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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

VITOR VIEIRA VASCONCELOS

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE

QUALIDADE:

ISO 9000 E ISO 14000


VITOR VIEIRA VASCONCELOS

ANÁLISE DOS SITEMAS DE QUALIDADE:

ISO 9000 E ISO 14000

“Porque se eles tivessem me contratado

esse acidente não teria acontecido!”

Professor Santelmo

Professor: Santelmo

Disciplina: Segurança no trabalho

BELO HORIZONTE

CEFET-MG
Sumário:

• Primeira Parte: ISO 9000


• Segunda Parte: ISO 9000 e 14000 na
empresa Toshiba
• Conclusão
• Bibliografia
Primeira Parte

A qualidade sempre foi uma preocupação. Ultimamente a qualidade passou a

ser uma questão estratégica, ligada à sobrevivência da empresa. A qualidade e a

produtividade passaram a ser as bases fundamentais para a competitividade,

sendo que esta palavra assumiu grande importância com a globalização. Hoje em

dia, se uma empresa não for capaz de ser competitiva em nível mundial, ela

estará arriscada a perder seu mercado para qualquer outro que consiga produzir

com boa qualidade e preços baixos.

ISO 9000 -

A qualidade é necessária para que o cliente se interesse pelos produtos de uma

empresa, e a produtividade é necessária para que se possa produzir a custos

baixos. O conceito de qualidade total, que emergiu no Japão, embora tenha

nascido nos Estados Unidos, é importante porque os japoneses deram uma lição

ao mundo de como produzir com qualidade. E as normas ISO 9000 de certa forma
são uma resposta européia à questão da qualidade. É um conceito que teve

origem na Inglaterra e que hoje está sendo aplicado em todo o mundo. Essas

normas são resultado de uma evolução gradual diante de uma série de exigências

que se colocou em termos de se fabricar bem. Hoje estas são normas básicas

para se ter qualidade total. Não são normas de excelência. Ter a certificação ISO

9000 não significa que o seu produto é o melhor do mundo, significa que você tem

uma empresa bem organizada e voltada à qualidade. Hoje existem mais de 200

mil organizações certificadas em mais de 120 países ao redor do mundo (dados

oficiais).

Nosso objetivo -

Nesta pesquisa mostraremos, inicialmente, conceitos de qualidade. Depois, um

histórico do ISO 9000, seguido de sua definição, suas características, vantagens e

desvantagens, mudanças para este ano e mini cases de empresas nacionais. Em

seguida,alguns casos de implantação de ISSO 9000.. E, por último, a equipe teceu

críticas positivas e negativas ao ISO 9000.

"A excelência é uma habilidade conquistada através do treinamento e da prática.

Nós somos aquilo que fazemos com frequência, portanto, a excelência não é um

ato, porém, um hábito."

Aristóteles

O conceito de qualidade -
Atualmente a palavra qualidade tem sido muito utilizada pela sociedade, em

conferências, empresas, propagandas, TV, jornais, etc. Porém, ao se utilizar o

conceito de qualidade, nem sempre se consegue transmitir ao interlocutor a idéias

de forma clara e, principalmente, com o significado que desejamos. Isto deve-se

ao fato de haver várias formas de definir qualidade. Abaixo estão algumas das

definições que se poderia encontrar:

• Qualidade subjetiva: "Não sei ao certo o que é qualidade, mas eu a

reconheço quando a vejo".

• Qualidade baseada no produto: "O produto possui algo que lhe agrega

valor, que os produtos similares não possuem".

• Qualidade baseada na perfeição: "É fazer a coisa certa na primeira vez".

• Qualidade baseada no valor: "O produto possui a maior relação custo-

benefício".

• Qualidade baseada na manufatura: "É a conformidade às especificações e

aos requisitos, alem de não haver nenhum defeito".

• Qualidade baseada no cliente: "É a adequação ao uso"; "É a conformidade

às exigências do cliente".

Qual destas definições é a mais correta ou importante? Provavelmente todas são.

Entretanto, as duas últimas definições baseadas no cliente, são as mais

interessantes pois levam em consideração a opinião de quem vai utilizar o

produto. Este tipo de enfoque, baseado no cliente, fez com que as empresas

olhassem para o mundo exterior e criassem produtos que as pessoas querem e


não produtos que os engenheiros de projeto (ou outros responsáveis pelo

desenvolvimento de um produto) achavam que as pessoas queriam.

A evolução do conceito de qualidade -

No tópico anterior, explorou-se o conceito de qualidade. Mas de onde surgiu a

necessidade de uma preocupação com a qualidade? No modo de produção

anterior a Revolução Industrial, o artesão se ocupava de todas as tarefas: desde a

escolha da matéria-prima até a fase de acabamento e entrega do produto. O

controle de qualidade era exercido pelo próprio artesão. As características do

modelo artesanal eram a baixa produção e o alto padrão de qualidade. Com o

advento da industrialização, surgiu o processo de multidivisão das tarefas na

confecção de um produto. O controle de qualidade passou às mão do mestre

industrial, que exercia a supervisão desses grupos. Com o aumento das escalas

de produção e do número de trabalhadores, o sistema tornou-se inviável, pois não

era possível um só mestre supervisionar todo o processo. A resposta para o

problema foi a padronização dos produtos. Com a Segunda Guerra Mundial,

houve uma grande evolução tecnológica, acompanhada por uma complexidade

técnica de materiais, processos de fabricação e produtos. Essa situação

ameaçava inviabilizar a inspeção total da produção. Surgiu então uma evolução do

controle da qualidade: o controle estatístico, baseado em inspeção por

amostragem e gráficos de controle (timidamente começava a despontar o conceito

de prevenção de falhas). Entretanto, as ações corretivas desencadeadas ainda

eram de eficiência restrita.


Surgimento do TQC -

Esta deficiência das ações corretivas e a acirrada competição pelo mercado

consumidor acabaram contribuindo significativamente para que se adotasse um

novo enfoque em termos de controle de qualidade, o Controle da Qualidade Total -

CQT (em inglês, Total Quality Control - TQC, também conhecido por Total Quality

Management - TQM). Pode-se dizer que o CQT foi um modelo para o sistema de

garantia da qualidade e apresentava certos aprimoramentos com relação ao

sistema anterior (controle estatístico), tais como:

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• Preocupação com a satisfação do cliente.

• Conceito de aperfeiçoamento contínuo (os japoneses diziam que o dia não

poderia passar sem que algum tipo de melhoria fosse feita em algum lugar

da empresa).

• Envolvimento e participação de todos os funcionários (desde a alta gerência

até o escalão mais baixo da empresa).

• Valorização do respeito ao indivíduo.

O CQT é mais de que uma simples utilização de metodologias, técnicas, sistemas

ou ferramentas. O CQT é uma filosofia organizacional, expressa através de ações

da gerência, de cima para baixo, que focalizam o processo de organização como

um todo e que buscam a vantagem competitiva a longo prazo, tendo como armas

estratégicas: a qualidade, o respeito, a participação e a confiança de todos os


funcionários. A filosofia do CQT teve um grande impacto nas práticas de

engenharia e gerência, o que serviu como base para a evolução aos atuais

sistemas de qualidade. Os sistemas de qualidade proporcionam os instrumentos

necessários para assegurar que os requisitos e atividades especificados sejam

acompanhados e verificados de uma maneira planejada, sistemática e

documentada. Deste modo, estabelecer um sistema de qualidade não significa

aumentar ou reduzir a qualidade dos serviços ou produtos, mas sim, aumentar ou

reduzir a certeza de que os requisitos e atividades especificados sejam cumpridos.

O ponto central nesta evolução do conceito de qualidade foi a mudança do

enfoque tradicional (baseado no controle de qualidade e na garantia de qualidade)

para o controle de gestão e garantia de processos, que garante a produção da

qualidade especificada logo na primeira vez. No contexto atual a qualidade não se

refere mais à qualidade de um produto ou serviço em particular, mas à qualidade

do processo como um todo, abrangendo tudo o que ocorre na empresa.

A padronização –

Conjunto de normas internacionais que busca averigüar a existência de um

sistema de garantia da qualidade implementado na empresa, verificando os

requisitos da norma com a realidade encontrada. Em sua abrangência máxima

engloba pontos referentes a garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento,

produção, instalação e serviços associados; objetivando a satisfação do cliente

pela prevenção de não conformidades em todos os estágios envolvidos no ciclo da

qualidade da empresa. A ISO série 9000 compreende um conjunto de cinco


normas (ISO 9000 a ISO 9004). Entretanto, estas normas oficializadas em 1987,

não podem ser consideradas normas revolucionárias, pois elas foram baseadas

em normas já existentes, principalmente nas normas britânicas BS5750. Além

destas cinco normas, deve se citar a existência da ISO 8402 (Conceitos e

Terminologia da Qualidade), da ISO 10011 (Diretrizes para a Auditoria de

Sistemas da Qualidade), ISO 14000 (para a gestão ambiental) e de uma série de

guias ISO pertinentes à certificação e registro de sistemas de qualidade.

Qualquer empresa -

As normas ISO 9000 podem ser utilizadas por qualquer tipo de empresa, seja ela

grande ou pequena, de caráter industrial, prestadora de serviços ou mesmo uma

empresa governamental. Deve ser enfatizado, entretanto, que as normas ISO

série 9000 são normas que dizem respeito apenas ao sistema de gestão da

qualidade de uma empresa, e não às especificações dos produtos fabricados por

esta empresa. Ou seja, o fato de um produto ter sido fabricado por um processo

certificado segundo as normas ISO 9000 não significa que este produto terá maior

ou menor qualidade que um outro similar. Significa apenas que todos os produtos

fabricados segundo este processo apresentarão as mesmas características e o

mesmo padrão de qualidade. Portanto, as normas ISO não conferem qualidade

extra a um produto (ou serviço), garantem apenas que o produto (ou serviço)

apresentará sempre as mesmas características. Os princípios básicos das normas

de ISO 9000 são uma organização com documentação acessível, ágil, que tenha

equipamentos limpos e em bom estado. Mas um dos aspectos mais importantes é

o da auditoria interna. A empresa deve ser constantemente auditada, estar sempre


se auto-averigüando, para descobrir defeitos e promover as ações preventivas e

corretivas para que eles não se repitam. Enfim, vai montar um sistema de

qualidade que faça com que o empregado não se perca dentro da sua própria

função. Agindo assim, tem condições de atender à demanda, sabe onde estão as

coisas, tem tudo documentado e, acima de tudo, tem uma administração que está

comprometida com a qualidade.

Os resultados da ISO 9000 na Grace Brasil -

A Grace Brasil, empresa da área química, está computando os primeiros

resultados positivos após a certificação ISO 9000 da NBS Consultoria. Houve uma

redução de 60% no número de análises em matérias-primas, em razão da melhor

qualificação dos fornecedores; diminuição nos custos operacionais mensais;

avaliação de satisfação de clientes com pontuação maior ou igual a 75%; e

melhoria no tratamento dado às reclamações de clientes. O trabalho de avaliação

da NBS compreendeu, entre outros, a introdução do processo de manutenção

preventiva e a melhoria na comunicação entre as áreas.


O case da Dígitro -

Quando a Dígitro Tecnologia iniciou o seu Programa da Qualidade em 1992, tendo

por base a ISO 9001, tomou algumas decisões que, embora tenham tornado o

processo de certificação mais difícil e demorado - a certificação só foi obtida em

1996 - se revelaram, nos dias de hoje, como extremamente corretas. Entre essas

decisões se destacam a não utilização freqüente de consultoria externa e a

escolha do mais conceituado e rígido organismo de certificação do país, a

Fundação Vanzolini. Basta mencionar que, das mais de 1500 empresas

certificadas no Brasil, apenas 250 obtiveram até o momento o certificado daquela

Fundação, na grande maioria, empresas de grande porte e renome internacional.

Em Santa Catarina apenas 5 empresas fazem parte deste elenco. Como

resultado, a Dígitro desenvolveu, com treinamento e a participação de todo o seu

corpo funcional, um Sistema da Qualidade moderno e eficaz, que possui

características próprias e está sendo considerado como modelo, conforme

palavras dos próprios auditores da Fundação Vanzolini que recentemente

realizaram mais uma auditoria de acompanhamento.

Case da Quimisa, que recebeu o certificado ISO 9002 -

• Os resultados do trabalho ficaram mais previsíveis e controlados, porque foi

definido: o quê / como / quem / para que / quando / onde fazer.

• Estabeleceu-se um padrão de qualidade para todos os processos e

produtos.
• Houve uma significativa redução de reparos / retrabalhos / desperdícios,

com conseqüente redução de custos e melhora na produtividade e

competitividade.

• Os clientes mantêm-se satisfeitos e com maior confiança, pois recebem os

produtos sempre com a mesma qualidade.

• Os setores da empresa passaram a ser tratados como clientes e

fornecedores, havendo uma maior integração e menos conflitos no trabalho.

• Maiores oportunidades de treinamento e desenvolvimento individual,

possibilitando melhoria de desempenho da documentação: Manual da

Qualidade, Instruções de Trabalho, Procedimentos Operacionais, Registros

da Qualidade.

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"Princípios da Eficiência: não temer o futuro nem idolatrar o passado. O insucesso

é apenas uma oportunidade de começar de novo com mais inteligência. O

passado só nos serve para mostrar nossas falhas e fornecer indicações para o

progresso no futuro."

Henry Ford
Por ser exclusivamente uma normatização da qualidade, quando falamos em ISO

9000, estamos falando diretamente em QUALIDADE. Portanto, quando uma

empresa decide aplicar as normas ISO 9000, é porque ela reconhece que possui

uma deficiência em termos de qualidade, e pretende solucioná-la. Deste modo o

empresário encara as normas ISO 9000 como uma estratégia de somar qualidade

à sua produtividade, procurando minimizar os gastos, aumentando a

competitividade e, conseqüentemente, os lucros.

Características -

Uma das grandes características da implementação das normas ISO 9000 é que,

diferente do que pode parecer, não são mudanças a serem implantadas

arbitrariamente, por imposição de um poder centralizado. É necessário que toda a

empresa aja em conjunto, com participação individual e coletiva de todos os

funcionários. É necessário que não apenas o chefe convença a si mesmo que as

mudanças são necessárias, mas que convença toda a empresa a aderir a essa

idéia, o que é um trabalho muito árduo. Na implantação do programa de ISO 9000

a liderança é fundamental, mas a participação de todos é indispensável. A

interpretação errônea, a falta de participação, e a resistência as mudanças tem

sido as maiores causas das falhas nas implantações deste programa de

qualidade. Ao contrário do que parece inicialmente a aplicação das normas ISO

não são necessariamente uma forma de Melhoria Contínua, e sim uma meta a ser

alcançada, podendo ser empregada tanto nos casos de Melhoria Continua, quanto

nos casos mais drásticos de Reengenharia, dependendo das necessidades da

empresa em questão.
Benefícios -

O grande benefício que um programa de qualidade traz para uma empresa é o

foco na satisfação do cliente, pois é nesta em que a qualidade se baseia, assim

sendo, a empresa deixa de ser "voltada para o chefe" e passa a ser uma empresa

"voltada para o cliente". Além deste, podemos citar ainda outros motivos para

adoção da política de implantação das normas ISO:

• Fazer com qualidade é sempre a forma mais econômica de produzir

qualquer coisa, a exemplo dos japoneses e dos alemães;

• A Empresa adquire conhecimento;

• Empresa passa a possuir uma política (qualidade);

• Possibilidade de competição mundial;

• Melhorias nos produtos e redução de defeitos;

• Garante um ambiente econômico e saudável para a organização;

• Tranqüilidade para quem tem negócios com a organização;

• Se adequa a qualquer tipo de organização/empresa/atividade;

• Maior participação no mercado;

• Maior satisfação do cliente;

• Redução de custos: -redução de perdas de produção; -menos

processamento, reparo e retrabalho; -menor número de reposições;

• Maior lucro.

Outras vantagens -
Trabalhando com qualidade, a empresa poderá ter maior margem de lucro, pois

terá os menores custos globais, além disso, terá maior estabilidade para a

empresa no mercado. Ela será solida, pois será saudável e prática. Podemos citar

ainda, como complemento os benefícios gerais, que a aplicação às normas traz ao

cliente, como: maior confiança nos produtos da empresa, redução de custos, e

satisfação em relação aos produtos e serviços adquiridos; assim como vantagens

obtidas pela sociedade, como: menor consumo de energia, menor desperdício e

atividade industrial em condições de competitividade no mercado nacional e

internacional, gerando o desenvolvimento da nação. Por último, mas não menos

importante, os benefícios trazidos aos seus colaboradores e empregados, sendo

estes: menos conflitos, maior integração, maior desenvolvimento individual em

cada tarefa gerando uma melhoria no desempenho geral, mais oportunidades de

treinamento, menos acidentes de trabalho, maiores condições de acompanhar e

controlar processos, maior produtividade, gerando possibilidades de recompensas.

Globalização -

Mais que um diferencial de qualidade, a certificação ISO 9000 abre as portas do

mundo globalizado para as empresas certificadas, uma vez que, ao adquirir

produtos dessas empresas o consumidor tem a certeza que existe um sistema

confiável de controle das etapas de desenvolvimento, elaboração, execução e

entrega do produto, provido de um tratamento formalizado com o objetivo de

garantir os resultados. Entre as qualidades que o ISO 9000 agrega ao seu

produto:
• Conformidade com especificações;

• Valor por dinheiro;

• Adequação para uso;

• Atratividade de mercado.

Aspectos ruins -

Porém o ISO 9000 não é garantia absoluta de qualidade de produtos e serviços, é

apenas uma padronização de processos. Além disso, há vários boatos de que o

certificado ISO estaria sendo comprado por algumas empresas. Isso estaria

acontecendo, obviamente, com certificadoras não tão confiáveis. Mas, como o

Inmetro e a ABNT liberam estas certificadoras? Não há um controle sobre estas

empresas também? É uma questão que só eles podem responder. Infelizmente, o

Brasil é um dos únicos países participantes do ISO que correu o risco de ser

"adicionada à lista negra", não sem razão. A corrupção, como já sabemos, chega

a fazer parte da nossa cultura... E, infelizmente, alguns empresários não

percebem que essa corrupção serve apenas como uma máscara para a empresa,

quando o real investimento em qualidade é que traria muito mais lucro e satisfação

para todos que participam do processo. Mais cedo ou mais tarde, a máscara cai e

a empresa "morre".

"Enquanto não nos comprometemos, há hesitação, a possibilidade de recuarmos é

sempre a ineficiência. Existe uma verdade elementar para todos os atos de

iniciativa e criação: ignorância de que, no momento em que nos comprometemos

definitivamente, a Providência também se põe em movimento. A audácia tem,


dentro de si, o gênio, a força e a mágica!"

Goethe (O Poder da Decisão)

Segunda Parte

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA
2 SISTEMA DE GETÃO DA QUALIDADE - SÉRIE NBR ISO 9000
2.1 DEFINIÇÃO
2.2 A TOSHIBA ANTES DA CERTIFICAÇÃO
2.3 O PROCESSO DE IMPLATAÇÃO DO SGQ
2.4 APÓS A CERTIFICAÇÃO
3 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SÉRIE NBR ISO 14000
3.1 DEFINIÇÃO
3.2 A NECESSIDADE DO SGA NA TOSHIBA
3.3 TEMPO PARA ADEQUAÇÃO AO SGA ISO 14001
3.4 PRINCIPAIS ETAPAS DO PROCESSO DE ADEQUAÇÃO DO SGA
3.5 INVESTIMENTOS E GASTOS PARA A IMPLATAÇÃO
3.6 BENEFICIOS COM A IMPLATAÇÃO DO SGA
ANEXO A
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA

INTRODUÇÃO:

Este trabalho tem como objetivo, conhecer como os sistemas de gestão da

qualidade de processo – ISO 9000 – e de meio ambiente – ISO 14000 – são

planejados, implantados e administrados na prática pelas empresas. Para isso,

fizemos um estudo inicial das normas e posteriormente, uma vista a empresa:

Toshiba do Brasil S.A. – Divisão de Transformadores – Fábrica Minas Gerais.

1 - DESCRIÇÃO DA EMPRESA

Razão social: Toshiba do Brasil S.A.


Endereço: Rodovia Fernão Dias, km 1,5 n° 3.045 – Bandeirantes – Contagem –

MG

Planta: Fábrica de Minas Gerais

Produto: transformadores de linha, transformadores de potência, reguladores de

linha e pára-raios.

Numero de empregados: 700

Área construída: 20.000m²

Área total: 26.000m²

Responsáveis pela visita:

- Luciano Lopes ( Meio Ambiente e Segurança no Trabalho )

- Alessandro Cosme ( Qualidade )

Setor: Gestão Integrada de Programas – GIP –

Telefone: 3329-6557 Fax: 3329-6697

e-mail: gip@tbb.toshiba.com.br

Dia da vista: 12 de Julho de 2002

CONCLUSÃO

Com este trabalho, concluímos que qualidade é diferente de certificação. A

qualidade de um produto ou serviço está relacionada com o controle de processo,

com as ferramentas utilizadas para este controle, com a satisfação do cliente e

principalmente com o comprometimento de todas as pessoas envolvidas, estas

são, sem dúvida, a parte que mais faz a diferença. Este comprometimento deve

começar e ser incentivado pela diretoria, e só então passar para os níveis de


comando e de execução subsequentes. A certificação é um documento, emitido

por um órgão autorizado, que retrata a empresa no momento da auditoria; ou seja,

a empresa pode “maquiar algumas situações”, só para conseguir o certificado.

Vimos que existem empresas comprometidas com as normas e outras não. Só um

certificado não basta, temos que ter compromisso.

2 - SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – SÉRIE NBR ISO 9000

2.1 – DEFINICÃO

ISO 9000 – Definição: É uma norma ou conjunto de normas, estabelecidas

por um organismo internacional, adotada em vários países, que tem como

objetivo, padronizar o sistema de gestão da qualidade das organizações.

Constata-se de duas versões, a 1º em 1994 e a 2º em 2000. A versão da

ISO 9000/94, foi obtida das experiências da criação de outras dezenas de normas

anteriores, mas que não tinham caráter mundial. Abrangiam apenas determinado

país ou região. Com a ISO 9000/94 houve uma unificação desses conceitos. Esta

versão foi muito criticada pelos usuários, porque o principal foco do processo era

voltado para empresa ou instituição, e ainda, o processo era padronizado e depois

certificado da maneira que estava, não importando se o produto não apresentava

melhorias ( algumas pessoas costumavam dizer que “ISO é a padronização da

merda” ).

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Como já estava previsto na norma ISO 9000/94, estes conjuntos de normas

tem que sofrer revisões de 6 em 6 anos. Para isso a comunidade científica se

reuniu várias vezes, e depois de discutir todos os aspectos positivos e negativos

da versão anterior, laçaram a nova versão em Janeiro de 2000. Na versão de

2000 estes problemas foram resolvidos. O processo agora, era estabelecido sob

uma forma de melhoria continua, utilizando-se de ferramentas de qualidade e

controle ( ciclo PDCA, diagrama causa-efeito ou espinha de peixe, programa 5S,

programa 5W1H ). O foco agora não era mais o produto e sim o cliente. Todas as

ações, melhorias e novos produtos são planejados visando a satisfação deste. As

certificações com base na versão de 94 valem até o ano de 2003. No período de

2000 a 2003 uma organização pode se certificar em qualquer uma das versões (

94 ou 2000 ). Aparti de 2003 a única norma válida é a de 2000.

2.2 A TOSHIBA ANTES DA CERTIFICAÇÃO

A Toshiba do Brasil, já tinha indícios da implantação de sistemas de gestão

da qualidade desde 1987, sendo que está planta atua em Minas desde 1968. Por

ser uma multinacional com sede no Japão, a empresa já apresentava um produto

de qualidade ( qualquer empresa pode e deve ter um produto de qualidade, para

satisfazer seus clientes e sobreviver no mercado, não apenas as multinacionais ).

A Toshiba começou a buscar uma certificação com base em normas

internacionais, aparti do momento que as organizações que compravam os seus

produtos, passaram a exigir o certificado de qualidade. Hoje este é um item

obrigatório para a maioria das licitações feitas no mercado.


2.3 O PROCESSO DE IMPLATAÇÃO DO SGQ

Com um sistema de qualidade já estabelecido, foi preciso fazer algumas

pequenas mudanças para se adequar a norma. São elas:

- Contratação de novas pessoas, para a parte de gestão da qualidade,

controle de documentação e mais recentemente, para se adequar a

versão 2000, assistência ao cliente;

- Criação do setor de Gestão Integrada de Programas – GIP;

- Procedimentação de processos.

Após estes passos foi preciso treinar todos os funcionários, fazer auditorias

internas e pré-auditorias. Todo este processo começou em Janeiro de 1992 e

terminou com a certificação da empresa pelo organismo certificador BVQI, em

Dezembro de 1994.

2.4 APÓS A CERTIFICAÇÃO

Com a certificação ISO 9001, a fábrica de Minas Gerais conseguiu entrar

em mercados que antes não tinha acesso. Com isso houve um crescimento

considerável da empresa e novos investimentos em produtos e instalações.

3 – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SÉRIE NBR ISO 14000

3.1 – DEFINIÇÃO

ISO 14000 – Definição: É uma norma, adotada internacionalmente, que tem

como objetivo definir diretrizes para a gestão ambiental de organizações,


prestadores de serviços, órgãos públicos ou instituições. É o primeiro passo para a

discurção do desenvolvimento sustentável.

3.2 – A NECESSIDADE DO SGA NA TOSHIBA

Com a construção do novo galpão, onde hoje está concentrada a produção

mecânica (preparação de chapas, usinagem, trefila e esmaltação de fios de cobre,

soldagem, fosfatização e pintura dos tanques de nossos transformadores), ficou

claro a necessidade da implantação de um SGA na concepção deste projeto de

ampliação da fábrica (a área construída foi duplicada em setembro de 1997),

foram considerados critérios para um excelente desempenho ambiental, como por

exemplo: eficientes sistemas de tratamento dos efluentes gasosos das cabines de

pintura, menor consumo de energia com aumento da eficiência da iluminação e

elevação da tensão de trabalho dos equipamentos e uma Estação de Tratamento

de Efluentes Industriais - ETEI.

Em junho de 1997, a matriz japonesa, a Toshiba Corporation, orientou suas

subsidiárias para a implantação de SGA baseado na norma ISO-14001 e a

certificação do mesmo. A Comissão Interna de Meio Ambiente (existente desde

dezembro de 1996) teve suas atribuições e composição alterada em julho de 1997

passando a ter a atribuição de certificar e manter o Sistema de Gestão Ambiental .

3.3 – TEMPO PARA ADEQUAÇÃO AO SGA ISO 14001

Obtiveram a certificação ISO-14001 em janeiro de 1999, portanto levaram

18 meses ( de julho/97 a janeiro/98) para a adequação do Sistema de Gestão

Ambiental à norma ISO-14001 e sua certificação .


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3.4 - PRINCIPAIS ETAPAS DO PROCESSO DE ADEQUAÇÃO DO SGA

Nestes 18 meses de trabalho podemos destacar algumas atividades

desenvolvidas:

3.4.1- Treinamento da equipe de implantação

Em outubro /97 foi realizado um treinamento sobre ISO 14001 e Sistema de

Gestão para a equipe de implantação (20 funcionários);

3.4.2- Levantamento de aspectos e impactos ambientais

De novembro de 1997 a fevereiro de 1998, foi feito o levantamento de

Aspectos e Impactos Associados às atividades da TBB-FMG, foram identificados

767 aspectos ambientais.

3.4.3- Ações para reduzir nossos Impactos Ambientais

A partir de Dezembro de 1997, quando passaram a conhecer os Impactos

Ambientais que causavam, iniciaram o processo de estabelecer e executar ações

para reduzi-los. Estas ações são constantemente reavaliadas, sendo base para o

processo de melhoria contínua do desempenho ambiental da Tossida do Brasil -

Fábrica de Minas Gerais.

3.4.4 - Política Ambiental

Em janeiro de 1998, analisando os Aspectos Ambientais das atividades foi definida

a POLÍTICA AMBIENTAL

3.4.5- Treinamento dos funcionários

A partir de fevereiro de 1998, iniciou-se o processo de treinamento dos

funcionários, buscando conscientiza-los da importância da participação de cada


um no Sistema de Gestão Ambiental da Toshiba. Até janeiro de 1999, já haviam

sido dadas mais de 4000 horas de treinamento (média de 6horas/funcionário),

além de 4 horas de treinamento (média) para os funcionários das empresas

parceiras. Existe ainda um trabalho realizado com os filhos de funcionários e

escolas da região.

3.4.6- Formação dos auditores internos

Em maio de 1998, formou-se a primeira turma de auditores internos (20

pessoas).

3.4.7- Documentação do Sistema de Gestão Ambiental

De novembro/97 a setembro de 1998, foram elaborados, e treinados os

funcionários, em todos os procedimentos e instruções de trabalho do SGA.

3.4.8- Obtenção da Licença de Operação

No dia 8 de Setembro de 1998, a Toshiba do Brasil - Fábrica de Minas

Gerais conseguiu, junto ao órgão estadual de meio ambiente (FEAM), sua Licença

de Operação, que corresponde ao atestado oficial de que a empresa está

cumprindo com a legislação ambiental a ela aplicável.

3.4.9- Auditoria Inicial

Nos dias 9 e 10 de Dezembro de 1998, foi realizada a auditoria inicial, pelo

organismo BVQI. O desempenho da Toshiba do Brasil - Fábrica de Minas Gerais

nesta auditoria, a credenciou para continuar no processo de certificação .

3.4.10- Auditoria de Certificação

Nos dias 18, 19 e 20 de janeiro de 1999, foi realizada a auditoria principal,

pelo organismo BVQI. Quando a TBB-FMG obteve a certificação ambiental ISO-

14001 de seu Sistema de Gestão Ambiental.


3.5 – INVESTIMENTOS E GASTOS PARA IMPLATAÇÃO

Além da Estação de Tratamento de Efluentes Industrias – ETIE que custou

500.000 reais, neste período a Toshiba do Brasil S.A, gastou aproximadamente

300.000 reais, com material de treinamento, consultorias, adequação de

instalações, monitoramentos ambientais, montagem dos depósitos temporários de

resíduos, estruturação para coleta seletiva, caracterização de resíduos e licenças

para disposição dos mesmos. Foram gastos ainda 4.000 horas de treinamento

(média de 6 horas/funcionário).

3.6 - BENEFICIOS COM IMPLANTAÇÃO DO SGA

1 - Introdução de toalhas recicláveis - Empresa Tilimpa de São Paulo

(certificada ISO 14000), visando reduzir o resíduo "Impregnados Classe I";

2 – Envio de papelão isolante para reciclagem para a Empresa Timbó (Este

material era descartado como "lixo comum" );

3 – Melhorias no processo da ETEI;

4 – Troca das latas de tinta por containers, visando reduzir a sucata

metálica impregnada;

5 – Plantio de 2000 mudas de sansão do campo no entorno da empresa;

6 – Utilização de pilhas recarregáveis;

7 – Objetivando levar orientações ambientais aos clientes, passaram a

utilizar etiquetas com instruções ambientais nos transformadores enviados,

acrescentaram instruções ambientais aos manuais de operação dos produtos e

acrescentaram o item "meio ambiente" nos treinamentos oferecidos aos mesmos;


8 – Redução do consumo de água de 26 m3/MVA produzido, para 18

m3/MVA;

9 – Treinamentos ambientais para filhos de funcionários;

10 - Treinamentos ambientais para funcionários, média de 06

horas/funcionário;

11 – Treinamentos ambientais para terceiros, média de 4,5 horas/pessoa;

12 – Adequação das instalações;

13 – Obtenção da certificação da norma ISO 14001 em janeiro/1999;

14 – Implantação de coleta seletiva;

15 – Treinamentos ambientais com alunos das escolas adjacentes;

16 – Redução da geração de Impregnados classe I (de 13 m3/mês para 09

m3/mês);

17 – Campanha para uso dos dois lados da folha de papel;

18 – Envio do papel utilizado dos dois lados para as escolas de pessoas

deficientes da visão, para uso da escrita em braile;

19 – Doação de plásticos, papelões e caixas para a ASMARE;

20 – Construção de uma rede que interliga a Toshiba e toda comunidade

em volta, ao sistema de tratamento de esgoto sanitário – PROSAM.

ANEXO A

SINTESE DO SISTEMA DE TRABALHO DA ETEI DA TOSHIBA

A Estação de Tratamento de Efluentes Industriais, instalada na Toshiba

desde 1997, tem capacidade para tratar, continuamente, 9 metros cúbicos de

efluente por hora. Opera atualmente tratando até 7 m3/h, sendo 5 m3/h efluentes
ácidos e alcalinos originados do processo de fosfatização e 2 m3/h efluentes

orgânicos, originados do processo de lavagem de gases de pintura e esmaltação.

Com três tanques para acúmulo de efluentes (inorgânicos, orgânicos e óleo

solúvel), a ETEI da Toshiba, é composta por três processos de tratamento, sendo

estes: Quebra de emulsão, Oxidação e Neutralização.

O processo de Quebra de Emulsão consiste em separar a mistura de água

óleo solúvel, utilizado no processo de usinagem e trefilação. Após romper a

emulsão, a separação é realizada por gravidade em um separador de água e óleo,

aplicado também na separação do óleo hidráulico e graxas originados do setor

manutenção. O óleo é enviado para coprocessamento ou re-refino, e a água

retorna para o tanque de acúmulo de efluentes inorgânicos, de onde será enviada

para o processo de neutralização.

Professor, se você está lendo marque um x no quadrado ao lado: [ ]

O processo de Oxidação consiste em oxigenar o efluente gerado no

processo de lavagem de gases de pintura e esmaltação. Nesta etapa, o oxigênio é

captado do ar através de quatro agitadores, e inserido no efluente, promovendo a

redução da Demanda Química e Bioquímica de Oxigênio.

No processo de Neutralização é realizada a correção do pH do efluente e

separação dos metais. Esta segunda, será concluída no decantador lamelar, onde

é adicionado um polímero que irá auxiliar na decantação dos metais, aumentando

a eficiência da separação.
O resíduo gerado em todo processo é destinado como matéria prima para a

fabricação de micronutrientes para plantas. O efluente final tratado tem as

características exigidas na deliberação normativa COPAM 10/86 e pode ser

reaproveitado no processo industrial ou lançado na rede.

Conclusão
A certificação do ISO 9000 e ISO 14000 é muito importante tanto para

empresa atingir novos mercados quanto para ela adquirir a confiança do

consumidor devido à qualidade do produto ou serviço oferecido. O cumprimento

das normas de qualidade e segurança também evitam processos do consumidor e

do trabalhador assalariado devido à falhas e insegurança na produção.

Trabalhadores que não sabem olhar para a biruta antes de correr e que não

conseguem construir alto forno com seis dias de adiantamento normalmente

cometem falhas, mas a culpa é da empresa, porque ela que é a responsável por

isso. A correia não tem sentimentos, e costuma levar o seu dedo. Eu não posso

repor a aula porque faço parte do conselho de ética. Eu não acredito que você

faça engenharia e não conheça essas fórmulas. Por issso é importante que

evitamos acidentes, já que não somos tão perfeitos quanto o nosso professor.

Sem falar na responsabilidade da empresa para com o social e o ambiental, que é

o objetivo último para o certificado.


Bibliografia

Aqui está a bibliografia utilizada e alguns sites e livros complementares:

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) - normas

NBR-ISO 9000 a NBR-ISO 9004

• BUCCELLI, D.O. TQM Administração da Qualidade Total (apostila). Price

Waterhouse Consulting Group

• ISHIKAWA, K. Controle de Qualidade Total - à maneira japonesa. Ed.

Campus, 1993

• ISO 9000 - Auditoria (apostila). Fundação Carlos Alberto Vanzolini

• ISO série 9000 ao alcance de todos (apostila). CNI, 1992

• LOFGREN, G.Q. Quality Progress 24 (5). p. 35 (1991)

• MARANHÃO, M. ISO série 9000: manual de implementação. Ed.

Qualitymark, 1993

• MARQUARDT, D.; Chove, J.; Jensen, K.; Petrick, K.; Pyle, J.; Strale, D.

Quality Progress 24 (5). p. 25 (1991)

• NADKARNI, R.A. Anal. Chem. 65. p. 395A (1993)

• PURI, S.C. ISO 9000 Certificação - Gestão da Qualidade Total. Ed.

Qualitymark, 1994

• ROTHERY, B. ISO 9000. Ed. Makron Books, 1993

• http://www.iso9000.org
• http://www.sebrae.com.br

• http://www.iso-9000.co.uk

• http://www.iso.ch/9000e/news.html

• http://www.nsf-isr.org/

• http://www.nbs.com.br/

• http://www.iso9000.com.br

• http://www.janelanaweb.com/index.html

• http://allchemy.iq.usp.br/sedimentando/iso.htm

• http://ppessoa.zaz.com.br/ppessoa/paginas/poatonihi00.htm

• http://www.angelfire.com/biz/qualidade/index.html

• http://www.cteq.com.br

• http://www.qualitas.com.br/faq_ql.htm

• http://www.ietec.com.br/techoje/qualidade/ql9509-1.htm

• http://www.calidad.org/_disc4/00000045.htm

• http://www.agesfal.pt/artigo10.html

• http://www.proxion.com/qualidade/tutorialq.htm

• http://www.anoregbr.org.br/novidades/jan00/20000113-03.html

• http://www.abnt.com.br

• http://www.quimisa.com.br

• http://www.tron.com.br/www/iso/ASEMPRE.HTM

• http://www.digitel.com.br

• http://www.celerina.com.br/artigos/

• http://www.hlrsg.com.br/soft-audit.html

• http://www.arcor.com.br
http://www.liceuasabin.br/pessoal/marcoarthur/R5.HTM

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