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DOSSIÊ TÉCNICO
11318 - REGISTRO DE
MEDICAMENTO INOVADOR –
INOVAÇÃO DIVERSA
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PETIÇÃO
(Somente para peticionamento manual)
Nome da Empresa:
MAPEN LABORATÓRIOS S.A.
CNPJ:
51.190.096/0001-92
Identifique a Modalidade de Petição: Nº do Processo: (Somente para petição secundária)
Observações:
Produto: Levin
Princípio ativo: Levotiroxina sódica
Concentração:
Apresentação: implante subcutâneo
Registro de Medicamento Inovador com Inovação Diversa
À
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos – GGMED
Gerência de Avaliação de Tecnologia de Registro de Medicamentos Sintéticos –
GRMED
A Empresa Mapen Laboratórios S.A. com sede na Avenida Vereador José Diniz, nº
3465, bairro Campo Belo, São Paulo, SP, CEP: 04-603-003, inscrita no CNPJ sob o número
51.190.096/0001-92, vem respeitosamente, protocolar o Registro de Medicamento Inovador
com Inovação Diversa do produto em epígrafe e, para tanto, anexa os documentos que
seguem:
Documento
Instrução Prévia: As instruções atualizadas de preenchimento deste
Checklist e a última versão do FIDR estão disponíveis, como resposta à
01 pergunta 6, no
Endereço eletrônico http://portal.anvisa.gov.br/registros-e-
autorizacoes/medicamentos/produtos/medicamentos-novos/registro
13 • Número de registro
• Nomenclatura
• Propriedades físico-químicas
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27 Justificativa Técnica
Relatório de segurança e eficácia
28.a - Relatório de segurança e eficácia contendo os documentos descritos
a seguir. Nos casos em que o documento não seja aplicável ao tipo de
petição a ser
protocolada, a empresa deverá informar na Justificativa técnica (Item 27) os
documentos não apresentados, com a justificativa para a omissão do
documento.
28.1 Contextualização da condição clínica à qual o produto se destina,
incluindo dados epidemiológicos nacionais, opções terapêuticas disponíveis
no Brasil e
discussão da prática clínica, incluindo informações acerca do uso de
tratamentos não registrados para a condição clínica a ser tratada.
28.2 Relatório não clínico (conforme as orientações descritas no guia ICH
M4S(R2)):
28
28.2.a Visão geral não clínica (em português);
28.2.b Resumo não clínico (em português);
28.2.c Relatórios de estudos não clínicos.
28.3 Relatório Clínico (conforme as orientações descritas no guia ICH
M4E(R2)):
28.3.a Visão geral clínica (em português);
28.3.b Resumo clínico (em português);
28.3.c Relatórios de estudos clínicos;
28.4 Situação regulatória Internacional:
28.4.a Lista de autoridades reguladoras nas quais o produto proposto esteja
registrado, constando informação se o produto está em comercialização;
28.4.b Declaração de eventuais compromissos assumidos junto a outras
autoridades reguladoras quanto à realização de estudos complementares de
segurança clínica, eficácia clínica, farmacologia clínica ou toxicologia não-
19
clínica;
28.4.c Relatório/Parecer completo de avaliação e texto de bula das
autoridades reguladoras nas quais o produto tenha sido proposto para
registro, quando
disponível, mesmo nos casos em que a solicitação de registro tenha sido
recusada.
28.5 Experiência pós-comercialização: Sumário executivo atualizado do
relatório de farmacovigilância, caso o produto já esteja em comercialização
em outros
países.
28.6 Textos de bula nacionais propostos para profissionais de saúde e para
pacientes.
28.7 Lista dos investigadores nacionais que participaram dos estudos
clínicos conduzidos com o produto.
28.b Para os casos em que os estudos clínicos tenham sido substituídos por
prova de biodisponibilidade relativa, a empresa deverá protocolar no prazo
de 10
dias o código de assunto 557 - MEDICAMENTO NOVO - Aditamento de
estudo de biodisponibilidade relativa ou Bioisenção, destinado à CETER.
28.c Para os casos em que haja apresentação de dados de literatura
publicados em revistas indexadas, os dados apresentados devem ser
referentes,
especificamente, às concentrações, razões de dose, forma farmacêutica, via
de administração, população alvo, posologia e indicação terapêutica que se
pretende registrar. O relatório clínico deve conter:
Resumo da metodologia utilizada para busca dos artigos citando bases de
dados que foram pesquisadas, termos de busca, critérios de inclusão e
exclusão
dos artigos e data da pesquisa;
Análise criteriosa e consistente do conjunto de estudos apresentados,
levando em consideração as variáveis estudadas e sua aplicabilidade e
relevância
clínica para as indicações terapêuticas propostas.
Todos os artigos utilizados para elaboração do relatório clínico devem ser
integralmente apresentados.
53/2015
Dados de identificação dos produtos de degradação que superem os limites
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descritos no Art. 9º, § 4º da RDC 53/2015
Declaração assinada pelo responsável legal de que a empresa irá submeter
em até 10 dias após a submissão do registro os seguintes aditamentos:
a. 10474 - MEDICAMENTO NOVO - Aditamento à solicitação de registro
com o Formulário de Informações relativas à Documentação de Registro
(FIDR),
exclusivamente por via eletrônica
b. 11213 - MEDICAMENTO NOVO - Aditamento de bula, rotulagem e nome
comercial, exclusivamente por via eletrônica
c. 1384 – Aditamento para avaliação de segurança e eficácia, endereçado
Gerência de Avaliação de Segurança e Eficácia (GESEF)
d. 557- MEDICAMENTO NOVO - Aditamento de estudo de
biodisponibilidade relativa ou Bioisenção, destinado à CETER, nos casos
previstos na legislação
vigente em que pode haver substituição dos estudos clínicos por prova de
31
biodisponibilidade relativa ou nos casos apresentados para fins de
comparabilidade
entre o medicamento que se pretende registrar (lotes comerciais) e os lotes
utilizados nos estudos clínicos pivotais (fase III)
e. 11304 – MEDICAMENTO NOVO - Aditamento de estudo de qualificação
de impurezas e produtos de degradação endereçado à Gerência de
Avaliação de
Segurança e Eficácia (GESEF), para os casos em que as especificações de
impurezas/produtos de degradação no controle de qualidade/estudo de
estabilidade
do IFA ou produto acabado ultrapassem o limite de qualificação (guias ICH
Q3A & Q3B e RDC nº 53/2015)
f. 10717 - Plano de Farmacovigilância / Plano Minimização de Risco –
Medicamento Novo, endereçado à Gerência de Farmacoviglância (GFARM).
Nos casos em que a empresa tenha selecionado o medicamento objeto do
presente processo como prioritário no sistema de peticionamento, conforme
32 RDC 204/2017, apresentar:
• Enquadramento solicitado.
• Justificativa para enquadramento, indicando, se aplicável:
21
Pede deferimento.
Cordialmente,
____________________________
André Luiz da Silva Reis
Representante Legal
22
23
24
25
Documento 1
Instrução Prévia
26
JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA
DOCUMENTO 2
Índice com numeração das respectivas páginas das documentações
28
2 Índice
Documento 3
Mídia eletrônica contendo arquivo em formato pdf, que permita a
realização de busca textual e cópia
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CD-ROM
A Empresa informa que envia anexo abaixo a mídia eletrônica (CD-ROM) contendo
arquivo em formato pdf, que permita a realização de busca textual e cópia, do presente
pleito.
32
Documento 4
Formulários de petição FP1 e FP2 devidamente preenchidos,
carimbados e assinados
33
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
FORMULÁRIO DE PETIÇÃO – 1
PRODUTO
B NÚMERO DO PROCESSO ORIGEM PROT. (DIA / MÊS / ANO) FORMULÁRIOS (PRODUTO) e(APRES)
01 02 03 ANEXOS
C DADOS DA EMPRESA
06 07
D DADOS DO PRODUTO
08 H O R M O N I O 09 05/ 2 0 2 1
NOME DO PRODUTO L E V I N
10 L E V O T I R O X I N A S Ó D I C A
EMPRESA DETENTORA
11
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
FORMULÁRIO DE PETIÇÃO – 2
PRODUTO
G IMPORTANTE AS PETIÇÕES RELACIONADAS AOS PROCEDIMENTOS AUTOMÁTICO E SUMARÍSSIMO SOMENTE SERÃO DEFERIDAS CASO NÃO
DEPENDAM DO DEFERIMENTO DE PETIÇÕES VINCULADAS A OUTROS PROCEDIMENTOS (SUMÁRIO OU ESPECIAL).
01
1 1 3 1 8 - Medicamento Inovador – Registro 02
I DADOS DO FABRICANTE
J DADOS DE APRESENTAÇÃO
NOME DO PRODUTO L E V I N
30 L E V O T I R O X I N A S Ó D I C A
COMPLEMTENTO DO NOME OU MARCA NÚM. DA APRES. NA FÓRMULA
31 32
APRESENTAÇÃO
DO PRODUTO
33
FORMA FÍSICA/FARMACÊUTICA
34
L TERMO DE RESPONSABILIDADE
Assumimos, civil e criminalmente, inteira responsabilidade pela veracidade das informações aqui prestadas
(inclusive pela Descrição dos Componentes da Fórmula e das apresentações em Anexo), bem assim pela Qualidade
do Produto (incluindo-se, nos casos cabíveis, sua esterilidade e ou apirogenicidade) cujo cadastramento ou registro,
ou as modificações deste, tenhamos solicitado através desta Petição.
Documento 5
Comprovante de pagamento, ou de isenção, da Taxa de Fiscalização
de Vigilância Sanitária (TFVS), mediante Guia de Recolhimento da
União (GRU) específica
38
39
40
Documento 6
PARA PRODUTOS NACIONAIS: cópia do Certificado de Boas
Práticas de Fabricação (CBPF) válido emitido pela Anvisa, para a
linha de produção na qual o medicamento, objeto de registro, será
fabricado, incluindo embalagem se aplicável, ou ainda, cópia do
protocolo de solicitação de inspeção para fins de emissão do
certificado de BPFC
41
DADOS DA EMPRESA:
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
CNAE PRINCIPAL:
21.21-1-01 - Fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano.
CNAE SECUNDÁRIA:
21.21-1-03 - Fabricação de medicamentos fitoterápicos para uso humano;
23.12-5-00 - Fabricação de embalagens de vidro;
21.22-0-00 - Fabricação de medicamentos para uso veterinário;
46.44-3-01 - Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso humano;
46.44-3-02 - Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso veterinário;
46.93-1-00 - Comércio atacadista de mercadorias em geral, sem predominância de
alimentos ou de insumos agropecuários;
46.91-5-00 - Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de
produtos alimentícios;
21.10-6-00 - Fabricação de produtos farmoquímicos;
20.63-1-00 - Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal;
20.62-2-00 - Fabricação de produtos de limpeza e polimento;
46.45-1-01 - Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico,
cirúrgico, hospitalar e de laboratórios;
42
CADASTRO NACIONAL DE
PESSOA JURÍDICA
44
45
AUTORIZAÇÃO DE
FUNCIONAMENTO DA
EMPRESA (AFE)
46
47
LICENÇA DE FUNCIONAMENTO
DA EMPRESA (ALVARÁ
SANITÁRIO)
48
49
CERTIDÃO DE REGULARIDADE
TÉCNICA
50
51
CERTIFICADO DE LICENÇA DO
CORPO DE BOMBEIROS
(CLCB)
52
53
CERTIFICADO DE BOAS
PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
(CBPF)
54
Avenida Vereador José Diniz, nº 3465, bairro Campo Belo, CEP: 04.603-003, São Paulo – SP
Brasil
Publicado no Diário Oficial da União por meio da Resolução - RE nº: 934, na data de: 12/04/2019. Certificação
solicitada por: Mapen Laboratórios S.A., CNPJ:51.190.096/0001-92.
55
Documento 7
PARA PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS: cópia do Certificado de Boas
Práticas de Fabricação (CBPF) válido emitido pela Anvisa ou
documento de comprovação de boas práticas de fabricação emitido
pelo órgão responsável pela Vigilância Sanitária do país fabricante,
acompanhado da respectiva tradução juramentada
56
JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA
Documento 8
PARA PRODUTOS IMPORTADOS: especificar a fase do
medicamento a importar como produto terminado, produto a granel
ou na embalagem primária
58
JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA
Documento 9
PARA PRODUTOS IMPORTADOS: cópia do Certificado de Boas
Práticas de Fabricação (CBPF) válido emitido pela Anvisa, para a
linha de produção na qual o medicamento, objeto de registro, será
fabricado, ou ainda, cópia do protocolo de solicitação de inspeção
para fins de emissão do certificado de BPFC acompanhada de cópia
de documento de comprovação de boas práticas de fabricação de
produtos farmacêuticos por linha de produção válido, emitido pelo
órgão responsável pela Vigilância Sanitária do país fabricante e da
respectiva tradução juramentada
60
JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA
Documento 10
PARA PRODUTOS IMPORTADOS A GRANEL OU EM EMBALAGEM
PRIMÁRIA: Cópia do Certificado de Boas Práticas de Fabricação e
Controle (CBPFC), emitido pela ANVISA, para a linha de produção da
empresa responsável pela etapa de embalagem
62
JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA
Documento 11
PARA PRODUTOS IMPORTADOS: documento de comprovação de
que já é registrado no país de origem ou documento de comprovação
do registro em vigor, emitida pela autoridade sanitária do país em
que seja comercializado ou autoridade sanitária internacional
64
JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA
Documento 12
PARA PRODUTOS IMPORTADOS: tradução juramentada do
documento de comprovação de que já é registrado no país de origem
ou documento de comprovação do registro em vigor, emitida pela
autoridade sanitária do país em que seja comercializado ou
autoridade sanitária internacional
66
JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA
Documento 13
Relatório técnico para IFA registrado na Anvisa
68
JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA
Documento 14
Relatório técnico para IFA não registrado na Anvisa
70
71
Documento 15
Relatório Técnico sobre o desenvolvimento da formulação:
72
73
Documento 16
Relatório Técnico sobre o produto terminado
74
75
Documento 17
Relatório Técnico sobre a produção do produto terminado
76
77
Documento 18
Controle de qualidade das matérias-primas
78
6. Material e Métodos
6.1 Amostra e padrão
Foi utilizado como amostra levotiroxina sódica matéria prima, apresentada em
frasco branco opaco contendo 50 g, lote LT22563211789, com vencimento novembro
de 2021.
Foi utilizado padrão de levotiroxina sódica USP, lote J0G237 e pureza 90,0%.
6.2 Reagentes
Utilizou-se água ultrapura Milli-Q® da Millipore Corporation®. Foram utilizados acetonitrila
(Merck, lote A0383573), metanol (Merck, lote A0383586), ácido fosfórico (Merck, lote
A0378541), ácido clorídrico 30 % (Merck, lote K43320717), peróxido de hidrogênio 30 %
(Merck, lote K42321710) e hidróxido de sódio (Merck, lote B0815698).
6.5.2 Linearidade
A linearidade do método foi avaliada no intervalo de 500 a 1200 µg/mL
para a levotiroxina sódica através de três curvas padrão, com cinco diferentes
concentrações. Com as áreas médias dos cromatogramas obtidos nos
diferentes dias, foi construído um gráfico, plotando-se os resultados das áreas
versus concentração. Foi calculado o coeficiente de correlação linear e a
equação da reta. A linearidade do método foi verificada pela análise de
variância (ANOVA) com confiabilidade de 95 %.
6.5.3 Precisão
A repetibilidade foi avaliada utilizando seis amostras supostamente na
concentração de 1,2 mg/mL. Para analisar a precisão intermediária foram
executados dois testes, utilizando seis amostras cada, com analistas diferentes
(n=12). Os resultados dos estudos de precisão foram expressos em termos de
desvios padrão relativos (DPR).
6.5.4 Exatidão
Utilizou-se o teste de recuperação para avaliar a exatidão do método. Assim,
soluções contendo supostamente 850 μg/mL de levotiroxina sódica - matéria prima -
foram adicionadas de quantidades conhecidas da solução padrão, em três diferentes
concentrações, no intervalo entre 90 a 110% da concentração trabalho. Foram
83
6.5.5 Robustez
A robustez do método foi avaliada em triplicata através da variação do pH da
fase móvel (3,3 - 3,7) e alteração do fluxo da fase móvel (1,450 - 1,550 mL/min). Cada
parâmetro foi analisado separadamente. Foram avaliados os seguintes parâmetros:
eficiência da coluna (pratos teóricos), fator de cauda e resolução. Além disso, foram
avaliados os desvios padrão relativos referentes às áreas de cada substância. Utilizou-
se a pureza do pico para avaliar se ocorreu alguma alteração na especificidade do
método.
7. Resultados e Discussão
O uso da fase móvel constituída de acetonitrila e água (40:60) contendo
0,5 mL de ácido fosfórico a cada 1000 mL, apresentou pureza dos picos
cromatográficos maior que o limiar (threshold), permitindo assim assegurar-se
que s substância levotiroxina sódica elui sem a presença de impurezas ou
excipientes. Os cromatogramas do padrão de levotiroxina sódica na
concentração de 1 mg/mL, e da amostra, supostamente na concentração 1
mg/mL, obtidos nestas condições, estão representados na Figura 1 e 2. Nestes
cromatogramas, o pico cromatográfico com tempo de retenção aproximado a
12 min refere-se à levotiroxina sódica, tanto para a amostra como para o
padrão.
As condições cromatográficas adotadas para a determinação da
levotiroxina sódica na matéria prima são apresentadas na Tabela 2.
84
Detecção 225 nm
]
Figura 4. Cromatograma da hidrólise alcalina (NaOH 0,01 M, 30
h) e da pureza do pico cromatográfico da levotiroxina sódica
obtidos por CLAE e pelo detector de ultravioleta visível.
89
100,00
90,00
Percentuais de degradação
80,00
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00 13,11% 12,61%
10,00 6,11%
0,00
NaOH 1,0M, 24 h Temp 80 C 96h LUZ, 96 h
7.2 Linearidade
91
700000
600000
Área
500000
400000
300000
200000
100000
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Concentração (µg/mL)
4000
2000
0
Resíduos
-4000
-6000
-8000
-10000
Área
Figura 10. Representação gráfica da dispersão de resíduos dos resultados de área obtidos para
levotiroxina sódica.
600000
500000
Concentração
400000
300000 Previsto(a) Concentração
200000
100000
0
0 500 1000 1500
Área
Figura 11. Representação gráfica da concentração prevista e obtida a partir da curva padrão da
levotiroxina sódica.
Tabela 4. ANOVA das áreas absolutas da curva padrão da levotiroxina sódica intervalo entre
500 a 1200 µg/mL
93
Total 14 443926374332,93
*significativo para IC 95%; **não significativo para IC 95%.
7.3 Precisão
A repetibilidade ou precisão intradia foi avaliada através do desvio
padrão relativo (DPR) obtido na determinação de seis amostras, contendo
100% da concentração de trabalho (Tabela 5). A precisão intermediária ou
interdia foi obtida pela repetição do ensaio com dois analistas diferentes. O
valor de DPR não foi maior que 5,0 para repetibilidade. Na precisão
intermediária não houve diferença significativa (p ≥ 0,05) demonstrando que
não houve diferença entre os analistas na preparação das amostras,
confirmando que o método desenvolvido é preciso, conforme exposto na
Tabela 6.
Repetibilidade
97,3 ± 0,27; (0,299)
(n = 6)
7.4 Exatidão
A exatidão avalia a proximidade de uma série de resultados obtidos
experimentalmente com o valor verdadeiro (BRASIL, 2017; ICH, 2005). Os
valores recuperados para as diferentes quantidades de padrão adicionados à
94
7.5 Robustez
O método mostrou-se robusto em relação ao parâmetro variação do pH
da fase móvel (3,3 - 3,7). Não foi observada diferença significativa (p ≥ 0,05)
em relação às áreas da levotiroxina sódica. Os resultados mostraram-se
adequados, pois os parâmetros de eficiência da coluna e separação do método
mantiveram-se com a variação do método, conforme pode ser observado na
Tabela 8.
Na avaliação do parâmetro variação de fluxo (1,450 - 1,550 mL/min) os
resultados de eficiência da coluna e separação do método mostraram-se
adequados. Os resultados podem ser observados na Tabela 9.
Em todas as analises de robustez os picos da levotiroxina sódica se Commented [PMRFB2]:
Façam a revisão ortográfica para o trabalho final ok!
mantiveram puros garantindo assim a especificidade do método.
Acetonitrila:Água
857305 ± 5202
(40:60) 9,49 10719,14 1,258 14,53
(0,93%)
pH 3,3
Acetonitrila:Água
(40:60) 858369, ± 5186
11,29 10991,35 1,195 16,89
pH 3,5 (0,93%)
Acetonitrila:Água
(40:60) 857352 ± 5067
10,65 11437,64 1,077 17,45
pH 3,7 (0,91%)
valor-p; IC = 95 %
0,9602
95
FM, fase móvel; Tr, tempo de retenção; N, eficiência (nº de pratos teóricos); T, fator de cauda; R, resolução entre a
levotiroxina sódica e o pico mais próximo; DP, desvio padrão; DPR, desvio padrão relativo; IC, intervalo de confiança.
Fluxo 1,450
12,19 11663,06 1,199 17,46 0,76 %
mL/min
Fluxo 1,500
mL/min 11,29 10991,35 1,195 16,89 0,93 %
Fluxo 1,550
mL/min 10,34 10393,61 1,189 16,20 0,82 %
FM, fase móvel; Tr, tempo de retenção; N, eficiência (nº de pratos teóricos); T, fator de cauda; R, resolução entre a
levotiroxina sódica e o pico mais próximo; DPR, desvio padrão relativo.
Figura 13. Cromatograma da hidrólise ácida (HCl 1,0 M, 24 h) com zoom para visualização
das impurezas e produtos de degradação.
Tabela 11. Impurezas e produtos de degradação encontrados na amostra com degradação por HCl
1,0 M após 24 horas.
TR (min.) TRR Area Relativa ± DP (%)
5,53 0,49 0,032 ± 0,0018
9,48 0,84 0,033 ± 0,018
11,30 1,00 99,71 ± 0,0716
12,74 1,13 0,225 ± 0,0548
TR, tempo de retenção; TRR,tempo de retenção relativo; DP, desvio padrão.
97
Tabela 12. Impurezas e produtos de degradação encontrados na amostra com degradação por
NaOH 0,01 M após 30 horas.
TR (min.) TRR Area Relativa ± DP (%)
2,21 0,20 0,399 ± 0,0174
2,56 0,23 0,052 ± 0,0010
2,69 0,24 0,033 ± 0,0063
2,88 0,26 3,612 ± 0,0645
3,26 0,29 0,048 ± 0,0035
5,54 0,49 0,024 ± 0,0026
8,51 0,76 0,048 ± 0,0030
11,25 1,00 95,158 ± 0,04757
12,65 1,12 0,196 ± 0,1639
19,61 1,74 0,43 ± 0,3068
TR, tempo de retenção; TRR,tempo de retenção relativo; DP, desvio padrão.
98
Figura 15. Cromatograma da temperatura (H2O 80 °C, 96 h) com zoom para visualização
das impurezas e produtos de degradação.
Tabela 13. Impurezas e produtos de degradação encontrados na amostra com degradação por
temperatura a 80 °C após 96 horas.
TR (min.) TRR Area Relativa ± DP (%)
2,04 0,20 0,128 ± 0,0239
5,18 0,52 0,023 ± 0,0019
8,22 0,82 0,310 ± 0,0440
9,35 0,93 0,060 ± 0,0102
10,06 1,00 99,48 ± 0,0692
TR, tempo de retenção; TRR,tempo de retenção relativo; DP, desvio padrão.
Figura 16. Cromatogramas da oxidação (H2O2 3%, 24 h) com zoom para visualização das
impurezas e produtos de degradação.
Tabela 14. Impurezas e produtos de degradação encontrados na amostra com degradação por
oxidação (3 %; v/v) após 24 horas.
TR (min.) TRR Area Relativa ± DP (%)
5,55 0,49 0,058 ± 0,0518
11,31 1,00 99,55 ± 0,1264
12,73 1,13 0,392 ± 0,1773
TR, tempo de retenção; TRR,tempo de retenção relativo; DP, desvio padrão.
99
Figura 17. Cromatograma da fotólise (600 W/m2, 96 h) com zoom para visualização das
impurezas e produtos de degradação.
Tabela 15. Impurezas e produtos de degradação encontrados na amostra com degradação por
fotólise (600 W/m2) após 96 horas.
TR (min.) TRR Area Relativa ± DP (%)
2,21 0,19 0,137 ± 0,034
4,60 0,40 0,029 ± 0,0058
5,64 0,49 0,030 ± 0,0019
9,44 0,82 0,546 ± 0,0504
10,78 0,93 0,039 ± 0,0052
11,53 1,00 98,79 ± 0,049
13,09 1,13 0,429 ± 0,0695
TR, tempo de retenção; TRR,tempo de retenção relativo; DP, desvio padrão.
8. Conclusão:
O método desenvolvido e validado tem a capacidade de quantificar a levotiroxina
sódica em matéria prima na presença de produtos de degradação e impurezas, portanto, é
um método indicativo de estabilidade. Ao avaliar a pureza do pico cromatográfico dos testes
de degradação forçada observou-se que não ocorreu nenhuma coeluição de produtos de
degradação, mostrando-se este um método específico.
O teor de levotiroxina sódica está dentro dos limites preconizados pelos compêndios
oficiais.
- Alinhamento a esquerda;
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC Nº 166, de 24 de julho de - Ordem alfabética;
2017, Dispõe sobre a validação de métodos analíticos e dá outras providências. Executivo, - Espaçamento simples na referência;
- Espaçamento duplo entre uma referência e outra.
Brasília, Diário Oficial da União, 25.7.2017.
100
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Farmacêutica Tainá Kreutz
Responsável Técnico
CRF/SP 12112
101
Documento 19
Controle de qualidade do produto terminado
102
103
Documento 20
PARA PRODUTOS IMPORTADOS: metodologia e laudo analítico de
controle de qualidade físico-química, química, microbiológica e
biológica e respectivas validações, realizados pelo importador, de
acordo com a forma farmacêutica do produto acabado, granel ou na
embalagem primária
104
105
Documento 21
Embalagem primária e embalagem secundária funcional
106
107
Documento 22
Envoltório intermediário: descrição do material de constituição do
envoltório intermediário e suas especificações
108
109
Documento 23
Acessórios: descrição do material de constituição do acessório e
suas especificações
110
Documento 24
Para solução diluente / reconstituinte registrada na Anvisa: número
de registro
111
112
Documento 25
Para solução diluente / reconstituinte não registrada na Anvisa:
documentação conforme legislação específica vigente
113
114
Documento 26
Estudos de estabilidade do produto terminado
115
116
Documento 27
Justificativa Técnica
117
118
Documento 28
Relatório de segurança e eficácia
119
120
Documento 29
Estudo do perfil de degradação para todas as concentrações,
conforme RDC 53/2015
121
122
Documento 30
Dados de identificação dos produtos de degradação que superem os
limites descritos no Art. 9º, § 4º da RDC 53/2015
123
124
Documento 31
Declaração assinada pelo responsável legal de que a empresa irá
submeter em até 10 dias após a submissão do registro dos
aditamentos
125
126
Documento 32
Nos casos em que a empresa tenha selecionado o medicamento
objeto do presente processo como prioritário no sistema de
peticionamento, conforme RDC 204/2017, apresentar os documentos
requeridos
127
128
Documento 33
Solicitação de avaliação pelo fluxo acelerado conforme RDC
205/2017 (doença rara) é aplicável somente a registro de novo
medicamento, contendo insumo farmacêutico ativo (IFA) inédito no
país, não sendo aplicável a medicamentos inovadores, genéricos ou
similares