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Quando uma organização busca pela certificação ISO 9001 de qualidade, ela
passa a ter um diferencial no planejamento e uma preocupação com a satis-
fação do cliente. A certificação não garante que a empresa atue sem falhas nos
seus processos, mas permite que tenha como preveni-las e agir eficazmente
em caso de problemas por meio de ferramentas de qualidade.
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3. Objetivos e Requisitos da Norma ISO 9001
O objetivo da Norma ISO 9001 é oferecer requisitos que, se forem implan-
tados corretamente pela empresa, aumentará a confiança de empresas que
satisfarão as necessidades dos clientes.
REALIZAÇÃO DO
ESCOPO PRODUTO
GESTÃO DE
REFERÊNCIA NBR ISO RECURSOS
NORMATIVA 9001:2008
TERMOS E RESPONSABILIDADE
DEFINIÇÕES DA DIREÇÃO
SGQ
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O sistema ISO 9001 pode ser considerado genérico por ser aplicável a orga-
nizações dos mais diversos portes ou setores. A legislação de defesa do con-
sumidor foi desenvolvida após o início das atividades da gestão estratégica
da qualidade, assim como a elaboração de normas aplicáveis na cadeia de
interação cliente e fornecedor, como a família ISO 9000, o que propiciou a
transformação definitiva da qualidade.
4.1 Metodologia
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ganização certificadora responsável pela auditoria creditada pelo Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO para o agenda-
mento da auditoria e futura certificação, ou recertificação, caso a empresa já
possua a Certificação.
6. Identificação do Problema
Dentre todas as atividades desenvolvidas, a primeira foi a aplicação de um
diagrama de afinidades apresentado na oficina de “Manutenção Orientada
para a Qualidade Total”. Participaram da oficina o gerente da área de manu-
tenção e todos os que faziam parte da equipe de manutenção.
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lidade total: qualidade intrínseca, entrega, custo, moral e segurança de seus
produtos.
Tarefas de
Manutenção
1. Eficiente
Quem produz ou desenvolve algo com os melhores recursos e menores custos; Eficácia
– ato de chegar ao resultado perfeito.
2. Macrofluxograma
É uma visão geral do SGQ ou melhor, da Organização, porém sem o detalhamento de
cada processo. Este tipo de fluxograma mostra apenas as relações existentes entre os
processos. É o que chamamos de ver a floresta, mas não as árvores.
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8. Aplicação do Fluxograma das Atividades do Sistema de Gestão
da Manutenção
Os fluxogramas das atividades do sistema de gestão da manutenção demons-
tram de forma objetiva o que a equipe faz para atender seus clientes, em
conformidade com o macrofluxograma do sistema de gestão da manuten-
ção. Com o embasamento teórico, realizou-se a explicação de cada um dos
sistemas de gestão de manutenção e o treinamento operacional de cada co-
laborador envolvido.
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A manutenção corretiva ocorre caso o equipamento não seja crítico, e a pro-
dução preenche todos os campos da solicitação de serviço, que são de sua
responsabilidade, e envia ao PCM, tendo início à sistemática de manutenção
corretiva.
3. Brainstorm
Significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. É uma expressão inglesa
formada pela junção das palavras “brain”, que significa cérebro, intelecto e “storm”,
que significa tempestade. Ou seja, é uma técnica de discussão em grupo que se vale da
contribuição espontânea de ideias por parte de todos os participantes.
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when – quando será feito
where – onde será feito
why – por que será feito
who – quem será o responsável
how – como será feito
Saiba Mais
O brainstorm é uma dinâmica de grupo que é usada em várias empresas como uma técnica
para resolver problemas específicos, para desenvolver novas ideias ou projetos, para juntar
informação e para estimular o pensamento criativo.
É um método criado nos Estados Unidos, pelo publicitário Alex Osborn, usado para testar
e explorar a capacidade criativa de indivíduos ou grupos, principalmente nas áreas de
relações humanas, dinâmicas de grupo e publicidade e propaganda.
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Risco é a possibilidade de que uma pessoa fique ferida ou sofra efeitos adver-
sos na sua saúde quando exposta a um perigo, ou que os bens se danifiquem.
A relação entre perigo e risco é a exposição imediata ou em longo prazo. Veja
a ilustração por uma equação simples:
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A maior parte dos países industrializados mantém as suas listas de VLE atua-
lizadas. Esses limites cobrem riscos químicos, físicos (calor, ruído, frio) e bioló-
gicos. Uma lista em termos de cobertura, com um processo de revisão, usada
como referência por outros países, é a lista de VLE da Conferência Americana
de Higienistas Industriais Governamentais – CAHIG.
Planificar Desenvolver
Ajustar Verificar
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Quando aplicado a SST, a etapa Planificar estabelece uma política de SST, en-
volvendo um planejamento com recursos, aquisição de competências, orga-
nização do sistema, identificação de perigos e avaliação de riscos.
Por fim, a etapa Ajustar fecha o ciclo com uma análise do sistema no contex-
to de uma melhoria contínua e do aperfeiçoamento do sistema para o ciclo
seguinte.
Um SGSST é uma ferramenta lógica, flexível, que pode ser adequada à dimen-
são e à atividade da organização e centra-se em riscos genéricos e específi-
cos. A complexidade pode abranger desde as necessidades simples de uma
pequena empresa em que os perigos e os riscos sejam de fácil identificação,
a atividades de múltiplos riscos, como o setor da construção civil e obras pú-
blicas, a atividade mineira, a energia nuclear ou a fabricação de produtos quí-
micos.
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Os modelos de gestão empresarial constituídos para assegurar uma resposta
rápida por uma avaliação do desempenho foram identificados como mode-
los para o desenvolvimento de uma abordagem sistêmica para a gestão de
SST. Essa abordagem foi avaliada como um meio efetivo de assegurar uma
implementação coerente de medidas de SST, com enfoque na avaliação e na
melhoria contínua da eficácia e da autorregulação.
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Política Organização
Política de SST Responsabilidade e obrigações
Participação Competências e formação
dos trabalhadores profissional
Documentação de SGSST
Comunicação
Política
Organização
itoria
a melhoria implementação
Aud
Planejamento e
ud
ria
ito
Ação preventiva Auditoria A Análise inicial
Ação para implementação
nua
e corretiva a melhoria Planejamento, desenvolvimento
Melhoria contínua e implementação do sistema
n tí
Objetivos de SST
Co
Avaliação
Prevenção de riscos
i
or
a
lh
Me
Avaliação
Monitorização e medição do desempenho
Investigação
Auditoria a revisão pela direção
Figura 6 – Linhas orientadoras da OIT e da ISO sobre SGSST, um ciclo de melhoria contínua
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9.5 O SGSST e as Organizações
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As auditorias requerem uma boa comunicação dentro de uma organização
para que as pessoas estejam prontas a fornecer a informação necessária sob
a forma de documentos, entrevistas ou acesso ao local.
A auditoria precisa ser independente para não haver conflito. É preciso con-
siderar a seleção dos auditores para que o perfil da organização seja conside-
rado.
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9.8 Sistemas de Gestão Benéficos para SST
NR - 01 Disposições Gerais
NR - 02 Inspeção Prévia
NR - 03 Embargo ou Interdição
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança em Medicina do
NR - 04
Trabalho
NR - 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR - 06 Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NR - 07 Programas de Controle Médico - Saúde Ocupacional - PCMSO
NR - 08 Edificações
NR - 09 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR - 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR - 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
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NR - 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR - 13 Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações
NR - 14 Fornos
NR - 15 Atividades e Operações Insalubres
NR - 16 Atividades e Operações Perigosas
NR - 17 Ergonomia
NR - 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR - 19 Explosivos
NR - 20 Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
NR - 21 Trabalho a Céu Aberto
NR - 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR - 23 Proteção Contra Incêndios
NR - 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR - 25 Resíduos Industriais
NR - 26 Sinalização de Segurança
NR - 27 Registro Profissional do Técnico em Segurança do Trabalho no MTB
NR - 28 Fiscalização e Penalidades
NR - 29 Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR - 30 Segurança e Saúde no Trabalho e Aquaviário
Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura,
NR - 31
Exploração Florestal e Aquicultura
NR - 32 Segurança no Trabalho em Estabelecimento de Saúde
NR - 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústira de Construção e
NR - 34
Reparação Naval.
NR - 35 Trabalho em Altura
Segurança no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes
NR - 36
e Derivados
NR - 37 Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo
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