utilidade no ponto b, onde a curva de
indiferença vazada () tangencia a
restrição orçamentária .
• Se o preço de continuar caindo e atingir ,
o indivíduo irá consumir unidades de e,
ainda, manter o consumo de em ,
maximizando a sua utilidade no ponto c,
sobre a curva de indiferença , que
tangencia a restrição .
• A curva de demanda está representada
no gráfico 4.9.2. Veja que entre os preços
e nenhum bem é demandado. A curva
de demanda é, então, perfeitamente
inclinada sobre o eixo .
• Ao preço , a quantidade demandada é de
unidade de . Como o bem é discreto,
entre e unidade de a curva de demanda
é vazada.
• Assim, entre e o consumidor demanda
unidade de .
• Ao preço , unidades de são demandadas.
Como não existem unidades quebradas entre
eunidades a curva de demanda é vazada.
• Dessa forma, entre o preço e o consumidor
irá demandar unidades de , o que torna uma
porção da curva de demanda perfeitamente
inclinada nesse intervalo de preço.
• No gráfico 4.9.1 está, também, a curva preço-
consumo para bens discretos. Veja que ela é
também vazada.
• Considerando a curva de indiferença, aos
preços e as seguintes condições devem ser
satisfeitas:
• Ao preço , temos:
• , como nada é consumido de , toda a renda é
gasta com Y. O equilíbrio nesse caso seria um
ótimo de fronteira, sendo representado no
gráfico 4.9.1 pelo ponto a.
• O preço e a curva de indiferença :
•,
• como unidade de é consumida, sobra para a
demanda de , .
• Como as duas utilidades são iguais, significa que
o consumidor está sobre a curva de indiferença .
Assim, para ele é indiferente entre consumir
unidade de e gastar toda a renda com , ou
consumir unidade de a renda restante com .
• O equilíbrio do consumidor está no ponto b e é
atingido quando, ao preço , uma unidade de é
consumida.
• O preço e a curva :
• . Nesse caso, o consumidor está sobre a
curva de indiferença . Então, para ele é
indiferente entre consumir unidade de ,
e unidades de , ou unidades de e
unidades de .
• O equilíbrio do consumidor se dá no
ponto C do gráfico 4.9.1.
• Exemplo:
• Se a renda do consumidor é $, as condições
anteriores ficam:
• Ao preço = $50,00:
• . O consumidor está sobre a curva de
indiferença . Como unidade de é consumida
por , sobra para demandar
• Ao preço
• .
• Nesse caso, o consumidor está sobre a
curva de indiferença . Então, para ele é
indiferente entre consumir unidade de ,
gastando da sua renda e o restante com ,
ou consumir unidades de por e destinar
para consumir .
Exemplo - ANPEC
• Suponha que há dois bens. O primeiro bem
é infinitamente divisível, ou seja, pode ser
consumido em qualquer quantidade x ≥ 0, e
o segundo é um bem indivisível, podendo
ser consumido apenas nas quantidades y = 0
ou y = 1. O preço do bem divisível é p = 10 e
o do bem indivisível é p = 30. O consumidor
tem renda M = 60 e sua função de utilidade
é definida por u(x,0) = x/2 e u(x,1) = 2x – 4.
Julgue as afirmativas a seguir:
I. A quantidade do bem divisível que deixa o
consumidor indiferente entre consumir ou
não o bem indivisível é .
• Falsa.
• A indiferença acontece quando:
• u(x, 0) = u(x, 1).
• Ou, x/2 = 2x – 4, o que implica .
II. A demanda marshalliana é (x*,y*) = (6,0).
• Verdadeira.
• Contudo, é preciso verificar as duas
possibilidades, ou seja, o consumo de y = 0 e o
consumo de y = 1. A demanda marshalliana
será onde a utilidade for maior.
• Primeira situação com y = 0:
• Se e se , então o que implica:
• Como u(x,0) = x/2 e a cesta é (6,0), então
• u(x,0) = 6/2
• u(6,0) = 3.
• Segunda situação y = 1:
• Se y = 1, usando a restrição orçamentária,
então: 10x + 30(1) = 60, o que implica em x* =
3
• Assim, quando a cesta é (3,1) a u(3,1) = 2(3) –
4 = 2.
• u(3,1) = 2
• Como u(6,0) > u(3,1), implica que a demanda
marshaliana é (x*, y*) = (6,0). De outro modo,
se u(6,0) < u(3,1), então essa demanda seria
(x*, y*) = (3,1)
III. Suponha que o preço do bem divisível ainda é p =
10. Se a renda do consumidor sobe para M’ = 70,
então a demanda marshalliana é (x**,y**) = (4,0).
• Falsa. Analisando as utilidades em cada situação, ou
seja, y = 0 e y = 1:
• Se y = 0, então 10x + 30(0) = 70, x* = 7
• Assim, quando a cesta é (7,0) a u(7,0) = x/2= 3,5.
• Se y = 1, então 10x + 30(1) = 70, x* = 4
• Assim, quando a cesta é (4,1), a u(4,1) = 2x – 4 = 4.
• Como u(4,1) > u(7,0) (x*, y*) = (4,1). Ou seja, a
demanda marshaliana é (x*, y*) = (4,1) e não (4, 0).
Demanda de Mercado
Da Demanda Individual à Demanda de Mercado
Capítulo 4 Slide 81
Determinação da Curva da Demanda de Mercado
1 6 10 16 32
2 4 8 13 25
3 2 6 10 18
4 0 4 7 11
5 0 2 4 6
Capítulo 4 Slide 82
Determinação da Curva da Demanda de Mercado
1 Demanda de Mercado
DC
DA DB Quantidade
0 5 10 15 20 25 30
Capítulo 4 Slide 83
Demanda de Mercado
• Dois pontos são importantes:
1) A demanda de mercado se desloca para a
direita à medida que aumenta o número de
consumidores no mercado.
2) Fatores que influenciam as demandas
de muitos consumidores também afetam a
demanda de mercado.
Capítulo 4 Slide 84
Demanda de Mercado
• Elasticidade da demanda de mercado:
mede a variação percentual da
quantidade demandada resultante de
uma variação de 1% no preço.
Q/Q Q / P
EP
P/P Q/P
Capítulo 4 Slide 85
Elasticidade Preço e Dispêndio do
Consumidor
Demanda Dispêndio com, Dispêndio com,
elevação de preço: queda de preço:
Capítulo 4 Slide 87
Demanda de Mercado
• Elasticidade-Preço da Demanda no Ponto
– A elasticidade no ponto mede a
elasticidade num determinado ponto
da curva de demanda.
– Sua fórmula é dada por:
EP (P/Q)(1/inclinação)
Capítulo 4 Slide 88
Demanda de Mercado
• Problemas no Uso da Elasticidade no
Ponto
– Pode-se estar interessados em calcular a
elasticidade em determinado trecho da
curva de demanda, em vez de um único
ponto.
– A elasticidade-preço da demanda muda
de acordo com o preço e quantidade
usados como base.
Capítulo 4 Slide 89
Demanda de Mercado
• Suponha que:
– O preço aumenta de $8 para $10 e a
quantidade demandada cai de 6 para 4
– Variação percentual no preço pode ser
dada por:
ou
Capítulo 4 Slide 90
- Variação percentual na quantidade:
= ou
•A elasticidade , é:
, ou = -2,5
•Qual dessas estimativas é a correta?
•Dependendo do ponto de partida que se toma,
a elasticidade-preço torna-se muito diferente,
o que pode comprometer a análise. Nesse
caso, o correto seria utilizar uma média das
variações de preço e quantidade.
Demanda de Mercado
• Elasticidade da Demanda no Arco
– A elasticidade no arco calcula a
elasticidade para um intervalo de preços
– Sua fórmula é:
EP ( Q/P)( P / Q )
P preço médio
Q quantidade média
Capítulo 4 Slide 92
Demanda de Mercado
• Elasticidade da Demanda no Arco
(Exemplo)
EP ( Q/P)( P / Q)
10 8
P1 8 P 2 10 P 9
2
64
Q1 6 Q2 4 Q 5
2
Ep (2 / $2)($9 / 5) 1,8
Capítulo 4 Slide 93
Exemplo:
Capítulo 4 Slide 94
A Demanda Agregada do Trigo
Capítulo 4 Slide 95
A Demanda Agregada do Trigo dos EUA
Preço
($/bushel) 20
18 A demanda total por trigo é dada
16 A pela soma horizontal das demandas
doméstica (AB) e de exportação (CD).
14
12
10
C E
8
6 Demanda Total
4 Demanda
De Exportação Demanda
2 Doméstica
F Trigo(milhões bushels/ano)
D B
0 1000 2000 3000 4000
Capítulo 4 Slide 96
Excedente do Consumidor (EC)
Para a teoria econômica, os excedentes,
tanto do consumidor quanto do produtor
são muito importantes, pois revelam os
ganhos obtidos por esses agentes, devido à
própria existência do mercado.
Quando se atinge o preço e a quantidade de
equilíbrio, o mercado possibilita ganhos
para os consumidores e os produtores.
Capítulo 4 Slide 97
• De onde vem os ganhos do consumidor?
Esses se originam porque o preço que
uma parte dos consumidores estariam
dispostos a pagar por um produto, dado
pela altura da curva de demanda, é
maior do que o preço efetivamente
definido no equilíbrio (isto é, o preço do
produto).
• Portanto, pode-se definir o EC como a
diferença entre o preço que um consumidor
estaria disposto a pagar por um bem e o
preço que, efetivamente, é pago. O gráfico
seguinte retrata o EC. Formalmente, é dado
por:
Ingressos de concerto
0 1 2 3 4 5 6 de rock
Capítulo 4 Slide 100
Por exemplo, ao adquirir o 1º ingresso o
consumidor gasta $14,00, mas estaria
disposto a gastar $20,00. O excedente do
consumidor, nesse caso, é de $6,00.
Com relação ao 2º ingresso, estaria
disposto a pagar $19,00, mas gasta
$14,00, o que gera um excedente de
$5,00+$6,00 = $11,00 e assim por diante.
• Portanto, o excedente do consumidor
associado ao consumo de 6 ingressos é
dado pela soma do excedente obtido do
consumo de cada ingresso, que é igual a
$21,00.
• A curva de demanda em forma de escada
pode ser aproximada por uma curva de
demanda linear.
13
Curva de Demanda
Dispêndio
Efetivo
0 1 2 3 4 5 6 6,5 Ingressos
de rock em milhares
Capítulo 4 Slide 104
Excedente do Consumidor
• O excedente agregado do consumidor
com 6500 ingressos é de $19.500,00.
• O dispêndio agregado do consumidor é
dada pela área do retângulo azul do
gráfico anterior que é de:
• .
Acima de $200 3 3
Entre $150 e $200 2 2
Entre $100 e 150 1 1
Abaixo de $100 0 0
G
H
Quant.
Exemplo
• Considere o mercado do produto , que tem a
sua curva de demanda especificada como: e a
sua curva de oferta: . Calcule os excedentes do
consumidor e do produtor e o excedente total.
• Calculando o EC.
• Definindo o preço de equilíbrio:
• ;
• Calculando o preço máximo em que a
demanda cai a zero.
• ;;
•
• Usando a integral para calcular o EC.
• Calculando o EP:
• A oferta cai a zero quando , ou seja:
• 49
Excedentes do Consumidor e do Produtor
• Assim,
•
• A afirmação III está incorreta.
• Se o preço for R$6,0, a quantidade
demandada será de:
NOX (ppcm)
0 5 10 Redução de poluição
Capítulo 4 Slide 124
Exercício - ANPEC
• Em um mercado, a demanda inversa(*) é dada por P =
100 – Q , em que P é o preço do produto e Q a
quantidade total demandada. Suponha que o efeito-
renda é nulo. A oferta do bem é dada por P = Q. No
equilíbrio, o excedente total é ET = 1.250?
• Falso. Se no equilíbrio P = Q e se P = 100 – Q, então: Q
= 100 – Q , o que implica em Q = 50. Se Q = 50, P = 50.
A figura a seguir retrata estas duas curvas.
(*) A demanda é, normalmente, especificada como: , ou seja, a
quantidade em função do preço, mas no caso da demanda inversa é
preço que está em função da quantidade.
• As curvas de demanda e oferta estão
representadas no gráfico abaixo, bem como as
áreas dos EC e EP.
P
Oferta
100
50
EC
E
EP
Demanda
0 Q
50 100
• Perceba, que tanto o EC quanto o EP,
correspondem as áreas dos triângulos 0, 50, E.
Assim:
Preço
($ por Quando os consumidores
unidade) D20 D40 D60 D80 D100 acreditam que mais pessoas
compraram o bem, a curva
40
de demanda se desloca para
F
30 a direita .
20
10
A B C
Demanda de
5 Mercado (Dm)
Quantidade X
20 40 55 60 80 100 (milhares por mês)
Capítulo 4 Slide 135
• Unindo os pontos (bolas pretas) desse
gráfico chega-se à demanda de mercado
(linha azul), que é mais elástica que as
demandas D20, D40 ,...,D100.
• Para visualizar o , considere a redução no
preço de $30,00 para $10,00 e a
formação do triângulo AFC.
• Caso não houvesse o , essa redução no
preço faria a quantidade demandada
aumentar de 40.000 para 55.000 un., ou do
ponto A para o B, em decorrência, apenas,
do efeito puro do preço (), que equivale a
15.000 un.
• No entanto, como se trata de um produto
que está na moda, o número de unidades
consumidas aumenta ainda mais, de 55.000
para 80.000 un., ou do ponto B para o C.
Este é o , que equivale a 25.000 un.
• Portanto, a variação da quantidade
demanda de mercado () é dada por:
•
• desempenha papel importante nas
estratégias das empresas relacionadas ao
marketing e propaganda.
Externalidades de Rede Negativa