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Conteúdo do curso:
1. Evolução da Qualidade
2. Ferramentas da Qualidade
3. Requisitos normas ISO 9001 e ISO 14.001
4. Requisitos ISO 17.025
1. Evolução da Qualidade
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1.2.7. Estética - Relacionadas à aparência de um produto, o que se sente com ele, qual o
seu som, sabor, odor.
Abordagem corretiva
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Abordagem preventiva
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A qualidade passa a ser encarada como fruto de um trabalho participativo,em que todos os
níveis se envolvem na busca dos resultados e só se contentam quando estes resultados
sejam sinônimos de Qualidade. A qualidade não acontece,ela é construída com
responsabilidade e empenho de todos. A ênfase da qualidade total desloca-se para o
"Sistema da Qualidade".Ou seja, a qualidade não diz respeito apenas ao produto ou serviço,
nem é uma responsabilidade apenas do departamento de qualidade.A qualidade é um
problema de todos os funcionários e abrange todos os aspectos da operação da empresa. A
qualidade passa a ter uma visão sistêmica.
Qualidade é um problema de todos e abrange todos os aspectos de operação da empresa.
Garantia da qualidade de produtos e serviços. Filosofia de qualidade assegurada entre
fornecedores e clientes.
1.4. Produtividade
Constantemente ouvimos dentro da indústria, falar de aumento de produtividade e que para
que uma empresa sobreviver, ela deve ter produtividade superior à de seus concorrentes.
Mas afinal, o que é produtividade?
A produtividade pode ser representada como a relação do que se produz com o que é
consumido para esta produção, ou seja, uma relação entre saída e entrada.
Colocada dessa forma, a saída pode ser medida de várias formas tais como produção,
faturamento, qualidade, etc.; enquanto que a entrada pode ser qualquer fator de produção
como insumos, matéria prima, homem, custos, etc.
A relação de produtividade acima poderia ser colocada do seguinte modo:
Do exposto acima podemos concluir que: aumentar a produtividade é produzir cada vez
mais e/ ou melhor, (aumentar a saída), com cada vez menos (reduzir a entrada).
Qualquer organização é constituída de três elementos básicos que são:
Colaboradores
Equipamento e instalações
Procedimentos
Para melhorar o conhecimento e educação dos colaboradores, é necessário treinamento
ou aporte de conhecimento.
Para melhorar equipamentos e instalações, é necessário aporte de capital.
Para melhorar procedimentos, é preciso melhorar o conhecimento e educação dos
colaboradores ou aporte de conhecimento.
Portanto, para melhorar a produtividade é necessário aporte de conhecimento ou aporte
de capital.
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como eles estão interligados. Depois estabelecem-se os itens de controle de cada processo,
que serão os indicadores para monitoramento dos mesmos. Na figura abaixo observamos de
uma forma esquemática, como os processos em uma organização estão interligados.
Sempre que houver causa/efeito (diagrama Ishikawa - figura abaixo) haverá processo. O
principal processo de uma empresa é do Presidente. Este tem efeito multiplicativo a todos os
empregados, sendo o controle mais eficaz dentro dos processos menores em consonância
com sua hierarquia.
Os efeitos principais de um processo são denominados itens de controle, e as causas
principais itens de verificação. Na escala hierárquica, o item de verificação do chefe é o item
de controle do subordinado. Ao falar-se em qualidade do produto final, o item de controle é
chamado de característica de qualidade.
Somente o responsável pelo processo está capacitado a atuar nas causas para obter o
efeito desejado, através do ciclo do PDCA a assim manter a melhorar sempre.
O ciclo do PDCA envolve as seguintes etapas:
Planejamento (P) - Definição de metas para itens de controle e os métodos para atingi-Ia.
Execução (D) - Todos os envolvidos devem conhecer as metas e os métodos e executar as
tarefas, coletando dados para o acompanhamento.
Verificação (C) - Controle do desempenho do processo, através de listas de verificação ou
gráficos de controle.
Ações Corretivas (A) - Quando um problema é localizado na fase de verificação, devem ser
tomadas as ações corretivas, em três etapas:
a) Remover o sintoma.
b) Agir para bloquear para evitar a re-ocorrência. Existindo processos similares
estender esta ação de bloqueio (pensamento lateral) e
c) Normalizar.
O PDCA é "rodado" para manter o controle da qualidade e também para introduzir melhoria
no processo, o que implica em alterar os padrões operacionais.
Exercício 1 – Estabeleça todos os processos que existe em uma escola, depois veja como
os mesmos estão relacionados. Para cada processo verifique quem são os fornecedores e
quem são os clientes.
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Segundo Deming a Qualidade de um produto ou serviço apenas pode ser definida pelo
cliente. A Qualidade é, assim, um termo relativo que vai mudando de significado à medida
que as necessidades dos clientes evoluem. Para corresponder ou exceder as expectativas
dos clientes os gestores têm de compreender a importância das pesquisas junto aos
consumidores, as teorias e o pensamento estatístico e a aplicação dos métodos estatísticos
aos processos. Enfase nos métodos quantitativos, cujos resultados resultará em:
grau previsível de uniformidade devido a uma reduzida variabilidade
custos menores
adequação ao mercado.
No seu livro "Out of the Crisis" Deming é cauteloso na definição de Qualidade, pois é difícil
traduzir as necessidades futuras dos clientes em características mensuráveis de forma a que
o produto possa satisfazer o cliente a um preço que este esteja disposto a pagar. Deming
enunciou os 14 princípios a que a gestão devia obedecer. São eles:
1. Criar constância de propósitos, ou seja, recursos permanentes, para a melhoria dos
produtos e serviços, de forma a que a organização seja competitiva.
2. A direção da organização deve dar prioridade às suas preocupações de longo prazo e
investir numa caminhada inovadora para satisfazer as necessidades dos clientes.
3. Adotar uma nova filosofia. Os atrasos, os erros e a falta de uma política de formação
já não podem ser tolerados sendo necessária uma transformação na gestão.
4. Cessar com a dependência da inspeção como forma de atingir a qualidade. Deve-se
prevenir e investir na eliminação dos defeitos colocando a qualidade do produto em
primeiro lugar e controlar por amostragem.
5. Acabar com a prática da escolha dos fornecedores através do preço. O preço é
apenas um custo que deve ser avaliado com a qualidade do fornecimento. O
importante é minimizar os custos totais.
6. Melhorar constante e permanentemente o sistema de produção. Instituir a formação
usando métodos modernos.
7. Instituir a liderança. Estabelecer novas formas de dirigir com base em relatórios sobre
a qualidade.
8. Eliminar o medo. Evitar um estilo autoritário de gestão a. Encorajar a comunicação e
dar liberdade aos funcionários para questionar, propor e reportar dificuldades.
9. Derrubar as barreiras entre os departamentos. As pessoas devem trabalhar em
equipe e a comunicação entre os serviços é indispensável.
10. Eliminar slogans e metas numéricas. A maioria dos problemas de qualidade tem a ver
com os processos e sistemas que são criados pelos gestores.
11. Abandonar a gestão por objetivos com indicadores quantitativos. Usar métodos
estatísticos para melhoria contínua da qualidade e da produtividade.
12. Não classificar nem ordenar o desempenho dos trabalhadores.
13. Instituir um programa de educação e auto-melhoramento.
14. Estruturar a gestão de forma a levar a cabo os 13 pontos anteriores. Obter o
empenhamento de todos os trabalhadores no sentido da mudança.
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Juran define Qualidade como adequação ao uso. A palavra produto (bem ou serviço) refere-
se ao output de um processo e é necessário encontrar o equilíbrio entre as características
positivas do produto e a não existência de deficiências no produto. Essas características
positivas não se referem a componentes luxuosos mais e sim a características técnicas dum
produto que foi desenhado para corresponder às necessidades dos clientes. As deficiências
causam problemas aos clientes e, portanto provocam a sua não satisfação.
O cliente é qualquer pessoa que lida com o produto, incluindo os que o desenvolvem, os
clientes internos, e os que lidam com o produto acabado, os clientes externos.
Para Juran a gestão da Qualidade tem 3 pontos fundamentais, a famosa trilogia:
O planejamento da qualidade: Identificar os clientes, determinar as suas necessidades,
criar características de produto que satisfaçam essas necessidades, criar os processos
capazes de satisfazer essas necessidades e transferir a liderança desses processos para o
nível operacional.
A melhoria da qualidade: Reconhecer as necessidades de melhoria, transformar as
oportunidades de melhoria numa tarefa de todos os trabalhadores, criar um conselho de
qualidade que selecione projetos de melhoria, promover a formação em qualidade, avaliar a
progressão dos projetos, premiar as equipas vencedoras, publicar os resultados, rever os
sistemas de recompensa para aumentar o nível de melhorias e incluir os objetivos de
melhoria nos planos de negócio da empresa.
O controle da qualidade: avaliar o nível de desempenho atual, comparar com os objetivos
fixados, tomar medidas para reduzir a diferença entre o desempenho atual e o previsto.
Juran baseia a sua abordagem nas necessidades do cliente e não defende necessariamente
a reestruturação da organização.
Seqüência de Juran:
1. Prova da necessidade de melhoria
2. Identificação de projetos
3. Organização para guiar e dirigir projetos
4. Organização para diagnosticar e analisar projetos
5. Diagnóstico dos problemas para identificar causas
6. Ações corretivas para as constatações
7. Quebra de barreiras na resistência cultural à mudança
8. Controle de novos níveis
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1.6.4. Armand V. Feigenbaum
Nasceu: em 1922
Definiu, nos anos 50, o conceito de controle da qualidade total: "um sistema eficiente para a
integração do desenvolvimento da qualidade, da manutenção da qualidade e dos esforços
de melhoramento da qualidade dos diversos grupos numa organização, para permitir
produtos e serviços mais econômicos que levem em conta a satisfação total do consumidor".
Para Feigenbaum a Qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a
excelência.
A Qualidade:
É o único objetivo da organização
É determinada pelos clientes
Pressupõe trabalho em grupo (círculos de qualidade)
Exige o compromisso da gestão de topo
Exige o empowerment (aumento da capacidade de decisão dos trabalhadores e
redução dos níveis hierárquicos)
Defende que a qualidade deve ser projetada e embutida nos produtos, não podendo ser
obtida somente a partir da inspeção dos mesmos. Para amparar esta exigência defende que
a empresa estruture um Sistema de Qualidade, que é para ele, uma combinação da
estrutura operacional de trabalho de toda a organização, documentada em procedimentos
de gestão e técnicos, efetivos e integrados, para o direcionamento das ações coordenadas
de mão de obra, máquinas e informações da organização, de acordo com os melhores e
mais práticos meios de assegurar a satisfação quanto à qualidade e custos.
O Sistema de Qualidade deve ser estruturado e planeado e não desenvolvido de forma
casual. Os seus princípios devem incluir:
1. Orientação ao cliente
2. Integração de atividades por toda a organização
3. Atribuições claras ao pessoal, tendo em vista a obtenção da qualidade
4. Atividades específicas para controlo de fornecedores
5. Identificação total dos equipamentos de qualidade
6. Conscientização de toda a organização
7. Eficácia real das ações corretivas
8. Controle contínuo do sistema, incluindo previsão e realimentação da informação
9. Auditoria periódica das atividades do sistema
Feigenbaum sugere uma série de partes componentes ou subsistemas básicos que devem
estar baseados em procedimentos documentados, tendo como macro referência o Manual
de Qualidade:
Avaliação da qualidade antes do início da produção
Planejamento da qualidade e do processo
Planejamento, avaliação e controlo da qualidade dos materiais adquiridos
Avaliação e controlo da qualidade do produto e do processo
Realimentação da informação da qualidade
Equipamento da informação da qualidade
Formação e orientação para a qualidade e desenvolvimento do pessoal
Qualidade na assistência técnica
Gestão da função controle da qualidade
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1.7. QUADRO COMPARATIVO DOS CONCEITOS DE QUALIDADE
Programas Zero defeito. Métodos estatísticos. Trilogia Critica Metodologia de TQC para especialistas Implementação do
14 passos para o Critica slogans e slogans de solução de sistema de qualidade
melhoramento da exortações. qualidade. problemas.
qualidade Crítico do zero defeito. 10 passos para o Diagrama de
14 pontos para o melhoramento. causa e efeito,
gerenciamento TQC para chão 7 ferramentas
Treinamento PDCA de fábrica Treinamento
CCQ
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2. Ferramentas da Qualidade
Estabelecer
objetivos de melhoria
(P)
Analisar as causas
Discutir propostas de
melhorias
Resultados
insatisfatórios Implementar o plano
de melhorias (D)
Avaliar os resultados
(C)
Prevenir a recorrência
do problema (A)
Melhorias alcançadas
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2.1. Brainstorming
Uma das técnicas utilizadas para identificação dos problemas e geração de idéias é o
Brainstorming, que foi originalmente desenvolvida por Osborn, em 1938,
Brainstorming quer dizer “tempestade cerebral”, e é uma técnica de geração de idéias
em grupo que envolve a contribuição espontânea de todos os participantes, com
soluções criativas e inovadoras para os problemas, rompendo com paradigmas
estabelecidos. O clima de envolvimento e motivação gerado pelo Brainstorming
assegura melhor qualidade nas decisões tomadas pelo grupo, maior
comprometimento com a ação e um sentimento de responsabilidade compartilhado
por todos.
Todas as pessoas da empresa podem utilizar essa ferramenta, devido à sua
facilidade. Porém o sucesso da aplicação do Brainstorming é seguir as regras, em
especial a condução do processo, que deve ser feita por uma única pessoa.
O Brainstorming é usado para gerar um grande número de idéias em curto período de
tempo. Pode ser aplicado em qualquer etapa do processo de solução de problemas,
sendo fundamental na identificação e na seleção das questões a serem tratadas e na
geração de possíveis soluções. Mostra-se muito útil quando se deseja a participação
de todo grupo.
Focaliza a atenção do usuário no aspecto mais importante do problema. Exercita o
raciocínio para englobar vários ângulos de uma situação ou de sua melhoria. Serve
com “lubrificante” num processo de solução de problemas, especialmente se: as
causas do problema são difíceis de identificar ou a direção a seguir ou opções para a
solução do problema não são aparentes.
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2.2. Programa 5S
O 5S surgiu no Japão no início dos anos 1950. Na indústria, seus principais papéis
são: liberar áreas, evitar desperdícios, melhorar relacionamentos, facilitar as
atividades e localização de recursos disponíveis. Trata de uma sigla formada pelas
iniciais de cinco palavras japonesas. No Brasil, alguns “S” foram traduzidos usando
palavras variadas. Com isso, o 5S gerou resultados diferentes de um para outro local.
A tradução que adotamos é uma das mais praticadas, graças ao trabalho feito pela
Fundação Christiano Ottoni (FCO), em empresas e escolas, a partir da década de 90.
É tradução adequada a qualquer lugar onde se vive, por não usar expressões
exclusivas do meio empresarial.
Observando os métodos de gestão e o potencial das pessoas em variados ambientes,
sentimos que, devidamente entendido e apresentado, o 5S pode ser praticado por
qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Com isso, o 5S que praticamos hoje é
mais humano do que quando começou a ser divulgado no Brasil, nos anos 1980.
Seus princípios são semelhantes aos princípios da vida.
O 5S é o bom-senso que pode ser ensinado, aperfeiçoado, praticado para o
crescimento humano e profissional. Convém se tornar hábito, costume, cultura.
A sigla 5S saiu de cinco palavras japonesas que começam com a letra S.
2.2.1. Senso de Utilização - Seiri
Desenvolver a noção da utilidade dos recursos disponíveis e separar o que é útil de o
que não é. Destinar cada coisa para onde possa ser útil. O organismo de qualquer
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ser vivo faz isso. É a planta sugando do solo os nutrientes de que precisa, é o sistema
digestivo dos animais absorvendo o que o organismo precisa, separando do que não
precisa.
2.2.2. Senso de Ordenação - Seiton
Colocar as coisas no lugar certo; realizar as atividades na ordem certa. As plantas
mandam os nutrientes para os galhos, as folhas, flores, frutos, do mesmo modo que
nosso sistema vascular alimenta todo nosso corpo.
2.2.3. Senso de Limpeza - Seisou
É tirar o lixo, a poluição; evitar sujar, evitar poluir. Cascas e folhas são eliminadas pela
planta quando já cumpriram sua função. Nosso organismo se limpa no suor, na
respiração, nas fezes e na urina e em muitas outras formas de se manter, de se livrar
das toxinas e excessos.
2.2.4. Senso de Saúde - Seiketsu
Padronizar comportamento, valores e práticas favoráveis à saúde física, mental e
ambiental. A cada segundo, todo os organismos das plantas e dos animais se
dedicam para manter sua integridade, sua saúde.
2.2.5. Senso de Autodisciplina - Shitsuke
Autogestão, cada um se cuidando, adaptando-se às novas realidades de modo que
as relações com o ambiente e pessoais sejam recicláveis e sustentáveis de forma
saudável. Plantas e animais se cuidam de forma natural. Nascem, crescem, se
reproduzem, morrem. Não precisamos mandar uma planta praticar sua fotossíntese e
nem a um gato que cuide de seu pêlo.
Devemos ensinar o programa 5S exatamente porque a vida do ser humano não é
assim tão natural. Temos tanta tecnologia, conhecimentos, cultura, valores, tantos
recursos artificiais descobertos, aperfeiçoados ou inventados pela humanidade, que
não é mais possível utilizá-los sem aprendizado e treinamento. Muitos recursos não
adiantam nada se não soubermos utilizá-los, ordená-los, limpá-los, conservá-los e,
finalmente, descartá-los ou reciclá-los quando chegar a hora.
Neste nossa vida tão cheia de novidades e oportunidades, é o 5S que vai nos mostrar
como melhor aproveitá-las para a Qualidade de Vida. Qualidade de Vida para a
humanidade e, sobretudo, para o sistema biológico, do qual fazemos parte e sem o
qual não podemos viver.
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Diagrama de Dispersão
Gráficos e Fluxograma
Gráfico de Controle
Coleta de dados
Causa e Efeito
Histograma
Pareto
Passo Aplicação ou objetivos
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Use para
Entender um processo e identificar oportunidades de melhoria (situação atual).
Desenhar um novo processo, já incorporando as melhorias (situação desejada).
Facilitara comunicação entre as pessoas envolvidas no mesmo processo.
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Benefícios
Pessoas que trabalham no processo entendem o mesmo. Elas passam a controlá-lo
ao invés de serem vítimas. Uma vez que os processos podem ser vistos
objetivamente através do fluxograma, as melhorias podem ser facilmente
identificadas. Os empregados identificam como eles se encontram dentro do
processo, e eles visualizam seus fornecedores e clientes como parte do processo
global. Isto conduz a melhoria de comunicação entre departamentos e áreas de
trabalho. Pessoas que participam da construção dos fluxogramas se tornam
entusiastas de todo esforço de qualidade. Elas vão continuar a prover sugestões para
melhorias adicionais. Fluxogramas de processo são ferramentas valiosas nos
programas de treinamento para novos empregados.
Exemplo de Fluxograma:
Processo: Atendimento ao Cliente – Restaurante
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Faça o diagrama de Pareto e proponha ações que possibilitem eliminar cerca de 80%
dos erros existentes nestes laudos.
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Entrada Liberação
Amostra Tempo
Data Hora Data Hora
X
Y
Z
W
2.3.5. Histogramas
O histograma ou diagrama de distribuição de freqüências é um resumo gráfico da
variação de um conjunto de dados. A natureza gráfica do histograma permite a
identificação de modelos que são difíceis de visualizar através de uma simples tabela
de números. Alguns conceitos chaves sobre dados e a utilização de histogramas para
solução de problemas:
Os valores de um conjunto de dados quase sempre apresentam variação, pois
esta é inevitável no resultado de qualquer processo: manufatura, serviço,
administrativo. É impossível manter todos os fatores em estado constante por
todo tempo.
As variações seguem padrões. Diferentes fenômenos apresentam diferentes
tipos de variação, mas cada um sempre apresenta um padrão. Estes modelos
de variação são chamados de distribuições. É difícil reconhecer o padrão de
variação através da simples tabelas de dados. Eles são reconhecidos mais
facilmente quando são resumidos graficamente através de um histograma
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Elementos de um histograma
Classe- cada barra do histograma
Limite de classe: são os valores
máximo e mínimo de cada classe
Amplitude – intervalo entre os limites
de uma classe
Freqüência – quantidade de
observações de uma classe
Como construir um histograma
a) Coletar dados
b) Encontrar os valores máximo e mínimo
c) Definir o número de classes (k) → k ≡
d) Definir a amplitude de classe h =
e) Definir os limites de classe
f) Classificar os dados por classe
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55 56 55 56 54
56 59 56 50 53
55 55 55 53 53
55 56 58 60 52
55 55 50 56 55
56 54 55 56 55
52 53 56 59 56
53 54 57 55 57
60 52 58 56 58
55 55 55 55 50
Faça o histograma para estes resultados e verifique se o valor médio está na faixa de
maior freqüência.
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podem estar relacionadas a uma terceira variável que justifica o comportamento das
duas variáveis supostas correlacionadas. Outra observação é que é que apesar de
duas variáveis aparentemente não ter relação, isso não significa que elas não são
correlacionadas. Pode haver diversas razões para isto:
A amostra de pares de dados pode ter sido pequena (não tendo abrangido
todas as classes).
Pode existir mais de uma categoria de dados coletados sem separação. (neste
caso, seria necessário fazer vários diagramas, um para cada categoria de
dados utilizados no estudo.
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2.3.8. Estratificação
Em algumas literaturas, a estratificação é classificada como sendo uma ferramenta.
Um conceito muito importante que deve ser aplicado ao conjunto de ferramentas
estudadas é o da estratificação. Quando se investiga a causa de um defeito ou a
dispersão da distribuição das medidas de um componente, é necessário examinar os
dados agrupados pelo tipo de máquina, tipo de material, método de operação ou
operador.
O método de agrupamento de dados é um método eficiente para isolar a causa de um
problema. É possível estratificar os dados coletados para as seguintes ferramentas da
qualidade: gráficos, listas de verificação, histogramas, diagramas de dispersão e
gráficos de controle. A tabela a seguir mostra exemplos de tipos de estratificação
normalmente utilizados.
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Matriz de Priorização
Diagrama de Flechas
Diagrama em Árvore
Diagrama em Matriz
Diagrama PDPC
Passo Aplicação ou objetivos
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Objetivo
Facilitar o entendimento amplo, a identificação de fatores e a busca de soluções
adequadas para um problema complexo.
f) Gerando todas as Relações entre as Idéias - Cartela por cartela deve ser
analisada e a relação causa e efeito entre esta. Entendendo, de forma
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A pessoa caída na pista fez com que o
veículo rosa parasse. Para desviar-se do
veículo rosa, a van azul freou, acabou
atravessando a pista e colidindo com o
ônibus amarelo.
O ônibus amarelo freou, mas não
conseguiu desviar-se da van azul. A
pessoa foi provavelmente atropelada por
outro veículo, já que o veículo rosa não
apresenta sinais de atropelamento.
Em casos mais complexos, você pode definir os fatores com maior detalhamento, criando
blocos para os vários aspectos de um fator. Por exemplo:
O grau de detalhamento usado deve ser tal que permita a você esclarecer a situação
em estudo. Pouco detalhamento pode dificultar o impedir o perfeito entendimento do
caso; detalhamento excessivo apenas representa trabalho desnecessário.
.
Esta é uma ferramenta da qualidade extremamente versátil, pois pode ser utilizada tanto
no desdobramento das causas que geram efeitos ou sintomas que se desejam combater,
como também no desdobramento dos recursos e das ações para empreender um plano
de ação de melhoria.
Objetivo
Permitir a identificação em alto grau de detalhamento, de todos os meios e tarefas
necessários para se atingir um objetivo proposto. “Sua forma é de uma estrutura com
ramificações lembrando uma ‘‘árvore”. Estando estabelecidos os vínculos racionais entre
o objetivo e as tarefas que o compõe.
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A seguir, devemos quantificar o consumo de energia de cada um dos itens. Para isto,
você pode usar os recursos que considerar mais adequados. Utilizaremos uma planilha
(excel), que nos ajudará a calcular cada consumo.
Repare que a estrutura (árvore) mostrada acima já nos ajuda a montar a planilha.
Com os dados da planilha, iremos completar a árvore, e voltar a trabalhar com ela. Isto é
útil, quando nosso estudo é grande ou complexo e oferece dificuldade de visualização.
Nos casos em que for possível continuar a análise utilizando apenas a planilha, pode ser
feito.
Em nosso caso, passaremos os novos dados para a árvore. Veja:
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A partir deste mapa de consumo, podemos definir as ações que tomaremos para reduzir o
consumo de energia elétrica.
Ações recomendadas:
1) Deve haver um cuidado geral (com todos os itens), no sentido de procurar evitar
desperdícios.
2) Iluminação - Representa 11,9% do consumo. Já há um cuidado em se usar
lâmpadas de baixa potência; existe algum descuido em deixar lâmpadas acesas
sem ninguém no cômodo.
a) Todos devem tomar mais cuidado em não deixar lâmpadas acesas sem
necessidade.
3) Aquecimento - Representa 16,0%, com um item muito significativo, que é o
chuveiro (3º maior consumo individual)
a) Revisar a instalação do chuveiro, verificando se está havendo fuga de energia;
b) Usar regulagem no “morno” ou “frio” sempre que possível;
c) Evitar banhos demorados, especialmente com chuveiro ajustado no “quente”.
4) Equipamentos elétricos - Este é o grupo de maior consumo: 58,3%. É composto de
vários itens importantes na manutenção, limpeza e alimentação.
a) Ferro de passar e lavadora contribuem juntos com 10,4%. Ocupar melhor o uso
da lavadora, procurando lavar menos vezes no mês. Vale o mesmo para o ferro
de passar.
b) O forno microondas representa 6,4%. Preparar ou aquecer comida no fogão a
gás ainda é mais econômico que o microondas. Sempre que possível, deve-se
optar pelo uso do fogão/forno a gás.
c) Refrigerador e freezer juntos representam 41,5% do consumo (são os dois itens
de maior consumo individual), merecendo atenção especial:
verificar o estado das vedações dos dois equipamentos; se necessário,
trocar as vedações;
verificar o estado dos compressores dos dois equipamentos; se necessário
reparar;
cuidar para que as portar de freezer e refrigerador sejam abertas apenas o
necessário; grande parte do desperdício com esses equipamentos é devido
a aberturas demasiadas das portas.
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Objetivo
Cruzamento entre dois conjuntos de fatores relacionados a objetivos diferentes
Identificar o grau de relação entre dois ou mais grupos de fatores.
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Tipo de Matriz
Os fatores do primeiro
conjunto são colocados nas
linhas de Matriz. Os fatores
do segundo conjunto são
colocados nas colunas da
Matriz
Exemplo
A empresa DiskPasta que realiza o serviço de entregas de massas e outras comidas da
cozinha italiana incluiu recentemente as entregas de pizzas. Pretendendo conhecer os
resultados iniciais, o gerente geral realizou uma pesquisa de satisfação, e deseja
relacioná-lo com as operações realizadas desde o recebimento do pedido até a entrega
do pedido ao cliente (veja fotos nesta página). Cabe a você realizar esta análise; para
isto, você deve utilizar uma Matriz de relações. Veja a seguir a lista de problemas
apontados na pesquisa.
Problemas identificados na pesquisa:
a) pedido chegou errado
b) caixa chegou desmontando
c) demora na entrega
d) demora em atender ao telefone
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Solução
Nosso objetivo é relacionar:
A Matriz acima mostra-nos quais as áreas de operação são causadoras de cada problema
identificado. Além disso, a intensidade da relação ajuda a determinar o grau da influência
de cada área na solução do problema.
Por exemplo, para solucionarmos o problema “pedido chega errado”, deveremos atuar:
1) atendimento telefônico
2) entrega
Considerando que o Atendimento telefônico tem relação mais intensa (9) sobre o
problema, deverá ser tratado com maior atenção e prioridade. Deverão ser buscadas as
possíveis causas dentro da função de atendimento, e quais as ações corretivas a serem
tomadas, para que o problema seja eliminado. Em um segundo momento, o mesmo deve
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ser feito com o setor e a operação de entregas, já que este apresenta uma intensidade de
influência menor (5).
Em todos os casos, cada fator de influencie o problema deve ser tratado, levando em
conta o grau de sua influência. A tabela seguinte relaciona, para cada problema
identificado, as operações relacionadas, as possíveis causas e as ações a serem
tomadas:
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Pouco grave = 1
Urgência: refere-se ao tempo disponível para que a ação seja tomada (algo urgente deve
ser resolvido antes).
Muito urgente = 5
Nenhuma urgência = 1
Tendência: refere-se a como a situação se desenvolve (melhora, piora ou fica estável)
Se nada for feito, a situação:
piora muito = 5
permanece estável = 3
melhora completamente = 1
Com base nesta escala de critérios, vamos preencher a Matriz de Priorização a seguir.
Passo 3 – Matriz de Priorização
Repare que a totalização por simples soma não resolve os casos de empate.
Então, adotaremos a seguinte ponderação:
Gravidade = peso 3
Urgência = peso 2
Tendência = peso 1
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Fluxo atual:
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Ou seja, de acordo com o fluxo atual, são necessários 99 minutos entre o momento que
levanto até sair de casa. Nosso objetivo é otimizar este processo; vejamos.
2) Novo diagrama(otimizado)
Faremos algumas considerações:
a) podemos antecipar a escolha da roupa para a noite anterior.
b) podemos iniciar a preparação do café e, enquanto côa, iniciamos outra tarefa.
c) Podemos abrir o portão antes de ligar o carro. Com isso, reduzimos as entradas e
saídas no carro: no processo atual, nós entramos 3 vezes no carro e saímos 2 vezes; na
nova solução, entraremos 2 vezes e sairemos 1 vez (consideraremos uma redução de 1
minuto).
Veja o novo diagrama:
De acordo com o novo fluxo, são necessários 86 minutos entre o início e o fim do
processo, ou seja, 13 minutos menos que o primeiro processo ( - 13% ). Este resultado foi
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Solução:
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Exercício 22 - Você deve ir a São Paulo, que fica a 200 km de onde você mora, com o
objetivo de realizar algumas compras. A lista de compras é:
Um lustre, que você encontrará na Rua da Consolação (altura do número 300).
Uma placa de vídeo, que você encontrará na Rua Santa Ifigênia (próximo à
estação São Bento do metrô).
Um modelo de avião, que você encontrará em um endereço no bairro do Ipiranga.
Você deve retornar no mesmo dia. Terá de ir de ônibus até São Paulo.
Dentro de São Paulo você pode circular como achar melhor (carro, ônibus, metrô, a pé). A
rodoviária, a Rua da Consolação e a Rua Santa Ifigênia são servidas por metrô, ônibus,
carro. Para o bairro do Ipiranga não é servido por metrô.
Organize seu plano de viagem, aplicando o método PDPC.
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Por mais eficiente que seja o controle de qualidade tradicional não assegura eficazmente
que o produto terá bom desempenho no uso, pois, etapas críticas do desenvolvimento do
produto (especificação da qualidade a projeto do produto) não são verificadas.
O Sistema da Qualidade prevê a verificação formal de todas as atividades que afetam os
processos e a qualidade do produto, desde a etapa de planejamento, durante a fabricação
até o uso final. Adota-se a seguinte definição:
"Sistema da Qualidade é um conjunto de medidas planejadas e Sistemáticas para
assegurar que um produto ou serviço tenha desempenho satisfatório durante o
uso".
Para obter um produto com garantia da qualidade todas as atividades que afetam a
qualidade são avaliadas, especialmente quanto ao planejamento, controle de processos e
inspeção.
Devido ao planejamento acurado, controle dos processos e atitudes de diagnose, o
sistema apresenta vantagens de reduzir desvios internos e externos e como
conseqüência menor custos de fabricação dos produtos.
O Sistema apresenta uma forma administrativa participativa para obtenção da Garantia da
Qualidade através da interação dos diversos setores e pessoal, onde o processo seguinte
é o cliente o anterior.
Sistema da qualidade é uma conquista da empresa obtida pelo gerenciamento correto e
obstinado (via PDCA) de todas as manifestações da qualidade em cada projeto e em
cada processo, buscando eliminar falhas e a satisfação total do consumidor. Envolve a
tradição de fornecimento de bons produtos ao mercado.
O Sistema da Qualidade mundialmente adotado é o sistema baseado nas normas da
série ISO 9000 que é um conjunto de normas técnicas que trata exclusivamente do
assunto Gestão da Qualidade (na sua forma sistêmica). Esta norma passou a ter enorme
peso nos alicerces da Comunidade Européia (na época de sua formação), pelo que ela
representava em termos dos enormes problemas tecnológicos e econômicos decorrentes
da futura associação.
O desdobramento para o resto do mundo também foi rápido. Em 1994, ano da primeira
revisão, os 73 países de maior produto interno bruto (PIB) do mundo a adotaram como
norma nacional.
A gestão da qualidade total consiste numa estratégia de administração orientada a criar
consciência de qualidade em todos os processos da empresa. O TQM (Total Quality
Management) tem sido amplamente utilizado em indústria, educação, governo e serviços.
Chama-se total porque o seu objetivo é a implicação não só da empresa inteira mais
também a organização estendida: fornecedores, distribuidores e demais parceiros de
negócios.
O TQM é composto de estágios tais como: planejamento, Organização controle,
liderança. Tanto qualidade quanto manutenção são qualificada de totais porque cada
empregado que participa é diretamente responsável pela realização dos objetivos da
empresa. Toyota (Japão) foi primeira a empregar o TQM. No Fordismo, ao contrário do
TQM, esta responsabilidade é limitada à gerência. No TQM os funcionários possuem uma
maior gama de qualificações. Então a comunicação organizacional (em todos os níveis)
torna-se uma peça chave da estrutura da empresa.
Atualmente a gestão da qualidade está sendo uma das maiores preocupações das
empresas, sejam elas voltadas para a qualidade de produtos ou de serviços. A
conscienciatização para a qualidade e o reconhecimento de sua importância, tornou a
certificação de sistemas de gestão da qualidade indispensável para as micro e pequenas
empresas de todo o mundo.
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GESTÃO DA QUALIDADE - Revisão 01
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A NBR ISO 9001 é a versão brasileira da norma internacional ISO 9001, que estabelece
requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (ou Sistema de Gerenciamento da
Qualidade – SGQ) de uma organização, não significando, necessariamente, conformidade
de produto às suas respectivas especificações. Em 1987, a ISO editou a série 9000 com o
objetivo de estabelecer critérios para implantação de Sistemas de Garantia da Qualidade.
A primeira versão criou uma estrutura de três normas sujeitas à certificação, a ISO 9001,
a ISO 9002 e a ISO 9003, além da ISO 9000 que era uma espécie de guia para seleção
da norma mais adequada ao tipo de organização. Três anos depois, a ABNT publicou a
primeira versão (tradução) da série ISO 9000 no Brasil. A série brasileira foi nomeada
série NBR 19000. Em 1994, a série foi revisada, porém, sem grandes modificações,
apenas com uma pequena ampliação e alguns esclarecimentos em seus requisitos,
mantendo a mesma estrutura, ou seja, três normas sujeitas à certificação; em paralelo, a
ABNT revisou as normas brasileiras, adotando o nome "série NBR ISO 9000", alinhando-
se com o resto do mundo que já adotava nomenclatura similar para suas versões
nacionais. Em dezembro de 2000, a série foi totalmente revisada, restando apenas a ISO
9001 com requisitos para certificação.
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Na tabela a seguir apresentamos uma breve explanação dos requisitos existentes na ISO
9001:2008.
Requisitos Interpretação
4.1 Requisitos gerais Estabelece como a organização deve estabelecer documentar,
implementar e manter um sistema de gestão da qualidade
4.2 Requisitos de documentação Estabelece quais documentos o sistema de gestão da
qualidade deve incluir: política da qualidade, manual da
qualidade, procedimentos documentados, registros, bem como
sua abrangência.
São dadas as diretrizes para elaboração do manual da
qualidade e para o controle de documentos e de registros.
5.1 Comprometimento da direção Estabelece como deve ser o comprometimento da alta direção
com o desenvolvimento, implementação e melhoria contínua do
sistema de gestão.
5.2 Foco no cliente Requisitos do cliente devem ser determinados e atendidos,
5.3 Política de Qualidade Estabelece as diretrizes para estabelecer a política da
Qualidade.
5.4 Planejamento Estabelecimento dos Objetivos da Qualidade e planejamento do
sistema de gestão da qualidade
5.5 Responsabilidade, autoridade e Definição das responsabilidade e autoridades, responsabilidade
comunicação do representante da direção e como deve ser a comunicação
relativa à eficácia do sistema de gestão.
5.6 Análise crítica pela direção Estabelece como deve ser realizada a análise crítica do sistema
de gestão pela alta administração, quais devem ser as entradas
e saídas para a realização desta análise.
6.1Provisão de recursos Os recursos para implementar e manter o sistema de gestão e
para aumentar a satisfação dos clientes devem ser
determinados e providos.
6.2 Recursos humanos As pessoas que executam atividades que afetam a
conformidade do produto devem ser competentes com base em
educação, treinamento, habilidade e experiência. Recursos
para treinamento devem ser providos. Deve-se avaliar a
eficácia dos treinamentos efetuados.
63 Infra-estrutura A organização deve determinar prover e manter a infra-
estrutura para alcançar a conformidade com os requisitos do
produto. Esta infra-estrutura inclui; edifícios e instalações,
equipamentos e serviços de apoio.
6.4 Ambiente de trabalho Deve-se determinar o ambiente de trabalho necessário para
alcançar a conformidade com os requisitos do produto.
7.1 Planejamento da realização do Estabelece como deve ser feito todo o planejamento do
produto produto, devendo ser consistente com os requisitos de outros
processos do sistema de gestão.
7.2 Processos relacionados a clientes Os requisitos especificados pelo cliente (declarados e não
declarados) devem ser determinados, assim como os requisitos
estatutários e adicionais. Estes requisitos relacionados ao
produto devem ser analisados criticamente pela organização.
Deve-se implementar a comunicação com o cliente.
7.3 Projeto e desenvolvimento O desenvolvimento do produto deve ser planejado e
controlado. Deve-se determinar os estágios de projeto e
desenvolvimento, a análise crítica e responsabilidades.
Entrada relativas a requisitos do produto devem ser
determinadas e registros devem ser mantidos.
As saídas de projeto devem atender aos requisitos de entrada.
Análises críticas sistemáticas de projeto e desenvolvimento
devem ser realizadas. Deve-se verificar se a execução do
projeto e validar se o mesmo está sendo conforme
planejamento. Deve-se controlar todas as alterações efetuadas
no projeto e os registros devem ser mantidos.
7.4 Aquisição Deve-se assegurar que todo produto adquirido está conforme
com os requisitos, os fornecedores devem ser avaliados
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Requisitos Interpretação
7.5 Produção e prestação de serviço Deve-se planejar e realizar a produção sob condições
controladas deve-se validar processos onde a saída não possa
ser monitorada. O produto deve ser identificado e preservado
adequadamente, registros devem ser mantidos. Tudo que for de
propriedade do cliente deve ser controlado pela organização
7.6 Controle de equipamento de Deve-se monitorar as características do produto. Os
monitoramento e medição equipamentos utilizados para monitoramento e medição devem
ser calibrados ou verificados, a intervalos especificados, ou
antes, do uso, ser ajustado ou reajustado quando necessário,
ter identificação para determinar sua situação de calibração, ser
protegido contra ajustes, dano e deteriorização.
Registros de calibração e verificação devem ser mantidos.
Deve-se avaliar resultados de medições anteriores programas
de computadores devem ser confirmados.
8.1 Generalidades Deve-se planejar implementar os processos necessários de
monitoramento, medição, análise e melhoria para demonstrar e
assegurar a conformidade e melhorar continuamente a eficácia
do sistema de gestão.
8.2 Monitoramento e medição Deve-se monitorar a satisfação do cliente, executar auditorias
internas, monitorar e medir processos e produtos.
8.3 Controle de produto não conforme Todo produto não conforme deve ser identificado e controlado
para evitar seu uso ou entrega não pretendido.
8.4 Análise de dados Deve-se coletar e analisar os dados para demonstrar a
adequação e eficácia do sistema de gestão da qualidade. Esta
análise de dados deve fornecer informações relativas à
satisfação de clientes, conformidades com os requisitos do
produto, características e tendências dos processos e
fornecedores.
8.5 Melhoria A organização deve continuamente melhorar a eficácia do seu
sistema de gestão da qualidade. Ações corretivas devem ser
tomadas para eliminar não conformidades, e ações preventivas
para eliminar as causas de não conformidades em potencial
devem ser tomadas.
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GESTÃO DA QUALIDADE - Revisão 01
SC3 – Rotulagem Ambiental, que trata de todas as declarações ambientais colocadas nos
produtos, de terceira parte (Selo Verde) ou não;
SC5 - Análise de Ciclo de Vida, que define uma metodologia consistente para se fazer
uma análise completa do ciclo de vida do produto;
A visão e o objetivo das normas de Sistema de Gestão Ambiental é fornecer uma
assistência às organizações coerente com o conceito de desenvolvimento sustentável.
A Norma NBR ISO 14004 consiste em diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e
técnicas de apoio e apresenta de forma global os sistemas de gestão ambiental e
estimula o planejamento ambiental ao longo do ciclo de vida do produto ou do processo.
Um dos componentes do sistema de gestão são o planejamento das atividades da
organização para se atingir as metas e objetivos ambientais.
A Avaliação do Ciclo de Vida e as normas da família ISO 14040 podem e devem ser
usadas como ferramentas de apoio ao planejamento do sistema de gestão. É neste
contexto que a ACV, uma ferramenta focalizada nos produtos ou serviços, é utilizada de
maneira complementar aos sistemas de gestão ambiental.
A abordagem do desenvolvimento de produtos ou serviços considerando os conceitos de
Ciclo de Vida (chamado de Life Cycle Thinking) é uma ferramenta poderosa que pode
subsidiar o processo de planejamento da empresa e a sua consistência.
A NBR ISO 14001 é a única norma certificável do sistema de gestão ambiental, não faz
alusão direta à ACV. Isto porque a implementação de um sistema de gestão ambiental,
bem como a sua certificação, não pressupõe a necessidade de uma avaliação do ciclo de
vida do produto ou serviço da empresa.
As normas de rotulagem ambiental orientam todas as declarações ambientais ou
símbolos apostos nos produtos, incluindo também orientações para os programas de Selo
Verde.
A norma ISO 14020 - contém princípios básicos, aplicáveis a todos os tipos de rotulagem
ambiental, recomenda que, sempre que apropriado, seja levada em consideração a ACV.
Norma ISO 14021 - Rotulagem Ambiental Tipo II: Trata das autodeclarações das
organizações que podem descrever apenas um aspecto ambiental do seu produto não
obrigando à realização de uma ACV, reduzindo assim, os custos para atender de uma
forma rápida às demandas do marketing.
Norma ISO 14024 - Rótulo Ambiental Tipo I: Princípios e Procedimentos - recomenda que
estes programas sejam desenvolvidos levando-se em consideração a ACV para a
definição dos “critérios” de avaliação do produto e seus valores limites. Isso quer dizer
que deve haver múltiplos critérios identificados e padronizados, pelo menos os mais
relevantes, nas fases do ciclo de vida, facilitando a avaliação e reduzindo os custos de
certificação.
Relatório Técnico TR/ISO 14025 - Rotulagem Ambiental Tipo III: Princípios e
procedimentos orientam os programas de rotulagem que pretendem padronizar o Ciclo de
Vida e certificar o padrão do Ciclo de Vida, ou seja, garantindo que os valores dos
impactos informados são corretos, sem definir valores limites.
ISO 14040: Princípios e Estrutura - Esta norma especifica a estrutura geral, princípios e
requisitos para conduzir e relatar estudos de avaliação do ciclo de vida, não incluindo as
técnicas de avaliação do ciclo de vida em detalhes.
ISO 14041: Definições de escopo e análise do inventário - Esta norma orienta como o
escopo deve ser suficientemente bem definido para assegurar que a extensão, a
profundidade e o grau de detalhe do estudo sejam compatíveis e suficientes para atender
ao objetivo estabelecido. Da mesma forma, esta norma orienta como realizar a análise de
inventário, que envolve a coleta de dados e procedimentos de cálculo para quantificar as
entradas e saídas pertinentes de um sistema de produto.
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ISO 14042: Avaliação do impacto do ciclo de vida - Esta norma especifica os elementos
essenciais para a estruturação dos dados, sua caracterização, a avaliação quantitativa e
qualitativa dos impactos potenciais identificados na etapa da análise do inventário.
ISO 14043: Interpretação do ciclo de vida - Esta norma define um procedimento
sistemático para identificar, qualificar, conferir e avaliar as informações dos resultados do
inventário do ciclo de vida ou avaliação do inventário do ciclo de vida, facilitando a
interpretação do ciclo de vida para criar uma base onde às conclusões e recomendações
serão materializadas no Relatório Final.
ISO TR 14047: Exemplos para a aplicação da ISO 14042 - Este relatório técnico fornece
exemplos de algumas das formas de aplicação da Avaliação do Impacto do Ciclo de Vida
conforme descrito conforme a norma ISO 14042.
ISO TS14048: Formato da apresentação de dados - Esta especificação técnica fornece
padrões e exigências para a forma de apresentação dos dados que serão utilizados no
Inventário e na Avaliação do Inventário do Ciclo de Vida de uma forma transparente e
inequívoca.
ISO TR 14049: Exemplos de aplicação da ISO 14041 para definição de objetivos e
escopo e análise de inventário - Este relatório técnico apresenta exemplos para facilitar a
definição de objetivos e escopos e análise de inventários, orientando uma padronização
para diversos tipos de ACV.
Requisitos Interpretação
4.1 Requisitos gerais A norma inclui requisito para:
Melhoria contínua do SGA;
Determinação de como a organização irá atender aos requisitos da ISO
14001;
Definição e documentação do escopo do SGA.
4.2 Política Ambiental A política ambiental precisa ser definida dentro do escopo do SGA. (Incluído o
item adicional: Item f) seja comunicada a todos que trabalhem na organização ou
que atuem em seu nome.
4.3.1 Aspectos ambientais Aspectos precisam ser identificados dentro do escopo definido do SGA e requer
que sejam documentados. A ISO 14001:2004 também requer que a organização
considere os aspectos ambientais no estabelecimento, implementação e
manutenção de seu SGA. Consideração quanto aos desenvolvimentos novos ou
planejados, atividades, produtos e serviços novos ou modificados. Consideração
dos aspectos ambientais significativos no estabelecimento, implementação e
manutenção do seu SGA.
4.3.2 Requisitos ambientais Requer que a organização determine como os requisitos legais e outros se
legais e outros aplicam aos aspectos ambientais. A organização também deve considerar estes
requisitos no estabelecimento, implementação e manutenção do seu SGA.
4.3.3 Objetivos metas e Cláusula 4.3.3. da ISO 14001:2004 resulta da fusão das cláusulas 4.3.3 “Objetivos
programas e Metas” e 4.3.4 “Programa (s) de Gestão Ambiental” da ISO 14001:1996.
Revisão inclui um requisito adicional que os objetivos e metas precisam ser
mensuráveis, consistentes com os requisitos legais e outros e comprometidos
com a melhoria contínua.
4.4.1 Recursos, funções, A administração é requerida a “assegurar a disponibilidade” de recursos. A lista de
responsabilidades e recursos necessários foi expandida para incluir infra-estrutura. Há também um
autoridades requisito estabelecendo que o representante da administração forneça à alta
administração, recomendações para a melhoria do SGA.
4.4.2 Competência, Declara que na organização, “qualquer pessoa desempenhando funções para ela
treinamento e ou em seu nome, sejam competentes para desempenhar suas funções, caso as
conscientização atividades tenham potencial de causar um impacto ambiental significativo, além de
estarem conscientes dos aspectos ambientais associados as suas atividades”.
Esta mudança, considerando que “todas as pessoas” incluem os subcontratados
on site e outras pessoas que não os empregados da organização, que podem
desempenhar atividades que possam causar um impacto ambiental significativo.
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GESTÃO DA QUALIDADE - Revisão 01
Requisitos Interpretação
Um novo requisito para manutenção de registros para evidenciar apropriada
educação, treinamento ou experiência foi adicionado à cláusula 4.4.2.
4.4.3 Comunicação Requer da organização, uma evidência documentada sobre sua decisão, quando
fizer uma comunicação externa sobre seus aspectos ambientais significativos. Se
a decisão for por comunicar, a organização deve estabelecer e implementar
método (s) para esta comunicação.
4.4.4 Documentação A ISO 14001:2004 requer que a documentação inclua:
a) política, objetivos e metas ambientais;
b) descrição do escopo e dos principais elementos do sistema da gestão
ambiental e sua interação e referência aos documentos associados;
c) documentos, incluindo registros, requeridos por esta Norma; e
d) documentos, incluindo registros, determinados pela organização como sendo
necessários para assegurar o planejamento, operação e controle eficazes dos
processos que estejam associados com seus aspectos ambientais significativos.
4.4.5 Controle de Mudanças relacionadas à formatação da cláusula 4.4.5 para melhor
documentos compatibilização com a ISO 9001:2000. Uma clarificação adicional foi inserida
para definir Registros com um tipo especial de documento, no qual requer
controle. Uma adição no requisito, objetiva assegurar que documentos de origem
externa (ex: Normas, MSDS, permissões, licenças) que são necessários para o
sistema, sejam identificados e sua distribuição controlada.
4.4.6 Controle operacional Esta cláusula não teve mudanças significativas. Como nas outras cláusulas, o
termo “implementação” foi adicionado ao “estabelecimento e manutenção de
procedimentos” para clarificar as ações requeridas para evidenciar a
conformidade com a ISO 14001:2004.
4.4.7 Preparação e resposta A organização, na situação real de emergência, deve responder de forma a
às emergências prevenir e mitigar impactos ambientais adversos associados. A mudança da
necessidade de testar periodicamente tais requisitos está descrita na versão 2004,
como “quando exeqüível”, na versão 1996 estava “onde”.
4.5.1 Monitoramento e O requisito para assegurar que os equipamentos utilizados para a medição e
medição monitoramento sejam mantidos calibrados, foi estendido para incluir “ou
verificado”. Entenda-se quando não tiver padrão rastreável. “A organização deve
assegurar que equipamentos de monitoramento e medição calibrados ou
verificados sejam utilizados e mantidos e deve reter os registros associados”,
entenda-se também os de terceiros, considerando a rastreabilidade dos mesmos.
4.5.2 Avaliação do Necessidade de avaliar periodicamente a conformidade com os requisitos legais
atendimento aos requisitos e outros, inclui a avaliação da conformidade também com outros requisitos a qual
legais e outros a organização tenha subscrito. Esta clarificação também inclui o requisito para a
manutenção dos registros da avaliação periódica do Atendimento a Requisitos
Legais e Outros.
4.5.3 Não conformidade, Compatibiliza os requisitos para identificar e corrigir não-conformidades de forma
ação corretiva e ação similar com o requisito da ISO 9001:2000. Definições claras são fornecidas para
preventiva ações necessárias para prevenir, investigar, identificar, avaliar, revisar e registrar
não-conformidades, ações corretivas e ações preventivas.
4.5.4 Controle de Registros Registros precisam demonstrar a conformidade com os requisitos do SGA, bem
como com os “resultados obtidos”. Resultados são entendidos como sendo
resultados de auditorias, ações corretivas, controle operacional, programas para
atingir os objetivos e monitoramento.
4.5.5 Auditoria interna Processo de auditoria interna precisa estar associado à retenção dos registros. A
seleção de auditores e a condução de auditorias devem assegurar objetividade e
imparcialidade no processo de auditoria. É importante na escolha de um auditor
interno ou externo. A organização precisa assegurar que o auditor tem liberdade
de predisposições e outras influências que podem afetar sua objetividade ou
imparcialidade.
4.6 Análise pela A análise crítica deve fornecer meios para alcançar a melhoria contínua,
administração adequação e eficácia do SGA. Entradas específicas para o processo de análise
crítica devem incluir: •Resultados das auditorias internas e das avaliações do
atendimento aos requisitos legais e outros; Comunicação proveniente de partes
interessadas externas, incluindo reclamações; O desempenho ambiental da
organização;
•extensão na qual foram atendidos os objetivos e metas, Situação das ações
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Requisitos Interpretação
corretivas e preventivas, Ações de acompanhamento das análises anteriores,
•Mudança de circunstâncias, incluindo desenvolvimentos em requisitos legais e
outros relacionados aos aspectos ambientais; e recomendações para melhoria:
saídas específicas para a análise crítica incluem melhoria contínua e decisão e
ações para possíveis mudanças na política ambiental, nos objetivos, metas e em
outros elementos do sistema da gestão ambiental, consistentes com o
comprometimento com a melhoria contínua.
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O serviço pode em alguns casos ser cancelado. Registro deve ser feito, se o desvio pode
se repetir, ou gerar dúvidas sobre a conformidade dos laboratórios - tratar como Não
conformidade
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Com relação à venda de serviços, ou seja, quando o laboratório é uma empresa que
presta serviço de análises, o credenciamento na ISO 17025, passa a ser uma exigência
de sobrevivência, pois só quem tiver o mesmo conseguirá sobreviver neste mercado com
grande concorrência. Quando o laboratório faz parte do controle de qualidade de uma
empresa, o credenciamento serve também para abrir uma nova unidade de negócio, pois
poderá partir para a venda de serviços laboratoriais, a um preço mais competitivo, pois o
custo fixo para manutenção dos serviços já está dentro do orçamento da empresa.
Exercício 23 - Com base nos requisitos da ISO 17.025 elaborar o manual da qualidade
de seu laboratório, considerar os seguintes escopos:
a) Determinação de pH
b) Determinação do teor de chumbo por gravimetria
c) Determinação do teor de ferro por gravimetria
d) Determinação do teor de cloreto pelo método de Mohr
e) Determinação do teor de ferro por permanganometria.
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