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AULA 4

GESTÃO SOCIOAMBIENTAL E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Prof. Rodrigo Berté


TEMA 1 – CICLO DE VIDA DO PRODUTO

Como vimos ao longo das aulas da disciplina, os novos valores que


envolvem a cadeira produtiva nas indústrias em busca da sustentabilidade não
surgiram de forma repentina, mas são fruto de um longo processo em que a
sociedade passou a se preocupar com as questões ambientais, especialmente
nas duas últimas três décadas. Esta nova percepção cria um “novo mercado” com
um foco na preservação ambiental e, para que traga mudanças consistentes,
envolve também outros fatores, dentre eles:

• Ciclo de vida do produto;


• Padronização;
• Rotulagem ambiental.

O Ciclo de Vida do Produto (CVP) pode ser definido pelo processo que
envolve a concepção do produto, seu destino e, por fim, o seu descarte, ou seja,
é um resumo da própria história do produto desde a sua origem, o período em que
permaneceu no mercado e até o momento em que foi substituído por um outro
produto mais moderno.
Com a finalidade de avaliar os impactos ambientais dos produtos e também
de determinados dos bens e serviços, foi criada a Avaliação do Ciclo de Vida
(ACV), que é caracterizada por uma ferramenta que apresenta grande importância
para o processo de gestão ambiental, pois possibilita uma avaliação criteriosa dos
impactos ambientais gerados pelos produtos e também permite um comparativo
destes impactos, com os impactos oriundos de produtos similares, além de
possibilitar a criação de estratégias que buscam uma melhoria ambiental,
avaliando, por exemplo, a possibilidade da substituição de uma matéria-prima
escassa, novas alternativas de embalagem menos prejudiciais ao meio ambiente
ou ainda a alteração na forma em que o produto é utilizado e até mesmo a
possibilidade da retirada de determinado do produto no mercado que causa um
impacto ambiental significativo.
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2009), a
Análise do Ciclo de Vida é definida como uma ferramenta de avaliação dos
impactos associados a um produto ou serviço para: construir um inventário de
entrada e saída do sistema, avaliar os potenciais e interpretar os resultados da
análise, correlacionando com os objetivos de estudo da ACV.

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A análise da Avaliação do Ciclo de Vida ocorre em todas as etapas do
processo de produção de determinado produto, desde o momento em que ocorre
a obtenção de matéria-prima proveniente dos recursos naturais, passando pelos
resíduos gerados no seu processo produtivo e até o momento em que o produto
é finalizado e disponibilizado ao consumidor final. Também tem por característica
levar em consideração a possibilidade de uma reutilização do produto e o
processo de logística reversa.

Figura 1 – Berço ao túmulo

Crédito: Jefferson Schnaider.

De acordo com Mazzarotto e Berté (2009), entre os objetivos gerais da


ACV, encontram-se:

• Ações de marketing;
• Comparação entre produtos similares;
• Distinção entre os produtos segundo o seu balanço ecológico e a sua
função;
• Identificação dos pontos fortes e fracos do sistema;
• Otimização dos recursos.

A utilização da Análise do Ciclo de Vida gera uma série de vantagens, como


o levantamento dos custos gerados ao longo do processo produtivo, os impactos
ambientais gerados desde a captação de matéria-prima até a disponibilização final

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e seu eventual reaproveitamento. Desta forma, a Análise do Ciclo de Vida
favorece a aplicação de investimentos e minimiza os riscos ambientais associados
às atividades operacionais da organização, já que os produtos produzidos passam
por análises que envolvem critérios ambientais.
De acordo com Mazzarotto e Berté (2013), por meio da coleta de dados,
obtém-se o conhecimento do processo de produção e são identificados os pontos
de geração de resíduos e os seus locais de destinação, assim como as seguintes
informações importantes para a tomada de decisões:

• Identificação da rede coletora de resíduos;


• Mensuração do volume e amostragem das saídas dos sistemas;
• Relação entre matéria-prima e poluição;
• Relação entre poluição e unidade do produto;
• Análise quantitativa e qualitativa dos resíduos etc.

Com isso, a Análise do Ciclo de Vida descreve toda a história do produto,


sendo uma ferramenta extremamente útil para identificar falhas no processo
produtivo e corrigi-las, permitindo a atribuição de valores ambientais em toda a
cadeia de produção.

TEMA 2 – ROTULAGEM AMBIENTAL

A rotulagem ambiental pode ser definida por instrumentos informativos que


tragam informações sobre desempenhos ambientais, além de estimular a compra
de produtos ambientalmente corretos que geram baixos impactos ambientais em
relação aos produtos concorrentes no mercado.
Atualmente, existe uma tendência de as organizações investirem fatias
cada vez maiores de recursos na adequação dos seus produtos. Porém, muitas
vezes, estes investimentos acabam sendo incorporados nos valores finais destes
produtos, tornando-os mais caros. A tomada de decisão por parte das empresas
que pretendem carregar “bandeiras ambientais” traz consigo um desafio, pois
possivelmente terá custos mais elevados que os seus concorrentes no mercado;
porém, uma alternativa para trabalhar com preços mais elevados e ao mesmo
manter a competividade se dá por meio de rótulos ambientais.
Os produtos rotulados apresentam uma forte tendência de se diferenciarem
cada vez mais no mercado, visto que estas exigências dos consumidores têm
crescido em função de acontecimentos ambientalmente catastróficos ao longo de

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todo o mundo, reforçando a pressão para que as organizações tenham
responsabilidade socioambiental.
É importante ressaltar que a ausência de rótulos ambientais em
determinado produto não implica, necessariamente, que não seja sustentável em
seu processo produtivo, pois inúmeras empresas não são certificadas, mas
utilizam de forma total, ou parcial, os princípios de um Sistema de Gestão
Ambiental, cabendo aos consumidores a busca por estas informações. No
entanto, os rótulos ambientais podem trazer uma série de benefícios e diferenciais
em um mercado cada vez mais competitivo.
O salto de preferência dos consumidores em relação a produtos e
empresas sustentáveis pode ser observado através de pesquisas e estudos
científicos publicados nos últimos anos:

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do IBOPE mostra que


68% dos consumidores brasileiros estariam dispostos a pagar mais por
um produto que não agredisse o meio ambiente. Dados obtidos no dia a
dia evidenciam que a tendência de preservação ambiental e ecológica
por parte das organizações deve continuar de forma permanente
definitiva, em que os resultados econômicos passam a depender cada
vez mais de decisões empresariais que leva em conta: a) não há conflito
entre lucratividade a questão ambiental; b) o movimento ambientalista
cresce em escala mundial; c) os clientes e comunidades em geral
passam a valorizar cada vez mais a proteção do meio ambiente; d) a
demanda e, portanto, o faturamento das empresas passam a sofrer cada
vez mais pressões e a depender diretamente do comportamento de
consumidores que enfatizaram suas preferências por produtos e
organizações ecologicamente corretos. (Tachizawa, 2004, p. 23)

De acordo com o Sistema FIEP (2021), no ano de 2019, foi realizado um


estudo pela agência de pesquisa norte-americana, Union + Webster, divulgado
pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), e esse movimento de
consumo sustentável ficou evidente. A pesquisa apontou um salto, em que 87%
da população brasileira preferem comprar produtos e serviços de empresas
sustentáveis e 70% dos entrevistados disse que não se importam em pagar um
pouco mais por isso, pois, além deste fator, as empresas que adotam práticas
sustentáveis passam a ser bem vistas também pelo seu quadro de funcionários e
fornecedores, assim como o clientes, que visualizam estas marcas com mais
credibilidade.
É possível determinar três estratégias empresariais ante programas de
certificações e rotulagem ambiental:

1. Indiferença a esses programas: normalmente adotada por países em


desenvolvimento que optam por estratégias focadas no custo e na
qualidade do produto.

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2. Incorporação das exigências para programas de certificação e
rotulagem aos processos produtivos: por meio de investimento em
tecnologia e treinamento, implementação e políticas ambientais, como
análise de ciclo de vida do produto baseados na Teoria Zeri ou outras
ações. É certo também que essas alternativas requerem que a empresa
tenha certo capital disponível para implementar estas ações.
3. Participação mais abrangente: adesão ao sistema de certificação,
intervindo no processo de elaboração das normas ambientais em defesa
dos seus interesses, buscando tornar esse procedimento mais
democrático. Porém, como já mencionado, os comitês de elaboração
são representados, em sua maioria, por membros de países
desenvolvidos, que ocupam posições de privilégio dentro dessa
organização, o que dificulta o processo democrático na elaboração das
normas. (Mazzarotto; Berté, 2013, p. 64-65)

A ISO estabelece três tipos de rótulos ambientais:

• Tipo I – Rótulos ambientais certificados: são conhecidos também como


"selo verde" dos produtos e podem ser utilizados na comparação de
produtos funcionalmente similares, considerando-se os respectivos ciclos
de vida.
• Tipo II – Autodeclarações: são declarações efetuadas no rótulo das
embalagens pelos próprios fabricantes pelo produto, citando, por exemplo,
“consumo de energia reduzido” ou “reciclável”.
• Tipo III – Declarações ambientais do produto: é necessário o estudo do
ciclo de vida do produto e as informações referentes aos impactos
ambientais de seus elementos, tendo a necessidade de serem acreditados.

TEMA 3 – SELOS AMBIENTAIS

Os selos ambientais foram criados a partir de critérios ambientais e são


conferidos por instituições independentes, governamentais e não
governamentais. A seguir, demonstramos alguns exemplos de selos ambientais:

Fonte: Recycling Magazin, 2021.

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O selo “Der Blaue Engel” (Anjo Azul) foi criado na Alemanha no ano de
1977, sendo o selo ecológico mais antigo do mundo.

Fonte: Eco Debate, 2021.

O selo “Environmental Choice Program” (Programa de Escolha Ambiental)


foi criado no Canadá no ano de 1988.

Fonte: Environmental Choice, [S.d.].

O selo “Environmental Choice New Zealand” (Escolha Ambiental da Nova


Zelândia) foi criado na Nova Zelândia no ano de 1992.

Fonte: Environmental Choice, 2013.

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O selo “Ecomark Program” (Programa de Marcas Ecológicas) foi criado na
Índia no ano de 1991.

Fonte: ABNT, [S.d.].

O selo “Qualidade Ambiental” foi criado no ano de 1993 pela Associação


Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) no Brasil.
Para a utilização de selos, as empresas têm a necessidade de passar por
avaliações que examinam se os seus sistemas de produção estão adequados de
acordo com as normas que são determinadas pelas organizações que emitem e
certificam estes selos, citando, por exemplo, o selo “Qualidade Ambiental”, que é
certificado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Os selos ambientais transmitem uma segurança aos consumidores, já que
garantem que os produtos adquiridos foram avaliados e certificados por serem
produzidos de forma sustentável e ambientalmente correta, constituindo-se como
um grande diferencial no mercado.

TEMA 4 – SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA (SGI)

Um Sistema de Gestão Integrada (SGI) possui a finalidade de realizar um


diagnóstico sobre as principais necessidades de uma organização; a partir da
identificação destes pontos, são propostas mudanças que visam ao crescimento
da empresa. Um Sistema de Gestão Integrada gera a possibilidade de facilitar o
gerenciamento de uma organização, pois cria um controle integrado de dados
sobre colaboradores e departamentos em um único lugar de forma transparente
e confiável. Segundo Lima, Carrieri e Pimentel (2007), diante do fenômeno da
globalização dos mercados e atuando em ambientes cada vez mais competitivos,
as organizações têm procurado novas tecnologias que lhes permitam utilizar as
informações relevantes de forma unificada e integrada, visando apoiar, em caráter
permanente e contínuo, o seu processo decisório.
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Desde o momento em que todas as áreas da organização atualizam as
informações relacionadas aos seus respectivos departamentos em um software,
por exemplo, acaba-se possibilitando que os demais colaboradores tenham um
acesso mais amplo às informações da empresa, fazendo com que um colaborador
da área de vendas tenha uma maior facilidade em saber como está a situação do
estoque etc.
Um SIG bem executado possibilita um aumento na produtividade da
organização; porém, é necessário utilizar esta tecnologia de forma eficiente para
que possa aumentar a sua competividade no mercado atual e, dentre as suas
principais vantagens, encontram-se os seguintes pontos:

• Gera uma maior produtividade e eficiência dentro da organização;


• As informações são disponibilizadas a todos os colaboradores com
precisão e qualidade;
• Os dados e processos podem ser controlados com mais eficiência;
• Facilita os processos operacionais;
• As atividades são automatizadas.
Quando se trata de um Sistema de Gestão Integrada, faz-se necessário
realizar uma abordagem sobre o ERP (Enterprise Resource Planning), que se
trata de um sistema de informação que faz uma interligação de todos os dados e
processos de uma organização em um único sistema. Este sistema faz com que
as informações sejam disponibilizadas de maneira precisa e rápida, facilitando a
tomada de decisões.

A operacionalização do Sistema de Gestão Integrada (ERP) também


permite ampliar os benefícios da integração de processos e da geração
de uma base de dados única além dos limites “físicos” da organização,
envolvendo clientes, fornecedores, e criando uma “cadeia” de valor. São
as chamadas soluções CRM (Customer Relationship Management), ou
gerenciamento do relacionamento com clientes, e SCM (Supply Chain
Management), ou ainda gerenciamento da cadeia de suprimentos, que
utilizam tecnologias Web integradas ao ERP. Assim, visam agilizar e
reduzir custos nas operações de compra e venda com seus parceiros
comerciais. (Lima; Carrieri; Pimentel, 2007, p. 90)

No entanto, é muito comum que determinadas organizações desenvolvam


uma resistência na incorporação de um Sistema de Gestão Integrada. Segundo
Schein (1982), para as organizações estarem preparadas para mudanças, é
necessário desenvolver flexibilidade e capacidade de enfrentar uma série de
novos desafios. Essas características residem nos recursos humanos da
organização.

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A exigência de colaboradores mais qualificados em conjunto com uma nova
estrutura empresarial informatizada, que permite um maior controle sobre as
atividades desenvolvidas dentro da organização, e as suas novas relações de
poder podem despertar insegurança em alguns colaboradores diante das
possibilidades de ações que podem ser adotadas desde a implantação de um
sistema de informação, fazendo com que seja necessário, em muitos casos, a
criação de um grupo de trabalho responsável pela gestão das mudanças.

TEMA 5 – A ECO EFICIÊNCIA E A PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)

Dentre as principais tecnologias disponíveis na atualidade. que possibilitam


o controle dos impactos de atividades, produtos e serviços no meio ambiente,
considerando a política e os objetivos da organização, a Produção Mais Limpa
(P+L) é visualizada como um processo atual e estratégico para as organizações.
A produção mais limpa, ou P+L, determina que os fabricantes devem se preocupar
com todas as etapas dos seus produtos, desde o processo de seleção de
matérias-primas, passando pelo processo de produção e consumo, englobando
também a reutilização, reparo e reciclagem até o processo de descarte. Dentre os
principais critérios da Produção Mais Limpa, encontram-se:

• Utilização de materiais reutilizáveis e não tóxicos;


• Processos que apresentam um baixo consumo de energia;
• Redução na utilização de embalagens;
• O fabricante deve gerir uma destinação final ambientalmente adequada
para os seus produtos.

Segundo Rensi e Schenini (2006), a Produção Mais Limpa proporciona a


geração de ganhos financeiros por meio da melhor utilização de matérias-primas,
água, energia e da não-geração de resíduos. Pode aumentar a competitividade
através da redução de custos de produção e melhorar o bem-estar da comunidade
local e global.

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Fonte: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, 2007.

A adoção da P+L é pode ser caracterizada como uma ação rentável, pois
possibilita um uso mais eficiente de recursos e reduz a geração de resíduos e
possíveis impactos ambientais, fazendo com que a organização tenha diversos
benefícios econômicos. Porém, apesar dos benefícios oriundos da P+L, muitas
empresas resistem em adotarem estes programas. De acordo com Rensi e
Schenini (2007), essa resistência pode ser atribuída às chamadas barreiras de
implementação, que estão apresentadas na tabela a seguir:

Tipos de barreiras Internas à Empresa Externas à Empresa


- Alta rotatividade dos
colaboradores;
- Falta de participação
dos colaboradores;
- Falta de Pessoal
Organizacionais - Falta poder de tomada
Qualificado
de decisão;
- Ênfase na produção;
Falta de
reconhecimento.
- Falta de documentação - Insuficiente pressão de
Sistêmicas
confiável na políticas ambientais;

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Produção; - Informação ambiental
- Falta de um sistema não disponibilizada
contábil; (substitutos mais
- Falta de planejamento. seguros, tecnologia
limpas etc.)
- Atitude de baixo risco
do empreendedor;
- Indiferença à proteção
ambiental;
- Nenhuma orientação
para a manufatura;
- Falta uma cultura de
- Limitada consciência
Comportamentais “organizar a casa”
pública ambiental.
(housekeeping);
- Resistência à
mudança;
- Falta de Liderança;
- Falta de supervisão
efetiva;
- Medo do fracasso.
- “Custos ambientais”
baixos – ou mesmo
inexistentes;
- Falta de políticas de
- Critério de impostos preferenciais
investimento eventual; para as
- Sem disponibilidade de indústrias de pequeno
Econômicas
fundos; porte;
- Plano de investimentos - Ocorrência de
inadequado. impostos de importação
para a
tecnologia mais limpa;
- Diferenciação em
impostos de importação.

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- Informação limitada
- Equipamento obsoleto;
sobre tecnologias
- Falta de infraestrutura
disponíveis
adequada na
Localmente;
Tecnológicas Empresa;
- Falta de acesso à
- Falta de pessoal
informação técnica –
técnico treinado;
orientada para o
- “Gap” tecnológico.
desenho de produto.
- Inadequada política de
preços para a água;
- Ênfase na abordagem
de fim de tubo;
- Falta de uma política
Governamentais
industrial;
- Falta de incentivos
para esforços de
redução de
resíduos e emissões.
- Falta de apoio
institucional;
- Limitação de espaço;
Outras barreiras - Falta de pressão para
- Variações sazonais.
controlar a poluição
(ONGs).
Fonte: adaptado de Lemos, 1998.

Ressaltamos que os investimentos relacionados à aplicação da Produção


Mais Limpa (P+L) estão relacionados à expansão e fortalecimento das marcas em
um mercado cada vez mais competitivo. Portanto, as organizações que optam
pela adoção destes programas podem garantir esta competividade ao passo que
contribuem para a melhoria da qualidade ambiental.

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REFERÊNCIAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14040: Gestão


ambiental: avaliação do ciclo de vida: princípios e estrutura. Rio de Janeiro, 2009.

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO. Disponível em:


<https://docplayer.com.br/47743878-Avaliacao-do-ciclo-de-vida-do-
produto.html>. Acesso em: 3 ago. 2021.

LIMA, M. S.; CARRIERI, A. P.; PIMENTEL, T. D. Resistência à mudança gerada


pela implementação de Sistemas de Gestão Integrada (ERP): um estudo de caso.
Gestão e Planejamento, Salvador, v. 8, n. 1, p. 89-105, jan./jun. 2007.

LEMOS, A. D. C. A produção mais limpa como geradora de inovação e


competitividade: o caso da fazenda Cerro do Tigre. Dissertação (Mestrado) –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1998.

MAZZAROTTO, A. A. V.; BERTÉ, R. Gestão ambiental no Mercado


empresarial. Curitiba: InterSaberes, 2013.

SCHEIN, E. H. Psicologia organizacional. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do


Brasil, 1982.

SERVIÇO Nacional de Aprendizagem Industrial. Produção Mais Limpa em


Edificações, 2007. Disponível em:
<https://www.senairs.org.br/sites/default/files/documents/manual_pmaisl_edificac
oes.pdf>. Acesso em: 3 ago. 2021

SISTEMA FIEP. 87% dos consumidores brasileiros preferem comprar de


empresas sustentáveis. Agência Fiep, 28 fev. 2019. Disponível em:
<https://agenciafiep.com.br/2019/02/28/consumidores-preferem-empresas-
sustentaveis/>. Acesso em: 3 ago. 2021.

TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:


estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2004.

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