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Agradecimentos
Á
Minha esposa Suzana Anésio Giglioti, meus doces e queridos filhos, Breno,
Renan e Nicoly Anésio Giglioti.
É complicado quando se fala em agradecimentos, tenho muito a agradecer,
não pela obra propriamente dita, mas sim ao longo da vida, nos apoios, nas
pessoas que apostaram em mim e aqueles que se fizeram presentes nas horas
difíceis da vida, em suma aproveito este veiculo de comunicação para prestar
meus mais singelos e humildes agradecimento à;
Maria Ap. de Moura, Jurandir Oliveira, a minha linda Marcela de Moura, Re-
giane de Moura, Roberto de França Giglioti, a família Moura, Jéferson Oli-
veira, Géssica Rodrigues, Michel Adriano Dalosse, aos meus grandes amigos
Lourdes Fonseca e Benedito Eduardo.
SOBRE O AUTOR
PREFÁCIO
Capítulo
1
ISO 9000 E SEU IMPACTO
Tópicos deste capítulo;
• Certificado ISO 9000
• Normas Técnicas
O GERENCIAMENTO
Organismos Acreditadores
NACCB – Inglaterra
SINCERT – Itália
JAS-ANZ – Nova Zelândia/Áustria, entre outros...
Benefícios e seus custos
CAPÍTULO
2
O QUE UM AUDITOR DA
QUALIDADE PRECISA SABER
Tópicos deste capítulo;
Interna
Tem por objetivo verificar se as atividades da qualidade estão em conformi-
dade com a forma planejada descritas em procedimento, Norma aplicável e
para determinar a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade.
Externa
Tem por objetivo avaliar se os fornecedores são capazes de atender os requi-
sitos acordados antes e durante o processo de fornecimento, esta auditoria é
intitulada como 2º parte. Neste caso pode ser realizada por clientes ou poten-
cial cliente, incluindo (órgão certificador / organização auditora escolhidos
pelo cliente no intuito de representá-lo).
De Manutenção
Tem por objetivo avaliar se o sistema de Gestão da Qualidade implementado
atende aos requisitos do modelo normativo adotado (Norma aplicável) e a
política da qualidade estabelecida pela empresa, intitulada de 3º parte (órgão
certificador). Neste caso pode ser incluído além da Norma aplicável e docu-
mentação requerida, itens específicos do contrato do Órgão Certificador.
Completa
Abrange todas as funções e atividades pertinentes ao Sistema de Gestão da
Qualidade.
Parcial
Limita-se a determinada função, área, linha de produto ou atividade de inte-
resse.
De acompanhamento ou Follow-up
Realizada para verificar a implementação e eficácia de ações corretivas pre-
viamente acordadas em auditorias
Classificação de Auditorias
De Adequação
Envolvem a avaliação da adequação de programas da qualidade através de
análise da documentação visando dois pontos básicos:
• Existência de políticas, programas e procedimentos da qualidade; e
• Se forem seguidos, estes garantirão o cumprimento de obrigações contra-
tuais, legais ou de Normas, a um mínimo de custo.
De Conformidade
Envolvem a medição de conformidade por setor (função/atividade), com rela-
ção a programas, sistemas, procedimentos e especificações, através da análi-
se da documentação e de sua efetividade nos locais de uso.
• Os programas, sistemas e procedimentos foram implementados e estão
sendo cumpridos pelo setor?
• Os Objetivos estão sendo alcançados?
De Processo
Verificação do cumprimento de instruções e procedimentos operacionais. São
mais utilizadas em processos de produção e inspeção.
De produto
Verificação da conformidade do produto com as suas especificações, avalian-
do a eficácia dos controles estabelecidos. Pode ser usada em vários estágios
da produção, sendo mais comum para produto final.
Aplicação
Planejamento
As auditorias devem ser planejadas e implementadas de forma a assegurar a
abrangência de todos os elementos das diretrizes de garantia da qualidade
fixadas. Seguir determinações da Norma Aplicável.
• Treinamento
• Habilidade especifica na área envolvida
• Habilidade na comunicação oral e escrita
• Capacidade para exame da documentação de referência.
Notificação da Auditoria
O setor auditado seve ser notificado sobre auditoria com razoável antece-
dência, que deve ser, formalmente, por escrito, e incluir informações, tais
como os objetivos e a programação da auditoria, os nomes dos auditores e
do auditor líder. Obs: Sistemática aplicável tanto para auditoria externa de
3º parte como para interna, já para auditorias de 2º não é necessária esta
formalidade.
Execução da Auditoria Externa 2º e 3º parte.
• Reunião inicial
• Aplicação da auditoria
• Reunião de fechamento, expondo uma descrição sucinta do resultado da
auditoria, com indicação das conclusões, com ênfase para as deficiências
detectadas.
Terminologia
Auditor
Pessoa qualificada para planejar e conduzir uma auditoria.
• Formação 2º grau
• Formação complementar especifica
• Participado de no mínimo a duas auditorias de acompanhamento
• Qualificações pessoais
Seu Perfil
• Bom senso
• Liderança
• Habilidade para investigar
• Honestidade
• Postura
• Independência de idéias
• Persistência
• Capacidade de comunicação oral e escrita
• Capacidade de decisão
• Habilidade de críticar construtivamente
• Capacidade para análise dos problemas e identificação de soluções
• Sempre seguro do assunto
• Objetividade e determinação
• Pontual
• Amigo
Auditor Líder
Pessoa designada para conduzir uma auditoria.
Seu Perfil
• Ter participado, após aprovado como auditor, de no mínimo três auditorias
completas (desde de a preparação ate o relatório)
• Possuir aptidão para comunicação oral e escrita
• Possuir espírito de liderança para orientar uma equipe de auditoria
Manutenção da qualificação
• Manter atualização de seus conhecimentos
• Se submeter à formação complementar quando necessário
SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE? | 23
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
• Praticar auditorias
O Emissor e o Receptor
Durante uma auditoria, o Auditor deve lembrar que os papeis “emissor e re-
ceptor” alternam-se porque o processo de comunicação deve ser uma via de
mão dupla.
dicas:
• Faça o auditado dizer como ele realiza o produto, procure pegar ganchos
para fazer mais perguntas.
• Não se envolva emocionalmente
• Ouça fatos e não idéias do auditado
• Tome nota de tudo que é relevante
• Não deixe o auditado fugir do assunto
• Se o auditado fizer objeções, transforme as objeções em questão e devolva
a ele em forma de pergunta.
• Evite cair em termos técnicos, mantenha o seu foco
• Não deixe o auditado conduzir a auditoria
• Se perceber nervosismo por parte do auditado, quebre o gelo, fale de fute-
bol, ou qualquer outro assunto para relaxar, faça com que ele relaxe!
• Teste o conhecimento do auditado, exemplo; Perguntas do tipo técnico, -
Você trabalha com a maquina a 20ºC, mas se usar 30ºC...Pode?
24 | SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE?
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
Obrigações do Auditado
• Colaborar para o bom andamento da execução da auditoria
• Manter-se isento de discriminação ou receios indevidos
• Prestar as explicações que lhe forem solicitadas
• Não entrar em assuntos que forcem uma apresentação de atividades ou
documentos reservados de sua Organização, ou não ligados a auditoria
26 | SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE?
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
Capítulo
3
TIRANDO SUAS DUVIDAS
Tópico deste Capítulo;
Por que algumas pessoas dizem o ISO? Como é correto e por que
tem esse nome?
Alguns dizem o ISO pois pensam que “ISO” é uma palavra do gênero masculi-
no. Mas a ISO é uma sigla da International Organization for Standardization.
Hoje nos referimos à ISO devido ao fato de estar popularizada como se qui-
sesse significar a NBR ISO 9001:2008.
palestras
intranet;
e-mail;
messenger;
O que é ABNT?
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é o representante brasi-
leiro na ISO e é o órgão responsável pela distribuição da norma no País, sob
o título NBR ISO 9000.
Como faço para implantar o ISO 9001? Tenho que pedir algum
documento a algum órgão superior?
Não é necessário pedir nenhum documento. É necessário que você tenha co-
nhecimento da norma ISO 9001:2008 e que a empresa atenda a todos os seus
requisitos. Após a implementação desses requisitos será necessária a contra-
tação de um organismo certificador para auditar a empresa e comprovar o
cumprimento da NBR ISO 9001:2008.
O que é ISO?
A ISO é uma entidade constituída pela representação dos institutos nacionais
de padronização de 156 países, com um membro por o país, secretaria em
Genebra, Suiça, a qual coordena o sistema.
A entidade ISO é uma organização não governamental: seus membros não
são indicados pelas Nações, seus governos, No entanto a ISO ocupa uma
posição de destaque nos países popis seus membros/entidades são parte da
estrutura de governo dos países.
Não existe um modelo padrão, mas é usual, além dos requisitos obrigatórios,
incluir a Política e os objetivos da Qualidade, organograma da empresa, defi-
nição do RD e relacionar os indicadores do SGQ
feita, portanto não requer que seja carimbado ou identificado com o status
de cópia controlada. Este é aplicado aos documentos tais como Manual da
Qualidade, Procedimentos e Instruções de Trabalho que deve garantir que
estas cópias sejam atuais.
Sim, pois o Sistema de Gestão Integrada não pode deixar nenhum requisito
de fora.
Portanto:
Disposição é a ação tomada para eliminar o efeito de uma não conformida-
de.
É muito importante eliminar o efeito de uma não conformidade pois ela nor-
malmente está causando um insatisfação. E essa insatisfação precisa ser eli-
minada.
Capítulo
4
O SIGNIFICADO
DOS REQUISITOS
MANDÁTARIOS DA NBR
ISO 9001:2008
Tópicos deste capítulo;
• Programa de Treinamento;
• Lista de Máquinas e Equipamentos;
A organização deve dispor de recursos para aplicação desses e outros meios
de monitoramento e informações apropriadas para cada aplicação.
Comentário Geral:
4.2.1 Generalidades
A documentação do sistema de gestão deve incluir.
a) declarações documentadas da política da qualidade e dos objetivos da
qualidade;
A organização deve ter documentação definindo sua política e objetivos da
qualidade. Tal sistemática deve estar descrito em procedimento, no manual
do SGQ e nas instalações da organização por meio de cartazes, quadros, etc.
Documento do Sistema de Gestão da Qualidade (PSQ): Documento que des-
creve as sistemáticas gerais de trabalho a serem obedecidas, para o adequado
cumprimento dos requisitos mandatários do Sistema da Qualidade.
b) manual da qualidade
Manual de Garantia da Qualidade (MGQ): Documento que declara a Política
da Qualidade e descreve o Sistema da Qualidade da organização.
O Manual de Gestão da Qualidade tem por objetivo, apresentar a organiza-
ção, comunicar sua Política da Qualidade e definir seu Sistema de Gestão da
Qualidade, através da apresentação de suas Interações de Processos, Procedi-
mentos, Fluxograma, Escopo do SGQ entre outros Requisitos da Qualidade.
c) procedimentos documentados requeridos por esta Norma, e
Procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade (PSQ): Documento que
descreve as sistemáticas gerais de trabalho a serem obedecidas, para o ade-
quado cumprimento dos requisitos mandatários do Sistema da Qualidade. A
linguagem a ser adotada para a redação deve preferencialmente conter frases
curtas e diretas, buscando-se a maior clareza possível. O tempo verbal ado-
tado deve, sempre que possível, ser o presente do indicativo na 3ª pessoa do
singular ou plural, utilizando-se sempre que possível o verbo dever, conforme
exemplo: “O supervisor de projetos deve aprovar os desenhos do produto. A
padronização dos procedimentos é muito importante, ou seja, a organização
deve seguir o mesmo formato para todos”.
Comentário Geral:
Este requisito estabelece a primeira parte da documentação de natureza obri-
gatória: declaração documentada da política e dos objetivos da qualidade, as
normas do SGQ (Manual da Qualidade, Procedimentos, Instruções de Traba-
lho e Outras), registros da execução do trabalho e os demais documentos ne-
cessários ao planejamento e controle da organização (Planos, Cronogramas,
relatórios, Correspondência Interna e Externa etc.),Escopo do Sistema de Ges-
tão da qualidade (Definição da certificação ex. (ISO 9001:2000)), segmento
da organização, processos (fluxograma), preparo, embalagem, expedição e
distribuição).
Por fim, no manual da qualidade deve conter os itens da norma e de que for-
ma será tratada as exigidas por ela estabelecida.
Nota; onde o termos “procedimento documentado” aparecer nesta Norma,
significa que o procedimento é estabelecido, documentado, implementado
e mantido. Um único documento pode cobrir os requisitos para um ou mais
procedimentos.
Um requisito para um procedimento documentado pode ser coberto por mais
de um documento.
MODELO
Comentário Geral:
A Norma ABNT ISO 9001:2008 é muito clara nesse requisito, ela determina a
elaboração de um manual da qualidade que contenha um retrato da organi-
zação e processos, não podemos nos esquecer de mencionar as exclusões de
requisitos no manual da qualidade, Ex; (Projeto ou não ter Calibração) requi-
sitos não aplicáveis na organização.(Seção 1.2 da Norma).
O Manual da qualidade deve fazer menções a procedimentos documentados
e estes, por sua vez, devem fazer referencia a documentos de terceiro nível,
ex: (Instruções de Trabalho, eventualmente existentes).
para nova avaliação, onde eles deverão ler e fazer as alterações pertinentes,
não havendo alteração, devem assinar e datar novamente o PS caracterizan-
do sua re-aprovação.
Obs: Documentos de origem externa devem possuir sistemáticas semelhan-
tes para sua re-aprovação.
- Ex; A norma é um documento de origem externa e deve possuir uma siste-
mática de re-aprovação, neste caso devemos re-aprova-los da seguinte for-
ma: ex:
- Consulte o site da ABNT a cada seis meses no intuito de conferir a sua re-
visão atual.
c) assegurar que alterações e a situação da revisão atual dos documentos
sejam identificadas;
A organização deve identificar no cabeçalho do PS o numero da ultima revi-
são realizada, e no campo revisões, devendo conter no mínimo a discrição das
três ultimas alterações, bem como suas datas.
Nota: Podendo incluir tais sistemáticas em Instruções de Trabalho, fichas
técnicas, e Plano de Inspeção de recebimento.
d) assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam
disponíveis nos locais de uso;
Deve a organização garantir que os documentos do SGQ estão devidamente
atualizados e mantidos em seus respectivos setores, ou seja, todos os setores
da organização devem possuir a ultima revisão dos documentos.
e) assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identi-
ficáveis;
Todos os documentos da organização devem estar legíveis e identificados,
facilitando a acessibilidade pelos respectivos responsáveis.
f) assegurar que documentos de origem externa determinados pela organi-
zação como necessários para o planejamento e operação do sistema de ges-
tão da qualidade sejam identificados e sua distribuição seja controlada, e
72 | SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE?
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
Comentário Geral:
A Norma ISO 9001:2000 exige que haja um procedimento documentado es-
tabelecendo como a organização faz o controle de documentos.
Quanto a qual documento deve ser controlado, não a regras para isto, cabe
a organização definir os documentos. A este respeito, podemos fazer uma
pergunta: Quais documentos não precisam ser controlados?
Na realidade todos os documentos requerem algum tipo de controle.
Comentário Geral:
A Norma ISO 9001:2008 exige que haja um procedimento documentado es-
tabelecendo como a organização faz o controle de registros.
Registros são documentos especiais, devem ser tratados com total controle,
aplique os requisitos do 4.2.4 da norma.
Resultados de processos ou informações relevantes que demonstrem a eficá-
cia do Sistema de Gestão da Qualidade.
Registros devem ter no mínimo os seguintes critérios.
• Identificação: Rastreabilidade
• Legibilidade: Assegurar a integridade da informação registrada.
• Armazenamento: Arquivar racionalmente
• Proteção: Salvaguardar por determinado período
• Recuperação: Recuperação de informações
• Tempo de Retenção: Definir tempo de arquivamento
• Descarte: Esclarecer o destino a ser dado para o registro após seu vencimento.
5 responsabilidade da Direção
Comentário Geral:
A Norma exige que seja estabelecido e demonstrado o comprometimento da
Alta Direção com o sistema de Gestão da Qualidade e pela condução eficaz
das reuniões de Análise Crítica. Essas reuniões devem ser registradas e man-
tidas para evidenciar o comprometimento da Alta Administração.
Comentário Geral:
Este requisito determina a necessidade de a alta administração esclarecer
como cada colaborador deve compreender os requisitos do cliente.
Comentário Geral:
Este requisito determina que a Alta direção deve estabelecer, documentar,
informar (interna e externamente) uma política coerente com os requisitos
do cliente. O gerenciamento da política, objetivos da qualidade e melhoria
continua são pontos extremamente necessários para o SGQ e deve a Alta di-
reção estar comprometida com estes tópicos.
5.4 Planejamento
5.4.1 Objetivos da Qualidade
A alta direção deve assegurar que os objetivos da qualidade, incluindo aque-
les necessários para atender aos requisitos do produto (ver 7.1), são esta-
belecidas nas funções e níveis pertinentes da organização. Os objetivos da
qualidade devem ser mensuráveis e coerentes com a política da qualidade.
A organização deve monitorar e registrar os objetivos da qualidade, podendo
ser em reunião do comitê, em reunião de análise crítica ou em outras ocasi-
ões oportunas.
Isto é parte de um sistema de gestão que esta focado em definir objetivos e
especificar processos operacionais e, recursos relacionados para atender ob-
jetivos.
Comentário Geral:
Este requisito define a responsabilidade da Alta Direção quanto à qualifica-
ção dos objetivos da qualidade e consistência com a política instituída. Isto
objetiva assegurar coerência e consistência do todo da gestão mais estraté-
gica da organização.
Comentário Geral :
Estes requisitos define a responsabilidade da Alta Direção em fazer o planeja-
mento do SGQ, assegurando que os requisitos gerais do SGQ sejam atendidos,
que seja mantida sua integridade documental e alterações feitas no sistema
em ciclos de melhoria.
Comentário Geral:
Este requisito estabelece a responsabilidade da Alta Direção para assegurar que
haja definição e comunicação apropriada sobre as responsabilidades, autoridade
e inter-relações de pessoal que toma decisões pertinentes a qualidade.
Em particular estes requisitos estabelecem a obrigatoriedade de a Alta Dire-
ção indicar o Representante da Direção (RD) bem como suas responsabilida-
des e autoridade. O RD atua nas regras estabelecidas no SGQ.
Por fim, este requisito estabelece a obrigatoriedade de a Alta direção instituir
canais de comunicação para manter o pessoal devidamente informado sobre
a eficácia do SGQ, isto é, seus resultados.
SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE? | 83
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
Comentário Geral:
A análise crítica do SGQ pela Alta Direção é uma das atividades-chaves para
o sucesso de qualquer organização. O processo consiste em analisar os dados
coletados das diferentes medidas realizadas (satisfação do Cliente, produto,
processo e auditorias internas) e fazer as correções de rumo que a análise
recomendar (estratégias, planos, objetivos etc.), registrado em ATA.
A análise crítica do SGQ é, portanto, o grande instrumento de gestão, o cen-
tro nervoso e inteligente com capacidade de tornar a organização mais com-
petitiva, como resultado do adequado gerenciamento do capital humano e
material disponível.
Comentário Geral:
As análises realizadas e ações definidas pela Direção a partir dessas análises
devem ser registradas, em uma “Ata de Análise Crítica”, pelo Representante
da Direção.
Comentário Geral:
Este requisito estabelece a obrigação de a organização determinar e prover os
recursos essenciais ao bom funcionamento do SGQ e de melhorar continua-
mente a satisfação dos clientes.
A Diretoria da organização deve identificar e disponibilizar os recursos neces-
sários para:
• Implementação e manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade e a me-
lhoria contínua de sua eficácia;
• Aumentar a satisfação do cliente, através do atendimento aos seus requi-
sitos.
Recursos podem ser, ex;
- Recursos Humanos, Infra-estrutura, Ambiente de Trabalho, Novos Fornece-
dores, Novos Parceiros e Recursos Financeiros para:
• Obtenção de novos conhecimentos – Treinamentos, pesquisas, outros;
• Melhoria dos processos internos – novos equipamentos e ferramentas, no-
86 | SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE?
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
Comentário Geral:
Os recursos humanos consistem o capital humano (adicional ao capital fi-
6.3 Infra-Estrutura
A organização deve determinar , prover e manter a infra-estrutura necessária
para alcançar a conformidade com os requisitos do produto. A infra-estrutura
inclui, quando aplicável
a) Edifícios, espaço de trabalho e instalações associadas;
b) Equipamentos de processo, (tanto matérias e equipamentos quanto pro-
gramas de computador), e
c) Serviço de apoio (tais como sistema de transporte, comunicação ou de in-
formação).
Comentário Geral:
A Organização deve identificar, disponibilizar e manter a infra-estrutura ne-
cessária para obter a conformidade aos requisitos do produto, que inclui:
• Prédio, contendo ambiente de escritório (áreas administrativa, financeira,
suporte, e comercial), galpão industrial (para atividades de armazenamento,
fabricação, recebimento de material e expedição de produto), prédio anexo
(refeitório e manutenção);
• Facilidades necessárias ao pessoal – vestiários, banheiros, outros;
• Equipamentos e ferramentas para o processo;
Comentário Geral:
O conjunto de 5S vai determinar um ambiente dinâmico, alegre e produtivo. A
quem diga que se não mantermos um ambiente de trabalho dinâmico, limpo,
organizado e em conservação, poderemos ter um setor com potencial, inse-
guro, negativo, depressivo, triste e em total desarmonia.
7 Realização do Produto
Comentário Geral:
Para obtenção de qualidade, é indispensável que façamos girar o PDCA. Para
a realização produto, não há razão para ser diferente. Temos de começar pelo
planejamento da produção, chamado em muitas empresas de Planejamento e
controle da Produção (PCP) que deve ser em perfeita harmonia com os requi-
sitos gerais do SGQ, com a filosofia da organização (política/visão/valores).
Previamente à produção é necessário estabelecer e validar os processos de
produção com suas respectiva documentação (documentos, instruções de
trabalho, especificações etc.).
É necessário estabelecer registros para comprovarmos posterior qualidade
obtida. (Lembrete: registro é necessidade do cliente.).
Comentário Geral:
Estes requisitos tratam da transformação dos requisitos declarados pelo
cliente em especificações de processo e de produto. Determinam ainda, a
preocupação com as necessidades não declaradas pelo cliente, que podem
transformar-se em requisitos de processo ou de produto (ex: itens de segu-
rança, cortesia, atendimento etc.).
Comentário Geral:
Estes requisitos tratam a obrigatoriedade de que a organização tenha a in-
formação precisa e completa dos requisitos do cliente, antes de iniciar a for-
malização do contrato. Esta é uma questão muito importante, uma vez que o
processo de comunicação é muito crítico. O requisito estabelece que a orga-
nização, uma vez definida a sua compreensão dos requisitos do cliente, tenha
o cuidado de confirma-los. Esta precaução evita o desperdício de energia,
pois se houver erro na interpretação dos requisitos, é pouco provável que o
cliente vá assumir os prejuízos.
Comentário Geral:
Este requisito determina a obrigatoriedade de que a organização tenha um
canal de comunicação com o cliente, capaz de solucionar a suas necessidades
de informação, incluindo as reclamações. Por fim, devemos nos antecipar as
ações dos clientes.
Os meios utilizados para esta sistemática podem ser: ex:
• Contato telefônico;
• Visita aos clientes e visitas do cliente à organização.
• Mídias informativas – E-mail; correspondências, etc…
Comentário Geral:
Para evitar falhas a Norma ISO 9001:2008 estabelece uma serie de requisitos
ao longo do processo buscando assegurar o desejado, de forma controlada
e custo competitivo. Estes requisitos determinam a conveniência de separar
o projeto em suas etapas lógicas, prover-lhes atividades de análise crítica,
verificação e validação, para cada uma destas etapas, definindo a matriz de
responsabilidade, com canais de comunicação, principalmente nas interfaces,
onde os problemas acontecem.
Comentário Geral:
Como entrada de projeto ou de desenvolvimento, estes requisitos determi-
nam que a organização contemple e faça uma análise crítica quanto ao fim
desejado de pelo menos:
-Requisito de funcionamento e desempenho (utilização e segurança)
-Requisitos estatutários e regulamentares pertinentes (órgão regulador)
-Quando aplicáveis, informações originadas de projetos anteriores semelhantes.
Comentário Geral:
Como saídas de projetos ou de desenvolvimento, estes requisitos determinam
que a organização contemple e faça análise crítica quanto ao fim desejado.
Comentário Geral:
Este requisito determina que devemos realizar custo do projeto, visões re-
sultantes do produto, devem ser envolvidas a esta análise pessoas chaves do
processo.
Comentário Geral:
Finalmente, os requisitos de projeto e desenvolvimento requerem o controle
da atividade, devidamente documentada. Isto impõe a atualidade nas infor-
mações técnicas (versões) e administrativas que circulam entre as diferentes
100 | SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE?
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
7.4 Aquisição
7.4.1 Processo de aquisição
A organização deve assegurar que o produto adquirido esta conforme com os
requisitos especificados de aquisição. O tipo de extensão e o controle aplicado
ao fornecedor e ao produto adquirido devem depender do efeito do produto
adquirido na realização subseqüentes do produto ou no produto final.
Os produtos recebidos na ORGANIZAÇÃO devem ser verificados, de forma a
garantir que atendam os requisitos de compra que foram especificados.
As inspeções devem ser realizadas de acordo com os documentos definidos,
ex; Procedimento de Inspeção de Recebimento, Instruções de Trabalho ou
laudos dos fornecedores que devem estar disponibilizados no Recebimento
do produto..
A organização deve avaliar e selecionar fornecedores com base na sua capa-
cidade de fornecer produtos de acordo com os requisitos da organização. Cri-
térios para seleção e reavaliação devem ser estabelecidos. Devem ser manti-
dos registros dos resultados das avaliações e de quaisquer ações necessárias,
oriundas da avaliação. (ver 4.2.4).
O responsável pela avaliação e aprovação dos fornecedores deve manter os
registros da qualidade que demonstrem o critério utilizado para aprovação e
responsável pela aprovação.
São considerados registros da qualidade, os documentos apresentados pelo
fornecedor (certificados, Portifólios, declarações, etc..), ou Relatório de Ho-
mologação de Fornecedores.
Os fornecedores avaliados através do Relatório de Homologação de Forne-
cedor devem ser reavaliados, cada organização define intervalos para rea-
valiação, geralmente utilizando a mesma sistemática adotada na avaliação
inicial.
Comentário Geral:
Estes requisitos determinam que a produção seja feita de forma planejada e
controlada, (PDCA)..
Comentário geral:
A validação dos processos é uma atividade regular nas industrias de produ-
ções seriadas, sempre que houver algum tipo de interrupção como, troca de
produto, troca de ferramenta, troca de matéria-prima etc, deve ser feita nova
validação. O importante é considerar que, quanto menor a certeza da confor-
midade com as especificações ao final, maior devem ser aos cuidados com o
controle e monitoramento do processo.
Comentário geral:
A Norma exige simplesmente a identificação do produto, o principio geral da
identificação pode ser marca registrada da organização. A Norma determina
obrigatoriedade em três situações:
• Identificação do produto, matéria-prima e produto final, onde apropriado.
Ex. identificação de produtos que possam gerar riscos a saúde;
• A situação de aprovado/reprovado, após inspeção de qualquer natureza. Ex.
identificar dispositivos de calibração ou produtos que estejam sobre suspen-
são para uso;
• Identificar o numero de lote de produto, sua impressão digital, quando a
rastriabilidade for exigida. Ex., remédios, alimentos, identificação pessoal, se-
nha de acesso, bebidas finas, obras de artes etc.
Comentário Geral:
A organização deve estabelecer regras de identificação, manuseio, embala-
gem, armazenamento, e proteção das matérias primas utilizadas e dos pro-
dutos produzidos, de forma a garantir a conformidade desses itens durante
o processamento interno até a entrega ao cliente. (transporte fica ou não
definidos, conforme contrato com o cliente)
Cabe a organização definir regras de manuseio, armazenamento e proteção,
de forma a evitar que os produtos se deteriorem durante o período em que
permanecerem no estoque.
O detalhamento do processo de Preservação de Produto deve ser descrito em
procedimento (Preservação do Produto).
ISO-9000 ( nesses dois casos, a aprovação pode ser feita após a comprovação
através de documentação ).
As empresas certificadas ISO9000, devem comprovar que seus padrões são
“rastreados” através da RBC ou de Padrões Internacionais. Essa comprovação
deve ser feita enviando uma cópia dos certificados de calibrações de seus pa-
drões. As empresas pertencentes à RBC não necessitam dessa comprovação.
O detalhamento do processo de Controle dos Dispositivos de Medição e Mo-
nitoramento deve ser descrito em procedimento (Controle dos Equipamentos
de Medição e Monitoramento)
b) Ajustado ou reajustado, quando necessário,
Quando aplicável, instrumentos devem passar por uma comparação com
padrões internos antes de seu uso, o intuito é de verificar sua precisão.Por
exemplo:
- Medidor de Coeficiente de Atrito (COF), o instrumento deve passar por ajus-
tes (calibração) antes de seu uso.
c) identificado para possibilitar que a situação da calibração seja determinada,
Os instrumentos de medição e monitoramento devem ser identificados de forma
única para permitir a avaliação da situação da calibração. Para cada instrumento,
deve ser aberta uma “Ficha de Manutenção e Calibração” ou outra forma que
mantenha o registro e histórico de calibrações e manutenções.
d) ser protegido contra ajustes que invalidariam o resultado da medição, e
e) ser protegido contra dano e deterioração durante o manuseio, manutenção
e armazenamento
A organização deve orientar os colaboradores quanto a proteção contra ajus-
tes imprevistos. Definindo métodos para o manuseio e armazenamento dos
instrumentos de forma a mante-los adequados ao seu uso. Por exemplo:
• Não devem ser retiradas as etiquetas de identificação e calibração (quando
aplicável) dos equipamentos, a não ser para troca de datas e pelo Técnico
Responsável pelo Controle das Calibrações ou pela empresa homologada para
SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE? | 109
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
realizar as calibrações.
• Os equipamentos desativados devem ser identificados e segregados dos
demais pelo Técnico responsável pelo controle das calibrações.
• Manter os equipamentos limpos e protegidos de sujeira quando não estiver
em uso.
• Os equipamentos não devem ser usados após a data de validade prevista na
etiqueta de calibração.
• Os equipamentos devem ser manuseados de modo que não cause impacto
mecânico ou elétrico que possam danificar seu funcionamento.
Nota: Ao apresentar algum defeito, os equipamentos devem ser enviados para
o Técnico Responsável pelo controle das calibrações.
Adicionalmente, a organização deve avaliar e registrar a validade dos resul-
tados de medição anteriores quando constatar que o dispositivo não esta
conforme com os requisitos. A organização deve tomar ação apropriada no
dispositivo e em qualquer produto afetado. Registros dos resultados de cali-
bração e verificação devem ser mantidos (ver 4.2.4)
Quando um programa de computador for usado no monitoramento e medição
de requisitos específicos, deve ser confirmada a sua capacidade para atender
à aplicação pretendida. Isto deve ser feito antes do uso inicial e reconfirmado,
se necessário.
Nota – Confirmação da capacidade do programa de computador para atender
à aplicação pretendida que incluiria, tipicamente, sua verificação e gestão da
configuração para manter a sua adequação ao uso.
Comentário Geral:
Os dispositivos utilizados para realizar o monitoramento dos processos (ter-
mômetros, termopares, fluxometros, rotâmetros etc). E medições de produtos
(paquímetro, padrões de cores, balança etc.), requerem comparações periódi-
cas contra padrões rastreados nacional e internacionalmente, para assegurar
a fidelidade e precisão da medida. Esta questão pode ser muito abrangente,
8.1 Generalidades
A organização de planejar e implementar os processos necessários de moni-
toramento, medição, análise e melhoria para
a) demonstrar a conformidade aos requisitos do produto,
b) assegurar a conformidade do sistema de gestão da qualidade,
c) melhorar continuamente a eficácia do sistema de gestão da qualidade, e
Isso deve incluir a determinação dos métodos aplicáveis, incluindo técnicas
estatísticas, e a extensão de seu uso.
Comentário Geral
Estes requisitos são muito claros, estabelecendo três focos do processo de
análise e melhoria:
• Conformidade do produto;
• Conformidade do SGQ; e
• Melhorar a eficácia do SGQ.
SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE? | 111
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
Comentário Geral:
A ORGANIZAÇÃO deve monitorar a satisfação de seus clientes, utilizando
geralmente três metodologias:
• Pesquisa de satisfação junto aos clientes que adquiriram produtos da OR-
GANIZAÇÃO ;
112 | SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE?
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
Comentário Geral:
A Norma ISO 9001:2008 exige que haja um procedimento documentado es-
tabelecendo como a organização realizada auditorias da qualidade.
As auditorias internas são, indubitavelmente, o melhor instrumento de ava-
liação do desempenho do SGQ.
As auditorias internas tem por objetivos principais avaliar a conformidade e
o grau de implementação do SGQ. Toda via, somente boas auditorias gera os
resultados desejados.
114 | SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE?
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
• Absenteísmo
• Vendas
• Satisfação do Cliente
Os Indicadores da Qualidade que monitoram os processos ou avaliam o aten-
dimento aos Objetivos da Qualidade, bem como os responsáveis pelo levanta-
mento e a forma de coleta devem estar definidos em Ata de Análise Crítica.
Obs: O descumprimento de metas pré-estabelecidas pela direção deve ser
tratada (SAC-P e/ou qualquer outro plano de ação de melhoria).
Comentário Geral:
Por determinação da Norma, deve haver um procedimento relacionado a con-
trole de produtos não conforme que deve conter a identificação inquestio-
nável do produto não conforme, bem como a definição dos controles e das
responsabilidades para tratar o produto.
Comentários Gerais
São analisados, dados relativos à, por exemplo:
• Indicadores da Qualidade – relacionados ao desempenho dos projetos, dos
produtos, dos processos e dos fornecedores;
• Produtos Não Conforme – relacionados ao desempenho dos produtos, dos
processos e dos fornecedores;
• Satisfação do Cliente;
• Auditorias da Qualidade – relacionados aos processos do Sistema de Gestão
da Qualidade.
O detalhamento do processo de análise de dados deve ser descrito em proce-
dimento (Análise de Dados).
O controle eficaz da organização requer medições, a Norma determina à or-
ganização fazer o apropriado tratamento dos dados originados das medições
e monitoramento da Satisfação do Cliente, processos, Produtos, Auditorias da
Qualidade e Fornecedores, determinando ações de melhorias continuas.
8.5 Melhoria
8.5.1 Melhoria Continua
A organização deve continuamente melhorar a eficácia do sistema de gestão
da qualidade por meio do uso da política, objetivos da qualidade, resultados
de auditoria, análise de dados, ações corretivas e preventivas e análise crítica
pela direção.
Este requisito determina a obrigatoriedade de melhorias continuas, devida-
mente alinhadas com as questões estratégicas já estabelecidas, isto é, po-
lítica da qualidade (missão, visão, e valores), objetivos e etc...Utilizando os
instrumentos disponíveis no SGQ. (análise de dados, ações corretivas, ações
preventivas, auditorias da qualidade, análise crítica do SGQ, ou combinações
deles).
Comentário geral:
A ORGANIZAÇÃO deve definir em seu Sistema de Gestão da Qualidade, um
procedimento para garantir que são tomadas ações para eliminar as causas
de não conformidades a fim de prevenir nova ocorrência.
Este requisito determina que haja uma investigação da causa da não confor-
midade e que esta causa seja eliminada (ou bloqueada) do âmbito do SGQ.
Ao identificar uma não conformidade, qualquer colaborador deve emitir uma
SAC-P – Solicitação de Ação Corretiva e Preventiva e encaminhar para:
• análise de possíveis causas;
• avaliar a necessidade de ações corretivas;
• definir e implementar as ações corretivas, quando apropriado;
• registrar o resultado das ações tomadas;
• analisar críticamente a ações corretivas tomadas.
Comentário Geral:
A ORGANIZAÇÃO deve definir em seu Sistema de Gestão da Qualidade, um
procedimento para garantir que são tomadas ações para eliminar as causas
de não conformidades potenciais ou de melhoria a fim de prevenir sua ocor-
rência ou melhorar o Sistema de Gestão da Qualidade.
Ao identificar uma não conformidade potencial, qualquer colaborador deve
emitir uma SAC-P – Solicitação de Ação Corretiva e Preventiva, e encaminhar
para:
• análise de possíveis causas;
• avaliar a necessidade de ações preventivas;
• definir e implementar as ações preventivas quando apropriado;
• registrar o resultado das ações tomadas;
• analisar críticamente a ações preventivas tomadas.
O detalhamento do processo de análise e determinação de ações corretivas e
preventivas devem estar descritos em procedimento (Ação Corretiva e Ação
Preventiva).
No próximo capítulo veremos como elaborar um procedimento.
Capítulo
5
Como Elaborar um
Procedimento do SGQ
Tópico deste capítulo;
• Como Elaborar um Procedimento do Sistema de Gestão da Qualidade
Nº:001/09
LOFOTIPO
Solicitação de Ação Corretiva e
Preventiva SAC-P Data:
Visto: 00/00/2009
Área Envolvida: Responsável pelo Tratamento:
Análise das Causas:
Acompanhamento da Implantação:
Acompanhamento da Eficácia:
Referências do Cargo
Nome do Cargo: Código:
Departamento: Setor:
Funções do Cargo Conhecimentos Relacionados G D
Habilidades: Habilidades:
Cursos: Cursos:
Empresa Cidade
Cargo Último salário
Entrada Saída Motivo da saída
Obs:
Empresa Cidade
Cargo Último salário
Entrada Saída Motivo da saída
Obs:
Escolaridade
1º Grau 2º Grau 2º Técnico__________ Superior:__________
( ) Completo – Data: ( ) Completo – Data: ( ) Completo – Data: ( ) Completo – Data:
( ) Incompleto __ ano ( ) Incompleto__ ano ( ) Incompleto __ ano ( ) Incompleto__ ano
Obs:
Interno /
Treinamento Público Custo Data Observação
Externo
Programada Realizada
Solicitação de Treinamento
Nome: Data:
Área: Cargo:
Nome do curso: Data Prevista:
Entidade: Telefone: Contato:
Objetivo:
Local: Horário:
Observação:
( ) Não – Motivo:
Comentários:
Responsável: / /
F.06.03 rev. 01
Avaliação de Treinamento
Nome: ______________________________________________ Cargo: ________________________________
Curso: _____________________________________________________ Data: __________________________
Instrutor: _________________________________________ Entidade: ________________________________
5. Aplicações ao trabalho:
Quais as possibilidades de aplicação no seu trabalho dos conhecimentos adquiridos no curso?
6. Observações:
Utilize este espaço para quaisquer informações ou treinamentos que julgue necessário acrescentar?
Lista de Presença
Treinamento:
Comentários:
Responsável: / /
F-06.00 Rev. 01
F.04.00 Rev.00
Data__/__/___
Ficha de Atendimento de Suporte – FAS
Num.
Cliente:
Contato: Tel:
e-Mail: Fax:
Problema Apresentado:
Solução Oferecida:
( ) Consulta ( ) Diversos
Atendido por: Monitorar pendência ? ( ) Sim ( ) Não
F.07.00 rev. 00
F-07.00 rev.00
Assunto: Validade:
Áreas Envolvidas:
Objetivo do Plano:
Descrição do Processo:
Distribuição:
Solicitante: Área:
Repres. Dir.: Gerente: Data: ___/___/_____
F.05.00 rev 00 Página 1 / 1
Qualidade – RAQ
Funções Auditadas:
( ) 4.1. Requisitos Gerais ( ) 7.3. Projeto e Desenvolvimento
( ) 4.2.1. Generalidades ( ) 7.4.1. Processo de Aquisição
( ) 4.2.2. Manual da Qualidade ( ) 7.4.2. Informações para Aquisição
( ) 4.2.3. Controle de Documentos ( ) 7.4.3. Verificação do Produto Adquirido
( ) 4.2.4. Controle de Registros ( ) 7.5.1. Controle de Produção e Prestação de Serviço
( ) 5.1. Compromisso da Administração ( ) 7.5.2. Validação de Processos para Prod. e Prest. Serv.
( ) 5.2. Foco no Cliente ( ) 7.5.3. Identificação e Rastreabilidade
( ) 5.3. Política da Qualidade ( ) 7.5.4. Propriedade do Cliente
( ) 5.4.1. Objetivos da Qualidade ( ) 7.5.5. Preservação do Produto
( ) 5.4.2. Planejamento do Sist. de Gestão da Qualidade ( ) 7.6. Contr. dos Dispositivos de Medição e Monitoram.
( ) 5.5.1. Responsabilidade e Autoridade ( ) 8.1. Planejamento das Medições e Monitoramentos
( ) 5.5.2. Representante da Administração ( ) 8.2.1. Satisfação do Cliente
( ) 5.5.3. Comunicação Interna ( ) 8.2.2. Auditoria Interna
( ) 5.6. Análise Crítica pela Administração ( ) 8.2.3.Medição e Monitoramento dos Processos
( ) 6.1. Provisão de Recursos ( ) 8.2.4. Medição e Monitoramento do Produto
( ) 6.2. Recursos Humanos ( ) 8.3. Controle de Produto Não Conforme
( ) 6.3. Infra-Estrutura ( ) 8.4. Análise de Dados
( ) 6.4. Ambiente de Trabalho ( ) 8.5.1. Melhoria Contínua
( ) 7.1. Planejamento da Realização do Produto ( ) 8.5.2. Ação Corretiva
( ) 7.2.1. Determinação dos Requis. Relac. ao Produto ( ) 8.5.3. Ação Preventiva
( ) 7.2.2. Análise Crítica dos Requis. Relac. ao Produto ( ) 0utros -
( ) 7.2.3. Comunicação com o Cliente ( ) Outros -
Areas Auditadas/Pessoas Contatadas:
Conclusão da Auditoria:
Horário
15:00
Vendas
Área Auditada
Compras
Expedição
Manutenção
Auditores
João
Área de atuação
dos Auditores
Qualidade
4.1
4.2.1
4.2.2
x
4.2.3
x
4.2.4
5.1
x
5.2
5.3
x
5.4.1
5.4.2
5.5.1
x
5.5.2
5.6.
6.1
x
6.2.
6.3
x
6.4
x
X
7.1
AGENDA DE AUDITORIA INTERNA
7.2
7.3
x
7.4.1
7.4.2
7.4.3
x
7.5.1
7.5.2
x
7.5.3
7.5.4
x
7.5.5
7.6
x
x 8.1
8.2.1
x
X
8.2.2
8.2.3
8.2.4
DATA:
x
8.3
x
X
REVISÃO:00
8.4
PÁGINA: - 112
8.5
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
COLEÇÃO BANAS QUALIDADE | A GESTÃO AO ALCANCE DE TODOS
Recursos Humanos
Injeção Plástica
Almoxarifado
Manutenção
Embalagem
Engenharia
Exportação
Estamparia
LOGOTIPO
Qualidade
Expedição
Usinagem
Compras
M. Leve
Direção
Vendas
Totais
CPD
PCP
4.1 Requisitos Gerais 0
4.2.1 Generalidades 0
4.2.2 Manual da Qualidade 0
4.2.3 Controle de documentos 0
4.2.4 Controle de Registros 0
5.1 Comprometimento da Direção 0
5.2 Foco no Cliente 0
5.3 Política da Qualidade 0
5.4.1 Objetivos da Qualidade 0
5.4.2 Planejamento do Sistema de Gestão da Qualidade 0
5.6 Análise Crítica pela Direção 0
6.1 Provisão de Recursos 0
6.2 Gestão de Recursos 0
6.3 Infra Estrutura 0
6.4 Ambiente de Trabalho 0
7.1 Planejamento da Realização do Produto 0
7.2 Processos Relacionados a Clientes 0
7.3 Projeto e Desenvolvimento 0
7.4.1 Processos de Aquisição 0
7.4.2 Informações de Aquisição 0
7.4.3 Verificação do Produto Adquirido 0
7.5.1 Controle de Produção e Fornecimento de serviços 0
7.5.2 Validação dos Processos e fornecimento de Serviços 0
7.5.3 Identificação e Rastreabilidade 0
7.5.4 Propriedade do Cliente 0
7.5.5 Preservação do Produto 0
7.6 Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento 0
8.1 Medição Análise e Melhoria 0
8.2.1 Satisfação dos Clientes 0
8.2.2 Auditoria Interna 0
8.2.3 Medição e Monitoramento de Processos 0
8.2.4 Medição e Monitoramento de Produtos 0
8.3 Controle de Produto Não Conforme 0
8.4 Análise de Dados 0
8.5 Melhorias 0
GP01 Itens comercializados 0
GP01 Normas, códigos e requisitos regulamentares 0
GP01 Reclamação de Clientes 0
GP01 Uso do(s) logotipo(s) e Certificados 0
Total N/C por item da norma 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cliente:
Contato: Cargo:
ITENS A SEREM AVALIADOS COMPARE A EMPRESA
AVALIAÇÃO COM NOSSOS
CONCORRENTES
0 2 4 6 8 10 Melhor Igual Pior
COMERCIAL
1. Disponibilidade de contato e canais de comunicação (telefone, fax, e-mail, etc.).
2.Qualidade no atendimento.
3. Rapidez no retorno de consultas.
4. Agilidade no Desenvolvimento/alteração de produto
QUALIDADE
1. Atendimento as especificações técnicas (visual, dimensional, etc.).
2. Tempo de atendimento e reação a problemas detectados no Cliente.
LOGÍSTICA
1. Cumprimento ao prazo de entrega
2. Tempo de reação às variações de volumes.
3. Receptividade a ajustes em prazos de entrega.
4. Tempo de reação para reposição de peças
5. Comunicação antecipada para possíveis problemas de fornecimento
MODELO mês/2009
POLÍTICA DA QUALIDADE
Representação Gráfica
Nota Média
Possíveis
Resultado da Avaliação da Satisfação de Clientes
Obtidos
%
Atitude do Representante/Vendedor (Cortesia e Atenção) 8,323 1395 1315 94
O Representante/Vendedor demonstrou conhecimentos necessários 8,076 1375 1276 92,8
Suporte do Vendedor/Representante após a Vendas. 8,013 1330 118 92
Qualidade dos Produtos Quanto a Aplicação 7,805 1370 1202 88
Qualidade dos Produtos Quanto Acabamento 7,695 1364 1185 87
Qualidade dos Produtos Quanto Limpeza 7,695 1370 1185 86
Durabilidade 7,556 1360 1156 85
Atendimento a Reclamações 6,608 1115 826 74
Linha de Produtos quanto a Diversidade disponíveis a Venda 7,723 1370 1197 87
Atendimento a Prazos de entrega 6,405 1320 980 74
Satisfação Geral 7,456 1325 1111 84
RESULTADO DA AVALIAÇÃO
I.S.C A Meta foi Atingida Será necessário tomada de Ações
86,1 NÃO ( X ) Sim ( ) Não ( X ) Prev. ( X ) Corr.
Observações:
Endereço: Data:
Testes executados:
Resultados Obtidos:
Preenchimento do Questionário:
- O questionário pode ser enviado para o fornecedor preencher (Auto avaliação) ou preenchido pela Qualidade da Regmar em visita
as instalações do fornecedor.
- Preencher todas as questões aplicadas, selecionando o item (Sim, Parcial ou Não) que melhor identifique o estágio de implemen-
tação em sua empresa.
- Caso alguma questão não se aplique identifica-la como “NA”.
Conclusão:
o APROVADO o REPROVADO
Data de Avaliação: Avaliado por:
F.07.00 rev. 00
F.07.09 rev. 00
19. Existem registros que forneçam evidências que os produtos foram en-
saiados ou inspecionados durante todas as etapas do processo ?
20. Existem procedimentos que assegurem que os produtos não sejam ex-
pedidos sem serem inspecionados e que garanta que todas as etapas do
processo foram cumpridas ?
F.07.09 rev. 00
MÊS:
RELATÓRIO DE INDICADORES
Departamento: Responsável:
F 0800 – REV. 00
GLOSSÁRIO
NBR.ISO 9000
As normas da família NBR ISO 9000 foram concebidas para prover um conjunto gené-
rico de normas de sistema da qualidade, aplicáveis a uma vasta extensão de indústrias
e de setores econômicos. Elas são independentes de qualquer setor industrial/econô-
mico específico. Coletivamente, fornecem as diretrizes para a gestão da qualidade e os
requisitos gerais para a garantia da qualidade. São equivalentes às ISO 9000.
NBR.ISO 9000-1/1994
Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte 1: Diretrizes
para seleção e uso. Esta norma é equivalente a ISO 9000-1: 1994. Cancela e
substitua a NBR 19000 (NB 9000)/1990.
NBR.ISO 9000-2/1994
Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte 2: Diretrizes
gerais para aplicação das NBR ISO 9001, NBR ISO 9002 e NBR ISO 9003.
NBR.ISO 9000-3/1993
Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte 3: Diretrizes para apli-
cação da NBR ISO 9001 ao desenvolvimento, fornecimento e manutenção de “sof-
tware”. (A NBR 9000-3 trata exclusivamente de programa para computador).
NBR.ISO 9000-4/1993
Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Parte 4: Guia para
gestão da dependabilidade.
NBR.ISO 9001/1994
Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em projeto, desen-
volvimento, produção, instalação e serviços associados. Esta norma é equiva-
lente a ISO 9001: 1994. Cancela e substitue a NBR 19001 (NB 9001)/1990.
NBR ISO 9002/1994
Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em produção, ins-
talação e serviços associados. Cancela e substitui a NBR 19002 (NB 9002).
NBR.ISO 9003/1994
Sistemas da qualidade - Modelo para garantia da qualidade em inspeção e
ensaios finais. Cancela e substitui a NBR 19003 (NB 9003).
NBR ISO 9004-1/1994
Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Parte 1: Diretri-
zes. Esta norma é equivalente a ISO 9004-1: 1994. Cancela e substitue a NBR
19004 (NB-9004)/1990.
NBR ISO 9004-2/1994
Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Parte 2: Diretri-
zes para serviços.
NBR ISO 9004-3/1994
Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Parte 3: Diretri-
zes para materiais processados.
NBR ISO 9004-4/1993
Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade - Parte 4: Diretri-
zes para melhoria da qualidade.
NBR ISO/IEC 12119
Tecnologia de informação – Pacotes de software – Testes e requisitos de qua-
lidade, Brasil. Norma que estabelece os requisitos de qualidade para pacotes
de software e instruções de como testar um pacote de software com relação
aos requisitos estabelecidos.
NBR ISO/IEC 12207
Tecnologia de informação – Processos de ciclo de vida de software, Brasil.
Norma que estabelece uma estrutura comum para os processos de ciclo de
vida de software, com terminologia bem definida, que pode ser referenciada
pela indústria de software.