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EFER CONSTRUTORES ASSOCIADOS LTDA

Setor de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional

INSTRUÇÃO TÉCNICA DE TRABALHO

PADRÕES BÁSICOS DE SEGURANÇA,


MEIO AMBIENTE E SAÚDE OCUPACIONAL.

R u a J o a t h u r B u e n o , 2 3 0 B a r r a d a Ti j u c a - R i o d e J a n e i r o - R J Te l : ( 2 1 ) 2 1 8 7 9 7 0 0 .
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Setor de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional

INSTRUÇÃO TÉCNICA DE TRABALHO


SUMÁRIO

ASSUNTO Página
Folha de rosto de revisão....................................................................................... 04

Introdução / Objetivos / Responsabilidades........................................................................................... 05

Recomendações Gerais.......................................................................................................................... 06

ITT 01 – Responsabilidade de Mestres, Encarregados e Líderes.......................................................... 07

ITT 02 – Instrução Técnica para Trabalhos de Empresas Contratadas................................................. 09

ITT 03 – Operações de Forma, Armação, Concretagem e Desenforma................................................ 14

ITT 04 – Utilização de Máquinas e Ferramentas................................................................................... 16

ITT 05 – Procedimentos de Segurança para Trabalhos em Altura........................................................ 23

ITT 06 – Trabalhos de Solda, Corte e Aquecimento com Maçarico Oxiacetilenico e a Arco............... 33

ITT 07 – Trabalhos de Carpintaria......................................................................................................... 37

ITT 08 – Serviços de Pintura................................................................................................................. 41

ITT 09 – Serviços de Movimentação de Cargas.................................................................................... 43

ITT 10 – Serviços de Fundação com estacas de concreto armado......................................................... 59

ITT 11 – Trabalhos Junto ao Sistema Elétrico....................................................................................... 62

ITT 12 – Procedimentos para Trabalhos com PTA – Plataforma de Trabalho Aéreo........................... 64

ITT 13 – Procedimentos de Segurança para Trabalhos na Cozinha...................................................... 67

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ITT - INSTRUÇÃO TÉCNICA DE TRABALHO Rev. 04/09

D evido a dinâmica das diversas atividades promovidas pela EFER CONSTRUTORES


ASSOCIADOS LTDA e em razão de mantermos sempre atualizados os procedimentos escritos,
que tem a função de ordenar todos os processos de trabalho quanto as questões relativas a
Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional adotamos o processo Revisional como
ferramenta de informação, todas as alterações que forem processadas e todas as inclusões de novas ITT será
automaticamente emitida esta folha de rosto revisional.

Foram alteradas as seguintes Instruções Técnicas de Trabalho:

ITT 03 - Operações de Forma, Armação, Concretagem e Desenforma.


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ITT 04 - Utilização de Máquinas e Ferramentas.


ITT 05 – Procedimentos de Segurança para Trabalhos em Altura
ITT 09 – Serviços de Movimentação de Cargas

Foram incluídas as seguintes Instruções Técnicas de Trabalho:


ITT 10 – Serviços de Fundação com Estacas de Concreto Armado
ITT 11 – Trabalhos Junto ao Sistema Elétrico
ITT 12 – Procedimentos para trabalhos em PTA-Plataforma de Trabalho Aéreo
ITT 13 – Procedimentos de Segurança para Trabalhos na Cozinha e Manuseio, Preparação e Distribuição de
Refeição.

INSTRUÇÃO TÉCNICA DE TRABALHO


1 - INTRODUÇÃO:
A EFER CONSTRUTORES ASSOCIADOS LTDA, através de seu SESMT – SERVIÇO
ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, entendendo
a necessidade de haver uma fonte de consulta própria que possa padronizar todas as ações a serem
desenvolvidas e implementadas no campo da Segurança e Saúde dos trabalhadores, tanto pelos
trabalhadores diretos, quanto aos pelos prestadores de serviços, editou esse conjunto de normas interna para
que de forma integrada entre todos os níveis hierárquicos possa atuar de maneira preventiva nos riscos
oriundos dos processos de trabalho, mitigando a possibilidade de ocorrência de acidentes de trabalho e
doenças do trabalho.
Esta ITT baseia-se nos preceitos legais das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, em
especial a NR-18 Condições de Segurança e Meio Ambiente de Trabalho na Construção Civil, bem como
em todas as sumulas legais que tratam da matéria.
2 - OBJETIVOS:
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As orientações constantes desta ITT – Instrução Técnica de Trabalho tem por objetivo principal
proporcionar melhoria nas condições de trabalho em todas as obras executas pela EFER CONSTRUTORES
ASSOCIADOS.

3 - RESPONSABILIDADES:
Funcionários e empregados de Empresas Sub-Contratadas
São responsáveis por cumprir todas as etapas desta INSTRUÇÃO TÉCNICA DE TRABALHO.
Engenheiros, Mestres de Obra e Encarregados de Setor.
São responsáveis pela facilitação e os principais incentivadores para que os funcionários e empregados de
Sub-Contratadas executem as suas atividades de acordo com esta Instrução Técnica de Trabalho, bem como
das Normas legais vigentes em matéria de Segurança e Saúde Ocupacional, proporcionando com isso
condições operacionais seguras. Devem sempre exigir o fiel cumprimento dos procedimentos escritos, a fim
de promover garantias seguras de trabalho.
Segurança do Trabalho
É o Setor responsável por fazer cumprir as Instruções Técnicas de Trabalho, bem como é responsável pela
avaliação dos locais de trabalho e de analisar os riscos oriundos do processo de trabalho e ainda promoverá
o treinamento dos funcionários diretos e o das empresas contratadas, principalmente quando se tratar de
trabalhos que envolvam risco iminente, como os trabalhos em altura, trabalhos de oxi-corte e soldagem,
trabalhos de escavação e demolição, etc. A Segurança do Trabalho intervirá em todas as atividades que
possam trazer agravos à saúde e a integridade física dos colaboradores, quer sejam esses, diretos ou de
empresas contratadas.

Medicina Ocupacional
É a área responsável por fazer as avaliações médicas de cunho ocupacional, visando detectar
comprometimento à saúde dos funcionários por ocasião da exposição a agentes de risco. Quando for
detectado qualquer agravo à saúde dos funcionários, após a avaliação a cargo do Médico do Trabalho, o
Setor de Segurança do Trabalho deverá ser comunicado para que possa avaliar em qual à parte do processo
de trabalho ocorreu, para que possa atuar de maneira preventiva na neutralização do fator de risco.
RECOMENDAÇÕES GERAIS:
Não deve ser iniciado nenhum trabalho se o trabalhador não possuir conhecimento, bem como todo o
ferramental e os EPI’s e EPC’s (Equipamentos de Proteção Coletiva) necessários para atividade ser
desenvolvida com segurança;
Devem os Encarregados avaliarem os riscos de cada atividade executada e verificar o que poderia sair de
errado e qual a pior coisa que poderia acontecer se algo sair errado, para que as ações preventivas possam
ser tomadas, caso a caso;
Todo trabalho envolve riscos e é necessário que haja uma analise de como minimizar esse risco, a fim de
proporcionar aos trabalhadores um processo seguro;
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Em todas as ocorrências de acidente, até mesmo os incidentes ou quase acidentes, o Setor de Segurança do
Trabalho deverá ser comunicado da ocorrência para que possa programar as ações necessárias a eliminar ou
reduzir as conseqüências caso ocorra novamente.

ITT 01 - RESPONSÁBILIDADE DE MESTRES E DE ENCARREGADOS

Recomendações

1. Os Encarregados são legalmente responsáveis pela segurança de seus subordinados, lembrando que:
- O Artigo 157 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT determina que cabe a empresa e logicamente a
você também cumprir e fazer cumprir as norma de segurança do trabalho e as ordens de serviço.
- A Norma Regulamentadora n° 1, no item 1.7, prevê que:
1.7 Cabe ao empregador:
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por
comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;

e) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao
trabalho.

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Portanto, a omissão ou ausência de supervisão na cobrança quanto ao uso efetivo e adequado do EPI de seus
subordinados, em caso de ocorrência de acidente, se for apurado na investigação que o acidente se deu
devido à falta ou uso inadequado do EPI, o Encarregado será o responsável direto sobre a ocorrência,
lembrando que além de implicações administrativas, ocorre a implicação legal, já que a responsabilidade
civil e criminal quanto ao acidente cabe a empresa e seus prepostos e encarregados”.
2. Compartilhar da responsabilidade na prevenção de acidentes dos empregados de sua área, mesmo que
eles estejam subordinados a outro Encarregado;
3. Orientar todos os seus subordinados quanto ao respeito das regras de segurança determinadas pelas
Instruções Técnicas de Trabalho, bem como sobre os riscos associados com suas tarefas e a área de trabalho
como um todo;
4. Todos os Encarregados e todos os demais que tenham empregados como seus subordinados, devem
empregar o sistema educacional do “exemplo”, pois esse é o método mais eficaz para criar atitudes pró-
ativas na consciência de seus subordinados, portanto, todos devem estarem devidamente equipados com
seus EPIs;
5. Empregar métodos preventivos disciplinando corretivamente as falhas de conduta, reforçando as regras
de segurança estabelecidas pela ITT;
6. Os Encarregados devem observar se os empregados estão executando suas atividades com segurança,
corrigindo qualquer irregularidade nesse sentido;
7. Instruir regularmente todos os seus subordinados;
8. Estimular seu pessoal a discutir os perigos inerentes ao seu próprio trabalho;
9. Avaliar antes de iniciar qualquer atividade, caso haja andaimes instalados na área, se haverá
interferência do equipamento no desenvolvimento do serviço. Em caso afirmativo, não inicie as atividades e
comunique a Segurança do Trabalho;

10. Certificar antes de iniciar o serviço, o integral cumprimento das recomendações descritas na ITT
referente à atividade a ser executada, fazendo a divulgação aos funcionários quanto aos procedimentos
escritos;
11. É dever primordial aos Encarregados determinarem a organização e a limpeza da área de trabalho,
fazendo isso diariamente, antes, durante e depois de encerradas as atividades.
12. Equipamentos de Proteção Individual: Os Encarregados e Mestres de Obra devem fazer uso dos
Equipamentos de Proteção Individual descritos abaixo, porém quando houver outros agentes de riscos, o
uso do EPI adequado é obrigatório.

a) Uniforme completo;
b) Bota de Segurança;
c) Capacete de Segurança;
d) Óculos de Segurança contra impacto;
e) Protetor Auricular de Inserção.

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ITT 02 – INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA TRABALHOS DE EMPRESAS CONTRATADAS

1-OBJETIVOS
A presente Instrução Técnica tem por objetivo padronizar os procedimentos relativos à segurança e
medicina do trabalho segundo as Normas Regulamentadoras e de toda a legislação vigente, para todas as
empresas contratadas ou aquelas que venham ser contratadas para a prestação de serviços nos canteiros de
obras geridos pela EFER CONSTRUTORES ASSOCIADOS.
2 - APLICAÇÃO
Esta Instrução Técnica se aplica em todos os trabalhos realizados por empresas contratadas pela EFER e
que possuem empregados lotados nas dependências dos canteiros de obras, em caráter permanente ou
temporário, no que couber.
3 – DEFINIÇÕES
DDS – Diálogo Diário de Segurança: tem por objetivo principal informar os funcionários quanto aos
procedimentos de segurança que deverão adotar durante o exercício de suas atividades dentro do canteiro de
obras EFER/RECORD. Essa ferramenta de conscientização quanto aos riscos oriundos do processo de

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trabalho atuando na difusão da política de segurança da EFER e das empresas contratadas, tendo como foco
a prevenção de acidentes. Este procedimento OBRIGATORIO, devendo ser ministrado pelo Setor de
Segurança do Trabalho da contratada, ou caso não haja este Setor, deverá ser ministrado pelo Encarregado
da frente de obra da contratada. Todo trabalho deverá ser evidenciado pela contratada com fornecimento de
cópia ao SESMT EFER.
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho: tem como
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física do trabalhador no local de trabalho (NR-4
MTE);
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: é composta por representantes dos empregados e
do empregador. Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a
tornar compatível, permanentemente, o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador, bem como, observar e relatar as condições de risco no ambiente de trabalho e solicitar medidas
para reduzir até eliminar os riscos existentes (NR-5 MTE);
E.P.I. – Equipamento de Proteção Individual: é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo
trabalhador. Destina-se à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde no trabalho e a
integridade física do trabalhador (NR-6 MTE);
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva: é um dispositivo, sistema ou meio, fixo ou móvel, de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e
terceiros.
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: visa à preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais (NR-9 MTE);
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional: tem como objetivo a promoção e
preservação da saúde do conjunto dos trabalhadores (NR-7 MTE);
ASO – Atestado de Saúde Ocupacional: define se o funcionário está apto ou inapto à realização de suas
funções dentro da empresa. Este documento é de extrema importância, pois, além da identificação completa
do trabalhador com o número de identidade e função exercida, contém também os riscos que existem na
execução de suas tarefas, além dos procedimentos médicos a que foi submetido, deixando o trabalhador e
empresa cientes de sua atual condição.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho: tem como objetivo a implementação
de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos nas condições e no mio ambiente
de trabalho na Indústria da Construção (NR-18 MTE);
LTCAT - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho: documento comprobatório quanto à
existência, ou não, de agentes nocivos. É expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do
trabalho, nos termos da legislação trabalhista.
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego: Responsável pela publicação das NR-Normas
Regulamentadoras, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978.
4 - ORDEM DE SERVIÇO DE SEGURANÇA

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A empresa contratada deverá apresentar ao SESMT da EFER uma via original das Ordens de Serviço de
Segurança (OSS), de acordo com o preconizado na Norma Regulamentadora n.º 01, item 1.7, “alínea b”.
Obs: Deverão ser encaminhadas, aos cuidados do SESMT EFER, as listas de presenças, contendo os nomes
de todos os empregados que participaram do treinamento sobre OSS.
5 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO – SESMT
A empresa contratada deverá apresentar ao SESMT da EFER, uma cópia do registro do seu SESMT na
DRT, de acordo com o preconizado na NR -4. Fica a contratada obrigada a constituir SESMT próprio de
acordo com o Quadro II da NR 4 sempre que seu quadro funcional em atividade no canteiro de obras
EFER/RECORD for igual ou superior a 50 empregados.
Obs: Se, devido o número de empregados da empresa contratada que atue nas dependências do canteiro de
obras EFER/RECORD, não houver a necessidade de constituição do SESMT local, contudo, se pelo total de
empregados da empresa registrados na Cidade do Rio de Janeiro houver a necessidade de constituição de
um SESMT centralizado, a empresa contratada deverá encaminhar o Registro deste SESMT, contendo as
datas e horários da presença dos profissionais do SESMT, no canteiro de obras EFER/RECORD.
Será exigida da empresa contratada a formação de SESMT, com base no quadro II da NR-4 da Portaria
3.214/78, fundamentada no grau de risco do canteiro de obras EFER/RECORD;
O(s) Técnico(s) de Segurança do Trabalho da contratada deverá (ão) realizar suas atividades em tempo
integral, sendo vedado o exercício de atividades que não sejam aquelas previstas na NR-4.
Os profissionais que comporem o SESMT da contratada deverão estar sob a fiscalização direta do
SESMT EFER, para que possam integrar as ações relativas à prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais.
A empresa contratada deverá indicar um representante do SESMT para participar das Palestras de
Integração, que forem realizadas por ocasião da contratação de novos empregados.
Obs: Fica determinado que os novos contratados deverão participar de Palestra de Integração com o
SESMT EFER, pelo menos 24 horas antes do inicio de suas atividades laborativas dentro do canteiro de
obras EFER/RECORD.
6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Caberá a empresa contratada fornecer os EPI's específicos e necessários para as atividades que irão
desenvolver, sendo seu uso obrigatório por parte dos empregados, dentro do que determina a NR-6 da
Portaria 3.214/78 do MTE. Quando a empresa contratada possuir SESMT constituído, este, deverá em
conjunto com o SESMT EFER, e sob a supervisão deste, definir os EPI's a serem utilizados por seus
empregados de acordo com o agente de risco de exposição;
Quando a empresa contratada não possuir SESMT, a especificação do EPI a ser utilizado para cada
atividade deverá ser realizada por profissionais especializados, com base no PPRA, atendendo a NR-6 da
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, devendo ser submetido ao SESMT EFER para
aprovação;
Não será permitido aos empregados da contratada o início das atividades, ingresso ou permanência nas
áreas de trabalho sem os EPIs apropriados.
Deverá ser evidenciado, antes do início das atividades dos empregados, que todos foram treinados quanto à
utilização dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
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A contratada deverá manter estoque mínimo de reposição dos Equipamentos de Proteção Individual
necessários e adequados a atividade exercida pelos trabalhadores dentro do canteiro de obras
EFER/RECORD.
A contratada deverá entregar ao SEMT EFER cópia autenticada do CA-CERTIFICADO DE
APROVAÇÃO do Ministério do Trabalho, referente aos Equipamentos de Proteção Individual a serem
utilizados por seus empregados durante suas atividades no canteiro de obras EFER/RECORD.
7 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)
As empresas que vierem a desempenhar suas atividades no canteiro de obras EFER/RECORD deverão
elaborar implantar e executar o PPRA, de acordo com a NR-9 da Portaria 3.214/78 do TEM.
Uma via do documento base do PPRA deverá ser entregue ao SESMT EFER com no máximo de até 5
(cinco) dias após o inicio das atividades da contratada. No documento base do PPRA deverá constar dentro
do Cronograma de Ação os prazos das avaliações ambientais.
As metodologias e as avaliações ambientais (higiene ocupacional) serão validadas pelo SESMT EFER,
porém obrigação de promovê-las serão da empresa contratada. Todas as avaliações ambientais deverão ser
incluídas no documento-base do PPRA como documento Anexo.
8 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO)
As empresas contratadas deverão apresentar ao SESMT EFER, com antecedência mínima de 07 dias do
início do contrato, os Atestados de Saúde Ocupacional - ASO, com base na NR-7, juntamente com a relação
de empregados a ser fornecida pela contratada;
Uma cópia do PCMSO deverá ser apresentada ao SESMT EFER e elaborado de acordo com as
dependências e condições ambientais do canteiro de obras EFER/RECORD nas quais as atividades dos
trabalhadores serão executadas.
Conforme especificação contida na NR-07, é obrigatório fazer avaliação audiométrica tonal via aérea em
todos os trabalhadores por ocasião dos processos admissionais, demissionais e periódicos, devido a
existência do risco físico ruído.
A desobediência aos itens 7 e 8 implicará na paralisação dos trabalhos da contratada até que os documentos
supra citados sejam entregues ao SESMT EFER

9 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA


Será exigida da empresa contratada a formação de CIPA, com base no quadro I da NR-5 da Portaria
3.214/78, seguindo as orientações na referida Norma Regulamentadora.
No prazo máximo de 120 dias, após o início das atividades, a empresa contratada deverá apresentar ao
SESMT EFER toda a documentação legal exigida na Norma, devidamente registrada na DRT.

Casa o quantitativo da empresa contratada não atinja o dimensionamento previsto nos quadros da NR-5 a
fim de constituir CIPA eleita, conforme estipula o texto legal deverá a contratada indicar um representante
que terá a incumbência de executar os procedimentos da CIPA.
A CIPA da empresa contratada deverá indicar um de seus membros para participar, como convidado, das
reuniões da CIPA da EFER, a fim de integrar as ações da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

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As empresas contratadas que não estiverem obrigadas a constituir CIPA deverão indicar o empregado
designado no cumprimento da NR-5, para participar como convidado das reuniões da CIPA da EFER.
As empresas contratadas serão convidadas a participar da SIPAT da EFER.
10 - ACIDENTES DE TRABALHO
Todo e qualquer acidente do trabalho ocorrido com empregados da contratada, nas dependências do canteiro
de obras EFER/RECORD, deverão ser, imediatamente, comunicados ao SESMT ou à CIPA ou ao EFER, no
horário administrativo, ou nas primeiras horas do primeiro dia útil seguinte ao ocorrido;
Quando a empresa contratada possuir SESMT constituído, este deverá apresentar, dentro de no máximo 05
(cinco) dias úteis, a FIA – FICHA DE ANALISE DE ACIDENTE, apontando as principais causas e as
providências para evitar que outro acidente, da mesma natureza ocorra.
Quando a empresa contratada não possuir SESMT constituído, a CIPA ou, na ausência desta, o designado
da empresa, deverá apresentar um relatório sobre a análise do acidente ocorrido, em até 05(cinco) dias úteis,
apontando as principais causas e as providências para minimizar ou eliminar a possibilidade de ocorrer
outro acidente de mesma natureza;
Quando a empresa contratada não possuir SESMT e/ou CIPA, o designado da contratada procederá à
investigação, análise e apuração das causas do acidente. O SESMT, CIPA ou designado da contratada
deverão submeter a FIA-FICHA DE ANALISE DE ACIDENTE ao SESMT EFER.
A empresa deverá enviar uma cópia cadastrada junto ao INSS, da Comunicação de Acidente de Trabalho –
CAT ao SESMT EFER, dentro de no máximo 03 (três) dias útil após o ocorrido, devidamente assinada pelo
Médico Assistente, ou na falta deste pelo Médico do Trabalho.
A CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho, deverá ser emitida por meio eletrônico diretamente no site
da Previdência Social no seguinte endereço: http://www.dataprev.gov.br/servicos/cat/cat.shtm
O atendimento e encaminhamento do acidentado serão efetuados pela empresa contratada, sendo que, em
caso extraordinário, a contratante dará o apoio necessário. Caso o acidentado seja encaminhado ao
atendimento médico fora das dependências do canteiro de obras EFER/RECORD os custos serão de
responsabilidade da empresa contratada.

11 - EXECUÇÃO DE TRABALHOS DE CURTA DURAÇÃO


As empresas que executarem serviços de curta duração (até 45 dias), dentro do canteiro de obras
EFER/RECORD, deverão apresentar, previamente uma APR - Análise Preliminar de Riscos, por intermédio
de profissional especializado e, entregá-lo ao SESMT EFER.
12 – TREINAMENTO.
A Empresa contratada deverá, através do seu SESMT e/ou CIPA, executar treinamento específico quanto ao
uso dos EPI's, bem como quanto aos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas por seus
colaboradores dentro do canteiro de obras EFER/RECORD.
Esse treinamento deverá ser executado antes do empregado iniciar suas atividades e, posteriormente, pelo
menos uma vez por mês. As atividades de trabalhos em altura, movimentação de cargas, entre outras e que
exijam treinamento, qualificação, habilitação e capacitação profissional, deverá a empresa contratada
apresentar a documentação comprobatória, antes de iniciar suas atividades.
13 - INTEGRAÇÃO
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Quando da contratação de novos empregados, deverá ser solicitado ao SESMT EFER, Palestra de
Integração com antecedência de pelo menos 24 horas antes do inicio das atividades desses novos
empregados. Essa Palestra ocorre nos seguintes horários: ás 07h30min e ás 14h00min.
OBSERVAÇÃO: A Palestra que se refere esse item somente será realizada quando estiver a empresa
solicitante integralizado toda a sua documentação, incluído-se aquelas referentes ao empregado.
14 - DISPOSIÇÕES FINAIS
As empresas deverão encaminhar ao SESMT EFER a relação de empregados que irão executar as suas
atividades dentro do canteiro de obras EFER/RECORD. Qualquer alteração na relação de funcionários
deverá ser informada ao SESMT EFER. O cumprimento das Instruções contidas nesta ITT –
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE TRABALHO não exime a contratada de cumprir todas as disposições
constantes da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, bem como todas as outras disposições contidas
nos textos legais referente a matéria de segurança e medicina do trabalho.
A EFER, através do seu SESMT, terá autoridade para paralisar a execução dos serviços, sempre que ficar
caracterizada uma situação de grave e iminente risco à vida dos trabalhadores, bem como afastará das
atividades os trabalhadores que não estiverem fazendo uso de EPI – Equipamento de Proteção Individual
adequado ao risco de sua atividade.
Em caso de paralisação ou afastamento do colaborador da contratada nas hipóteses previstas no parágrafo
anterior o custo advindo dessa situação será cobrado da contratada por ocasião do pagamento da fatura.
Será de obrigação da contratada o fornecimento de todos os EPIs- Equipamentos de Proteção Individual
necessários a proteção do colaborador enquanto este estiver dentro do canteiro de obras EFER/RECORD,
devendo ainda a contratada manter estoque mínimo de reposição desses equipamentos a disposição para
eventuais trocas quando danificados ou em caso de perda ou extravio, sendo certo que a falta do EPI
acarretará na proibição de execução de qualquer atividade executada pelo colaborador da contratada dentro
do canteiro de obras EFER/RECORD.
A contratada obriga-se cumprir as disposições contidas em todas as ITT especificas da (s) atividade (s) que
irá executar dentro do canteiro de obras EFER/RECORD.

ITT 03 - OPERAÇÕES DE FORMA, ARMAÇÃO, CONCRETAGEM E DESENFORMA.

OBJETIVO
Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos de
produção de forma, armação, concretagem e desenforma, visando garantir segurança e integridade física
dos colaboradores diretos e prestadores de serviços (sub-contradas) que realizarem este tipo de trabalho,
como também garantir proteção para todos que transitarem nas áreas próximas.
Função: Carpinteiro de Forma e Carpinteiro de Serra Circular de Bancada.
Atividades: Auxilia na construção, montagem e transporte, das formas e caixas de madeira para a estrutura
(vigas, colunas, sapatas, pilares), utilizando processos e ferramentas manuais e mecânicas, para compor
tesouras, armações de telhado e outros materiais afins. Executa trabalhos de carpintaria, com, desbaste e
armação em madeiras e trabalhos com madeiras em geral.
Equipamentos de Proteção Individual Recomendados:
a ) Bota de Segurança;
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b) Luvas de Vaqueta;
c) Capacete de Segurança;
d) Óculos de Segurança contra impacto;
e) Protetor Facial no uso da serra circular;
f) Protetor Auricular de Inserção;
g) Protetor Auricular de Inserção e de Concha (para trabalhos na Serra Circular de Bancada e Manual).
Riscos/Impactos: Recomendações
1. Lesão pessoal, devido à Não manusear/ movimentar/ transportar manualmente cargas além
probabilidade de queda com diferença de sua capacidade física;
de nível, podendo acarretar: fraturas, Verificar, antes de iniciar as tarefas, todas as condições de uso das
ferimento corto-contuso, ferimento ferramentas e equipamentos;
perfuro cortante;
Mantenha a frente de trabalho, limpa, organizada e todos os
2. Possibilidade de perda ou acessos desimpedidos, a fim de facilitar a montagem /
redução da capacidade auditiva por desmontagem das formas, instalação das armaduras e
exposição a níveis de pressão sonora concretagem;
elevado, Nunca operar a serra, de bancada ou a manual (traçador) sem a
proteção do disco do cutelo divisor, bem como do cabo de
3. Risco de choque elétrico; alimentação;

4. Produção de entulho; Não coloque as mãos dentro do raio de ação do disco de serra, em
todas as operações de corte de madeira a retirada de cavacos deve
ser feita fazendo-se uso do dispositivo empurrador;
Nas operações de fôrma e na desenforma, nunca deixe pregos
expostos, as madeiras retiradas de fôrmas e escoramentos devem
ser empilhadas em local apropriado, fora da área de transito de
máquinas e de pessoas e somente depois de retirados ou rebatidos
todos os pregos, os arames e as fitas de amarração;

Função: Armador, Meio Oficial de Armador e Ajudante de Armador.


Atividades: Corta, dobra, amarra vergalhões e barras de ferro, monta armações de ferro para estruturas
(vigas, colunas e fundações) conforme projeto, em bancada própria.
Equipamentos de Proteção Individual Recomendados:
1. Capacete de Segurança;
2. Óculos de Segurança Lente Cinza (trabalho a céu aberto) Incolor (trabalhos em ambientes fechados e
a noite);
3. Protetor Facial e Respirador sem Manutenção (trabalhos na policorte);
4. Bota de Segurança, Avental de Raspa e Luva Mista de Vaqueta;
5. Cinto de segurança pára-quedista com talabarte duplo para trabalhos em altura;
Riscos / Impactos Recomendações
Físico: Ruído (operação da serra policorte); Não transite pela obra sem capacete, óculos de
segurança, protetor auricular e bota de segurança;

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Use seu EPI apenas para a finalidade a que se


destinam e mantenha-os sob sua guarda e
conservação;
Observe atentamente o meio ambiente do trabalho
ao circular na obra, e corrija as condições, inseguras
encontradas, imediatamente;

Informe com urgência ao Encarregado ou a


Segurança do Trabalho, qualquer irregularidade ou
mau funcionamento de máquinas e equipamentos;
Use corretamente o cinto de segurança ligado a um
Químico: Poeiras (provenientes do corte de ferros cabo de segurança, para trabalhos realizados em
na máquina policorte); andaimes suspensos mecânicos, para trabalhos em
altura superior a 2,00 metros (dois metros) ou na
periferia da obra;
Não desça material (armações de ferro) em queda
livre. Use cordas para amarrá-los passadas por
carretilhas;
Quando designado para operar a serra poli corte,
Biológico: Tétano (perfuração com ferro). não permita que outras pessoas a utilizem;
Ao operar a serra poli corte, verifique se a mesma
está intacta e corretamente fixada, com a proteção
das partes móveis e use protetor facial e protetor
auricular;
Verifique as condições gerais das ferramentas
manuais e elétricas antes de usá-las;

ITT 04 - UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS E FERRAMENTAS

OBJETIVO
Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos que se
utilizam máquinas, elétricas ou manuais, bem como de ferramentas, visando garantir segurança e
integridade física dos colaboradores diretos e prestadores de serviços (sub-contradas), pois algumas dessas
máquinas e ou ferramentas podem acarretar em acidentes graves e até fatais, portanto, a observância dos
procedimentos escritos para a execução de trabalhos em máquinas ou ferramentas assume papel relevante
na mitigação dos riscos gerados nessas operações.

Serra de material cerâmico do tipo Makita


Risco Recomendações

a) Projeção de partículas e O disco e a transmissão de força devem estar sempre protegidos;

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poeira  Antes de começar o trabalho, deve ser verificado o estado do


b) Descarga elétrica; disco. Se estiver desgastado, quebrado ou trincado deve ser feita a
c) Ruptura do disco; sua imediata substituição;
d) Cortes e amputações;  O disco não deve ser pressionado conta à peça, de forma que se
e) Ruído excessivo. possa travá-lo.
 Deve ser feito o uso dos EPI´s, tais como: capacete, calçado de
segurança, óculos de segurança, luvas impermeáveis, protetor facial,
máscara contra poeiras e protetor auricular.
 A máquina deve estar posicionada em locais de pouca circulação
de pessoas e com boa ventilação;
 A alimentação elétrica deve estar em perfeitas condições de uso;
 O disco e a transmissão de força devem estar protegidos.

Martelos e Marretas
Risco Recomendações

a) Projeção de partículas; Usar o tipo de martelo adequado ao serviço;


b) Ferimentos nas mãos e nos Não usar martelo com o cabo rachado ou lascado;
olhos, torções, cortes, traumas, Assegurar-se de que o martelo está firme no cabo;
escoriações e perfurações, Não usar martelo deformado ou com rebarbas;
esmagamento de extremidades Não bater com martelo de aço em ferramentas inadequadas (brocas,
de dedos. limas, serras, chaves de fenda, etc).
Não utilizar este tipo de ferramenta em equipamentos elétricos e
máquinas energizadas.
Utilizar óculos de segurança, calçados de segurança e luvas.

Vibrador para concreto


Risco Recomendações

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a) Choque elétrico;  Antes de ligar o vibrador, deve ser verificado se há dupla isolação,
b) Quedas; qual a tensão de trabalho e se todas as ligações elétricas estão feitas
c) Respingo de massa nos corretamente a fim de evitar curto-circuito, falta de fase,
olhos; aquecimento e queima de motores;
d) Ruído excessivo.  A mangueira ou cabo de alimentação de energia deverá estar
protegido e em bom estado de conservação;
 O motor não deve ser arrastado pelo mangote e nem puxado pelo
cabo elétrico;
 Antes de acoplar o vibrador ao motor, deve ser verificado o seu
sentido de rotação e se o flange e o acoplamento estão perfeitamente
limpos;
 Os vibradores não devem ser lubrificados;
 Devem ser usados os seguintes EPI´s: capacete, botas de borracha,
luvas nitrílica, óculos de segurança e protetor auricular;
 Em trabalhos longos, deve ser feito um revezamento entre os
funcionários de modo que a fadiga não provoque um acidente;
 Em trabalhos em locais elevados, utilizar cinto de segurança com
talabarte duplo, e também o trabalho deve ser feito com o auxílio de
outra pessoa.

Betoneiras
Risco Recomendações

a) Choque elétrico; Verificar antes de utilizar se os fios de alimentação elétrica estão


b) Agarramento pelas partes em boas condições de uso, sem cortes ou danos;
móveis; A máquina deve estar situada em superfície plana e resistente;
c) Tombamento, batidas e As partes de transmissão deverão estar protegidas com carcaças;
atropelamento quando da sua Em nenhum momento deve ser introduzido o braço na caçamba,
movimentação. quando a máquina estiver em funcionamento, nem quando estiver
d) Ruído excessivo; parada, salvo se estiver desconectada da alimentação elétrica.
e) Ferimentos nas mãos, Devem ser utilizados os seguintes EPI´s: capacete e calçado de
torções, cortes e escoriações; segurança, luvas de borracha, botas de borracha quando houver contato
f) Respingos de concreto com a massa, máscara contra poeira(cimento), protetor auricular e
óculos de segurança.
Deve-se manter distância durante a operação da betoneira a fim de
se evitar os respingos de concreto. Caso ocorra, deve-se limpar a parte
do corpo atingida imediatamente.

Talhadeiras, punções e formões.


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Risco Recomendações
a) Projeção de partículas; Usar óculos de proteção;
b) Ferimentos nas mãos e Não usar talhadeira ou punção com a cabeça deformada ou com
olhos, torções, cortes, traumas, rebarbas;
escoriações e perfurações. Segurar firmemente a ferramenta, de maneira a poder guiá-la;
Usar sempre talhadeira, punção ou formão afiada.
Não usar talhadeira ou punção destemperada;
A peça a ser trabalhada deve estar firmemente presa.
Não utilizar este tipo de ferramenta em equipamentos elétricos e
máquinas energizadas.

Serra circular - de bancada e manual


Risco Recomendações

a) Cortes e amputações; Verificar antes de utilizar se os fios de alimentação elétrica estão em


b) Choque elétrico; boas condições de uso, sem cortes ou danos;
c) Ruptura do disco; Usar, para cada trabalho, a serra de medida adequada, tipo apropriado e
d) Projeção de partículas; em boa condição;
e) Incêndios; Não usar serra circular sem a proteção adequada;
f) Ruído excessivo Não ultrapassar a velocidade periférica de operação do disco da serra
circular, determinada pelo fabricante;
Manter as mãos fora de linha de ação da serra;
Não se colocar na frente da serra circular. Manter-se em posição
semilateral ao serrar qualquer peça;
Estando de um lado da serra, não procure alcançar material que esteja do
outro lado da serra;
Tomar cuidado ao serrar peças cilíndricas. A lâmina não deve ficar
exposta mais do que necessário para a espessura da peça;
Quando a serra se quebrar, desligar imediatamente o motor e esperar até
que a máquina pare.
O disco deve estar dotado de coifa protetora e cutelo divisor, com a
identificação do fabricante e coletor de serragem;
A carcaça do motor deve estar aterrada eletricamente;
O disco deve estar afiado e travado e ser substituído quando apresentar
problemas. Em serra circular, utilizar disco tipo vidia.
Para prevenir incêndios, o local de trabalho deverá estar limpo, evitando
a presença de serragem e fitas de madeira;
Se necessário, devem ser utilizados dispositivos empurradores de
madeira e guia de alinhamento;
Deve ser evitada a presença de pregos ao cortar a madeira;
Devem ser utilizados os seguintes EPI´s: capacete e calçado de
segurança, óculos de segurança, protetor auricular e máscara contra poeiras.

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Limas ou Grosas
Risco Recomendações

a) Projeção de partículas; Não usar lima sem cabo. Verificar se o cabo da lima ou da grosa está
b) Ferimentos nas mãos e firmemente colocado;
olhos, torções, cortes, Não usar lima como alavanca;
traumas, escoriações e Não usar lima como talhadeira ou formão;
perfurações. Ao usar lima, segurá-la pelo cabo, com uma das mãos, e ter outra mão
devidamente protegida com luva. Fazer uso também de óculos de
segurança.
não utilizar este tipo de ferramenta em equipamentos elétricos máquinas
energizadas.

Lixadeira Elétrica
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Risco Recomendações

a) Projeção de partículas;  Antes de iniciar a operação com a máquina, assegure-se de que a


voltagem da rede é a mesma do equipamento;
b) Ferimentos nas mãos e  O cabo de ligação e possíveis extensões deverão ser compostos por
olhos, face, troco e membros cabos de condução elétrica com proteção mecânica, do tipo PP;
inferiores;
 Deve-ser ter cuidado com as extensões que por alguma eventualidade
c) Aspiração de poeiras seja usada na máquina;
minerais ( desbastes de  O cabo de ligação deverá ser inteiriço, sem emendas, de modo que não
blocos de cimento e reboco); haja fuga de corrente;
 Caso o equipamento não possua dupla isolação, a carcaça do
equipamento deverá ser aterrada por um fio terra ligado a um terminal
terra que garanta uma resistência omica máxima de 10 Ohms;
 Em todos os trabalhos o uso do protetor de disco é obrigatório, e ele
deverá estar em perfeito estado, sem que esteja amassado;
 Deverão acompanhar a Lixadeira os seguintes acessórios: chave de
pinos, apoio e a porca flangeada. O cuidado com os acessórios é tão
importante quanto à própria Lixadeira. A danificação de algum acessório
compromete o desempenho da máquina;
 Verifique se a Lixadeira a ser utilizada é a correta para o seu trabalho,
pois existem diversas máquinas com potência, rotação e peso diferente;
 Verifique se o disco está corretamente fixado no eixo e se é
compatível com a velocidade de rotação (RPM) da Lixadeira;
 Ao colocar ou tirar o disco da Lixadeira, faça sempre uso da chave de
pino e desplugada da rede elétrica de alimentação;
 Ao executar a tarefa de lixar, não faça uso nem de força nem peso
excessivos na Lixadeira.

Demais Recomendações
Jamais retire a capa de proteção da lixadeira, pois a sua função é a de evitar que um pedaço de disco
rompido atinja o usuário;
Um disco de desbaste ou de corte por incrível que pareça é frágil e pode quebrar. Evite batê-los contra o
solo ou deixá-los em contato com umidade;
Um disco de 7” de diâmetro gira numa velocidade de 8.500 RPM (Rotações por Minuto), o que equivale há
288km/h, cortando o que aparecer na frente. Este é o motivo pelo qual se deve tomar uma série de cuidados
antes e durante a operação lixadeiras;
Utilize-se do disco com tamanho adequado para o trabalho que irá executar;

Nunca use discos de corte sem depressão central: discos de corte sem depressão central somente podem ser
usados em máquinas do tipo “cur-off” , conhecidas como “poli corte”;

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Ao desbastar ou cortar superfícies de concreto (blocos de cimento, paredes etc.), utilize água neste tipo de
operação para evitar a liberação de poeira mineral;
Use as ferramentas apropriadas para colocar ou remover os discos abrasivos: algumas lixadeiras são
enviadas para a obra com um par de ferramentas, uma das quais conhecidas como “forqueta” e uma chave
de boca; a chave de boca fixa o eixo da lixadeira, enquanto que a forqueta se encaixa nos furos do flange de
fixação para apertar ou desapertar.
Não há necessidade de apertar com muita força, pois o próprio sentido de rotação do disco dará o aperto
final adequado.
Não utilize lixadeira que não esteja com plug de tomada de corrente elétrica.
Como motor desligado o disco permanece por alguns minutos girando ainda; evite contatos com
superfícies, bancadas, piso, paredes, bem como com partes do próprio corpo;
Utilize EPI adequado: capacete de segurança, protetor facial, óculos de segurança sob o protetor facial,
avental de raspa, bota de segurança, respirador semi-facial do tipo PFF 2, protetor auricular tipo plug e
concha.

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA COM FERRAMENTAS E MÁQUINAS MANUAIS

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Data da Verificação: Verificado por:


Identificação da Ferramenta ou Máquina:
Item Verificado Sim Não Ação
1. A ferramenta ou a máquina usadas foram
fabricadas e especificadas para o trabalho a ser Usar ferramentas adequadas
realizado?
Usar ferramentas que sejam fáceis
2. As ferramentas ou máquinas utilizadas são fáceis
de manusear e adequadas aos
de manusear e adequadas aos trabalhadores?
trabalhadores.
3. As ferramentas ou máquinas são de boa qualidade. Usar ferramentas de qualidade.
4. As ferramentas ou máquinas encontram-se em um Limpar, reparar ou descartar as
bom estado de limpeza e conservação. ferramentas em mal estado.
5. Há quantidade de ferramentas e máquinas
Disponibilizar a quantidade
disponíveis, em função do processo produtivo e do
necessária de ferramentas.
número de trabalhadores?
Reservar espaço para guardar as
6. Existem lugares apropriados para guardar as
ferramentas de forma organizada
ferramentas ou máquinas de forma ordenada.
(exemplo: painel de ferramentas).
7. As ferramentas ou máquinas cortantes ou de
Utilizar proteção adequada para
punção são protegidas adequadamente quando não
evitar ferimentos.
estão sendo utilizadas.
Melhorar os métodos de trabalho,
evitando posições forçadas do
8. Os trabalhos são realizados de maneira segura,
corpo e esforços excessivos.
correta e sem esforços excessivos ou movimentos
Estimular a adoção de hábitos
bruscos.
corretos, treinando os
trabalhadores adequadamente.
Capacitar adequadamente os
9. Os trabalhadores estão treinados para manusear as
trabalhadores para o uso das
ferramentas.
ferramentas.
10. Quando existe risco de projeção (partículas, Utilizar sempre os Equipamentos
farpas, fagulhas, etc.) ou de cortes são usados de Proteção Individual adequados
equipamentos de proteção individual? ao risco.

ITT 05 – PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ALTURA

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OBJETIVO
Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em
altura, visando garantir segurança e integridade física dos colaboradores diretos e prestadores de serviços
(sub-contradas) que realizarem este tipo de trabalho, como também garantir proteção para todos que
transitarem nas áreas próximas, bem como ao patrimônio.

PROCEDIMENTOS DA MEDICINA DO TRABALHO

Os trabalhadores deverão passar por avaliação funcional / entrevista, onde receberá Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO), emitido pelo Médico do Trabalho no qual ateste que o trabalhador está apto para
executar trabalhos em altura;
A cargo do Médico do Trabalho da EFER, será solicitado exame EEG - Eletroencefalograma;
O Atestado de Saúde será fator decisivo para o exercício de atividades acima de 3 metros de altura;
O trabalhador deverá ter idade máxima de 40 anos e o biotipo adequado, em função da mobilidade osteo-
musculo-articular;
Quando se tratar de empresa contratada, deverá ser apresentado ao Setor de Segurança do Trabalho o
ASO dos trabalhadores que irão executar atividade em altura atestando que estão aptos a executarem
trabalhos em altura, inclusive, devendo ainda estar consignado no Atestado que foi realizado o
procedimento do exame EEG.

Risco Recomendações Gerais


Quedas do Trabalhador: É o maior e mais comum Os trabalhos em altura só poderão ser executados
risco encontrado nesta atividade; por pessoas devidamente treinadas e orientadas e
Quedas do Andaime: Quando este for mal ancorado serem supervisionadas pelos Encarregados durante
o transcurso do serviço.
ou não receber a ancoragem devida;
Todos os trabalhadores em serviço em altura devem
Quedas de Peças ou Ferramentas: Pode ocorrer por
utilizar-se de capacete com jugular.
ocasião da montagem do andaime, suspensão de
ferramentas ou materiais, durante a execução das Utilizar roupas adequadas ao trabalho executado,
tarefas, etc... não sendo permitido o uso de sandálias e chinelo,
somente Bota de Segurança;
Acidentes em Eletricidade: Quando os andaimes são
montados próximos à rede elétrica. Não é permitido brincadeiras, ou jogar ferramentas
do local elevado.
Acidentes com Outros Equipamentos: Quando
necessitam serem montados próximos a Utilizar cinto porta-ferramenta ou bolsa própria para
equipamentos que geram riscos aos trabalhadores. guardar e transportar ferramentas manuais.
Os materiais somente poderão ser içados de forma a
atender o disposto nos procedimentos escritos para
atividades neste tipo de equipamento;

Outras Recomendações de Segurança

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 O Setor de Segurança do Trabalho deverá ser comunicado previamente sobre as atividades a serem
realizadas em altura, bem como quantos e quais serão os trabalhadores que irão executar tais atividades.
 O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá ser feito um isolamento
para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo.
 É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo pára-quedista com talabarte duplo, para todos os trabalhos
executados em altura superior a 2 ( dois ) metros.
 O transporte de materiais para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização
de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
 Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre
andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam
trabalhando ou transitando sob as mesmas.
 As ferramentas não podem ser transportadas nos bolsos; devem-se utilizar sacolas especiais ou cintos
apropriados.
 Instalações elétricas provisórias só devem ser realizadas exclusivamente por eletricista autorizados.
 Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço;
 Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas etc) andar somente pelas passarelas
montadas;
 Usar sempre o cinto de segurança ancorado em local adequado;
 Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado;
 E proibido arremessar qualquer tipo de material para o solo;
 Usar os equipamentos adequados (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas;
 Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar;
 Não improvisar;
 Cuide de sua segurança e de seus companheiros.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

Cinto de Segurança Tipo Pára-quedista: Obrigatório para atividades realizadas em altura superior a 02
(dois) metros e onde haja risco de queda.
Trava-Quedas: Equipamento responsável pelo acoplamento do cinto de segurança nos cabos e/ou cordas.
Permite o deslocamento do funcionário.
Capacete: Necessário em situações que exista o risco de quedas de peças, materiais, ferramentas, etc.
Inclusive previsto para o funcionário que se mantiver no chão alcançando os itens citados. Importante,
também, para evitar o contato com superfícies passíveis de lesões, rede elétrica máquinas ou equipamentos
rotativos (quando os mesmos não podem ser desligados). Todos os capacetes devem ser dotados de jugular.

TRABALHOS EM TELHADOS

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 Comunicar previamente ao Setor de Segurança sobre a realização do serviço;


 Isolar e sinalizar a área localizada abaixo do local de trabalho;
 Não pisar diretamente sobre as telhas, mas sim sempre nas tábuas que devem ser dispostas como
passarelas;
 Não sobrecarregar o beiral do telhado, pois esse não foi projetado para suportar peso;
 Para içar telhas, deve-se suspendê-las até a altura desejada, sempre de uma em uma, devidamente
amarradas, por meio de talhas ou outros meios igualmente seguros;
 Nunca armazenar telhas sobre o telhado;
 Não deixar sobras de material sobre o telhado após a execução do serviço;
 Em dias de chuva ou de muito vento, ou enquanto as telhas estiverem úmidas, não executar serviços
sobre o telhado, mesmo com o uso de passarela de madeira;
 O cinto de segurança tipo pára-quedista deverá ser utilizado, providenciando-se previamente os meios
necessários, pontos de ancoragem para atrelar o cinto a fim de sua fixação de forma correta possa permitir
a locomoção do usuário sobre o telhado de forma segura.

TRABALHOS EM ANDAIMES E ESCADAS


Esta seção da ITT está baseada na NR - 18, do Ministério do Trabalho.
1. Objetivo
Orientar aos usuários quanto aos procedimentos seguros para montagem e utilização de andaimes para
trabalhos em altura.
2. Definições
a) Trabalho em Altura: É todo trabalho realizado acima de 2 metros de altura, onde haja risco de queda do
trabalhador.
b) Corda de Nylon ou cabo de Aço do Cinto de Segurança (talabarte): É um cabo preso à argola do cinto
de segurança que serve para a ligação a uma estrutura firme e sustentação do trabalhador, protegendo-o
contra queda.
c) Cabo salva-vidas ou Cabo-guia de segurança: É o cabo que tem as suas extremidades ancoradas à
estrutura do edifício, ao qual é preso o cabo de ligação do cinto de segurança permitindo que a pessoa que
está usando o cinto possa se mover ao longo de toda a sua extensão;
d) Andaime: Estrutura provisória sólida e que proporcione estabilidade e segurança total de movimentos aos
usuários, quando estiverem trabalhando a uma altura superior a 2 metros;
e) Andaime simplesmente apoiado: É aquele cuja plataforma está simplesmente apoiada, podendo ser fixo
ou deslocar-se no sentido horizontal;
f) Andaime em pé ou fachadeiros: Andaime simplesmente apoiado, fixado à estrutura na extensão da
fachada;
g) Andaime quadros tubulares: Andaime composto por quadros tubulares pré-fabricados de encaixe;

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h) Andaime suspenso: É aquele cuja plataforma de trabalho é sustentada por travessas suspensas por cabos
de aço e movimentado por meio de guinchos;
i) Andaime tubular: É a aquela composta por elementos tubulares lineares, horizontais e verticais, fixados
através de braçadeiras ou encaixes, formando quadros variados;
j) Cadeira suspensa (balancim): É o equipamento cuja estrutura e dimensão permite a utilização por apenas
uma pessoa, sendo sustentada por um cabo de aço no qual se movimenta através de uma carretilha.
3. Equipa mentos de Proteção Individual (EPI)
Em todo trabalho a ser executado a mais de 2,00 metros de altura, onde haja risco de queda do trabalhador,
devem ser utilizados os seguintes EPI’s - Equipa mentos de Proteção Individual:
a) Cinto de segurança tipo pára-quedista: este EPI deve estar dotado de dois talabartes de forma que, sempre
um dos talabartes estará preso a pontos seguros da estrutura, conforme determina a NR-18, nos itens
18.23.1 a 18.13.4. Possuir tiras de tórax e pernas, com ajuste de presilhas; nas costas possui uma argola para
fixação dos talabartes;
b) Capacete: deve estar dotado com prendedor jugular;
c) Outros EPI’s necessários: proteção contra os riscos específicos existentes na área.
4. Instruções Gerais de montagem de Andaimes
a) Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as pessoas que
estarão trabalhando sobre eles.
b) Os andaimes tubulares serão construídos com tubos galvanizados de 1.1/2 “de diâmetro e os vãos entre
o pé direito deve ultrapassar a 2m”;
c) Nos andaimes tipo torre, as tábuas para assoalho deverão ser de 1.1/2 com “stop” nas extremidades ou
fixados seguindo as especificações da NR-18, item 18.15.3;
d) Deverá haver uma comunicação prévia quando se tratar de andaimes onde será necessário colocar
materiais e peças sobre a plataforma de trabalho, pois os mesmos deverão ser mais reforçados;
e) Em dias chuvosos, o trabalho em andaimes montados em áreas ao ar livre só pode ser feito se
houver uma cobertura ou outro tipo de proteção para evitar que as partes do andaime fiquem
molhadas e lisas e sejam capazes de proteger as pessoas contra intempéries, conforme NR 21;
OBS: Cabe ao SESMT da EFER avaliar os andaimes na situação acima mencionada efetivando ou não
a liberação do inicio de trabalho de acordo com o risco avaliado.
f) Os andaimes depois de montados só podem ter sua estrutura alterada pelo responsável pela montagem.
g) Deverá ser realizado o isolamento e Sinalização de Área, onde esteja ocorrendo trabalho em altura com a
utilização de andaimes, deve ser feito o devido isolamento no piso e a sinalização adequada indicativa de
que há a realização de trabalho em altura.
h) Quanto à ordem e a arrumação deve ficar claro que nenhum tipo de material ou ferramenta deve ser
deixado de forma desordenada nos locais de trabalho em altura de modo a oferecer risco de queda.
Ferramentas quando utilizadas devem estar amarradas em um cordão resistente e presas a parte do
corpo do trabalhador ou da estrutura do andaime para evitar a sua queda para os níveis inferiores.

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Após o término do trabalho deve ser feita, pelo executante, uma vistoria completa no local, a fim de que
sejam retirados todos os materiais, ferramentas, etc., que possam ter ficado sobre estruturas ou no
piso, criando condições inseguras.
i) Devem dispor de guarda-corpo com altura de 1,10 m para o travessão superior e 0,50 m para o
travessão intermediário quando forem montados andaimes tubulares.
j) A utilização de guarda-corpo também se aplica aos andaimes construídos de módulos tubulares;
k) A área da plataforma de trabalho terá que ser totalmente preenchida com tábuas de pinho ou madeira
aprovada (madeira de boa qualidade, seca, sem nós e/ou rachaduras), sendo proibido o uso de pinturas que
encubram imperfeições.
l) Os andaimes tubulares devem ter a sua base travada internamente, com travamento duplo, sendo um
colocado até 45 cm do piso e outro a 1 metro da superfície de trabalho, de modo invertido em forma de “X”
conforme demonstrado na figura abaixo, tendo esse procedimento a finalidade de impedir que os módulos
movimentem para a parte interna do andaime quando sua altura for superior a 4m;
m) Para garantir a estabilidade da estrutura, a cada 3m de altura deverá ser dotado de travamento
transversal, a partir do segundo travessão da base.

1 Painel;
2 Sapatas;
3 Travamentos transversais.

1 metro

45 cm do chão
Procedimento de montagem
 Colocar os painéis com as pontas viradas para cima;
 Colocar na ordem: painéis; 1º diagonal a 45 cm do piso, colocar as sapatas (parafusá-las), colocar a 2ª
diagonal a 1 metro do piso;
 Nivelar o módulo (ajuste das sapatas).

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Montagem da Estrutura Intermediária

 Continuar encaixando os painéis, apertando os parafusos


de fixação;

 Trabalhar no mínimo em três pessoas, durante a


montagem;

 Nunca subir no andaime pelo lado de fora;

 Colocar diagonais formando um ‘X’ em relação à anterior,


conforme figura ao lado.

Montagem do Topo
 Prancha de madeira;
 Painel para guarda-corpo;
 Guarda-corpo;
 Coluna do guarda-corpo;
 Moitão com duas roldanas.

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Observações:
Colocar todas as pranchas de modo a preencher toda a seção do topo.
Os guarda-corpos devem ser colocados, em pelo menos três laterais, permitindo-se que a parte frontal
fique aberta, desde que próxima de uma parede.
Mesmo havendo guarda-corpo, se o andaime não estiver totalmente amarrado, o cinto de segurança deve
ser usado, estando preso fora do andaime.
Deve ser instaladas escadas com proteção para acesso em todos os andaimes a serem utilizados.
Andaimes Fachadeiros
 Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às especificadas pelo fabricante.
 Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a circulação de pessoas e ser limitada
pela resistência da forração da plataforma de trabalho;
 Os acessos verticais ao andaime fachadeiros devem ser feitos em escada incorporada à sua própria
estrutura ou por meio de torre de acesso. Em caso de escada no meio da plataforma de serviço deverá conter
alçapão de cobertura, em intervalos regulares, intercalados nas interfaces de cada plataforma.
 A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou desmontagem de
andaime fachadeiros deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de içamento;
 Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos, contrapinos,
braçadeiras ou similares;
 Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como travamento,
depois de encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados com parafusos, braçadeiras ou
similares;
 As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos braçadeiras ou
por encaixe em pinos, devidamente travados contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a
rigidez necessárias ao andaime;
 Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou material de
resistência e durabilidade equivalente, desde a primeira plataforma de trabalho até pelo menos 2m acima da
última plataforma de trabalho.
Outras Recomendações:
Antes da entrada em operação, deverá ser feita uma vistoria em todos os andaimes pelo Encarregado
preenchendo o Check-list (vide Anexo I) e deverá encaminhar ao SESMT EFER que emitirá a
LIBERAÇÃO DO EQUIPAMENTO. A cada 15 dias deverá ser feita uma verificação em todos os andaimes
e esta verificação deverá ser evidenciado com o preenchimento do check-list pelo Encarregado e que
encaminhará depois ao SESMT EFER.
Uso de 2 estribos será tolerado somente se:
- O andaime não ultrapassar 3m de comprimento.
- Os trabalhadores dispuserem de um meio complementar de segurança (por exemplo: cinto de segurança
com sustentação inteiramente independente da do andaime).

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É PROIBIDO:
- Usar produtos corrosivos.
- Deixar as plataformas a disposição de trabalhadores que não foram treinados
- Utilizar uma escada de corda, servindo de acesso a um andaime suspenso, como local de trabalho, mesmo
para serviços muito rápidos.
Andaimes Suspensos Mecânicos Pesados
a) A largura mínima dos andaimes suspensos mecânicos pesados deve ser de 1,50m;
b) Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos pesados podem ser interligados até o comprimento
máximo de 8,00m;
c) A fixação dos guinchos aos estrados deve ser executada por meio de armações de aço, havendo em cada
armação dois guinchos.
Andaimes Suspensos Mecânicos Leves
a) Os andaimes suspensos mecânicos leves somente poderão ser utilizados em serviços de reparo, pintura,
limpeza e manutenção com a permanência de, no máximo, dois trabalhadores;
b) Os guinchos dos andaimes suspensos mecânicos leves devem ser fixados nas extremidades das
plataformas de trabalho, por meio de armações de aço, havendo em cada armação dois guinchos;
c) É proibida a interligação de andaimes suspensos leves.
Andaimes Móveis
a) Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas de modo a evitar deslocamentos acidentais;
b) Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies planas;
c) Durante a movimentação de andaimes, não é permitida a permanência de pessoas sobre ou sob os
mesmos.
Andaimes em Balanço
a) Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da edificação capaz de suportar três
vezes os esforços solicitantes;
b) A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada de tal forma a eliminar
quaisquer oscilações.
Cadeira Suspensa
Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização de
cadeira suspensa (balancin individual);
 A sustentação da cadeira deve ser feita por meio de cabo de aço;
 A cadeira suspensa deve dispor de:
a) Sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança;
b) Requisitos de conforto previstos na NR-17 - Ergonomia;
c) Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.

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 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança, ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente;


 A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis, a razão social do
fabricante e o número de registro respectivo no CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas;
 É proibida a improvisação de cadeira suspensa;
 O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-queda;
5. Trabalhos em Escadas
Devem ser observados os seguintes requerimentos:
· Ser de uso restrito para acesso provisório e serviços de pequeno porte;
· Não podem ter mais de 5,00 metros de altura e as de abrir não mais de 3,00 metros;
· Ser de madeira, envernizadas, de modo a permitir a visualização de possíveis trincas ou de fibra de vidro.
O uso de escadas metálicas deve ter aprovação prévia do SESMT EFER;
· Equipadas com sapatas antiderrapantes e/ou sistema de fixação ao piso, para evitar deslizamento e
tombamento;
· As escadas de abrir devem ser rígidas, estável e provido com dispositivo que a mantenha com abertura
constante;
· As escadas extensíveis devem ser dotadas com dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a
contar da catraca. Quando não dispuser de limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma
sobreposição de no mínimo 1,00 metros;
· Sempre que possível devem ser firmemente amarradas pelo topo;
· O afastamento da base da escada à parede ou estrutura em que tiver apoiada não deve ser superior a ¼ do
comprimento da escada;
· Não posicioná-las próximo de portas ou áreas de circulação;
· Posicioná-las em um local que ofereça apoio sólido;
· Quando utilizadas para acessar andaimes devem ser amarradas pelo topo e pelo meio, evitando seu
desposicionamento;
· Não posicioná-las próximo ou contra instalações elétricas e tubulações.
6. Responsabilidades
É responsabilidade dos Encarregados, orientarem seus subordinados quanto ao cumprimento desta
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE TRABALHO na íntegra.

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ANEXO I - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA MONTAGEM DE ANDAIMES


DATA DA VERIFICAÇÃO: VISTORIADO POR:
EQUIPAMENTO INSTALADO NO:
ITEM VERIFICAÇÃO DE ITEM S N N.A
Todos os funcionários usam os EPI corretamente? Todos usam o cinto de segurança tipo
01
pára-quedista sem partes soltas?
02 Os tubos e pranchas estão limpos e sem óleo?
03 As pranchas estão trincadas, danificadas e ou com nos?
04 Os andaimes com plataforma superior há 1,5 m possuem escada?
05 O espaço entre degraus é de 30 cm?
06 Existe isolamento no entorno dos Andaimes?
07 Os andaimes estão afastados da rede elétrica no mínimo 5 m?
08 Os andaimes não estão fixados em tubulações ou equipamentos?
09 O guarda-corpo estão com altura 1,20 e 0,70 m e rodapé de 20 cm ?
010 As pontas dos tubos estão de 5 a 10 cm da braçadeira de fixação?
011 As tábuas são de 1 ½ “de espessura?”.
012 Há largura mínima da plataforma de 90 cm (3 tábuas juntas ) ?
013 Há quebra vão nos andaimes com largura maior que 1,5 m ?
014 As plataformas estão sem vão entre as tábuas?
015 Há diagonais entre postes quando a distancia for maior que 3 m ?
016 As diagonais estão fixadas em inclinação alternadas?
017 As pontas das tábuas estão á 10 e 15 cm do andaime ?
018 Hidrantes, extintores, acessos, escadas e abrigos estão desobstruídos?
019 Os pisos dos andaimes estão desimpedidos para livre circulação?
020 Os andaimes estão com excesso de peso?
021 Os andaimes estão travados corretamente?
022 O andaime possui travessas dispostas na base e a 1 metro desta e sentido oposto?
023 Os montadores utilizam proteção respiratória quando necessária?
024 Os funcionários estão corretamente uniformizados?
025 As tábuas da plataforma estão todas travadas?
026 Há ordem e limpeza no local de trabalho?
027 Os funcionários estão com exame medico em dia?
028 Existem EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva
S = SIM / N = NÃO / N.A = NÃO APLICAVEL
ITT 06 – TRABALHOS DE SOLDA, CORTE E AQUECIMENTO
COM MAÇARICO OXIACETILENICO E A ARCO VOLTAICO

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INTRODUÇÃO

Solda é um termo genérico aplicado à união de peças metálicas, por diversos processos, tendo como
princípio transformar as superfícies de união em estado pastoso ou líquido, utilizando calor ou pressão, ou
ambos os sistemas simultaneamente. As três fontes diretas de calor mais comuns empregadas nos processos
de soldagem são as seguintes:
a) Chama, produzida pela combustão de um gás combustível com ar ou oxigênio.
b) Arco elétrico, produzido entre um eletrodo e as peças a soldar, ou entre dois eletrodos.
c) Resistência elétrica oferecida pela passagem de corrente entre duas ou mais peças a soldar.
OBJETIVO
Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em
solda e corte com oxiacetileno, bem como solda a arco voltaico, esses procedimentos visam garantir a
segurança e a integridade física dos colaboradores diretos e prestadores de serviços (sub-contradas) que
realizarem este tipo de trabalho, e ainda para garantir proteção a todos que transitarem nas áreas próximas,
bem como proteção ao patrimônio e ao meio ambiente. Para realizar estes trabalhos com um nível de
segurança aceitável é necessário conhecer os perigos existentes, bem como as precauções que devem ser
tomadas para evitar acidentes.
RESPONSABILIDADES
Partindo da premissa que os Colaboradores, Encarregados, Engenheiros, Segurança do Trabalho
compartilham a responsabilidade de prevenir acidentes pessoais e impessoais, bem como prevenir a
ocorrência de sinistros decorrentes de incêndios e explosões provocadas por corte, solda e similares, é de
fundamental importância observarem as seguintes recomendações:
a) A Segurança do Trabalho como principal responsável pela segurança deve:
• Definir quais são as áreas projetadas e autorizadas para a realização de serviços de corte, solda e similares;
• Liberar ou não a realização de serviços de corte e solda e similares em áreas onde normalmente este tipo
de atividade não está previsto;
• Garantir que os empregados, bem como os encarregados, tenham formação e treinamento necessários para
realizar os trabalhos com segurança.
• Implementar os procedimentos de segurança necessários de atuação em caso de incêndio ou explosão.
b) Os Encarregados têm as seguintes responsabilidades:
• Só permitir que o serviço seja efetuado mediante prévia autorização formal, conforme o ANEXO I desta
ITTA, emitido pela Segurança do Trabalho, nos casos de execução de trabalho fora da área normalmente
utilizada para o processo;
• Verificar se existem materiais combustíveis na área onde serão realizadas as operações de solda;
• Se necessário, transferir o serviço para outro local ou afastar os combustíveis, mantendo-os a uma
distância de no mínimo 12 m. Caso contrário protegê-los adequadamente;
• Certificar-se que os soldadores estão cientes da necessidade de prévia autorização formal emitida pela
Segurança do Trabalho para realizarem trabalhos fora dos locais normalmente onde são executados,
principalmente no caso de empresas contratadas, bem como informarem previamente a Segurança do

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Trabalho quando forem ocorrer operações de solda fora dos locais onde normalmente são executadas, para
que sejam avaliados os riscos oriundos do processo a fim de determinar as ações preventivas, caso a caso.
• Certificar-se que o operário ou vigilante designado para ficar de prontidão está disponível e no local;
• Efetuar inspeção durante 1/2 hora após o final do trabalho nos casos que não houve necessidade de
pessoas de prontidão durante o serviço.
• Livrar área de materiais combustíveis procedendo da seguinte maneira:
1. Manter os produtos sólidos a pelo menos 12 m de distância do ponto de trabalho;
2. Avaliar a separação dos materiais combustíveis com relação às condições de execução do trabalho;
3. Manter os recipientes de líquidos e gases inflamáveis (cheios ou vazios), a pelo menos 12 m de distância
do ponto de trabalho;
c) Os Soldadores devem:
• Obter permissão do Encarregado antes de começar qualquer trabalho de corte, solda e similar;
• Em caso de mudança das condições do local para o qual foi concedida a autorização para a realização dos
serviços ou em caso de transferência das atividades para outra área, a permissão inicial deverá perder a
validade, sendo necessária uma nova autorização;
• Usar os equipamentos com cuidado e de acordo com os procedimentos estabelecidos. Deve estar cientes e
conscientes dos riscos inerentes a operação;
• Devem estar devidamente protegidos pelos Equipamentos de Proteção Individual adequados ao risco, bem
como em perfeitas condições de uso, devendo ser imediatamente substituídos caso não atendam as
condições determinadas por esta ITT.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DE USO OBRIGATORIO
1. Capacete de Segurança;
2.Avental de Raspa e Luva de Raspa cano longo;
3.Polaina de Raspa para a proteção de pernas e pés;
4.Touca Árabe;
5. Mascara de Solda com lente fator 10 para processos de soldagem a arco;
6.Óculos de Segurança com lente fator 5 para processos de solda oxiacetilênico;
7. Óculos de maçariqueiro para trabalhos de oxi-corte;
8. Bota de Segurança com Bico de Aço ou Polipropileno;
9. Protetor Auditivo de Inserção ou de Concha;
10. Respirador semifacial sem manutenção para a proteção contra fumos metálicos
RISCO
1. Doenças do trato respiratório pela inalação de gases tóxicos, pela presença de fumos metálicos;
2. Queimadura pelo uso incorreto do equipamento, borras de corte;
3. Geração de sucata ferrosa;
4. Irritação / queimadura dos olhos devido a poeiras, gases e radiação de soldas por não utilização de EPI
adequado;
5. Lesão causada por impacto contra, proveniente de pedaços de chapa, máquinas, ferramentas e explosão
de cilindros de oxigênio e acetileno;
6. Perda ou redução auditiva por exposição a ruído devido a falta ou uso inadequado de EPI.
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

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1. Nenhum trabalho poderá ser iniciado sem a observância das determinações desta ITT;
2. No manuseio dos cilindros devem observados os seguintes procedimentos:
a ) É proibido o transporte sem o capacete de proteção dos cilindros;
b ) O armazenamento dos cilindros deve ser sempre na posição vertical;
c ) Não expor os cilindros a fontes de calor;
d ) Não utilize graxa ou óleo para o rosqueamento dos capacetes de segurança dos cilindros de oxigênio
e nem manuseio o cilindro com as mãos sujas de graxas ou óleos;
e ) Antes de abri-los, certifique-se que a válvula de redução está fechada;
f ) Abra a válvula em 1 volta e meia, isto permitirá o fechamento rápido em caso de emergência.
3. É obrigação do Encarregado, bem como dos trabalhadores avaliarem o local de trabalho antes do inicio
de trabalhos de solda e corte, a fim de prevenir possíveis danos por incêndio em matérias combustíveis ou
inflamáveis;
4. Nos trabalhos dentro da oficina é obrigatório o uso de EPC – Equipamento de Proteção Coletivo, do tipo
Biombo, a fim de proteger as pessoas ou objetos combustíveis ou inflamáveis contra a projeção de fagulhas;
5.Ao perceber a presença de matérias inflamáveis ou combustíveis, interrompa imediatamente o trabalho e
comunique ao Encarregado e este deverá tomar as providencias cabíveis e informar a Segurança do
Trabalho quanto ao fato e as medidas corretivas implementadas;
6. O acendimento do maçarico somente poderá ser feito por meio de isqueiro de fricção apropriado, não
carregue fósforos ou isqueiro a gás;
7. Elimine todo o vestígio de sujidade da mangueira de oxigênio por óleo ou graxa;
8. Antes de iniciar os trabalhos e após pressurização das mangueiras, inspecione-as, bem como as válvulas
reguladoras. Em caso de vazamento, comunique imediatamente o seu Encarregado que informará a
Segurança do Trabalho para que sejam tomadas as medidas cabíveis;
9.Nunca utilize o sistema oxiacetilênico sem o dispositivo retentor de chamas do punho e dos cilindros;
10. Se ocorrer o engolimento de chama pelo maçarico, feche imediatamente a válvula de
oxigênio do maçarico e em seguida a do acetileno;
11. Antes de iniciar os trabalhos verifique se o bico do maçarico está limpo, se houver
necessidade limpe-o com agulhas de limpeza;
12. Ao ajustar os reguladores, de oxigênio, acetileno ou argônio, não se posicione na direção
das conexões de fixação dos mesmos, pois em caso de rompimento você estará protegido;
13. Ao termino das atividades, fechar respectivamente as válvulas do cilindro e depois as do
bico do maçarico, É Proibido manter as mangueiras pressurizadas quando não estiverem em uso;
14. Todos os cilindros devem estar devidamente acorrentados;
15. É proibido içar os cilindros pelo capacete de segurança.
16. A área reservada aos Equipamentos de Combate a Incêndio (Caixa de Mangueiras,
Hidrante e Extintores) deve estar livre e desobstruída, sendo Proibido o Armazenamento de Qualquer
Material ao seu Redor.

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ANEXO I
AET - AUTORIZAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE TRABALHOS

Esta autorização só é válida para o lugar e data indicados a seguir:


Data da emissão desta AET: ______/______/______
Responsável pela área: _____________________________________________________________
Responsável pela realização do trabalho: ______________________________________________
Local do trabalho: __________________________________________________
Data de execução: ______/______/______ Horário de execução:__________
Nome do Profissional executante: ________________________________________________________
Descrição do serviço___________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Além das medidas de segurança indicadas nesta AET, você é responsável para que sejam tomadas ainda as
seguintes medidas:
Antes de começar o trabalho
Fixar uma via desta autorização no local onde serão executados os trabalho ou então próximo a este.
Após o término do trabalho
Comunicar a conclusão do trabalho ao Setor de Segurança do Trabalho
============================================================================
• Somente executar o serviço mediante prévia autorização da Segurança do Trabalho que emitirá esta AET
• Certifique-se que os equipamentos para corte e solda, estão em perfeitas condições de funcionamento.
• Certifique-se que não existe material combustível ou líquido inflamável num raio de 12 m, em torno da
área onde será executado o serviço. Se os materiais não puderem ser removidos proteja-os com lonas
incombustíveis, biombos metálicos ou outro meio adequado.
• Certifique-se que não existe acúmulo de gases inflamáveis na área onde será executado o serviço ou nas
redondezas.
• Antes de iniciar as operações certifique-se que as fagulhas não irão atingir outros locais através de janelas,
portas, frestas, buracos, sistemas de ventilação, etc.
• Mantenha no local meios adequados para a extinção de incêndios.
• No local devem existir suportes adequados para apoio dos maçaricos, para que não provoquem
superaquecimentos e conseqüentemente incêndios.
• Se o trabalho for executado em paredes ou coberturas, certifique-se que a construção é incombustível e
que não existem revestimentos e outros materiais combustíveis.
• Se o trabalho for executado em compartimentos fechados, todos os elementos combustíveis devem ser
retirados.
• Manter um colaborador de prontidão com equipamentos de proteção contra incêndios extintores portáteis,
durante o trabalho e até meia hora após o término do mesmo.

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ITT 07 – TRABALHOS DE CARPINTARIA

OBJETIVO
Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em
carpintaria, visando garantir segurança e integridade física dos colaboradores diretos e prestadores de
serviços (sub-contradas) que realizarem este tipo de trabalho, como também garantir proteção para todos
que transitarem nas áreas próximas, bem como ao patrimônio e ao meio ambiente.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DE USO OBRIGATORIO
1. Capacete de Segurança conjugado com Protetor Facial
2. Bota de Segurança com Bico de Aço ou Polipropileno;
3. Protetor Auditivo de Inserção ou de Concha;
4.Luva de Vaqueta cano longo para manuseio da madeira;
5.Avental de Raspa.
RISCOS
1.Ruído;
2.Asma Ocupacional (inalação do pó da madeira);
3.Postura inadequada, levantamento e transporte manual de peso;
4.Corte de membros superiores, queda em mesmo nível;
5.Acidente por contato com eletricidade (choque elétrico)
6.Queimadura em decorrência de incêndio.
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
1. As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria
somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado.
2. A Serra Elétrica deverá:
- ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante, quando
adquirida. A ausência da coifa protetora do disco e do cutelo divisor caracteriza risco grave e iminente;
- ser provida de coifa confeccionada em material resistente de forma a oferecer proteção efetiva e cutelo
em aço duro com espessura igual ao disco, com borda em bisel polido, não pintado;
- estar sob mesa estável, com fechamento de suas faces inferior, anterior e posterior, construída em
madeira de qualidade e resistente, com espessura mínima de 25 milímetros ou em material metálico ou,
similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução
das tarefas;
- ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;
- ser acionada através botoeira, sendo o circuito elétrico protegido por um disjuntor;
- ter um disco mantido afiado e travado e ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou
empenamentos;
- as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e
resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma durante a execução trabalhos;
- ser provida ainda de coletor de serragem.
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3. As operações relativas ao corte de madeira devem:


- ser utilizados com auxílio de guia de alinhamento (conforme a foto abaixo):

- no corte de pequenos pedaços de madeiras ou nos finais de corte dever ser utilizado o dispositivo
empurrador (conforme a foto abaixo):

- ter empregadas, nos casos de madeiras compridas, cavaletes de apoio para garantir estabilidade
durante o corte, bem como a presença de um ajudante de carpinteiro na execução dos trabalhos de corte
de tabuas longas.
4. As lâmpadas de iluminação ambiente da carpintaria devem estar protegidas contra impactos
provenientes de peças longas de madeira.
5. O piso da carpintaria deverá ser resistente e nivelado não podendo estar escorregadio, com cobertura
capaz de proteger os trabalhadores contra eventuais quedas de materiais e intempéries.
6. As proteções devem permanecer presas, firmemente, à máquina ou qualquer outra parte fixa, por meio
de dispositivos que, em caso de necessidade, permitam sua retirada e recolocação.
7. As proteções só podem ser retiradas para execução de limpeza, lubrificação, reparos e ajustes, ao fim
das quais devem ser obrigatoriamente recolocadas.
8. A área em volta da serra circular deve sempre permanecer limpa e desobstruída, diminuindo-se assim
possibilidade de tropeços e escorregões.
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9. Sinalizar a área de ação da serra circular através de faixas brancas no piso.


10. A serra circular deve estar instalada em área coberta por extintor de incêndio classes A e C.
11. Para o manuseio da serra circular o operador deverá utilizar protetor facial acoplado ao capacete e ser
resistente ao impacto de partículas (aparas ou nós de madeira) e óculos de segurança, bem como seu
Ajudante.
12. Os trabalhos na serra circular de bancada, bem como na manual (traçador) é obrigatório o uso de
proteção auditiva, de preferência o trabalhador deve fazer uso de proteção dupla (abafadores de ruído do
tipo concha e o de inserção);
13. Não deverão ser usadas luvas na serra circular, bem como na manual (traçador), exceto na manobra de
madeiras longas, mas nunca junto ao disco.
14. O Encarregado fará juntamente com o Operador da Serra, inspeção diária na serra circular, visando à
prevenção de acidentes. Todos os trabalhos somente podem ser iniciados após a rotina de inspeção diária.
15. Antes do encerramento das atividades diárias toda a área da carpintaria deverá ser limpa e organizada,
livrando o ambiente de restos de madeiras, bem como do pó oriundo do corte das madeiras.

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ANEXO I
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA COM SERRA CIRCULAR

Data da Verificação: Verificado por:


Item Verificado Sim Não Ação
Construir mesa estável e com
1. A mesa é estável e de material resistente?
material resistente.
2. A mesa possui fechamento de suas faces inferiores, Promover o fechamento adequado
anterior e posterior? da mesa.
3. A carcaça do motor está aterrada eletricamente? Promover o aterramento.
Instalar disjuntor com a
4. A serra circular possui dispositivo de desligamento
Amperagem adequada a potencia
automático para caso de sobrecarga?
da máquina.
5. O disco está em perfeitas condições de uso? Substituir o disco imediatamente.
6. Está provida de coifa e cutelo divisor, com
Instalar coifa e ou cutelo divisor.
identificação?
Instalar coletor de serragem aos
7. A mesa possui coletor de serragem? moldes do que determina a
NR-18.
8. O setor está provido de equipamento portátil de Disponibilizar o equipamento
combate a incêndio? imediatamente.
Promover a recarga imediata e
9. O equipamento portátil de combate a incêndio esta substituir o equipamento por
carregado e em perfeitas condições de uso? outro que esteja carregado e em
perfeitas condições de uso.
Promover a limpeza e a
10. O setor esta limpo e organizado?
organização imediata do setor.

ITT 08 – SERVIÇOS DE PINTURA

OBJETIVO

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Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em
serviços de pintura, visando garantir segurança e integridade física dos colaboradores diretos e prestadores
de serviços (sub-contradas) que realizarem este tipo de trabalho, como também garantir proteção para
todos que transitarem nas áreas próximas, bem como ao patrimônio e ao meio ambiente.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DE USO OBRIGATORIO
1. Capacete de Segurança
2. Bota de Segurança com Bico de Aço ou Polipropileno;
3. Protetor Auditivo de Inserção ou de Concha;
4. Luva de Látex ou Nitrílica;
5. Avental de PVC;
6. Protetor Respiratório CG 306 com Filtro para Vapores Orgânicos Cartucho RC 202;
7. Óculos de Segurança.
RISCOS /IMPACTOS
1. Inalação de produtos químicos (vapores de tintas, vernizes e solventes);
2. Contaminação da pele pelo contato direto com produto químico;
3. Irritação dos olhos causados pela exposição a produto químico;
4. Perda ou redução da audição pela proximidade de fonte de emissão de ruído;
5. Lesão por queda;
6. Contaminação do solo por produto químico derramado.
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
 Todos os serviços de pintura que sejam executados fora da oficina, necessitam de permissão de por
parte do SESMT EFER a fim de que possa analisar os riscos da tarefa e proponha medidas de segurança e
prevenção de acidentes;
 Deverá haver em todos os trabalhos de pintura ventilação / exaustão, durante a execução dos serviços. A
ventilação deverá ser preferencialmente natural, caso não haja possibilidade deverá ser instalada ventilação
artificial;
 Se o serviço de pintura for executado em ambiente fechado, o local deverá ser provido de sistema de
exaustão adequado, a fim de tornar o ar ambiente livre dos contaminantes, já que os vapores oriundos do
processo pela presença de solventes, normalmente são mais pesados que o ar atmosférico e espalham-se
pelo piso e em contato com o ar formam mistura explosiva;
 O local onde for executado serviço de pintura deverá ser preferencialmente provido de luminárias a
prova de explosão, onde seu cabo de alimentação não poderá ter emenda, sendo que esta luminária deverá
ser adequadamente aterrada;
 Onde for executado o serviço de pintura não poderá estar sendo processado nenhum serviço, tais como:
corte a maçarico, solda em geral, esmerilhamento, lixamento ou uso de qualquer ferramenta elétrica, devido
à possibilidade de explosividade ocasionada pela ignição dos vapores de solvente espalhados no ar do
ambiente;
 Se para a execução do serviço de pintura, for necessária a instalação de andaimes, antes do inicio da
atividade, deverá haver uma inspeção pelo Setor de Segurança do Trabalho para a liberação dos mesmos;

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 Os equipamentos elétricos inerentes à pintura deverão estar devidamente aterrados, pois há o risco de
propagação de energia estática, que poderá ser uma fonte de ignição dos vapores emanados no processo,
tornando o ambiente explosivo;
 É obrigatório o uso dos Equipamentos de Proteção Individual, referidos no item EPI desta ITT, sem os
quais os serviços de pintura não poderão ser executados;
 O local onde for executado o serviço de pintura deverá estar sinalizado com placas indicativas de É
PROIBIDO FUMAR;
 O local onde for realizado serviço de pintura deverá ser provido de equipamento portátil de extinção de
incêndio e os trabalhadores deverão estar familiarizados com a maneira de usá-lo;
 Caso haja necessidade de execução de pintura em espaço confinado, o local deverá ser inspecionado
pela Segurança do Trabalho e somente poderá ser iniciado após sua liberação, em qualquer momento o
trabalho for interrompido, deverá haver nova inspeção para sua liberação novamente;
 Os resíduos de limpeza de mangueiras e pistolas, os trapos contaminados, os pinceis e trinchas, os rolos
e quaisquer sobras provenientes do processo deverão ser acondicionados em recipientes adequados, a fim de
evitar a contaminação ambiental, bem como possíveis focos de incêndio, todos esses resíduos deverão ser
depositados na Central de Resíduo Perigosos, ficando a cargo do Supervisor do Meio Ambiente a inspeção
dos serviços;
 Quando ocorrer pintura a pistola através de pulverização, deverá haver inspeção previa da Segurança do
Trabalho, bem como do Supervisor do Meio Ambiente;
 Na pintura a rolo ou trincha, a limpeza do material com uso de produto químico devem ser adotados os
procedimentos idênticos à pintura a pistola;
 O compressor de ar comprimido deverá ser inspecionado por profissional legalmente habilitado,
fazendo-se todos os procedimentos previstos na NR-13;
 Deverá haver no local uma pasta contendo todas as FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de
Produto Químico, para todos os produtos químicos manuseados (tintas, solventes, vernizes, etc.);
 Devem ser obedecidos todos os procedimentos escritos estipulados pelos fabricantes dos produtos
químicos envolvidos no processo de pintura;
 O piso onde o serviço de pintura for executado deverá estar protegido por manta plástica;
 As águas originadas do processo de limpeza do material utilizado no serviço de limpeza, não poderá ser
despejada em cursos d’água, devendo ser descartadas de acordo com as recomendações previstas no Plano
de Gestão Ambiental, a cargo do Supervisor do Meio Ambiente;
 Durante a execução do serviço de pintura, é terminante PROIBIDO FUMAR, bem como beber ou
comer qualquer alimento.

ITT 09 – SERVIÇOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

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GUINDASTE

OBJETIVO
Este primeiro item da ITT, tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de
trabalhos em serviços de movimentação de cargas com apoio de guindastes, visando garantir segurança e
integridade física dos colaboradores diretos e prestadores de serviços (sub-contradas) que realizarem este
tipo de trabalho, como também garantir proteção para todos que transitarem nas áreas próximas, bem
como ao patrimônio e ao meio ambiente.
RISCOS /IMPACTOS
1. Lesão corporal por queda de material;
2. Perda ou redução da capacidade auditiva por exposição a ruído;
3. Poluição ambiental.

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS


GUINDASTES

RECOMENDAÇÕES GERAIS
Os seguintes procedimentos além de todos os requisitos regulamentares devem ser cumpridos por todas as
empresas Contratadas que utilizam guindastes no local da obra.
Proteções Mecânicas
Correias, engrenagens, eixos, polias, dentes de roda, fuso, tambores, volantes, correntes, e outras partes
móveis de equipamentos deverão ser protegidos quando expostos ao contato com operadores ou quando
constituírem um perigo.
As proteções deverão ser firmemente presas e capazes de suportar sem distorção permanente o peso de
uma pessoa de 90 Kg a não ser que a proteção esteja localizada em lugar onde seja impossível de ser
pisada.

Motores de Combustão Interna


Sempre que os motores de combustão interna lançarem sua descarga em espaços confinados, ventilação
positiva deverá ser instalada para cuidar da retirada dos gases. Adicionalmente, serão realizados e
registrados testes para assegurar a inexistência de concentrações prejudiciais de gases tóxicos ou
ambientes com insuficiência de oxigênio.
Todos os escapamentos deverão ser protegidos ou isolados em áreas onde possa haver contato com os
colaboradores no desenrolar de suas atividades normais.
As mangueiras de reabastecimento de combustível deverão ser colocadas em posições adequadas, ou
protegidas de forma a não permitir que qualquer vazamento ou derramamento ocorra próximo aos
componentes elétricos das máquinas que estão sendo abastecidas. Os equipamentos não poderão ser
reabastecidos com o motor ligado.

Freios
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Cada unidade do guincho de um guindaste deverá ser equipada com pelo menos um freio automático,
referido como freio de retenção, aplicado diretamente ao eixo do motor ou alguma parte no conjunto de
engrenagem.
Cada guincho de um guindaste será equipado com um sistema de freios para evitar excesso de velocidade,
além do freio de retenção, exceto os guinchos com engrenagem helicoidal, onde o ângulo da rosca
helicoidal impede a carga de acelerar na direção de descida.
Os freios de retenção para motores do guincho, não deverão ter sua capacidade de carga menor do que a
seguinte porcentagem:
a )125% quando usada com um meio de freio de controle que não seja mecânico.
b ) 100% quando usado em conjunto com um sistema de freio de controle mecânico.
c ) 100% cada se dois freios de retenção são fornecidos.
Freios de retenção em guinchos deverão ter uma ampla capacidade térmica para a freqüência de operação
exigida pelo serviço.
Freios de retenção em guinchos deverão ser aplicados automaticamente quando a energia é retirada.
Quando necessário, os freios deverão ser providos com um meio de ajuste para compensar desgaste.
A superfície de desgaste de todos os tambores ou discos de freios de retenção deverá ser lisa.

Sistema de Freio De Controle


O sistema de controle de energia regenerativo, dinâmico, contra-torque, ou o sistema mecânico, deverão
ser capazes de manter velocidades seguras de descida das cargas nominais.
O sistema de controle de freio deverá ter ampla capacidade térmica para a freqüência de operação exigida
pelo serviço.
Proteção para Cabos de Içamento
Se os cabos de içamento correm perto de outras partes do equipamento onde possa haver atrito, devem
existir proteções que evitem essa possibilidade. Deve haver também proteção para impedir o contato entre
a ponte de condutores e o cabo de içamento se houver a possibilidade de um entrar em contato com o
outro.
Equipamento de Içamento
1º. Roldanas:
As superfícies das roldanas devem ser lisas e livres de defeitos que possam causar danos aos cabos.
Roldanas que levam cabos que podem ser temporariamente descarregados devem ser providas de
protetores ou guias ou outros dispositivos apropriados para guiar o cabo de volta para a ranhura quando a
carga for aplicada novamente.

2º. Cabos:

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Ao usar cabos de içamento, devem ser seguidas as recomendações do fabricante do guindaste.


A carga nominal dividida pelo número de pernas de cabo não deverá exceder 20% da resistência de
ruptura do cabo nominal.

O sistema de soquetes (fixação do cabo à manilha) deverá ser realizado da maneira especificada pelo
fabricante do equipamento.
Os cabos deverão ser presos ao tambor conforme segue:
a )Pelo menos seis voltas de cabo deverão sobrar no tambor quando o gancho estiver em sua posição mais
baixa.
b ) A ponta do cabo deverá ser fixada por um grampo firmemente preso ao tambor ou por meio de um
sistema de soquete aprovado pelo fabricante do guindaste ou do cabo.

c ) A extremidade de um cabo será presa com clipes distribuídos com manilhas - U e deverão ter ao longo
do laço na ponta do cabo. O espaçamento e número de todos os tipos de clipes deverão estar em
conformidade com as recomendações do fabricante dos terminais. Os terminais deverão ser de aço
estampado a quente em todos os tamanhos fabricados comercialmente. Quando um cabo recentemente
instalado estiver em operação durante uma hora, todas as porcas nos terminais de cabo deverão ser
apertadas novamente:

d ) Conexões ajustadas por expansão ou compressão deverão ser aplicadas conforme recomendado pelo
fabricante do cabo ou do guindaste;

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e ) Os cabos de reposição deverão ser do mesmo tamanho, grau e construção que o cabo original
fornecido pelo fabricante do guindaste;
f ) Normas nacionais e internacionais de segurança exigem que os laços de cabos de aço (estropos) sejam
confeccionados com olhal trançado e prensado com presilha de aço.
3º. Equalizadores
Se uma carga for suportada por mais de uma perna de cabo a tensão nas pernas deverá ser equalizada.
4º. Ganchos
Os ganchos devem possuir trava de segurança e não poderão ser sobrecarregados, observando sempre as
recomendações do fabricante.
5º. Lanças do Guindaste
Os retentores da lança deverão ser instalados de forma a limitar o curso da lança além de um ângulo acima
da horizontal indicado no manual de operação do fabricante.
Guindastes serão equipados com um indicador de ângulo de lança e um dispositivo duplo bloqueio.
O jibe dos guindastes telescópicos só poderão ser montados ou desmontados por pessoas capacitadas,
normalmente o próprio operador do guindaste.
6º. Capacidade de Carga

As capacidades de carga são baseadas na competência estrutural do guindaste e sua margem de


estabilidade. A capacidade de um guindaste com um comprimento específico de lança e raio de serviço
está relacionada na tabela de capacidade do fabricante. Esta tabela é o guia para este guindaste, porque cita
os limites para os quais os componentes foram projetados. A tabela de capacidade indicará os limites que
são baseados na competência estrutural, nos componentes do guindaste que podem ceder antes que ele se
incline, ou nos limites que, se forem excedidos, causarão sua inclinação. Em nenhuma condição devem ser
ultrapassados os limites de carga especificados pelo fabricante.

A margem de estabilidade do guindaste baseia-se na carga que pode levá-lo a inclinar ou balançar quando
a lança estiver em sua direção menos estável, isto é, estendida para o lado. A inclinação ocorre quando as
rodas ou esteiras do lado oposto da lança saem de sua posição inicial sem carga. A carga nunca deverá ser
içada acima deste ponto. As capacidades relacionadas na tabela refletem uma margem de segurança de 15
a 25% abaixo do peso real de inclinação.
Inspeções
· Antes de iniciar sua operação, todos os guindastes deverão ser inspecionados e testados para comprovar
seu atendimento às disposições das normas legais pertinentes e as exigências e/ou especificações do
fabricante.
· Os guindastes deverão ser submetidos a testes de carga e serem examinados detalhadamente antes de
entrarem em operação. Caso haja Setor de Segurança do Trabalho da Contratada, este profissional deverá
acompanhar os testes e exames e manter em arquivo, cópia dos relatórios de inspeção que deverão ser
apresentados ao SESMT EFER;
· Quando a configuração do guindaste for alterada, o guindaste tiver sido desmontado ou remontado, um
novo teste deverá ser efetuado.

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Inspeções de Guindastes
-Os procedimentos de inspeção para os guindastes em uso regular no canteiro de obras EFER/RECORD
deverão ser divididos em duas classificações gerais baseadas nos intervalos entre inspeções. Os intervalos
por sua vez dependem da natureza dos componentes críticos do guindaste e o nível de exposição ao
desgaste, deterioração e defeitos. As duas classificações gerais são aqui designadas como “freqüente” e
“periódica”, com os intervalos respectivos definidos da seguinte forma.
Inspeção freqüente – mensal
Inspeção periódica – intervalos maiores do que um mês.
- O guindaste e seus equipamentos deverão ser inspecionados regularmente. Registros escritos, assinados e
datados destas inspeções deverão estar sempre disponíveis para as auditorias do SESMT EFER. Estes
registros deverão incluir detalhes sobre o serviço e manutenção do guindaste.
- Os testes de capacidade de içamento deverão ser realizados após cada reparo ou modificação substancial
no guindaste. Este teste deverá ser documentado nos arquivos.
- A Contratada é responsável pela realização de inspeções precisas e corretas de guindastes de todos os
tipos ao chegarem na obra.

Relatórios de Inspeção Mecânica de Pré-Aceitação / Mensal


- A condição do equipamento ao chegar na obra é muito importante. Os relatórios de inspeção deverão ser
usados para observar a aparência geral e condições dos diferentes tipos de guindastes antes que sejam
aprovados para uso.
- Se em qualquer momento a condição do equipamento não satisfazer os requisitos aqui contidos, deverá
ser rejeitado para uso na obra pela Contratada, a não ser que suas deficiências sejam sanadas.
-Nenhuma peça do guindaste que possa ser submetida a carga ou tensão de içamento poderá ser alterada,
soldada ou modificada de qualquer forma fora dos procedimentos especificados pelo fabricante.
- O Anexo I referente ao relatório de inspeção para pré-aceitação / mensal (a mesma inspeção de aceitação
deve ser repetida mensalmente), é usado para verificar a condição do equipamento de construção que
chega na obra, verificando se está livre de defeitos mecânicos e/ou problemas de segurança. O
equipamento só será recebido se estiver em boas condições, sem necessitar de reparos, manutenção ou
nenhum dispositivo adicional de segurança. Ver este formulário na página a seguir;
- Além do Relatório de Pré-Aceitação / Mensal, a Contratada deverá entregar ao SESMT EFER, para
todos os guindastes que irão operar no canteiro de obras EFER/RECORD, cópia dos documentos abaixo
relacionados:
a) Relatório de Inspeção realizada por Engenheiro Mecânico ou Técnico Mecânico de Manutenção da
empresa locadora do guindaste e assinada pelo mesmo e pelo engenheiro chefe de obras da Contratada, em
anexo na página.

b) Relatório de Inspeção realizada pelo fabricante ou por empresa certificadora a pedido da empresa
locadora ou proprietária do guindaste que comprove que o equipamento foi inspecionado e realizado
teste de içamento de cargas, ou seja, dentro do especificado na Tabela de Cargas do Fabricante,
apresentando estabilidade durante o teste e resultado esperado satisfatório.
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ANEXO I
RELATORIO DE INSPEÇÃO MECÂNICA DE PRÉ-ACEITAÇÃO / MENSAL DE GUINDASTES

Razão Social da Contratada:..........................................................................................................................


Identificação do equipamento:......................................................................................................................
Placa:.....................................................................................
Marque com “X” o que corresponder S N Estado Marque com “X” o que corresponder S N Estado
Lança Mecânica
Guincho Direção Hidráulica
Moitão Folgas na direção
Cabos de carga estacionários Hidráulicos
Cabo de Içamento de lança /
Ar
Elementos Treliças
Freios
do Gancho Estacionamento
Guindaste Trava de segurança do Vazamento de fluido de
guincho freio
Treliças/ extensões da lança Dianteiros
Mesa de giro Pneus Traseiros
Pendentes / conexão de ponta Estepes
Sistema Operacional Bombas / Motores
Sistema
Patolas Mangueiras
Hidráulico
Chave de rodas Cilindros hidráulicos
(vazamento)
Nível de bolha Válvulas e conexões
Espelho Lateral Carroceria / Cabine
Retrovisor Inferior Acesso à cabine
Trava mecânica da mesa de Fixação da carroceria no
giro chassis
Dispositivo antibloqueio Escapamento
Buzinas Vazamento de óleo do
motor
Tabela de capacidade de carga Vários Embreagem
Acessórios
Cx Ferramenta Instrumento do painel de
comando
Verificador de angulação da Nível de água da bateria
lança
Alarme sonoro de ré Horimetro
Faróis Suspensão
Setas Motor
Luzes de sinalização Inspeção anual pelo
Limpador de método não destrutivo
Dianteiro
Para-Brisa (liquido penetrante) dos
Traseiro ganchos de içamento
Inspecionado por: Data da inspeção

Nome do Mecânico de Manutenção Nome e Registro do Engenheiro Responsável

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Códigos de Estado: B – Bom M-Mal

Relatórios de Inspeção Operacional Diária


1º. Antes de realizar qualquer içamento, o operador responsável deverá preencher por completo um registro
de inspeção diária de guindaste conforme o Anexo II;
2º. Os operadores devem inspecionar diariamente o guindaste com relação a óleo, fluido hidráulico,
vazamentos, etc. Quaisquer irregularidades devem ser registradas e comunicadas ao Encarregado da EFER,
antes do inicio do serviço.
3º. Quando o guindaste não oferecer condições de segurança, o operador deve comunicar imediatamente ao
Encarregado EFER, que reportará ao SESMT EFER a condição insegura. Em seguida, etiquetar o guindaste
para que nenhum outro operador o utilize até que o problema seja sanado.
4º. A tabela de carga deve estar à disposição do operador na cabine de comando do guindaste, em língua
portuguesa e legível.

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ANEXO II - RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DIÁRIA


Razão Social da Empresa:.........................................................................................................................
Placa do Guindaste:...............................................................................
Nome do Guindasteiro:....................................................................................................................................
Descrição das Inspeções Realizadas Dia da Semana
Nível de Fluidos Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
a) Óleo de Motor
b) Água do Radiador
c) Óleo Hidráulico
Luzes de Alerta e Equipamentos de Seg. e Instrumentos
a) Rodas / Aros/ Pneus
b) Sistema de Freio
c) Dispositivos de Iluminação Refletores
d) Dispositivos de Acoplamento
e) Inspecionar Reboque
f) Mecanismo de Direção
g) Buzina
h) Retrovisores
i) Equipamentos de Emergência
j) Limpador de pára-brisa
i) Instrumento de painéis
m) Guincho
Danos na Estrutura na Lança e nos Pneus
a) Inspeção Visual do Veiculo de Danos que possam ter acontecido enquanto
estacionado
b) Cheque e Calibragem dos Pneus e remova qualquer material estranho na
banda de rodagem
c) Inspecionar as roldanas do Moitão e da Ponta da Lança
d) Inspecione o indicador do ângulo da lança
e) Verifique as condições dos cabos de aço
Teste de Operação Dia da Semana
a) Checar Operação das patolas Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
b) Baixar e Subir a Lança
c) Baixar e Subir o Moitão
d) Estender e Recolher a Lança
e) Estender e Recolher o Telescópio
Inspeção no Local de Trabalho (Inspeção Pré-Operacional)
a) Inspecionar condições e segurança de todos os Anéis de Pressão,
Prendedores, Pinos, Porcas, Suportes das caçambas / Cestas.
b) Inspecionar quando há vazamento ao Redor da Unidade Hidráulica, de
Mangueiras, Válvulas, Cilindros e Bomba.
c) Verificar condições do terreno para apoio da patolas
Inspeções a serem feitas ao chegar no pátio /Estacionamento
a) Inspeção visual do equipamento (Avarias / Vazamentos)
b) Inspeção / Observação dos Instrumentos
c) Reparos Concluídos (Sim ou Não):
INSPECIONADO POR: DATA DA INSPEÇÃO SEMANA DE

............ /.........../ .......... a ............ /.........../ ..........

CÓDIGOS DE INSPEÇÃO: S: Sim NS: Não Satisfatório NA: Não Aplicável

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INSPEÇÕES DOS CABOS


A - CABOS DE SERVIÇO
-Uma inspeção completa de todos os cabos deverá ser realizada pelo menos uma vez por mês com a
emissão de um relatório completo escrito datado e assinado das condições dos cabos que deverá ser
entregue pela Contratada ao SESMT EFER. Qualquer deterioração que resulte numa perda substancial de
força original deverá ser cuidadosamente anotada, e tomada uma decisão quanto à possibilidade do uso
posterior do cabo que possa constituir um risco de acidente.
B - OUTROS CABOS
-Todos os cabos que tenham ficado sem uso por um período de um mês ou mais devido à parada do
guindaste onde estavam instalados, deverão ser inspecionados antes de serem usados. Essa inspeção deverá
verificar todos os tipos de deterioração e deverá ser realizada por uma pessoa designada cuja aprovação será
necessária para a continuidade de utilização do cabo. Um relatório escrito e detalhado das condições do
cabo deverá ser entregue ao SESMT EFER;
-Cada estropo deverá ser numerado e possuir um código de cor diferente para cada mês, para atestar a
realização da inspeção mensal. Um relatório escrito e detalhado das condições dos estropos deverá ser
entregue ao SESMT EFER;
C - INSPEÇÃO DOS GANCHOS
-Os ganchos de carregamento e contra pinos de lança serão inspecionados anualmente com instrumento de
partícula magnética ou outro sistema adequado de detecção de rachaduras (líquido penetrante) a fim de
detectarem possíveis deformidades.
-A inspeção visual de todos os ganchos deverá ser realizada em paralelo com inspeção mensal de cabos de
aço e estropos.
OPERAÇÃO DO GUINDASTE
Somente pessoas autorizadas e qualificadas poderão operar guindastes. Os empregados devem portar o
cartão de identificação como operador de guindastes, que será revalidado a cada ano, após a emissão do
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).

O operador do guindaste deverá obedecer às especificações do fabricante e as limitações aplicáveis à


operação de todos os guindastes em serviço no canteiro de obras EFER/RECORD;
A Contratada deverá entregar ao SESMT EFER as evidências de que os operadores são devidamente
treinados e habilitados para operar cada equipamento específico utilizado.
As seguintes qualificações mínimas serão exigidas para operadores de guindastes:
· Ter no mínimo 21 anos;
· Estar física e mentalmente apto e capaz de operar o guindaste com segurança;
· Conhecer as funções do “rigger” e do pessoal que prende a carga, inclusive toda a sinalização empregada;
· Estar adequadamente treinado para aquele o tipo de guindaste que irá operar;
· Estar apto a avaliar distâncias, alturas e não ser daltônico;
· Saber utilizar extintores de incêndio e conhecer as formas de escape;
· Estar autorizado a operar o guindaste.

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Antes de iniciar a operação de içamento ou movimentação de carga, o operador deve:


· Observar as condições do guindaste, seguindo check-list do equipamento.
· Estabelecer o plano de movimentação de carga e obter as aprovações necessárias (plano de rigger).
· Verificar a tabela de carga.
· Verificar a capacidade de resistência do solo.
· Verificar se o guindaste está corretamente patolado.
· Identificar obstáculos e interferências na área de movimentação.
· Estabelecer plano de isolamento e sinalização da área.
· Observar o correto nivelamento do guindaste.
· Definir a posição de trabalho do rigger / sinaleiro e conferir se o rigger/ sinaleiro conhece os sinais de
içamento de carga.
O operador deve:
· Permanecer na cabine de comando durante a operação do equipamento;
· Não permitir o acesso de outras pessoas ao posto de trabalho;
· Ao estacionar o guindaste, manter seus controles na posição neutra, freios aplicados, travamento acionado
e lança apoiada.

PLANO DE RIGGING

Antes de cada içamento o Supervisor de Rigging da Contratada e/ou de suas Subcontratadas, encarregado
da operação, deverá determinar o peso da carga numa margem de ± 5%. Quando em um içamento acontecer
uma das situações mostradas no quadro abaixo:

PESO DA CARGA ALTURA DO IÇAMENTO


Acima de 8 ton Até 20 metros
Acima de 5 ton Acima de 20 metros

O Plano de Rigging deverá ser elaborado, para ser submetido pela Contratada e/ou de suas Subcontratadas
ao SESMT EFER para aprovação. Este Plano de Rigging escrito e detalhado das condições do içamento
deverá estar sempre disponível para auditorias do SESMT EFER;
Ao determinar o peso, deverá ser considerado também o peso de todos os dispositivos de manuseio tais
como os estropos, extensões de lança e moitão, como parte da carga. Fatores tais como o vento, condições
de solo, comprimento da lança e a correta operação do equipamento deverão ser considerados ao determinar
a estabilidade do guindaste.
A capacidade de içamento não deverá ser aumentada pela fixação de equipamentos ao corpo do
equipamento.
Cada vez que uma carga se aproximar do limite da capacidade do guindaste, o operador deverá testar os
freios do guindaste içando a carga poucos centímetros acima do solo e acionando os freios (para determinar,
neste ponto, se os freios agüentarão a carga sem deslizamento).

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CONDIÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO DE GUINDASTES

a) Plano de Rota
Toda movimentação de carga deverá ser precedida de um Plano de Rota envolvendo o operador de
guindaste, o responsável pela execução do içamento e os executantes, para que os envolvidos tenham
consciência dos riscos da carga suspensa e que os possíveis problemas na sua movimentação sejam
resolvidos antes do içamento, como por exemplo:- passagem obstruída, interferência acima, abaixo e com o
próprio guindaste, espaço limitado para a movimentação da peça, etc.
b) Operação Conjunta com Outros Equipamentos
Outros equipamentos de construção não deverão ser operados junto a guindastes quando:
· Dentro da área de carregamento;
· Debaixo do raio de giro no momento da movimentação;
· Dentro do isolamento da área de montagem.
c) Área de Carregamento (ponto de pega das cargas)
- Isolamento da área de trabalho deverá ser feito com cavaletes e correntes zebradas.
- É proibido o transito de pessoas debaixo da carga içada porque existe o perigo de serem atingidos pela
carga que está sendo levantada ou numa possível queda por falha do equipamento ou na amarração.
- É expressamente proibida a passagem de colaboradores não autorizadas na área de carregamento, exceto
aqueles que estão envolvidos na operação (rigger, colaboradores responsáveis pela amarração das cargas,
etc.). Colaboradores não envolvidos, só poderão circular nas áreas externas à área isolada.

d) Condições de Trabalho para Qualquer Atividade com Guindastes


- É proibido qualquer atividade com os guindastes quando houver chuvas.
- É proibido qualquer atividade com guindastes quando houver ventos excessivos – pode desestabilizar e
deslocar a carga e causar acidentes. Com ventania forte, a lança deverá estar posicionada na direção do
vento e, neste momento, não deverá ser içada carga, principalmente aquelas de grande superfície lateral
exposta ao vento. Se a peça estiver no alto, deve-se colocar a lança no alcance máximo, evitando que a peça
ao balançar ou girar pela ação do vento venha atingir a mesma.
- É proibido qualquer atividade com guindastes quando houver descargas elétricas atmosféricas (raios). Se
estiver trovejando, pare a operação, retraia e abaixe totalmente a lança. Os colaboradores deverão ser
retirados das áreas próximas das estruturas metálicas, até que fique pronta a malha de aterramento.
- É expressamente proibido qualquer atividade com guindastes quando houver falta de visibilidade (neblina,
etc.).
- Não opere o guindaste com o ângulo da lança no limite.
- Considere a flexão da lança ao levantar a carga no raio de trabalho.
- Se o cabo de carga estiver torcido, distorça o mesmo antes de continuar a operação.
- O gancho de carga não deverá ser baixado até assentar no chão ou na carga, pois acarretará o
afrouxamento do cabo de içamento.

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- De acordo com a peça a ser içada, os acessórios tais como cabos, manilhas e cintas deverão ser
dimensionados de acordo com as recomendações dos fabricantes para a correta amarração da carga.
- Quando a peça for descida da carreta para ser preparada para o seu içamento, deverá ser usado calço de
madeira entre o piso e a peça, evitando dessa maneira o prensamento de dedos das mãos, braços, pés ou
pernas.
- Pare momentaneamente, quando a carga levantar do solo e verifique a condição de estabilidade e
segurança.
- Examine e retire da carga todas as peças que estiverem soltas.
- Deverá ser assegurado que não haja ninguém, exceto os colaboradores envolvidos na tarefa, dentro da área
de trabalho e próximas da carga que está sendo içada.
É TEMINANTEMENTE PROIBIDO:
1. Içamento inclinado;
2. Carga fixada no solo;
3. Arrastamento de cargas sobre o solo ou em outra condição;
4. Tracionar lateralmente a lança;
5. Dobrar o cabo de carga ao redor da peça;
6. Apoiar o contrapeso do guindaste com outra máquina, para que com isso aumente a capacidade e a
estabilidade do mesmo;
7. Operar um guindaste com suas rodas no chão ou superfície de trabalho, a não ser que esteja
corretamente firmado e nivelado com patolas.

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MANIPULADOR DE CARGAS TELESCOPICO

OBJETIVO
Este segundo item da ITT, tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de
trabalhos em serviços de movimentação de cargas com apoio de Manipulador de Cargas, visando garantir
segurança e integridade física dos colaboradores diretos e prestadores de serviços (sub-contradas) que
realizarem este tipo de trabalho, como também garantir proteção para todos que transitarem nas áreas
próximas, bem como ao patrimônio e ao meio ambiente.

RISCOS /IMPACTOS
4. Lesão corporal por queda de material;
5. Perda ou redução da capacidade auditiva por exposição a ruído;
6. Poluição ambiental;
7. Danos materiais por queda da carga.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
• Para realizar operações de movimentação do Manipulador de Cargas Telescópico o trabalhador receberá
um treinamento especifico oferecido pela empresa que o habilitará para esta atividade;
• Não use uma máquina danificada ou que não esteja funcionando corretamente;
• Faça uma inspeção completa de pré-operação da máquina e verifique todas as funções antes do inicio das
atividades, verificando cada item descrito no check-list;
• Não opere a máquina com um vazamento de óleo hidráulico ou de ar. Um vazamento de ar ou de óleo
hidráulico pode penetrar na pele e/ ou queimá-la;
• Use sempre a máquina numa área adequadamente ventilada, para prevenir o risco de intoxicação por
monóxido de carbono;
• Não abaixe o braço se sob ele houverem pessoas ou obstáculos;
• Para subir ou descer da cabine ou de outras partes elevadas, deve-se manter sempre de frente para a
máquina e nunca dar as costas a esta;
• É proibido remover, a não ser por razões de manutenção, os dispositivos de segurança, os fones de ouvido,
as capas de proteção. Se for necessária a retirada de tais peças, esta deverá ser feita com o motor desligado e
a máxima cautela; recolocar os dispositivos de segurança antes de religar o motor ou usar a máquina;
• Deve-se desligar o motor e desconectar as baterias cada vez que for executada operação de manutenção e
conserto.
• É proibido aplicar óleo, limpar e regular parte sem movimento;
• É proibido usar as mãos para efetuar operações que necessitam de ferramentas específicas;
• Evite absolutamente o uso de ferramentas em más condições ou de modo impróprio (ex: alicates ao invés
de chaves fixas);
• É proibido aplicar cargas em pontos que não sejam da plataforma porta-equipamento.

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• É Proibida intervenção na instalação hidráulica, se não executadas por pessoal autorizado. A instalação
hidráulica desta máquina é dotada de acumuladores de pressão que podem causar graves riscos à segurança
pessoal se, antes de efetuar intervenções na instalação, não forem descarregados completamente. Para
efetuar o serviço de descarga dos acumuladores é suficiente acionar, com a máquina parada, 8/10 vezes o
pedal do freio;
• No caso em que devam ser efetuadas operações em alturas perigosas (superiores a 1,5m do chão), utilizar
os cintos de segurança ou os dispositivos pára-quedas apropriados para tal objetivo;
• É proibido descer ou subir da máquina quando esta está em funcionamento;
• É proibido distanciar-se do local de comando com a máquina em funcionamento;
• É estritamente proibido permanecer e executar qualquer tipo de intervenção na zona interna às rodas da
máquina, com o motor ligado. No caso seja indispensável intervir dentro da zona citada é obrigatório
desligar o motor;
• É proibido executar trabalhos, manutenções ou consertos sem iluminação adequada;
• Utilizando faróis de iluminação, direcionar o feixe de luz de modo a não ofuscar a visão do pessoal em
trabalho;
• Antes de fornecer tensão aos cabos ou partes elétricas, certificar-se de que estejam corretamente
conectados e que funcionem bem;
• É proibido executar trabalhos em partes elétricas com tensão superior a 48V;
• É proibido conectar tomada ou fontes de eletricidade molhadas;
• Os cartazes e sinais indicando perigo não devem ser nunca retirados, cobertos ou ilegíveis;
Não manipule cargas superiores à capacidade da máquina;
• Não eleve ou estenda o braço a não ser que a máquina esteja em uma superfície firme e nivelada;
• Não opere a máquina se houver vento forte. Não aumente a área da superfície exposta ou a carga sobre as
forquilhas. O aumento da área exposta ao vento reduz a estabilidade da máquina;
• Tenha muito cuidado e use uma velocidade lenta quando deslocar a máquina em superfícies desniveladas,
instáveis, com detritos ou que estejam escorregadias e próximas a fossas ou barrancos;
• Reduza a velocidade de translação dependendo das condições do solo, das inclinações, da presença de
pessoas e de outros fatores que possam causar colisões;
• Não coloque ou amarre cargas que sobressaiam de qualquer parte da máquina;
• Não dê partida no motor se houver cheiro ou resíduos de GPL (gás de petróleo liquefeito), gasolina, diesel
ou outras substâncias explosivas;
• Não abasteça a máquina com o motor ligado;
• Abasteça a máquina e carregue as baterias somente em área ventilada, longe de faíscas, chamas e cigarros
acesos;
• Não use a máquina em ambientes perigosos ou na presença de gases ou materiais inflamáveis;
• Não deixe qualquer recipiente ou tanque que contenham combustíveis em zonas não adequadas à sua
estocagem;

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• É proibido fumar e usar chamas livres nos locais onde existe perigo de incêndio e em presença de
carburantes, óleos e baterias;

• Manipular com precaução todas as substâncias inflamáveis ou perigosas;


• É proibido alterar indevidamente extintores e acumuladores de pressão.
• Não use carregadores de baterias ou baterias com tensão superior a 12V para dar partida no motor;
• Não use a máquina como ponto de ligação à terra para operações de solda.
• Não opere a máquina quando apresentar vazamento de óleo hidráulico ou de ar. Um vazamento de ar ou
de óleo hidráulico pode penetrar na pele e/ ou queimá-la;
• Use sempre a máquina numa área adequadamente ventilada para prevenir o risco de intoxicação por
monóxido de carbono;
• Não abaixe o braço, a não ser que a área abaixo dela esteja livre de pessoas e obstruções;

• O Operador do Manipulador de Carga não poderá, sob nenhuma condição, elevar ou transportar pessoas
nos garfos ou em quaisquer outras partes da máquina, ficando certo que tal ação é extremamente perigosa.

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CHECK LIST DE MANIPULADOR DE CARGA

MODELO: NÚMERO:
HORÍMETRO: DATA:
ITENS C NC OBSERVAÇÕES
Pintura
Pneus:
Dianteiro Direito
Dianteiro Esquerdo
Traseiro Direito
Traseiro Esquerdo
Comandos
Sistema Elétrico
Painel de Comando
Condições do Protetor de Carga
Condições dos Garfos
Bancos
Nível de Óleo do Motor
Água da Bateria
Água do Radiador
Chave
Adesivos de Advertência
Adesivos Trimak
Mangueiras
Combustível
Farol
Direito
Esquerdo
Alarme de Ré
Lanternas
Giroscópio
Extintor de Incêndio ( ) 1 Kg ( ) 2 Kg
Caçamba
Plataforma

Obs.:................................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................................

Legenda: C: Conforme NC: Não Conforme

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ITT 10 – SERVIÇOS DE FUNDAÇÃO COM ESTACAS DE CONCRETO ARMADO

OBJETIVO
Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos de
fundação com estacas de concreto armado, visando garantir segurança e integridade física dos
colaboradores diretos e prestadores de serviços (sub-contradas) que realizarem este tipo de trabalho,
como também garantir proteção para todos que transitarem nas áreas próximas, bem como ao
patrimônio e ao meio ambiente.
RISCOS /IMPACTOS
a) Tombamento do bate-estaca;
b) Ruptura de cabos de aço;
c) Ruptura de mangueiras e conecções sob pressão;
d) Ruptura de tubulações de cabos elétricos e de telefonia;
e) Vibrações afetando obras vizinhas ou serviços de utilidade pública;
f) Queda do pilão;
g) Queda do trabalhador da torre do bate-estaca;
h) Ruído;
i) Circulação de trabalhadores junto ao bate-estaca.

MEDIDAS PREVENTIVAS
Preparação da área de trabalho levando-se em conta o acesso, o nivelamento necessário e a capacidade
do solo de suportar o apoio da torre.
O responsável técnico deve avaliar a interferência da escavação na estabilidade de construções vizinhas
e na qualidade dos serviços de utilidade pública.
Os cabos e mangueiras devem passar por inspeção periódica.
Na operação de bate-estacas a vapor, devemos dar atenção especial às mangueiras e conexões, sendo
que o controle de manobra das válvulas deverá estar sempre ao alcance do operador.
As operações de instalação, de funcionamento e de deslocamento do bate-estaca devem ser executadas
segundo procedimentos de segurança estabelecidos pelos responsáveis das referidas atividades.
Em situação específica, na qual o bate-estaca tenha de realizar sua operação próximo à rede de energia
elétrica, o responsável pela segurança na operação deve solicitar orientação técnica da concessionária
local quanto aos procedimentos operacionais e de segurança a serem seguidos.
Quando o topo da torre do bate-estaca estiver num nível imediatamente superior às edificações vizinhas,
o equipamento deve ser devidamente protegido contra descargas elétricas atmosféricas.
Os cabos de suspensão do pilão devem ter, no mínimo, seis voltas enroladas no tambor do guincho,
devendo ser inspecionados periodicamente.
Quando o bate-estaca não estiver em operação, o pilão deve permanecer em repouso sobre o solo ou no
fim da guia do seu curso.
Na operação de içamento do pilão, deverá ser observada freqüentemente a integridade do limitador de
curso, a fim de garantir a não ultrapassagem do limite de içamento.
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Para garantir a não ultrapassagem do limite de içamento do pilão, o limitador de curso deve ser
inspecionado periodicamente por profissional qualificado.
A estaca pré-moldada, quando posicionada na guia do bate-estaca, deve ser envolvida por correntes e
inspecionadas periodicamente para detectar trincas e evitar o seu tombamento em caso de rompimento
do cabo.
A manutenção ou reparos em bate-estacas deve ser executado somente quando o equipamento estiver
fora de operação.
Para executar serviços na torre do bate-estaca, o trabalhador deverá, obrigatoriamente, utilizar o cinto de
segurança do tipo “pára-quedista”, com trava-quedas fixados em estrutura independente;
Obs.: Caso algum trabalhador da equipe de bate estacas venha a ser flagrado executando
trabalhos na torre sem as devidas proteções, serão imediatamente paralisados os trabalhos e o
trabalhador será convidado a se retirar das dependências do canteiro de obras.
Os trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora (ruído) superiores aos estabelecidos e tolerados
pela NR-15 devem ser, obrigatoriamente, protegidos por meio de medidas de proteção coletiva e/ou de
equipamentos de proteção auditiva individual.
O bate-estaca instalado sob sistemas de roletes ou trilhos deve ter sua estabilidade garantida por
contrapesos fixados conforme orientação técnica do fabricante ou responsável.
Devem ser adotados os seguintes cuidados especiais quanto às mangueiras e conexões de fluidos sob
pressão de ar comprimido, vapor, etc. utilizados em fundações:
a) bom estado de conservação;
b) evitar trânsito de máquinas e veículos sobre as mesmas;
c) as conexões devem ser vistoriadas diariamente, antes do início das atividades, para que não haja a
ocorrência de vazamentos que venham a causar acidentes;
d) o controle de manobras das válvulas deve estar situado sempre ao alcance do operador;
e) atendimento às recomendações dos fabricantes.
Deverá ser dada atenção especial aos cabos de aços que sustentam o martelo, para tanto seguem abaixo
todos os procedimentos necessários quanto seu uso adequado.
Identificação da hora da troca
Alguns sinais denunciam o momento certo para substituição dos cabos de aço:
• Arames rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo ou 3 fios em uma perna;
• Corrosão acentuada no cabo;
• Desgaste dos arames externos maiores do que 1/3 de seu diâmetro original;
• Diminuição do diâmetro do cabo maior do que 5% em relação ao seu diâmetro nominal;
• Danos por alta temperatura ou qualquer outra distorção no cabo (como dobra, amassamento ou "gaiola
de passarinho") exigem substituição por um novo.
Colocação correta dos grampos

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Observe a correta colocação dos grampos (clipe) em suas extremidades. Só há uma maneira correta de
realizar esta operação, com a base do grampo colocada no trecho mais comprido do cabo (aquele que
vai em direção ao outro olhal).
Para cabos de diâmetro até 5/8 “(16 mm) use, no mínimo, três grampos. Este número deve ser
aumentado quando se lida com cabos de diâmetros superiores”.

Verificação das polias


Com o uso constante, o cabo tem seu diâmetro reduzido. Como durante o trabalho o cabo provoca um
desgaste natural das polias, quanto maior a redução do diâmetro do cabo, maior o desgaste irregular da
polia, provocando assim um sulco de diâmetro inferior ao recomendado.

Quando um cabo novo é colocado na polia danificada, este passa a não assentar perfeitamente no canal,
provocando no cabo, durante o uso, amassamentos e desgaste por abrasão prematura, que diminuirão
sua durabilidade.
Por tudo isso, procure verificar as polias com cuidado de tempos em tempos, e retifique aquelas que
estiverem com problema. No caso do perfil da polia estar muito danificada, a melhor opção é substituí-
lo por uma nova.
O uso de um gabarito de polias facilita a identificação destes problemas.
Lubrificação dos cabos de aço
Os laços e cabos de aço devem ser bem lubrificados periodicamente, protegendo-os da corrosão e
diminuindo os atritos interno e externo, aumentando sua durabilidade.
Nunca se deve utilizar óleo queimado para tal operação, apenas os lubrificantes especialmente
desenvolvidos para esse fim. O óleo queimado é um material ácido, que em vez de proteger acelera o
processo de corrosão e normalmente apresenta partículas que acabam aumentando o desgaste do cabo
por abrasão. Existem diversas formas de lubrificação, mas a mais eficiente é realizada por gotejamento
ou pulverização, com o lubrificante sendo aplicado na região do cabo que passa pelas polias e tambores.

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ITT 11 – TRABALHOS JUNTO AO SISTEMA ELETRICO

OBJETIVO
Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos
junto ao sistema elétrico, quer sejam executados com ou sem energização da rede, visando garantir
segurança e integridade física dos colaboradores diretos e prestadores de serviços (sub-contradas) que
realizarem este tipo de trabalho, como também garantir proteção para todos que transitarem nas áreas
próximas, bem como ao patrimônio e ao meio ambiente.
RISCOS /IMPACTOS
a ) Quedas provocadas pelo choque
b ) Choque elétrico
c ) Queimaduras e
d ) Eletrocussão (fatal)

CONSIDERAÇÕES SOBRE A ELETRICIDADE


A eletricidade é vital na vida moderna é desnecessário ressaltar sua importância, quer propiciando
conforto aos nossos lares, quer atuando como insumo nos diversos segmentos da economia. Por outro
lado o uso da eletricidade exige do consumidor as aplicações de algumas precauções em virtude dos
riscos que a eletricidade representa, muitos não sabem, desconhecem ou desconsideram este risco. Os
acidentes ocorridos com eletricidade, no lar e no trabalho, são os que ocorrem com maior frequencia e
comprovadamente os que trazem as mais graves consequencias. As normas de segurança estabelecem
que pessoas devem ser informadas sobre os riscos a que se expõem, assim como conhecer os seus
efeitos e as medidas de segurança aplicáveis. As atividades com eletricidade apresentam os seguintes
riscos a seus usuários:
a) Choque Elétrico
O maior risco no trabalho com a eletricidade é o contato direto, que pode ser definido como o ocorrido
quando uma pessoa tem acesso a algumas partes energizadas de uma instalação, provocando uma
passagem de corrente através do corpo, uma vez que este é condutor e fecha um curto-circuito entre a
massa e a terra. O que torna a eletricidade mais perigosa do que outros riscos físicos, tais como: o calor,
o frio e o ruído, pois ela só é sentida pelo organismo quando o mesmo está sob sua ação. Para
quantificar melhor os riscos e a gravidade da ação da energia elétrica no corpo humano existem dados
estatísticos que comprovam a necessidade de adoção de medidas preventivas quando se esta executando
atividades junto ao sistema elétrico
b) Danos econômicos (incêndio, explosões).
São inúmeros os acidentes ocorridos em trabalhos junto a rede elétrica e em sua grande maioria
representam não só danos pessoais, que em sua totalidade se apresentam sempre com extrema
gravidade, inclusive com risco de vida acentuado para o acidentado, mas também representam danos
patrimoniais, pois as descargas elétricas proporcionam riscos consideráveis ao patrimônio, na medida
que são liberadas provocam incêndios e explosões, danificando construções, já que devemos ter em
mente que no momento que ocorre uma descarga elétrica, se forma de imediato o triangulo do fogo, ou
seja, a presença da fonte de ignição, do oxigênio atmosférico e de materiais combustíveis, são
elementos essenciais para irromper um incêndio.

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MEDIDAS PREVENTIVAS

Toda atividade executada no sistema elétrico deve ser preferencialmente com o sistema desenergizada.

a) Utilizar materiais, ferramentas e equipamentos dentro das normas técnicas.

b) Para medição dos circuitos utilizar apenas os instrumentos adequados, como Multímetros,
Voltímetros e Amperímetros, evitando as improvisações, pois estas costumam serem danosas.

c) Para trabalhar em segurança é necessário primeiro saber a maneira correta de funcionamento da


máquina, qual o tipo de serviço a ser realizado, observar bem o local de trabalho levantando as
possíveis interferências que poderão causar algum dano.

d) Trabalhar sempre com o circuito elétrico desligado, utilizar placas de sinalização indicando que o
circuito ou a máquina estão em manutenção, evitar o uso de anéis, aliança, pulseiras, braceletes e
correntes.

e) Ao abrir chaves, não permanecer muito próximo para evitar o efeito do arco voltaico, sempre que
realizar manobras em chaves secionadora ou disjuntores pelo punho próprio de acionamento, utilizar
luvas de PVC com isolamento de acordo com a classe de tensão do circuito a operar.

f) Na alta tensão, alem de fazê-lo com o circuito desligado deve-se providenciar um aterramento
múltiplo das 3 fases do circuito.

g) E nunca é demais lembrar: EM SE TRATANDO DE LETRICIDADE A GRANDE ARMA DA


PREVENÇÃO DE ACIDENTES É O PLANEJAMENTO.

A ELETRICIDADE NÃO ADIMITE IMPROVIÇÕES, ELA NÃO TEM CHEIRO, NÃO TEM
CÔR, NÃO É QUENTE NEM FRIA, ELA É FATAL.

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ITT 12 – PROCEDIMENTOS PARA TRABALHOS EM


PTA – PLATAFORMA DE TRABALHO AEREO

OBJETIVO
Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos
sobre PTA – Plataforma de Trabalho Aéreo, visando garantir segurança e integridade física dos
colaboradores diretos e prestadores de serviços (sub-contradas) que realizarem este tipo de trabalho,
como também garantir proteção para todos que transitarem nas áreas próximas, bem como ao
patrimônio e ao meio ambiente.
DEFINIÇÃO
Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA é o equipamento móvel, auto-propelido ou não, dotado de uma
estação de trabalho (cesto ou plataforma) e sustentado em sua base por haste metálica (lança) ou
tesoura, capaz de erguer-se para atingir ponto ou local de trabalho elevado.

RISCOS /IMPACTOS
a ) Quedas com diferença de nível
b ) Ferimento nas mãos pelo manuseio de ferramentas
c ) Queimaduras e
d ) Eletrocussão pelo contato com a rede elétrica aérea (fatal)

CONSIDERAÇÕES
 Os operadores da PTA deverão observar as especificações técnicas do fabricante quanto à aplicação,
operação, manutenção e às inspeções periódicas sob responsabilidade técnica de profissional legalmente
habilitado.

 Em caso de equipamento importado os projetos, especificações técnicas e manuais de operação e


serviço deverão atender o previsto nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT ou de entidades internacionais por ela referendadas ou ainda outra entidade credenciada pelo
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO.

 Todas as empresas que operaram PTA dentro do canteiro de obras EFER/RECORD devem possuir
profissional legalmente habilitado com registro no CREA - Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura - CREA supervisionando todos os trabalhos desenvolvidos, bem como pelos procedimentos
de manutenção, preventiva e corretiva.
 Os manuais de operação e manutenção, em língua portuguesa, deverão estar à disposição no canteiro
de obras ou frentes de trabalho, sendo uma cópia entregue ao SESMT EFER.

 O responsável pela verificação diária das condições de uso do equipamento deverá receber o manual
de procedimentos para rotina de verificação diária.

 Antes do uso diário ou no início de cada turno, deverá ser realizada uma inspeção visual e um teste
funcional na PTA, incluindo os seguintes itens:
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a) Controles de operação e de emergência;


b) Dispositivos de segurança do equipamento;
c) Dispositivos de proteção individual, incluindo proteção contra quedas;
d) Vazamentos nos sistemas de ar, hidráulico e de combustível;
e) Painéis elétricos, cabos e chicotes elétricos;
f) Peças soltas ou faltantes;
g) Pneus e rodas;
h) Placas, sinais de aviso, controle, e manuais de operação e segurança.
i) Estabilizadores, eixos expansíveis e estrutura em geral.
j) Demais itens especificados pelo fabricante.

É responsabilidade do operador inspecionar o local de trabalho antes de usar a PTA e durante o uso
desta, devendo verificar a área na qual o equipamento será utilizado a fim de evitar:

a) que a PTA seja operada sobre uma superfície fora das condições especificadas pelo fabricante;
b) que exista uma distância adequada das obstruções aéreas;
c) que sejam mantidas as distâncias mínimas para uma aproximação segura das linhas de força
energizadas e seus componentes;
d) Condições desfavoráveis de intempéries;
e) Obstáculos aéreos;
f) Presença de pessoas não autorizadas;
g) Outros riscos adicionais presentes.

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

a) estabilizadores, eixos expansíveis, ou outros meios de manter a estabilidade, sejam usados conforme
as recomendações do fabricante;
b) a carga e sua distribuição na PTA ou sobre qualquer extensão da mesma, esteja de conformidade com
a capacidade nominal do fabricante para aquela configuração específica;
c) todas as pessoas que estiverem trabalhando na PTA estejam usando dispositivos de proteção contra
quedas e demais equipamentos inerentes ao risco do trabalho a ser executado.
d) o operador deve manter uma visão clara do caminho a ser percorrido;
e) deve ainda o operador manter uma distância segura de obstáculos, fragmentos, buracos, depressões,
rampas e outros riscos a fim de garantir deslocamento seguro com a PTA e ainda manter uma distância
mínima de obstáculos aéreos.
f) é proibido o uso de pranchas, escadas ou de outros dispositivos sobre a PTA visando atingir uma
altura ou distância maior.
g) quando houver outros equipamentos móveis ou veículos no local, deverão ser tomadas precauções
especiais a fim de atender as medidas de segurança estabelecidas para o local de trabalho.
h) em hipótese alguma não poderão ser ultrapassadas as capacidades nominais de carga definidas pelo
fabricante em qualquer altura.

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i) o operador deverá assegurar-se de que não haja pessoas ou equipamentos, nas áreas adjacentes a PTA
antes de baixá-la.
j) as baterias devem ser recarregadas em uma área bem ventilada, que não apresente risco de chamas,
faíscas ou outros riscos que possam ocasionar fogo ou explosão.
k) a PTA de trabalho aéreo não deve ser posicionada junto a nenhum outro objeto com a finalidade de
dar equilíbrio à mesma.
l) a PTA não deve ser usada como um guindaste.

m) a PTA não deverá ser operada quando posicionada sobre caminhões “trailers”, estradas de ferro,
carros, veículos flutuantes, andaimes ou equipamentos similares a menos que seja projetada para este
fim.
n) sob todas as condições para o percurso, o operador deverá limitar a velocidade de deslocamento de
acordo com as condições da superfície do solo, congestionamento, visibilidade, declives, localização da
equipe e outros fatores que causem risco de colisão ou lesão à equipe de trabalho.
o) a PTA não poderá ser deslocada em inclinações superiores à especificada pelo fabricante.
p) todos os trabalhadores devem utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao guarda-corpo
do equipamento ou outro dispositivo adequado à fixação de cinto de segurança previsto pelo fabricante.
q) para trabalhos em alta tensão, ou rede de distribuição de energia em alta tensão deverá ser utilizado
equipamento para este fim.
r) a PTA deve trabalhar afastada das redes elétricas de acordo com o manual do fabricante e/ou estar
isolado conforme as normas específicas da concessionária de energia local, obedecendo aos ditames do
Anexo I da NR 10.
s) a PTA deve possuir no painel de comando, botão de parada de emergência.
t) a PTA quando fora de serviço, deve estar recolhido em sua base, desligado e protegido contra
acionamento não autorizado.
u) É PROIBIDO realizar qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que
exponham ao risco os trabalhadores ou que contrarie especificações do fabricante do equipamento como
velocidade do vento, inclinação máxima da PTA em relação ao solo, proximidade de redes elétricas, etc.
v) É PROIBIDO o uso das PTA para o transporte de trabalhadores e materiais não vinculados aos
serviços em execução.

TREINAMENTO
Os operadores devem ser qualificados de acordo com o item 18.37.5 e ser treinado no mesmo modelo
de PTA ou em um modelo que tenha características operacionais similares ao modelo a ser usado
durante a operação no seu próprio local de trabalho, conforme o conteúdo programático mínimo
estabelecido pela entrega técnica do fabricante / locador, com emissão do respectivo certificado de
treinamento, sendo que deverá ser entregue ao SESMT EFER uma cópia desse certificado.

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ITT 13 – PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS NA COZINHA E NO


MANUSEIO, PREPARAÇÃO E DISTRIBUÇÃO DE REFEIÇÕES.

Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos
dentro da cozinha e em todos os processos de preparação de alimentação, visando garantir segurança e
integridade física dos colaboradores que realizarem este tipo de trabalho, bem como para todos
aqueles que vierem a utilizarem os serviços prestados pelo Setor, como também para garantir proteção
a todos que transitarem nas áreas próximas, bem como ao patrimônio e ao meio ambiente.
DEFINIÇÕES
Para efeito desta ITT, devemos considerar:
Alimentos preparados: são alimentos manipulados e preparados em serviços de alimentação, expostos
à venda embalados ou não, subdividindo-se em três categorias:
a) Alimentos cozidos, mantidos quentes e expostos ao consumo;
b) Alimentos cozidos, mantidos refrigerados, congelados ou à temperatura ambiente, que necessitam ou
não de aquecimento antes do consumo;
c) Alimentos crus, mantidos refrigerados ou à temperatura ambiente, expostos ao consumo.
Anti-sepsia: operação que visa a redução de microrganismos presentes na pele em níveis seguros,
durante a lavagem das mãos com sabonete anti-séptico ou por uso de agente anti-séptico após a lavagem
e secagem das mãos.
Contaminantes: substâncias ou agentes de origem biológica, química ou física, estranhos ao alimento,
que sejam considerados nocivos à saúde humana ou que comprometam a sua integridade.
Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas: sistema que incorpora ações preventivas e
corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas
urbanas que comprometam a qualidade higiênico-sanitária do ali-mento.
Desinfecção: operação de redução, por método físico e ou agente químico, do número de
microrganismos em nível que não comprometa a qualidade higiênico-sanitária do alimento.
Higienização: operação que compreende duas etapas, a limpeza e a desinfecção.
Limpeza: operação de remoção de substâncias minerais e ou orgânicas indesejáveis, tais como terra,
poeira, gordura e outras sujidades.
Manipulação de alimentos: operações efetuadas sobre a matéria-prima para obtenção e entrega ao
consumo do alimento preparado, envolvendo as etapas de preparação, embalagem, armazenamento,
transporte, distribuição e exposição à venda.
Manipuladores de alimentos: qualquer pessoa do serviço de alimentação que entra em contato direto
ou indireto com o alimento.
RECOMENDAÇÃO GERAL
As instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios devem ser mantidos em condições higiênico-
sanitárias apropriadas. As operações de higienização devem ser realizadas por funcionários

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comprovadamente capacitados e com freqüência que garanta a manutenção dessas condições e


minimize o risco de contaminação do alimento.

PROCEDIMENTOS BÁSICOS
a) Quanto aos Manipuladores
Devem ter o controle da saúde registrado e realizado de acordo com a legislação específica.
Aqueles que apresentarem lesões e ou sintomas de enfermidades que possam comprometer a qualidade
higiênico-sanitária dos alimentos devem ser afastados da atividade de preparação de alimentos enquanto
persistirem essas condições de saúde.
Devem ter asseio pessoal e apresentarem-se com o uniforme compatível à atividade, conservados e
limpos. Os uniformes devem ser trocados, diariamente e usados exclusivamente nas dependências
internas da cozinha. As roupas e os objetos pessoais devem ser guardados nos armários reservados para
esse fim.
Todos os manipuladores devem lavar cuidadosamente as mãos ao chegar ao trabalho, antes e após
manipular alimentos, após qualquer interrupção do serviço, após tocar materiais contaminados, após
usar os sanitários e sempre que se fizer necessário. Devem ser afixados cartazes de orientação aos
manipuladores sobre a correta lavagem e anti-sepsia das mãos e demais hábitos de higiene, em locais de
fácil visualização, inclusive nas instalações sanitárias e lavatórios.
Não devem fumar, bem como falar desnecessariamente, cantar, assobiar, espirrar, cuspir, tossir, comer,
manipular dinheiro ou praticar outros atos que possam contaminar o alimento, durante o desempenho
das atividades.
Todos os manipuladores devem usar cabelos presos e protegidos por redes, toucas ou outro acessório
apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso de barba. As unhas devem estar curtas e sem
esmalte ou base. Durante a manipulação, devem ser retirados todos os objetos de adorno pessoal e a
maquiagem.
Devem ser supervisionados e capacitados periodicamente em higiene pessoal, em manipulação
higiênica dos alimentos e em doenças transmitidas por alimentos. A capacitação deve ser comprovada
mediante documentação.
Todas as pessoas que entrarem na cozinha, devem cumprir os requisitos de higiene e de saúde
estabelecidos para os manipuladores.

b) Quanto as Matérias-Primas, Ingredientes e Embalagens de alimentos.


Deve haver controle escrito quanto aos critérios para avaliação e seleção dos fornecedores das
matérias-primas, ingredientes e embalagens. O transporte de todas as matérias primas deve ser realizado
em condições adequadas de higiene e conservação.
A recepção das matérias-primas, dos ingredientes e das embalagens deve ser realizada em área
protegida e limpa. Devem ser adotadas medidas para evitar que esses insumos contaminem o alimento
preparado.
As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser submetidos à uma inspeção na sua
recepção. As embalagens primárias das matérias-primas e dos ingredientes devem estar íntegras. A

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temperatura das matérias-primas e ingredientes que necessitem de condições especiais de conservação


deve ser verificada nas etapas de recepção e de armazenamento.
Os lotes das matérias-primas, dos ingredientes ou das embalagens reprovados ou com prazos de
validade vencidos devem ser imediatamente devolvidos ao fornecedor e, na impossibilidade, devem ser
devidamente identificados e armazenados separadamente. Deve ser determinada a destinação final dos
mesmos, ficando assim determinado que o Setor de SMS – SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E
SAÚDE da EFER deve ser imediatamente comunicado quando do surgimento dessa situação, para que
possa determinar as medidas saneadoras.
As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser armazenados em local limpo e
organizados, de forma a garantir proteção contra contaminantes. Devem estar adequadamente
acondicionados e identificados, sendo que sua utilização deve respeitar o prazo de validade. Para os
alimentos dispensados da obrigatoriedade da indicação do prazo de validade, deve ser observada a
ordem de entrada dos mesmos.
As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser armazenados sobre paletes, estrados e
ou prateleiras, respeitando-se o espaçamento mínimo necessário para garantir adequada ventilação,
limpeza e, quando for o caso, desinfecção do local. Os paletes, estrados e ou prateleiras devem ser de
material liso, resistente, impermeável e lavável.
c) Quanto a Preparação dos alimentos

As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens utilizados para preparação do alimento devem


estar em condições higiênico-sanitárias adequadas e em conformidade com a legislação específica.
Durante a preparação dos alimentos, devem ser adotadas medidas a fim de minimizar o risco de
contaminação cruzada. Deve-se evitar o contato direto ou indireto entre alimentos crus, semipreparados
e prontos para o consumo.

Os funcionários que manipulam alimentos crus devem realizar a lavagem e a anti-sepsia das mãos antes
de manusear alimentos preparados.
As matérias-primas e os ingredientes caracterizados como produtos perecíveis devem ser expostos à
temperatura ambiente somente pelo tempo mínimo necessário para a preparação do alimento, a fim de
não comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento preparado.
Quando as matérias-primas e os ingredientes não forem utilizados em sua totalidade, devem ser
adequadamente acondicionados e identificados com, no mínimo, as seguintes informações: designação
do produto, data de fracionamento e prazo de validade após a abertura ou retirada da embalagem
original.
Quando aplicável, antes de iniciar a preparação dos alimentos, deve-se proceder à adequada limpeza das
embalagens primárias das matérias-primas e dos ingredientes, minimizando o risco de contaminação.
O tratamento térmico deve garantir que todas as partes do alimento atinjam a temperatura de, no
mínimo, 70ºC (setenta graus Celsius). Temperaturas inferiores podem ser utilizadas no tratamento
térmico desde que as combinações de tempo e temperatura sejam suficientes para assegurar a qualidade
higiênico-sanitária dos alimentos.

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A eficácia do tratamento térmico deve ser avaliada pela verificação da temperatura e do tempo
utilizados e, quando aplicável, pelas mudanças na textura e cor na parte central do alimento.
Para os alimentos que forem submetidos à fritura, além dos controles estabelecidos para um tratamento
térmico, deverão ser instituídas medidas que garantam que o óleo e a gordura utilizados não se
constituam como fonte de contaminação química do alimento preparado.
Os óleos e gorduras utilizados devem ser aquecidos a temperaturas não superiores a 180ºC (cento e
oitenta graus Celsius), sendo substituídos imediatamente sempre que houver alteração evidente das
características físico-químicas ou sensoriais, tais como aroma e sabor, e formação intensa de espuma e
fumaça.

Para os alimentos congelados, antes do tratamento térmico, deve-se proceder ao descongelamento, a fim
de garantir adequada penetração do calor. Excetuam-se os casos em que o fabricante do alimento
recomenda que o mesmo seja submetido ao tratamento térmico ainda congelado, devendo ser seguidas
às orientações constantes da rotulagem.
O descongelamento deve ser conduzido de forma a evitar que as áreas superficiais dos alimentos se
mantenham em condições favoráveis à multiplicação microbiana. O descongelamento deve ser efetuado
em condições de refrigeração à temperatura inferior a 5ºC (cinco graus Celsius) ou em forno de
microondas quando o alimento for submetido imediatamente à cocção.
Os alimentos submetidos ao descongelamento devem ser mantidos sob refrigeração se não forem
imediatamente utilizados e não devem sob hipótese alguma serem recongelados.
Após serem submetidos à cocção, os alimentos preparados devem ser mantidos em condições de tempo
e de temperatura que não favoreçam a multiplicação microbiana. Para conservação a quente, os
alimentos devem ser submetidos à temperatura superior a 60ºC (sessenta graus Celsius) por, no
máximo, 6 (seis) horas. Para conservação sob refrigeração ou congelamento, os alimentos devem ser
previamente submetidos ao processo de resfriamento.
O processo de resfriamento de um alimento preparado deve ser realizado de forma a minimizar o risco
de contaminação cruzada e a permanência do mesmo em temperaturas que favoreçam a multiplicação
microbiana. A temperatura do alimento preparado deve ser reduzida de 60ºC (sessenta graus Celsius) a
10ºC (dez graus Celsius) em até duas horas. Em seguida, o mesmo deve ser conservado sob refrigeração
a temperaturas inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius), ou congelado à temperatura igual ou inferior a
-18ºC (dezoito graus Celsius negativos).
O prazo máximo de consumo do alimento preparado e conservado sob refrigeração a temperatura de
4ºC (quatro graus Celsius), ou inferior, deve ser de 5 (cinco) dias. Quando forem utilizadas temperaturas
superiores à 4ºC (quatro graus Celsius) e inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius), o prazo máximo de
consumo deve ser reduzido, de forma a garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento
preparado.
Caso o alimento preparado seja armazenado sob refrigeração ou congelamento deve-se apor no
invólucro do mesmo, no mínimo, as seguintes informações: designação, a data de preparo e prazo de
validade. A temperatura de armazenamento deve ser regularmente monitorada e registrada.
Quando aplicável, os alimentos a serem consumidos crus devem ser submetidos a processo de
higienização a fim de reduzir a contaminação superficial. Os produtos utilizados na higienização dos
alimentos devem estar regularizados no órgão competente do Ministério da Saúde e serem aplicados de
forma a evitar a presença de resíduos no alimento preparado.
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O estabelecimento deve implementar e manter documentado o controle e garantia da qualidade dos


alimentos preparados.
d) Quanto aos utensílios e maquinários utilizados pelo serviço

CORTADOR MANUAL DE LEGUMES


Risco Recomendações Gerais

1. Cortes nos dedos ao manusear a lâmina do Montar e desmontar o equipamento segurando nas
equipamento. bordas da lâmina.
2. Prensar os dedos na lâmina durante a operação Operar o equipamento com calma ficando atento
3. Quebra da lâmina ou soltar parafusos e estes irem para não prensar os dedos
juntos com os alimentos Utilizar luvas de malha de aço durante a operação
de corte
Não utilizar lâminas quebradas
Higienizar a lâmina com cuidado para não se cortar
e em caso de quebras de lâminas parar o serviço
imediatamente para procurar os pedaços.
Verificar se os parafusos estão devidamente
apertados.

EQUIPAMENTOS ELETRICOS
Risco Recomendações Gerais

1. Choques ao ligar os equipamentos com as mãos e Não ligar os equipamentos com as mãos /pés
os pés molhados. molhados.
Não utilizar equipamentos com plug /fiação
2. Choques devido a fiação / plug estarem danificados.
danificados.
Todos os equipamentos devem estar aterrados.
3. Choques / curto-circuito ao ligar o equipamento Higienizar sempre o equipamento com a tomada
com o motor molhado. desligada da parede.

4. Choques por higienizar o equipamento com o Não jogar água nos motores dos equipamentos e nas
mesmo ligado à tomada tomadas.

AMACIADOR DE BIFES
Risco Recomendações Gerais

1. Prensar os dedos durante a operação/ montagem Proibido utilizar o equipamento sem a proteção.
do equipamento
Montar as lâminas com o equipamento desligado da
tomada
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MÁQUINA DE CORTAR FRIOS


Risco Recomendações Gerais

1. Cortes nos dedos ao ajustar a peça de frios na Não ajustar a peça de frios com a máquina em
máquina. funcionamento.
Não operar o equipamento sem proteção
2. Cortes ao segurar a peça de frios com as mãos. Só fazer a higienização com o mesmo desligado da
tomada.
3. Quebra da lâmina ao ajustar a lamina com a Ajustar a lâmina com o equipamento desligado.
máquina em operação. Prender a peça com o suporte de apoio.
Verificar sempre as condições de segurança do
4. Cortes /choques ao limpar o equipamento com o equipamento.
mesmo ligado.

OBSERVAÇÃO: Verificar se há aderência da máquina na bancada, pois é comum ela se locomover


quando em funcionamento e isto pode gerar acidentes.

LIQUIDIFICADOR
Risco Recomendações Gerais

1. Cortes nas mãos ao manusear as lâminas. Manusear as lâminas com muito cuidado.
Não operar o equipamento se o mesmo não estiver
2. Cortes ao limpar o equipamento com o mesmo em condições de segurança.
ligado à tomada.
Só fazer a higienização com o mesmo desligado da
3. Queima do equipamento ao ligá-lo sem alimento tomada.
no copo Somente ligar o equipamento com alimento no copo
e com a tampa fechada.
4. Queimaduras por bater líquidos ferventes.
Nunca utilizar utensílios na operação com o
equipamento em operação.
Seguir todas as prevenções de segurança para os
equipamentos elétricos.

MOEDOR DE CARNES
Risco Recomendações Gerais

1. Prensar os dedos durante a operação com o Utilizar o bastão de segurança para empurrar a
equipamento carne.

Não introduzir utensílios que não seja o bastão de


segurança.

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FRITADEIRAS ELÉTRICAS
Risco Recomendações Gerais

1. Queimaduras nas mãos / braços nas operações de Utilizar mangote de kevlar ou tecido não inflamável
frituras. ao trabalhar com frituras.
Colocar o óleo somente até o nível recomendado.
2. Derramamento de óleo durante a operação.
Fazer a limpeza periódica do piso durante a
3. Queda no mesmo nível de pessoas ao redor da operação.
fritadeira. Todos equipamentos de fritura devem ter
termostato.
4. Princípio de incêndio no equipamento devido à
falta de termostato, defeito no equipamento ou uso Desligar o equipamento após o término da operação.
inadequado do equipamento. Utilizar cestos de frituras seguros.

PANELÕES / CALDEIRÕES
Risco Recomendações Gerais

1. Queimaduras na face / braços ao levantar a tampa Fazer a descarga do vapor antes de abrir a tampa do
do equipamento. equipamento.
Colocar os alimentos dentro do equipamento
2. Queimaduras no corpo ao verter de uma só vez devagar.
alimentos dentro do equipamento contendo água
quente. Ficar longe do ponto da descarga do vapor.
Ficar longe da saída de água quente.
3. Queimaduras ao fazer a descarga de vapor.
Nunca fazer a higienização do equipamento com ele
4. Queimaduras nos pés e nas pernas devido a funcionando.
liberação de vapores quentes e de água fervente.

ESPREMEDOR DE FRUTAS
Risco Recomendações Gerais

1. Acidentes com as mãos durante a operação. Lavar as mãos durante a operação para evitar que a
mesma fique escorregadia.
2. O Espremedor ser lançado pra fora do eixo
durante a operação. Encaixar o espremedor de forma correta no eixo.

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FORNOS
Risco Recomendações Gerais

1. Queimaduras nas mãos e braços ao retirar formas Utilizar sempre luvas térmicas (tipo mão de gato) ao
do forno. retirar formas dentro do forno.

2. Queimaduras na face e braços ao abrir o forno. Travar a tampa do forno evitando que a mesma caia
sobre antebraço queimando - o.
3. Queimaduras pelo corpo ao encostar-se ao forno
Evitar circulação de pessoas próxima ao forno
4. Pequenas explosões ao acender o forno a gás. ligado.

Acender a chama depois abrir o gás.

COIFAS
Risco Recomendações Gerais

1. Acidentes provocados por quedas de utensílios Utilizar sempre luvas térmicas (tipo mão de gato) ao
colocados nas laterais retirar formas dentro do forno.

2. Princípios de incêndios pelo acúmulo de Travar a tampa do forno evitando que a mesma caia
gorduras. sobre antebraço queimando - o.

3. Acidentes nos olhos e nas mãos durante a limpeza Evitar circulação de pessoas próxima ao forno
ligado.
4. Quedas de pessoas ao subir no fogão para limpar
a coifa.. Acender a chama depois abrir o gás.

BANHO MARIA
Risco Recomendações Gerais

1. Queimaduras nas mãos /braços durante a Colocar / retirar as cubas de dentro do equipamento
operação. devagar para evitar que a água espirre.

2. Queimaduras nas pernas ao colocar as cubas Colocar a água somente até o nível recomendado
dentro do equipamento. pelo fabricante.

3. Queima da resistência devido ao fato de ligar o Ligar o equipamento somente contendo água.
equipamento sem água.
Desligar o equipamento e depois soltar a água.
4. Queima do equipamento ao retirar a água sem
desligar o equipamento

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MANUSEIO DE FACAS
Risco Recomendações Gerais

1. Cortes ao abrir latas, garrafas ou caixas tetra pak. Uso obrigatório de luvas de malha de aço em
qualquer serviço de corte.
2. Acidentes por circular com a faca nas mãos pela
cozinha. Não circular com facas nas mãos.

3. Armazenamento incorreto de facas na cozinha. Guardar as facas em local específico.

4. Colocar facas em cubas contendo água e sabão. Não conversar com facas nas mãos.

5. Usar facas cegas Afiar sempre as facas.

6. Conversar com facas nas mãos Não colocar facas dentro de cubas com água e
sabão.

Facas foram feitas somente para cortar e não para


abrir coisas.

Guardar as facas com a lâmina protegida.

FOGÕES
Risco Recomendações Gerais

1. Queimaduras por contato na operação. Use sempre avental antichamas durante as


operações.
2. Explosões durante acendimentos do fogão por
vazamentos de gás. Verifique sempre se há vazamentos no fogão antes
de acendê-lo.
3. Queimaduras devido a ação de bater em cabos de
panelas derrubando o vasilhame. Manter os cabos das frigideiras e de outras panelas
viradas para trás.
4. Queimaduras /incêndios devido utilização de
meios impróprios para acender o fogão. (palitos Usar sempre acendedores específicos e seguros do
embebidos em álcool) tipo magi-click

Secar periodicamente a área ao redor do fogão.

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ITT 14 – PROCEDIMENTOS PARA A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE


COM O TRATAMENTO DE RESIDUOS SOLIDOS, LIQUIDOS E GASOSOS.

OBJETIVO
Esta ITT tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a proteção do meio ambiente
através do tratamento adequado dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, de acordo com conforme
estabelecido pela legislação Federal, Estadual e Municipal.
A atividade econômica da EFER gera resíduos que devem ter tratamento adequado conforme estipulado
pelas legislações em vigor e por seu PLANO DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL. No decurso das
diversas atividades executadas dentro do canteiro de obras EFER/RECORD, são gerados diversos
resíduos, tais como: restos de tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, metais, resinas, embalagens
vazias de colas, latas de tinta, aparas de madeiras, serragem, aparas de compensados, materiais utilizados
em forros, bem como resíduos de argamassas, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos,
tubulações e fiação elétrica, papeis em geral.
Todos os resíduos líquidos e sólidos gerados nas atividades de trabalho, tanto da EFER quanto aqueles
gerados pelas empresas contratadas, deverão ser convenientemente tratados, dispostos e retirados dos
limites da obra, a partir de limpeza constante das áreas de trabalho, devendo esses resíduos terem sua
separação seletiva de acordo com os procedimentos descritos no PLANO DE GERENCIAMENTO
AMBIENTAL, a fim de facilitar seu transporte final para o descarte adequado.

O gerador do resíduo é o responsável direto por sua coleta, através da limpeza continua de sua área de
trabalho, dando destinação às baias e coletores, o lançamento ou descarte dos resíduos sólidos e líquidos
nos recursos naturais, água e solo, sujeitar-se-á às legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e
municipal.

Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos
radioativos deverão ser dispostos com o conhecimento e a aquiescência e auxílio de entidades
especializadas / públicas ou vinculadas e no campo de sua competência.

Os resíduos devem ser separados seletivamente obedecendo-se às cores padrões determinadas pela
Resolução CONAMA 275/01, conforme abaixo ilustrado:

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METAL

PAPEL

PLÁSTICO

MADEIRA

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ORGÂNICO
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LIXO
COMUM

LIXO
VIDRO

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