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A forca de trabalho é um dos activos mais importantes de uma organização, pois são, os
trabalhadores que colocam organização funcionando. Por isso há uma necessidade de se
cuidar da saúde e segurança dos mesmos como jeito de garantir a bom funcionamento da
organização.
Este plano é elaborado de modo a garantir a boa pratica das actividades mineiras, permitira
minimizar os acidentes que poderão decorrer durante a execução das actividades de extracção
de enxofre.
Objectivos
Geral
Específicos
Metodologia
A elaboração do presente plano foi possível por meio da compilação das informações obtidas
na análise de bibliografias que abordam o tema em causa, com as informações obtidas em
consultas verbais aos docentes.
Memória descritiva
A MONTEIRO MINING, LDA. É uma empresa de extracção de enxofre. Empresa esta que
esta sediada na província de Cabo Delgado no distrito de Palma.
Comunicação prévia
Dono da Obra:
Autor do Projecto:
Entidade Executante:
Fiscal da Obra:
Regulamentação aplicável:
Horário de trabalho
Organograma funcional
Director da Mina
Administração Direcção técnica
Conselho
Diretoria executiva
Estratégia corporativa
Departamento de Engenharia
Recursos Humanos
Seguro de acidentes
Apólice de seguro
Eventos que podem causar danos aos próprios bens: ruína, desmoronamento, rompimento,
impacta, rachadura;
Perfuração de poço
Com todas as avançadas análises dos métodos geológicos e geofísicos que podem sugerir as
mais prováveis locações é possível se tomar a decisão da perfuração do poço. Somente a
perfuração realizada através de uma sonda irá revelar se as análises serão verdadeiras.
A coluna de perfuração é a responsável por fornecer esta energia de peso para o equipamento.
Na coluna são utilizados elementos tubulares de aço forjado que possuem uma alto peso
linear chamados de Drill Collars com cerca de 9 metros (Figura 1) promovem o peso na broca
e a rigidez do poço. A quantidade de Drill Collars varia de acordo com a necessidade de peso
na broca.
Acima dos Drill Collar estão os Drill Pipes que são tubos de aço sem costura com
extremidades cônicas que são soldadas em seu corpo. Menos pesados e menos espessos que s
o Drill Collar é utilizado para a movimentação da broca e sua rotação de acordo com a
profundidade do poço.
Sistema de rotação
Sistema de Circulação
Um tubo de condução aberto é direccionado junto com a broca para poder armazenar os
pequenos pedaços de rochas, Figura 4. A primeira coisa a se fazer após o início da perfuração
é retirar esses pedaços de rocha para que a broca esteja sempre exposta a mais rochas. Para
isso, um fluido de perfuração ou lama é injectado removendo os fragmentos continuamente.
A injecção da lama para o interior da coluna de perfuração é feito por bombas através da
cabeça de injecção (swivel), o sistema de circulação representado na Figura 6, move a lama
para baixo através dos drill pipes e drill collars. O fluido de perfuração sai nos jatos da broca
removendo os fragmentos e percorrendo o espaço anular entre a parede do poço e a coluna de
perfuração chegando até a superfície.
Figure 4. Representação do conjunto de broca e tubo de condução durante o inicio da
perfuração. Fonte: Perfuração de poço (PETROBRAS) (2013)
Fase de injecção
Na fase de injecção as bombas de lama são o coração do sistema, elas succionam a lama dos
tanques localizados na plataforma para injecção na coluna de perfuração até o jato de broca.
As vazões e pressões variam de acordo com a profundidade e geometria do poço. A Figura 6
mostra a foto de uma bomba de lama (Mud Pump) na plataforma.
Fase de retorno
Na fase de retorno a lama atinge os fragmentos de rochas pelo jato de broca e percorre o
espaço anular entre a coluna e a parede do poço. Na superfície a lama mais os fragmentos são
direccionados através de uma linha de retorno ( mud return line) que direcionará a solução
para a fase de tratamento.
Figure 7. Fragmentos de rochas (cutting) mais lama (mud flow) retornando para a superfície
(fase de retorno) através do tubo anular (annulus). Fonte: A Primer of Offshore Operations
(BAKER) (1998).
Fase de tratamento
A fase de tratamento do fluido de retorno tem o objectivo de eliminar os sólidos ou gases que
se incorporaram durante a perfuração. A Figura 9 representa o sistema de tratamento de lama
da plataforma. A primeira etapa do tratamento é a peneira vibratória, sua função é separar os
sólidos maiores como cascalhos e maiores grãos de areia.
Figure 8 Sistema de Tratamento de Lama. Fonte: Fundamentos de Engenharia de Petróleo
(THOMAS) (2001).
Revestimento do poço
Com o poço limpo se inicia o seu revestimento com tubos de aço especial, cada fase de
perfuração é concluída com a descida de uma coluna de revestimento. Na figura 20 é
observada a presença de um acessório de revestimento, a sapata, no qual serve de guia para a
introdução do revestimento e evita que na cimentação a pasta se misture com o fluído de
perfuração. A função do revestimento de uma coluna são principalmente, prevenir o
desmoronamento das paredes do poço, evitar a contaminação de água potável (lençóis
freáticos), permitir o retorno do fluido de perfuração a superfície, impedir a migração de
fluídos das formações, sustentar os equipamentos de segurança do poço, confinar a produção
ao interior do poço, etc. A Figura 10 ilustra o revestimento de um poço (THOMAS, 2001;
DEVERUX, 1999).
O tipo de coluna de revestimento vária com a solicitação prevista durante a sua descida e sua
vida útil. Possui oito classificações:
e) Liner: coluna curta visando cobrir a penas a parte inferior do poço, é independente da
cabeça de poço;
Quando um Kick é identificado a acção é accionar o BOP para fechar e remover alguns
fluídos, aumentando a densidade da lama para prevenir mais fluidos entrando. A figura 15
ilustra o Blowout Preventer.
Figure 13. Sistema de segurança na cabeça do poço. Fonte: Perfuração de Poço
(PETROBRAS) (2013).
Avaliação de Formação
Completação
Figure 16. Ilustração da Perforating gun exercendo sua função. Fonte: A Primer of Offshore
Operations (BAKER) (1998).
Para conduzir os fluidos produzidos até a superfície e permitir a sua circulação é instalada
uma coluna de produção descida pelo interior do revestimento. A coluna de produção é
basicamente um conjunto de tubos metálicos que são conectados todos os demais
componentes como válvulas de segurança que se fecham automaticamente quando algo
ocorre na superfície.
A completação também envolve controlar o fluxo de hidrocarbonetos na superfície, esse
controle pode ser feito na superfície da plataforma ou na superfície marinha. O conjunto de
válvulas especiais que controla este fluxo é chamado de árvore de natal, localizado no topo
do poço. A árvore de natal pode ser molhada ou seca, como o nome já diz a árvore de natal
molhada podem ser envolvidas em água, no caso da seca se for operada sobre a superfície
marinha ela deve ser devidamente isolada.
Após a captação do ácido sulfúrico/Enxofre, ele será transportado por gasodutos até a estacão
de produção, onde serão feitas as principais etapas para a produção de enxofre. Estas etapas
estão descritas a seguir:
As principais etapas para a produção de ácido sulfúrico a partir do processo de contacto são:
Trocadores de Calor Apesar de poder ser resfriado utilizando-se de sprays de água, para que
parte do calor possa ser recuperado como vapor, os gases contendo SO2 são enviados para
trocadores de calor que consistem em:
a) Uma seção de radiação na qual o calor do gás é transferido para água pressurizada através
de tubos de 4cm de diâmetro no teto e nas paredes de uma grande câmara rectangular (25m
comprimento; 15m altura; 5m profundidade).
O produto do trocador de calor é uma mistura água/vapor, onde a água é separada por
gravidade e reciclada. O vapor é aquecido acima do seu ponto de orvalho e utilizado para a
produção de energia eléctrica. Esse pode ser utilizado para secagem ou para aquecimento de
ductos na refinaria. Resíduos gerados durante essa etapa retornam para o processo ou são
enviados para rotas hidrometalúrgicas.
Após ser resfriado o gás é enviado para o precipitador electrostático para a remoção de
poeira.
O gás é novamente resfriado (30 ou 40ºC) pelo contacto directo com água fria em uma torre
empacotada ou em um trocador de calor
Ao passar pela seção estreita do tubo de Venturi, a velocidade do fluxo gasoso é aumentada.
Nessa etapa, água é “borrifada” no gás e as partículas e a água se misturam. A redução da
velocidade na seção expandida faz com que as partículas (água + sólido) saiam da fase
gasosa.
Figure 20. Lavador Venturi
O gás que sai da seção de refrigeração passa por um precipitador electrostático para eliminar
pequenas gotas de líquido remanescente
Secagem do gás
A remoção de água do gás deve ser feita para evitar a formação de Enxofres nos trocadores
de calor e nos catalisadores. O contacto é feito em contra -corrente, em torres empacotadas
com 5 -10cm de selas cerâmicas. O enxofre em fluxo descendente, sai da torre com teor de
≈93 %. Esse ácido é misturado com o ácido produzido na etapa de absorção de SO 3, para
produzir Enxofre 4 98 + %. O gás de saída da torre de lavagem contém de 50 -100mg de
H2O/Nm3 de gás.
O último passo para a produção de ácido sulfúrico é a absorção do SO3 gasoso pelo H2 SO4
líquido
Plano de trabalho
O plano de trabalho será executado de modo a evitar a simultaneidade das actividades e para
permitir que as actividades sejam executadas no período pré-estabelecido.
De salientar que o plano de trabalho será alterado com o decurso das actividades em situações
que seja considerado necessário alterar o curso das actividades e caso perceba-se que seguir o
estabelecido colocará em risco as actividades e a segurança dos colaboradores. A seguir
encontra-se o plano de trabalho para MONTEIRO MINING, LDA.
As tarefas que levarão muito tempo de execução, deverão ser objecto de grande análise e
controle, para garantir que as actividades sejam executadas garantindo as melhores condições
de segurança e evitando ao máximo os casos de acidentes decorrentes da execução de tarefas.
Dias 1 14 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Enquadramento
Eng.º mina 3 3 3 4 4 4 4 3 3 3 3 3
Geólogo 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Encarregado 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Engenheiro Petrolifero 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1
Coordenador de HST 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1
Trabalhadores
Operador de Guindaste 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Megulhadores 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Electricista 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Eng.º de processamento 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Topógrafo 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Servente de topográfico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Servente de electricista 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Assistente de Geólogo 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Cozinheiro 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Eg. Mecânico 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Assistente de mecânica 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
nOBRA: N.º
ENTIDADE EMPREGADORA:
COMPANHIA DE SEGUROS: Apólice N.º.:
DADOS DO SINISTRADO: Nome:
Morada: Estado Civil: Idade:
Sexo: Data de Admissão ao serviço:/ /
DADOS DO ACIDENTE:
Data e hora do acidente: / / às : h
Quantos sinistrados no acidente:
Testemunhas: Local do acidente:
Domicílio → Trabalho □ Trabalho → Domicílio □ Fora do estaleiro
Dentro do estaleiro Onde: Breve descrição do acidente: _ Medidas
de Prevenção adoptadas:
Destino do sinistrado:
Data: / / □ Hospital _
CAUSA DO ACIDENTE Contacto com substâncias nocivas Queda em altura
Atropelamento ou radiações Queda ao mesmo nível
Capotamento Choque com objectos Queda de objectos
Colisão de veículos Esforço físico Soterramento
Compressão por um objecto ou entre excessivo/Movimento falso □
objectos Explosão/Incêndio/Contacto com □
Contacto com energia eléctrica temperaturas extremas
Intoxicação
TIPO DE LESÃO
Amputação Electrocussão Lesões múltiplas
Asfixia Entorse Luxação
Concussão/Lesões internas Esmagamento Queimadura
Contusão Ferida/Golpe Traumatismo
Distensão Fracturas □
PARTE DO CORPO ATINGIDA: Membros superiores, excepto
Cabeça, excepto olhos braços, mãos e dedos Perna
Olho (s) Braço (s) Pé, excepto dedos
Tronco, excepto coluna Mão/ excepto dedos Dedo do pé
Coluna Dedos da mão Localizações múltiplas
Membros inferiores, excepto □ _
pernas, pés e dedos
CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE:
Sem incapacidade □ Incapacidade permanente %
Incapacidade temporária-Regresso ao trabalho em / / □ Morte
OBSERVAÇÕES:
ENCARREGADO RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA DIRECTOR DA OBRA
DATA: / / DATA: / / DATA: / /
Ass.: Ass.: Ass.: