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Ambiente
Prof. Dr. Barbieri
Indicadores
Definição: o termo “indicador” vem do latim – indicare – e tem por significado destacar,
anunciar, tornar público, estimar etc.
Os rótulos ambientais (ou rótulos ecológicos) consistem num selo ou logomarca, cuja
concessão se baseia na avaliação do ciclo de vida (ACV) do produto.
Podem fornecer uma medida da eficiência do processo, como, por exemplo, a eficiência com
que recursos naturais e energia são transformados em produtos.
Indicadores
Seleção de indicadores:
Simplicidade
Representatividade
Disponibilidade de dados
Estabilidade
Rastreabilidade
Indicadores
Tipo I – voluntário, vinculado ao programa que autoriza o uso do rótulo em produtos com base
na ACV. Conhecido como “selo verde”, consiste em um símbolo impresso no rótulo da
embalagem; no Brasil, é concedido pela ABNT.
Fonte: livro-texto.
Definição: certificado que visa promover produtos com qualidade ambiental superior a outros da
mesma categoria.
Os rótulos ecológicos atestam que um produto causa menor impacto ambiental em relação a
outros “comparáveis” disponíveis no mercado.
Fonte: livro-texto.
Rótulos ecológicos
Etapas de implementação:
Pré-seleção de categorias de produtos;
Avaliação do ciclo de vida dos produtos;
Estabelecimento de critérios de performance dos produtos admissíveis;
Candidaturas ao selo pelos interessados.
Grupos envolvidos:
Produtores;
Consumidores;
Poder público;
Órgãos normativos.
Rótulos ecológicos
Alguns rótulos:
Entre os rótulos mais conhecidos, pode-se citar o Blue Angel,
iniciativa do Ministério do Interior da antiga República
Federal Alemã, lançado em 1977.
A certificação ambiental é o primeiro passo que as organizações devem tomar para mostrar
seu posicionamento em relação ao meio ambiente perante a sociedade.
Sigla ISO
Em português – Organização Internacional de Padronização.
Ela é uma organização não governamental que está presente em cerca de 120 países.
Fundada em 1947, em Genebra.
Sua função é promover a normalização de produtos e serviços, utilizando determinadas
normas, para que a qualidade dos produtos seja sempre melhorada.
No Brasil, o órgão regulamentador da ISO é a ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) e o Inmetro.
Fonte: iso.org.,2021
Certificação – ISO 14000
A ISO 14000 estabelece diretrizes para garantir a boa implementação do Sistema de Gestão
Ambiental (SGA) entre as empresas.
Um SGA é uma estrutura desenvolvida para que uma organização possa estabelecer
diretrizes sobre a área de gestão ambiental e controlar seus impactos significativos sobre o
meio ambiente e melhorar continuamente as operações e os negócios.
As seguintes normas:
ISO 14001: responsabiliza-se pelo Sistema de Gestão
Ambiental (SGA).
ISO 14004: responsabiliza-se pelo SGA (forma interna da
instituição).
ISO 14010: responsabiliza-se pelas Auditorias Ambientais.
ISO 14031: responsabiliza-se pelo Desempenho Ambiental.
ISO 14020: responsabiliza-se pela Rotulagem Ambiental.
ISO 14040: responsabiliza-se pela Análise do Ciclo de Vida.
Certificação
c) Os rótulos não permitem que produtos supérfluos sejam classificados como ecológicos,
levando em consideração a utilidade dos produtos.
d) Produtos que pertencem a uma categoria podem ser comparados com similares, o que
facilita sua confrontação com produtos alternativos.
e) A graduação por cor indica em que proporção o produto atende ou não a um requisito
ambiental e ajuda o comprador a estabelecer comparações entre produtos da mesma
categoria.
Resposta
Com a crescente atividade humana desde o início da Revolução Industrial surgiram algumas
manifestações atmosféricas.
Pode-se dizer que a evolução da poluição acompanhou a evolução do homem em sua ação
como agente transformador de matéria-prima e produtos.
Sem o efeito estufa natural, o planeta Terra poderia ficar muito frio, inviabilizando o
desenvolvimento de grande parte das espécies animais e vegetais.
Radiação solar
CO2 N2O
CFCs
Fonte: livro-texto. CH4
Inventário de gás de efeito estufa
O efeito estufa potencializado pela queima de combustíveis fósseis tem colaborado com o
aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas (aquecimento global);
Quanto mais aumenta o consumo de combustíveis fosseis per capita, as quantidades de
dióxido de carbono (CO2) liberadas para a atmosfera aumentam, ocasionando uma
dramática mudança em sua composição;
O dióxido de carbono e outros gases, como o óxido de dinitrogênio (N2O), o metano
(CH4) e os compostos halogenados (CFC-11), o tetrafluoreto de carbono (CF4) e o
hexafloreto de enxofre (SF6), quando presentes na atmosfera, causam o efeito estufa;
Durante o século passado, um número significativo de
cientistas alertou sobre as emissões de dióxido de carbono e
suas possíveis relações com o aquecimento global;
Porém, antes dos anos 1970, nunca houve maior
entendimento do sistema atmosfera-Terra e de seu
funcionamento.
Inventário de gás de efeito estufa
Para melhor entendimento dos problemas causados pela emissão de gases de efeito estufa,
o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a Organização de
Meteorologia Mundial (WMO) estabeleceram o Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change, IPCC), em 1988.
O IPCC tem como função divulgar o nível de conhecimento do sistema climático e de suas
mudanças, além dos impactos ambientais econômicos e sociais causados pelas mudanças
climáticas e as possíveis estratégias de combate.
Conforme estimativa recente, o aumento (em duas vezes) do CO2 atmosférico deverá
resultar em um aumento da temperatura global de 1 a 4 ºC até o final do século e o valor
médio é 2,5 ºC para cada 100 anos.
Para melhor entender o significado desse aumento de
temperatura, deve-se olhar a história climática da Terra.
Inventário de gás de efeito estufa
A projeção baseada nas altas taxas de emissão indica um cenário equivalente ao dobro das
concentrações de CO2, do período pré-industrial para 2030 e o triplo para 2100 (fig. abaixo).
Fonte: livro-texto.
Principais fontes de emissão de gases de efeito estufa no Brasil e setores responsáveis pelas
emissões de gases de efeito estufa no Brasil (tab. abaixo):
Setores Responsáveis (1990) %
Fonte de emissão de CO2 (1990) %
Indústria 38
Petróleo 58
Transportes 33
Queima de madeira 16
Residencial 10
Coque 12
Agricultura e agropecuária 7
Carvão 10
Transformação de energia 6
Gás natural 4
Outros 6
Total 100
Total 100
Fonte: livro-texto.
Inventário de gás de efeito estufa
A Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) é uma ferramenta que permite medir os efeitos da
atividade humana no meio ambiente;
Reciclagem do material
Energia
Produção do
Transporte
material
Reciclagem
do produto
Matéria-prima
Manufatura
Reúso
Resíduos Uso
Descarte
Fonte: livro-texto.
Unidade funcional
Coleta de dados
Fronteiras do sistema Avaliação
comparativa
Análise de
resultados
Avaliação de
impacto
Fonte: livro-texto.
Avaliação de ciclo de vida
Na ISO 14040 (1997), a ACV é definida como a “compilação e avaliação das entradas, saídas e do
impacto ambiental potencial de um produto através de seu ciclo de vida”.
Seguindo a ISO, as etapas para a realização de uma ACV podem ser classificadas em:
a) Nitrogênio (N2).
b) Dióxido de enxofre (SO2).
c) Fosgênio (COCl2).
d) Dióxido de carbono (CO2).
e) Amônia (NH3).
Resposta
a) Nitrogênio (N2).
b) Dióxido de enxofre (SO2).
c) Fosgênio (COCl2).
d) Dióxido de carbono (CO2).
e) Amônia (NH3).
Pegada ecológica (PE)
Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente?
É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser
maiores ou menores, dependendo de como caminhamos e vivemos.
Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas
produtivas em um ano.
O Brasil, segundo o Relatório Planeta Vivo da WWF de 2020, é o 56º país que consome
mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor.
Sua pegada ecológica é de 2,9 hectares globais por habitante, acima da média mundial de
2,7 gha e do ideal que é 1,9 gha.
Equilíbrio Brasil
1,9 gha/pessoa 2,9 gha/pessoa
Para haver equilíbrio ecológico, cada pessoa não deveria utilizar mais do que os recursos
naturais equivalentes aos que são produzidos em 1,9 hectares de solo.
170 m
0,5
0 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060
Fonte: livro-texto.
16.0
definida que uma região pode suportar, sem que 14.0
Capacidade de carga
isso venha comprometer a região em questão. 12.0
10.0
8.0
6.0
A pegada ecológica representa a porção da 4.0
2.0
Pegada ecológica
Fonte: livro-texto.
Pegada ecológica (PE)
A metodologia usada para o cálculo da pegada ecológica usa como padrão o gha
(hectares globais).
Nesse cálculo são contabilizados vários aspectos econômicos e ambientais como, por
exemplo:
A figura mostra a comparação entre a pegada ecológica brasileira e suíça e a capacidade de carga
dos dois países em função do aumento da população entre 1961 e 2005. Quais itens estão
corretos?
I – O Brasil possui grande quantidade de recursos naturais,
porém com o aumento da população, sua capacidade de
carga vem diminuindo com o passar dos anos.
II – A Suíça, desde antes dos anos 1960, depende de recursos
externos para manter os padrões de consumo de sua população.
III – Brasil e Suíça apresentam os mesmos valores de
pegada ecológica.
Interatividade
a) Somente I é verdadeira.
b) Somente III é verdadeira.
c) Somente I e II são verdadeiras.
d) Todas as afirmações são verdadeiras.
e) Somente II é verdadeira.
Resposta
a) Somente I é verdadeira.
b) Somente III é verdadeira.
c) Somente I e II são verdadeiras.
d) Todas as afirmações são verdadeiras.
e) Somente II é verdadeira.
Síntese em emergia
Diagrama sistêmico: os diagramas sistêmicos são utilizados para mostrar de modo explícito
os fluxos de entrada de um sistema que são avaliados e somados para obter a emergia de
produto ou armazenamento.
A finalidade do diagrama sistêmico é o desenvolvimento de um inventário crítico dos
processos, fluxos e estoques, que são importantes do sistema (todos os fluxos de entrada
nos limites do sistema) e são, portanto, necessários para a avaliação emergética.
Mercado
Tecno-
logia Políticas
Pop- $ Públicas
aquífero Infra- rural
estrutura
Biodiversi- humana
dade
água local
solo Perda monetária
Perdas de recursos
naturais e himanos
Energia Produção Vendas
Produtos
solar agrícola
Perda monetária
Perdas de insumos
Sistema de
produção
agrícola
Energia dispersada Fonte: livro-texto.
Síntese em emergia
A transformidade solar é utilizada como um fator de conversão para obter a emergia solar
de um determinado recurso (medido em joule).
Define-se a transformação solar como emergia solar que é importante para obtenção de um
joule de um determinado produto ou serviço.
A transformidade é uma propriedade intensiva e é medida em “joule de emergia
solar/joule” (sej/J).
Na metodologia emergética, costuma-se usar a emergia da insolação solar como a medida
comum. Assim sendo, as unidades da transformidade solar são em Joules solares por
Joule (sej/J):
Não Renováveis
F
Renovavéis
N
R Y
Produto
Fonte: livro-texto.
Síntese em emergia
Rendimento em emergia (EYR): é obtido da divisão da emergia de saída (Y) pela emergia das
entradas provenientes do sistema econômico (F).
Esse indicador avalia a capacidade de explorar recursos ambientais, utilizando os recursos
provenientes do sistema econômico.
Quanto maior o valor de EYR, maior é a eficiência com que o sistema explora recursos
naturais locais, a partir de um determinado investimento econômico.
Locais Importados
Não renováveis
F
Renováveis
N
R = Recursos renováveis da natureza R I Y Produto
N = Recursos não renováveis da natureza
I = R + N = Contribuição total da natureza
M = Materiais vindos das atividades econ. urbana
S = Serviços da economia (atividades humanas urbanas)
F = M + S = Contribuição das atividades econômicas Fonte: livro-texto.
Síntese em emergia
Índice de carga ambiental (ELR): é obtido pelas entradas do sistema econômico (F) e de
recursos não renováveis locais (N) e dividido pela emergia de entrada renovável local (R).
Um alto valor desse índice reflete em um alto estresse ambiental e/ou um alto
nível tecnológico.
Essa relação aumenta quando é empregada alta tecnologia ou se empregam poucos
recursos renováveis.
Locais Importados
Não renováveis
F
Renováveis
N
R = Recursos renováveis da natureza I Y
R Produto
N = Recursos não renováveis da natureza
I = R + N = Contribuição total da natureza
M = Materiais vindos das atividades econ. urbana
S = Serviços da economia (atividades humanas urbanas)
F = M + S = Contribuição das atividades econômicas
Fonte: livro-texto.
Síntese em emergia
31.3 – 131.1
16.5 – 31.2
8.6 – 16.4
5.6 – 8.5
3.6 – 5.5
1.8 – 3.5
0.2 – 1.7
Fonte: livro-texto.
Síntese em emergia
Resolução: primeiro passo será determinar todos os índices eMergéticos, para posteriormente
responder às alternativas.
Fonte: livro-texto.
Brasil
Nicarágua
Síntese em emergia
Resolução: primeiro passo será determinar todos os índices eMergéticos, para posteriormente
responder às alternativas.
Fonte: livro-texto.
Brasil
Nicarágua
Síntese em emergia
Resolução: primeiro passo será determinar todos os índices eMergéticos, para posteriormente
responder às alternativas.
Fonte: livro-texto.
Brasil
Nicarágua
Síntese em emergia
Resolução:
1) Qual país utiliza mais recursos para o cultivo de café?
Resposta: a Nicarágua, pois o índice de rendimento é maior: 6,17.
Esse indicador avalia a capacidade de explorar recursos ambientais utilizando os recursos de
sistemas econômicos.
2) Qual país explora melhor seus recursos ambientais usando os recursos provenientes
do sistema econômico?
Resposta: a Nicarágua, pois o índice de rendimento é maior: 6,17.
Esse indicador avalia a exploração de RN utilizando os recursos de sistemas econômicos.
Síntese em emergia
A transformidade solar é utilizada como um fator de conversão para obter a emergia solar de
um determinado recurso. A transformidade é uma propriedade intensiva e é medida em:
a) J.
b) sej/J.
c) Cal.
d) Kg.
e) J/Sej.
Resposta
A transformidade solar é utilizada como um fator de conversão para obter a emergia solar de
um determinado recurso. A transformidade é uma propriedade intensiva e é medida em:
a) J.
b) sej/J.
c) Cal.
d) Kg.
e) J/Sej.
ATÉ A PRÓXIMA!