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O MÉTODO AHP COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO À DECISÃO DE UM

CANDIDATO NA ESCOLHA DE UM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO


RELACIONADO COM A ÁREA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Diego Filipe Rodrigues Ferreira Prata


Universidade Candido Mendes – UCAM Campos/RJ

Rogério Moraes
Universidade Candido Mendes – UCAM Campos/RJ

Patrícia Castro
Universidade Candido Mendes – UCAM Campos/RJ

Nágila Tanus
Universidade Candido Mendes – UCAM Campos/RJ

Luísa Dutra de Souza


Universidade Candido Mendes – UCAM Campos/RJ

Vinícius Losque
Universidade Candido Mendes – UCAM Campos/RJ

Milton Erthal
Universidade Candido Mendes – UCAM Campos/RJ

Resumo
O processo de decisão pode ser bastante difícil e gerar grandes consequências
para o decisor. Essas consequências podem ser negativas e positivas. O
presente trabalho busca auxiliar o decisor na escolha de um curso de pós-
graduação na área de segurança e saúde do trabalho. Para realizar a escolha
foi utilizado o método AHP, com base nos critérios estabelecidos pelos
pesquisadores (salário, mensalidade e empregabilidade). Após a utilização do
método, foi possível perceber a efetividade na sua aplicação e também perceber
que o curso de Engenharia de Segurança do Trabalho é o que deve ser escolhido
pelos alunos, de acordo com os critérios apresentados. O grande atrativo do
curso de Engenharia de Segurança do Trabalho está no fato das organizações
serem obrigadas legalmente a terem o profissional em seu quadro de
funcionários, de acordo com o grau de risco e quantidade de funcionários da
organização.

Palavras-chave: Decisor, AHP, Segurança e Saúde do Trabalho.


1 INTRODUÇÃO
A ação de decidir é necessária para todas as pessoas. Durante a vida o
indivíduo se vê com inúmeras decisões que devem ser tomadas. Mesmo as
atividades mais simples e corriqueiras envolvem um processo de tomada de
decisão. (GOMES e MOREIRA,1998).
Barros et al. (2009) afirmam que o processo de decisão em ambiente
complexo torna mais difícil a tomada de decisão, uma vez que há a probabilidade
de existirem dados imprecisos ou incompletos, múltiplos critérios e inúmeros
agentes de decisão. Existe também a possibilidade de os problemas de decisão
possuírem inúmeros objetivos, que podem ser conflitantes entre si.
Os temas relacionados ao ser humano, geralmente, apresentam uma
significativa dificuldade na sua classificação e no entendimento de suas
características. Dessa forma, o método AHP (Analytic Hierarchy Process) se
apresenta como ferramenta importante para auxiliar na decisão sobre a dinâmica
que norteia a presente pesquisa.
Barros et al. (2009) relatam que o método AHP, desenvolvido por Saaty,
é o método de multicritério mais usado no suporte à tomada de decisão em
problemas com múltiplos critérios.
Assim como qualquer ser humano, os alunos precisam tomar decisões
diariamente e essas decisões podem afetar de maneira significativa a sua vida,
por isso é perceptível a importância do método AHP no auxílio à decisão de um
aluno sobre qual curso de pós-graduação, na área de segurança e saúde do
trabalho, ele deve cursar. O aluno precisa realizar a sua escolha por meio de
uma abordagem sistêmica e compreensiva para tomar a decisão mais adequada
às suas necessidades.
O problema da presente pesquisa se configura na necessidade do
discente em escolher entre 3 cursos de Pós-graduação latu sensu na área de
segurança e saúde do trabalho, considerando diferentes características
existentes em cada um dos cursos disponíveis para a escolha.
Os critérios apresentados pela presente pesquisa foram definidos por
conta de sua relevância em relação ao processo de escolha do curso de pós-
graduação mais adequado à necessidade pessoal e profissional dos futuros
alunos.
2 A ÁREA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Segundo VOTORANTIM (2005 apud Prata, 2019) Segurança do
trabalho pode ser definida como a ciência que, por meio de metodologias e
técnicas apropriadas, estuda as possíveis causas de acidentes de trabalho,
objetivando a prevenção de sua ocorrência, cujo papel é assessorar o
empregador, com o propósito de prevenção da integridade física e mental dos
empregados e a continuidade do processo produtivo.
Cardella (2013) complementa dizendo que a função ´´segurança`` é
caracterizada por várias ações que objetivam minimizar a frequência e a
intensidade dos perigos. Dessa forma, a segurança do trabalho pode ser
entendida por um conjunto de ciências e tecnologias que objetiva proteger o
trabalhador em seu ambiente laboral.
No Brasil, a profissão de Engenheiro de Segurança do Trabalho é
regulamentada pela Lei 7410/85. Esse profissional integra o SESMT – Serviços
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, conforme
a NR – Norma Regulamentadora n° 04.
Assim, as empresas e organizações podem ser obrigadas a possuírem
esse profissional de acordo com o grau de risco e a quantidade de funcionários
pertencentes a ela.
Prata (2019) em sua Dissertação de Mestrado intitulada “Proposta de um
Modelo de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho como Ação Estratégica:
Um Estudo de Caso em uma Empresa de Construção Civil” demonstrou como a
segurança do trabalho pode ser uma ferramenta estratégica dentro das
empresas (no caso da pesquisa citada, uma empresa de construção civil).
Ao analisar a pesquisa de Prata (2019) é possível perceber o papel do
Engenheiro de Segurança do Trabalho para as empresas. Nesse sentido, o
aluno que escolhe cursar o curso de pós-graduação em Engenharia de
Segurança do Trabalho terá um mercado de trabalho abrangente, pois esse
profissional é bem requisitado pelas mais diversas organizações.
Segundo Bayeh (2017) o Sistema Integrado de Gestão de Qualidade
Segurança, Meio Ambiente e Saúde (QSMS) se caracteriza como um conjunto
de procedimentos e diretrizes definidos por meio de mapeamentos e
levantamento de dados relacionados com à qualidade do produto, risco de
segurança e saúde dos empregados e impactos ao meio ambiente, de acordo
com às políticas, metas e objetivos das organizações, com o propósito de
alcançar a melhoria contínua das questões de QSMS.
De acordo com França (2009) o Sistema Integrado de Gestão pode
incluir vários sistemas de gestão, entre eles a Gestão da Qualidade (NBR ISO
9001), Ambiental (NBR ISO 14001) e de Segurança e Saúde no Trabalho
(OHSAS 18001).
A Higiene Ocupacional foi reconhecida no Brasil no ano de 2014, com à
sua inclusão na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Segundo Goelzer (2014) por não haver diretrizes oficiais sobre à
formação de higienistas ocupacionais, as pessoas não qualificadas tem se
tornado responsáveis pela saúde dos empregados. Goelzer, continua dizendo
que junto com o reconhecimento do higienista é importante adotar diretrizes
adequadas para o desenvolvimento da Higiene Ocupacional.
Conforme Goelzer (2014) a formação adequada em Higiene
Ocupacional é importante para a sua efetiva atuação profissional. Com a sua
formação técnica e experiência, os higienistas ocupacionais precisam conseguir
realizar várias atividades, principalmente:

• Prever (antecipar) fatores de risco para a saúde e o meio


ambiente que podem estar associados aos diferentes tipos de
trabalho e atuar para preveni-los já nas etapas de planejamento
e projeto de processos (incluindo equipamentos, matérias-primas,
produtos químicos, etc.) e locais de trabalho.
• Reconhecer agentes e fatores de risco (produtos químicos e
poeiras, agentes físicos e biológicos, fatores ergonômicos e
psicossociais) que podem estar presentes em locais de trabalho,
determinar as condições de exposição e entender seus possíveis
efeitos na saúde e bem-estar dos trabalhadores.
• Avaliar a exposição dos trabalhadores a agentes e fatores de
risco, por meio de métodos qualitativos e/ou quantitativos e
interpretar os resultados obtidos, com vistas a eliminar a
exposição, ou reduzi-la a níveis aceitáveis.
• Projetar e/ou recomendar medidas de prevenção e controle de
riscos, eficientes e econômicas, e integrá-las a programas bem
gerenciados e sustentáveis.
• Reconhecer agentes que podem ter impacto sobre o meio
ambiente e contribuir para a proteção ambiental.

Dos 3 cursos analisados por essa pesquisa e oferecidos pela UCAM


Campos – Universidade Candido Mendes de Campos, o curso de pós-graduação
em Engenharia de Segurança do Trabalho é o que possui o maior valor de
mensalidade, a maior média salarial e o único que oferece uma titulação no
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

Já o curso de QSMS – Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança,


é o que apresenta o valor de mensalidade e média salarial intermediárias em
relação aos demais cursos analisados.
O curso de Higiene Ocupacional por sua vez, apresenta o menor valor
de mensalidade, o menor salário médio e a menor empregabilidade (em relação
aos demais cursos).

3 O MÉTODO AHP
Segundo Saaty (1991) o método AHP possui como vantagem a
possibilidade de o usuário definir valores aos critérios estabelecidos por meio da
intuição, ao passo em que é realizado comparativo entre os mesmos. Dessa
forma, o conhecimento empírico permite decidir quais os critérios são mais
expressivos.
Para a efetiva aplicação do método AHP é necessário definir quais serão
os critérios que necessitarão ser comparados para auxiliar na escolha das
alternativas. Após, é necessário criar a matriz de critérios, conforme diretrizes
definidas por Saaty.
Saaty (1991) nos orienta a preencher a matriz de forma a comparar os
critérios apresentados na coluna do lado esquerdo com a linha superior. Os
critérios comparados foram denominados S1 e S2, sendo que se S1 e S2
possuírem a mesma importância, será atribuído o valor 01; caso o critério S1
seja relativamente mais importante do que o critério S2, será atribuído o valor
03; se o critério S1 for muito mais significativo do que o critério S2, será atribuído
o valor 05; caso o critério S1 for extremamente mais significativo do que o critério
S2, será atribuído o valor 07; se o critério S1 for absolutamente mais significativo
do que o critério S2, será atribuído o valor 09. Se houver relação intermediária
às relações de importância propostas, deverá ser atribuído o valor intermediário
correspondente.
Partindo da proposta da presente pesquisa de auxiliar o discente na
escolha do curso de pós-graduação na área de segurança do trabalho, foram
considerados critérios referentes ao salário médio de cada curso, o valor da
mensalidade de cada curso e o nível de empregabilidade de cada curso.
Figura 01: Árvore de Hierarquia

SALÁRIO

MENSALIDADE
QSMS
EMPREGABILIDADE

SALÁRIO

Pós-gradução HIGIENE
MENSALIDADE
EAD da UCAM OCUPACIONAL

EMPREGABILIDADE

SALÁRIO
ENGENHARIA
DE SEGURANÇA MENSALIDADE
DO TRABALHO
EMPREGABILIDADE

Fonte: Os autores (2020).

Um critério quando é comparado a si próprio apresenta um resultado de


igualdade em importância. Para atender a essa ideia, é necessário atribuir o valor
01 nas comparações entre os mesmos critérios.
No momento da construção da matriz se faz necessário inserir os valores
01 na diagonal principal para atender a afirmativa do parágrafo anterior. O
quadro 01 apresenta um modelo de matriz de prioridades com os valores
mencionados inseridos na diagonal principal.
Quadro 01: A Matriz de Prioridades
CRITÉRIOS Salário (S1) Mensalidade (S2) Empregabilidade (S3)
Salário (S1) 01
Mensalidade (S2) 01
Empregabilidade (S3) 01
Total
Fonte: Os autores (2020).

Saaty (1991) define que a modificação dos valores de cada um dos


critérios deve ser feita por meio da divisão dos itens de cada coluna pelo
somatório de cada coluna e em um segundo momento é necessário realizar o
somatório dos elementos em cada linha resultante e realizando a divisão dessa
soma pelo quantitativo de elementos presente na linha.
Os autores da pesquisa realizaram a análise dos critérios entre eles, par
a par. Os critérios comparados foram o salário (médio) respectivo de cada curso
de pós-graduação, o valor da mensalidade referente a cada curso e a
probabilidade de empregabilidade de cada curso (considerando o conhecimento
empírico e percepção dos autores da pesquisa). Os resultados encontrados são
apresentados no quadro 02.
Quadro 02: A Matriz de Prioridades Preenchida.
Salário Mensalidade Empregabilidade Auto Vetor
Auto Vetor
(S1) (S2) (S3) Normalizado
Salário (S1) 1 5 0,33 1,185631101 0,28
Mensalidade (S2) 0,2 1 0,14 0,305710709 0,07
Empregabilidade (S3) 3 7 1 2,758924176 0,65
∑ 4,2 13 1,476190476 4,250265987 1
Fonte: Os Autores (2020).

Para verificar a concordância os valores atribuídos aos respectivos


critérios é necessário analisar a razão de concordância (RC). De acordo com
Saaty (1991), se RC for menor do que 0,1 o grau de concordância é adequado,
porém se RC for maior do que 0,1 é sinal da presença de inconsistências.
Conforme demonstrado no quadro 03, o presente trabalho apresentou
RC = 0,06, ou seja, abaixo de 0,1. Dessa forma, os valores atribuídos aos
critérios apresentam relação de concordância e coerência.
Quadro 03: Índice e Relação de Concordância.

‫ג‬ Máximo 3,06488758


I. C. 0,03244379
R. C. 0,06
Fonte: Os Autores (2020).

No quadro 04 são apresentados os valores médios dos salários de cada


um dos cursos de pós-graduação oferecidos pela UCAM – Universidade Candido
Mendes de Campos dos Goytacazes, RJ. Na mesma tabela são apresentados
os valores normalizados referente aos salários médios de cada um dos cursos
analisados pelo presente trabalho científico.
Quadro 04: O Critério Salário.
SALÁRIO NORMALIZAÇÃO
R$
CURSO 01 (QSMS) 0,32
7.712,00
R$
CURSO 02 (HO) 0,29
6.904,00
R$
CURSO 03 (EST) 0,39
9.405,00
R$
TOTAL 1
24.021,00
Fonte: Os Autores (2020).

No quadro 05 são apresentados os valores das mensalidades praticado


por cada um dos cursos de pós-graduação citados por esse estudo. Em relação
a mensalidade, é notório que os menores valores possuem uma significância
maior na escolha do aluno e se faz necessário realizar a harmonização dos
valores (não se caracteriza como atributo direto).
Quadro 05: O Critério Mensalidade.
MENSALIDADE HARMONIZAR NORMALIZAR
R$
CURSO 01 (QSMS) 2,97 0,32
299,00
R$
CURSO 02 (HO) 4,04 0,43
220,00
R$
CURSO 03 (EST) 2,40 0,26
370,00
R$
TOTAL 9,42 1
889,00
Fonte: Os Autores (2020).
O quadro 06 apresenta as percepções dos autores em relação a
empregabilidade de cada um dos cursos de pós-graduação ofertados pela
instituição de ensino pesquisada. Para a construção dessa tabela foi de
significativa relevância a percepção do pesquisador responsável por esse
trabalho acadêmico.
Quadro 06: O Critério Empregabilidade.
AUTO VETOR
EMPREGABILIDADE QSMS HO EST NORMALIZAÇÃO
VETOR NORMALIZADO
QSMS 1,00 5,00 0,20 1 0,22 CURSO 01 (QSMS) 22%
HO 0,20 1,00 0,14 0,305710709 0,07 CURSO 02 (HO) 7%
EST 5,00 7,00 1,00 3,27106631 0,71 CURSO 03 (EST) 71%
TOTAL 4,576777019 1 TOTAL 100%
Fonte: Os Autores (2020).

Após a análise e comparação dos critérios foi possível criar o quadro 07,
onde todos os resultados são apresentados. Após a análise foi possível concluir
que o curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança é o mais adequado
para o aluno.
A segunda opção do aluno é o curso de pós-graduação em QSMS e a
terceira opção (menos vantajosa) é o curso de pós-graduação em Higiene
Ocupacional.
Quadro 07: Os Resultados.
CRITÉRIOS S1 S2 S3
VETOR DOS CRITÉRIOS 0,28 0,07 0,65
VETOR DE
DECISÃO
ALTERNATIVAS DECISÃO
QSMS 0,32 0,32 0,22 0,254 (25%)
HO 0,29 0,43 0,07 0,154 (15%) EST
EST 0,39 0,26 0,71 0,592 (59%)
Fonte: Os Autores (2020).

4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS


A utilização do método AHP demonstrou que o critério “empregabilidade”
é o mais significativo dentre os critérios apresentados. Por sua vez, o critério
salário é o segundo mais relevante e o critério mensalidade é o menos relevante
de todos.
O valor da Razão de Coerência calculada apresentou resultado de 6%
(menor do que 10%), o que demonstra que os julgamentos adotados são
coerentes.
A pesquisa apontou que o salário médio do Engenheiro de Segurança
do Trabalho apresentou o melhor valor normalizado de 39%, pois esse possui o
maior salário em relação aos demais cursos.
Em relação a mensalidade, o curso de especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho apresentou a menor atratividade em relação aos demais.
Isso se deu pelo fato desse curso ser o mais caro em relação aos demais, porém
o método AHP apontou que o critério mensalidade é o menos relevante dos
critérios analisados.
O critério empregabilidade foi o mais relevante na presente pesquisa e
o curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho apresentou
elevado destaque nesse critério, com base na percepção do autor desse artigo
científico.
O critério mais relevante (empregabilidade) foi o que apresentou a maior
discrepância entre os resultados dos cursos. Esse cenário pode demonstrar que
o critério empregabilidade é um fator primordial na escolha do discente pelo
curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todos os cursos possuem relevância para a sociedade e para as
organizações existentes, porém o curso de Especialização em Engenharia de
Segurança possui alguns atrativos que o difere dos outros dois cursos
analisados.
Dentre os atrativos do curso acima citado temos a obrigatoriedade de
contratação do profissional de Engenharia de Segurança do Trabalho pelas
organizações, o elevado índice de acidentes de trabalho e suas consequências,
a titulação adquirida (para Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos) e o
significativo salário desses profissionais.
O método AHP se mostrou eficiente no auxílio à decisão do aluno e
contribuiu para que ele realizasse a melhor escolha dentre os cursos oferecidos.
É relevante informar que o critério empregabilidade foi analisado de maneira
empírica e por isso pode influenciar nos resultados de acordo com a pessoa que
o analisar.
O método AHP se apresenta como uma ferramenta confiável para o
auxílio à decisão com base nos multicritérios.

REFERÊNCIAS
CARDELA, B. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes: uma
abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2013.

BAYEH, V. L. R. Estudo das práticas de gestão de QSMS aplicadas à obra


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(Graduação em Engenharia Civil) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro – RJ, 2017. Disponível em:
http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10022110.pdf. Acesso em:
01 ago. 2020.

BRASIL. CASA CIVIL. SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS. Lei nº


7.410, de 27 de novembro de 1985: Dispõe sobre a Especialização de
Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a
Profissão de Técnico de Segurança do Trabalho, e dá outras Providências .
Brasília. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7410.htm.
Acesso em: 02 ago. 2020.

FRANÇA, N. P. Sistema integrado de gestão – qualidade, meio ambiente,


segurança e saúde: recomendações para implementação em empresas
construtoras de edifícios. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual de
Campinas, Campinas, 2009.

GOELZER, B. I. F. Higiene Ocupacional: importância, reconhecimento e


desenvolvimento. 2014. Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais –
ABHO. Disponível em: https://www.abho.org.br/wp-
content/uploads/2014/02/higieneocupacional_berenice.pdf. Acesso em 02 de
ago. de 2020.

GOMES, L. F. A.; MOREIRA, A. M. M. Da informação à tomada de decisão:


agregando valor através dos métodos multicritério. Revista de Ciência e
Tecnologia Política e Gestão para a Periferia. Recife, v. 2, n. 2, p. 117-139,
1998. Disponível em: http://www.fundaj.gov.br. Acesso em 03 jul. 2004.

PRATA, D. F. R. F. Proposta de um modelo de gestão de segurança e


saúde no trabalho como ação estratégica: um estudo de caso em uma
empresa de construção civil. 2019. 124 f. Dissertação (Mestrado em
Engenharia de Produção) – Universidade Candido Mendes, Campos dos
Goytacazes – RJ, 2019
SAATY, T.L.; “Método de Análise Hierárquica”, Livro, São Paulo, Editora
Makron, 1991.

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