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Nº 753, DE 28 DE
SETEMBRO DE 2022
DISCENTES:
Araceli Dantas Souza
Arthur Arruda do Carmo Costa
Gabrielly coelho Moreira
Larissy Estephanny Rodrigues da Silva
Maysa Costa Ribeiro de Carmo
Ravyla Rachel Oliveira de Almeida
Tamara Borges da Silva Alves
Vitória Alves dos Santos Beraldo
A Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 753, de 28
de setembro de 2022, publicada no Diário Oficial da
União, versa sobre o registro de medicamentos de uso
humano que contenham princípios ativos sintéticos e
semissintéticos, classificados como novos, inovadores,
genéricos e similares. Esta RDC revisa e aprimora as
disposições estabelecidas na RDC 200/2017 e
estabelece critérios para a obtenção do registro desses
medicamentos, aplicando-se a pedidos de registro
dessas categorias, à exceção daqueles já
regulamentados por legislação específica em vigor.
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Definições
XXXVII. MEDICAMENTO DE
REFERÊNCIA XLII.NOVA MOLÉCULA
XXXVIII. MEDICAMENTO GENÉRICO XLIII.NÚMERO DO LOTE
XXXIX. MEDICAMENTO INOVADOR XLIV.PRODUTO A GRANEL
XL. MEDICAMENTO NOVO VLV. PRODUTO ACABADO
XLI. MEDICAMENTO SIMILAR XLVI. PRODUTO INTERMEDIÁRIO
Definições:
§1º Os medicamentos equivalentes farmacêuticos dispostos no inciso XXVII deste artigo
devem cumprir com os mesmos requisitos da monografia individual da Farmacopeia Brasileira,
preferencialmente, ou com os de outros compêndios oficiais, normas ou regulamentos
específicos aprovados/referendados pela Anvisa ou, na ausência desses, com outros padrões de
qualidade e desempenho.
§1º A documentação apresentada por via impressa deve ter suas páginas
numeradas.
I - Medicamento novo;
II - Medicamento inovador;
IV - Medicamento similar.
Art. 7º Os medicamentos novos, inovadores e similares devem adotar nome
comercial, conforme a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 59, de 10 de
outubro de 2014, e suas atualizações.
Seção I
Art. 11. Os ensaios clínicos de medicamentos para fins de registro devem ser
planejados, conduzidos e monitorados conforme as diretrizes de Boas Práticas Clínicas
(BPC).
Art. 13. Quando necessário, poderá ser solicitada audiência ou encaminhado protocolo
para discussão da via de desenvolvimento, do enquadramento mais adequado, ou das
provas de segurança, eficácia e qualidade previamente à solicitação de registro.
Art. 14. O pedido de registro de medicamento nos termos desta Resolução deve ser
individualizado por forma farmacêutica.
§2º Pode ser aceito pedido de registro de medicamento novo ou inovador contendo
diferentes formas farmacêuticas em uma mesma apresentação comercial mediante
demonstração de racional clínico cientificamente embasado.
Art. 15. Todas as petições protocoladas devem estar acompanhadas dos
seguintes documentos:
I - formulários de petição, FP1 e FP2, devidamente preenchidos e assinados;
V - Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) válido emitido pela Anvisa- RDC
n° 497/2021
V - Para IFA estéril não esterilizado pelo detentor do DIFA, é requerida a descrição e
validação do processo de esterilização.
(CADIFA).
§ 3º, caso o detentor do Dossiê de Insumo Farmacêutico Ativo (DIFA) já possua o CADIFA, o solicitante deve
apresentar uma cópia desse documento, preenchido pelo detentor do DIFA em nome do solicitante do
Este conjunto de requisitos visa garantir a segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos registrados, abordando
desde a formulação até os processos de produção e controle de qualidade.
Seção IV Da Documentação Técnica de Segurança e Eficácia para
Medicamentos Novos e Inovadores
I - evidência da relevância clínica da função de cada um dos IFAs na indicação clínica pleiteada
para a associação;
III - justificativa técnica com o racional clínico e farmacológico da associação que demonstre:
O Artigo 26 menciona que o registro de medicamentos novos deve ser feito via
desenvolvimento completo, mas abre exceções para o uso da via abreviada em
determinadas situações, como condições sérias debilitantes não atendidas,
emergências de saúde pública, doenças raras, medicamentos registrados há mais de 10
anos em autoridades reguladoras similares à Anvisa, entre outros casos específicos.
§1º Para as submissões de registro pela via de desenvolvimento abreviado, deve ser
apresentado racional científico para justificar a opção por esta via em substituição ao
desenvolvimento completo.
I - estudos clínicos;
IV - literatura científica; ou
V - dados técnicos.
Artigo 29 estabelece requisitos para os estudos de biodisponibilidade relativa e testes de
bioisenção, os quais são fundamentais como prova principal de segurança e eficácia ou como
estudos ponte para subsidiar o registro de medicamentos novos ou inovadores. Esses estudos
devem seguir as diretrizes da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 742, de 10 de agosto de
2022, e da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 749, de 5 de setembro de 2022, assim como
suas atualizações.
● O §1º destaca que, nos casos em que os estudos de biodisponibilidade relativa buscam
demonstrar diferenças intencionais nos parâmetros farmacocinéticos entre o medicamento
proposto e o medicamento comparador, é necessário apresentar um racional científico e
dados adicionais para comprovar a segurança e a eficácia do medicamento a ser registrado.
● O §2º aborda os estudos de interação farmacocinética, necessários para o registro de
associações medicamentosas conforme especificado no inciso II do art. 21. Estes estudos
devem atender aos requisitos estabelecidos na legislação específica vigente.
CAPÍTULO IV DOS REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA O REGISTRO DE MEDICAMENTO
GENÉRICO E SIMILAR
Art. 30. Não serão admitidos para fins de registro como medicamento genérico ou similar:
Art. 33. O estudo de bioequivalência ou testes para a bioisenção devem ser realizados,
obrigatoriamente, com o mesmo lote utilizado no estudo de equivalência farmacêutica.