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UNIVERSIDADE PAULISTA

EDUARDO GALDENCIO DE OLIVEIRA

ASPECTOS PARA USO, OPERAÇÃO DE AMBULANCIAS EM EMPRESAS


MELHORANDO O TEMPO RESPOSTA EM ACIDENTES DO TRABALHO,
BASEADO NA PORTARIA 2048/2002, NBR 15.575:2013, E DEMAIS
LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS A SEGURANCA DO TRABALHO.

CAMPINAS – SP
2019
EDUARDO GALDENCIO DE OLIVEIRA

ASPECTOS PARA USO, OPERAÇÃO DE AMBULANCIAS EM EMPRESAS


MELHORANDO O TEMPO RESPOSTA EM ACIDENTES DO TRABALHO,
BASEADO NA PORTARIA 2048/2002, NBR 15.575:2013, E DEMAIS
LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS A SEGURANCA DO TRABALHO.

Projeto de monografia para obtenção do título


de Pós-Graduação em Engenharia de
Segurança do Trabalho apresentado à
Universidade Paulista - UNIP.

Orientadora: Profa. MSc Carmen Herrera


Co-coordenadora: Profa Dra. Ylara H. Pedrosa

CAMPINAS – SP
2019
Oliveira, Eduardo Galdencio de.

Aspectos para uso, operação de ambulâncias em empresas melhorando o tempo


resposta em acidentes do trabalho, baseado na portaria 2048/2002, nbr
15.575:2013, e demais legislações aplicáveis a segurança do trabalho. / Eduardo
Galdencio de Oliveira. – 2019.
36f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) Apresentado ao
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista,
Campinas, SP, 2019.

Área de concentração: Engenharia de Segurança do Trabalho.


Orientadora: Profa. Ms. Carmen A. Herrera.
Coorientadora: Profa. Dra. Ylara Hellmeister Pedrosa.

1. Ambulância. 2. Acidentes de trabalho. 3. Emergência. 4. Urgência.


5. Legislação. I. Herrera, Carmen A orientadora). II. Pedrosa, Ylara
Hellmeister (coorientadora). III. Título.

Ficha elaborada pela Bibliotecária Rosemeiry Oliveira CRB8 - 9023


EDUARDO GALDENCIO DE OLIVEIRA

ASPECTOS PARA USO, OPERAÇÃO DE AMBULANCIAS EM EMPRESAS


MELHORANDO O TEMPO RESPOSTA EM ACIDENTES DO TRABALHO,
BASEADO NA PORTARIA 2048/2002, NBR 15.575:2013, E DEMAIS
LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS A SEGURANCA DO TRABALHO.

Projeto de monografia para obtenção do título


de Pós-Graduação em Engenharia de
Segurança do Trabalho apresentado à
Universidade Paulista - UNIP.

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
DEDICATÓRIA

A minha família, pais, noiva, filha, colegas de profissão e pessoas, que sempre
me apoiaram no processo de aprendizado, conclusão de mais uma etapa de minha
vida, e a realização de um projeto pessoal, concretizando um sonho.
Aos coordenadores e professores que se dedicaram ao máximo para fazer
desta turma, uma das melhores de Engenharia de Segurança do Trabalho desta
instituição, e principalmente meu Coordenador Prof. Sidnei Luiz Michelan que me
conduziu da melhor forma para até o fim do curso, me orientando a superar todas as
minhas dificuldades; a Policia Militar do Estado de São Paulo- Corpo de Bombeiros
em especial ao Cap. PM Fabio Pedron, Comandante do 1.SGB do 7.o GB Campinas-
SP a qual me passou alguns esclarecimentos e autorizou visita técnica a instalação e
viaturas, e ao Base de Aviação Campinas-GRPAe .
AGRADECIMENTO

A Deus, por ter me dado sabedoria e força para vencer todos os obstáculos
durante o decorrer dos anos de estudo, cursos técnicos de segurança do trabalho, da
graduação Engenharia Ambiental e pós-graduação.
Agradeço aos meus familiares por estarem comigo durante todo o tempo,
fazendo a minha força se renovar dia após dia, e toda a sua paciência. Também faço
menção dos nossos amigos de estudo que colaboraram na minha vida acadêmica.
É inexplicável a satisfação e alegria em dizer que existem pessoas em nossas
vidas que não medem esforços para agregar valor e nos ajudam em tempo integral.
Obrigado a todos que ajudaram e alimentaram meus sonhos, fazendo com que
as dificuldades fossem vencidas.
E por fim, simplifico agradecendo minha coorientadora que fez juízo, com sua
experiência de vida e acadêmica procedendo de forma firme, me conduziu para que
obtivesse êxito na conclusão desse desafio.
EPÍGRAFE

“A verdadeira motivação vem de realização,


desenvolvimento pessoal, satisfação no trabalho e
reconhecimento”.
(Frederick Herzberg)
RESUMO

O atendimento Pré-Hospitalar é caracterizado como um atendimento de emergência


ou urgência, onde a emergência é uma situação crítica e grave que ofereça perigo a
vida, e esta circunstância exija intervenção médica de imediato.
A urgência é quando existe uma situação grave, com a possibilidade de gerar grande
risco de perigo a vida, e pode se tornar uma emergência.
Este estudo teve como objetivo conhecer e apresentar soluções para os processos de
atendimento Pré-Hospitalar de acidentados e situações inesperadas que envolvam a
saúde de colaboradores em empresas de médio e grande porte, bem como, melhorar
o tempo resposta dos atendimentos com as devidas tratativas para que determinada
situação não se transforme em uma emergência com risco de óbito, padronizando as
exigências conforme a legislação que rege ambulâncias e demais aspectos de saúde
e segurança do trabalho.
É importante salientar, que os registros dos trabalhos de emergência e urgência,
podem se transformar em uma grande fonte de informação e gerar um excelente
protocolo de atendimento, possibilitando a diminuição nos números de agravamentos,
onde uma vez que não seja possível a utilização do sistema de resgate público, torna-
se possível utilizar ambulâncias privadas; tendo o empregador como
responsabilidade: a elaboração e implementação de políticas, qualificações e recursos
para possíveis cenários de acidentes.
Trata-se de uma pesquisa baseada em experiências profissionais, formação
acadêmica, cursos de especialização, vivência na área de resgate, segurança e saúde
do autor. Para tal o devido estudo foi considerado a exemplificação da experiencia
profissional em empresas de diversos segmentos da visão pública e particular de
sistemas de atendimento dos modelos existentes.

Palavras-chave: Ambulância; Acidentes do Trabalho; Emergência; Urgência;


Legislação.
ABSTRACT

Pre-hospital care is characterized as an emergency or emergency care, where the


emergency is a critical and serious life-threatening situation, and this circumstance
requires medical intervention immediately.
Urgency is when there is a serious situation, with the possibility of creating a great risk
of life danger, and can become an emergency.
This study had as objective to know and present solutions for the processes of Pre-
hospital attendance of accidents and unexpected situations that involve the health of
employees in medium and large companies, as well as, to improve the response time
of the consultations with the appropriate negotiations for that a certain situation does
not become an emergency with risk of death, standardizing the requirements according
to the legislation that governs ambulances and other aspects of occupational health
and safety.
It is important to emphasize that the records of emergency and emergency work can
become a great source of information and generate an excellent service protocol,
allowing the decrease in the numbers of aggravations, where once it is not possible to
use the system of public rescue, it becomes possible to use private ambulances;
Having the employer as responsibility: the elaboration and implementation of policies,
qualifications and resources for possible accident scenarios.
It is a research based on professional experiences, academic training, specialization
courses, experience in the area of rescue, safety and health of the author. In order to
do this the study was considered the exemplification of the professional experience in
companies of several segments of the public and private vision of systems of
attendance of the existing models.

Keywords: Ambulance; Work Safety; Emergency; Urgency; Legislation.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01 - Modelo de Ambulância SAMU ................................................................. 26


Figura 02 - Modelo de Ambulância Privada. .............................................................. 26
Figura 03 - Modelo de Aeronave de Transporte Médico ............................................ 27
Figura 04 - Detalhe: Equipamento Respiratório Aeronave Transporte Médico. ........ 27
Figura 05 - Equipamento DEA e Equip. Resgate de Aeronave Transp. Médico. ..... 28
Figura 06 - Ambulância Corpo de Bombeiros – Salvamento Avançado. .................. 28
Figura 07 - O autor junto com Equipe GRPAe ........................................................... 29
Figura 08 - Viatura Unidade de Resgate (UR) – Corpo de Bombeiros SP................ 29
Figura 09 - Equipamentos Diversos da Unidade de Resgate. ................................... 30
Figura 10 - E autor ministrando curso de resgate a motoristas de Ambulância. ....... 30
Figura 11 - Autor em estágio prático de resgate. ....................................................... 31
Figura 12 - Autor em missão de socorro em mata. .................................................... 31
Figura 13 - Estrela da Vida. ......................................................................................... 22
LISTA DE SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;


APH - Atendimento Pré-hospitalar;
AMBULÂNCIAS - Veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine
exclusivamente ao transporte de enfermos;
CNH - Carteira Nacional de Habilitação;
CTB- Código de Trânsito Brasileiro;
GRPae - Grupamento de Rádio Patrulhamento Aéreo (PMESP);
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito – DETRAN;
DETRAN – Departamento Nacional de Transito;
MS – Ministério da Saúde;
NR – Normas Regulamentadoras;
SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho;
SAV – Suporte Avançado de Vida;
SBV - Suporte Básico de Vida;
USA - Unidade de Salvamento Avançado (Corpo de Bombeiros PMESP);
UR – Unidade de Resgate (Corpo de Bombeiros PMESP);
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11
1.1 Justificativa ............................................................................................................. 12
1.2 Escopo do Trabalho ............................................................................................... 13
1.3 Objetivo ................................................................................................................... 13
1.4 Objetivos Específico ............................................................................................... 13
1.5 Definições da Metodologia ..................................................................................... 14
1.6 Estruturas do Trabalho ........................................................................................... 15
2 DEFINIÇÕES DE “URGÊNCIAS” E “EMERGÊNCIAS” ........................................ 16
3 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ................................................................................. 17
3.1 Código de Trânsito Brasileiro - CTB ...................................................................... 17
3.2 Carteira Nacional de Habilitação – CNH ............................................................... 17
3.3 Curso para Condutores de Veículos de Emergência ............................................ 18
3.4 Requisitos para o Curso de Formação nos Cursos Especializados .................... 18
3.4.1 Curso para Condutores de Veículos de Emergência ......................................... 18
3.4.2 Requisitos para Matrícula ................................................................................... 19
3.5 Estrutura curricular ................................................................................................. 19
3.5.1 Básica .................................................................................................................. 19
3.5.2 Atualização .......................................................................................................... 19
4 AMBULÂNCIAS ........................................................................................................ 19
4.1 Classificação .......................................................................................................... 19
5 PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA AMBULÂNCIAS ....................................... 20
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 25
7 ANEXOS .................................................................................................................... 33
8 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 35
11

1 INTRODUÇÃO

As ambulâncias estão a cada dia mais presentes nas organizações; e uma


equipe treinada e veículos bem equipados podem ser entendido como um diferencial
na área de segurança e saúde do trabalho de uma organização e sendo um elemento
mais importante numa eventual emergência e ou acidente do trabalho.
Apesar de não haver nenhuma legislação especifica da exigência da presença
de ambulâncias em empresas de médio e grande porte, cada vez mais organizações
vem adotando este elemento.
Até então as empresas se preocupavam em não ter acidentes do trabalho e
diminuir os índices de afastamento, atualmente também se preocupam na ocorrência
de um eventual acidente ou mal súbito em diversos tipos de cenários, por exemplo:
intoxicação por produtos químicos e espaços confinados, queimaduras, quedas em
trabalhos de altura, etc.
A preocupação com o bem-estar de seus funcionários, reflete na capacidade
do tempo resposta até um hospital ou clínica de emergência, ficando cada vez mais
evidente, a importância da existência de sistema de ambulâncias para o transporte
adequado, ao qual já faz parte de muitas empresas em sua política interna de
segurança e saúde ocupacional, incorporadas ao SESMT – Serviço Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. O sistema tem a finalidade
de garantir a vida de pessoas mas também tendo condições de equipamentos e
pessoal para garantir sua própria segurança.
Contudo, não basta apenas ter uma ambulância, deve seguir as regras e leis já
existentes e muitas vezes desconhecida, tais como: Portaria 2048 de 2002 do MS,
Decretos, Código de Trânsito Brasileiro, Resoluções CONTRAN 168 ̸04 e 258 0
̸ 8,
além das Normas Regulamentadoras.
Se faz ainda necessário: Carteira Nacional de Habilitação (CNH); Treinamento
Especializado registrado na CNH; As Ambulâncias devem seguir Normas de
fabricação e desempenho de veículos para atendimento a emergências medicas e
resgate (NBR14561).
Diante desta reflexão baseada nas normas existentes, se faz necessário seguir
uma padronização já existente, a qual transformou o modelo de atendimento ao
SAMU, RESGATES, MILITAR e AMBULÂNCIAS PRIVADAS.
12

Com base em experiências profissionais e estudos bibliográficos o trabalho busca o


desenvolvimento de tal metodologia para otimização do atendimento de acidentados,
diminuição do tempo resposta e melhoria da qualidade do atendimento com o uso de
ambulâncias.

1.1 Justificativa

As regulamentações estabelecidas pela a Portaria 2048/2002, legislação de


trânsito e demais relativas à segurança e medicina do trabalho, apesar de não ser
obrigatório a exigência de ter ambulâncias em empresas de médio e grande porte; é
de caráter obrigatório a quem utiliza de condutores e veículos de transporte de
emergência seguir algumas regras para não ter prejuízos a imagem da instituição, do
executante ou ser questionado a capacidade da atuação em uma crise utilizando tal
meio.
Por exemplo, por exigência de normas da CBF - Confederação Brasileira de
Futebol, em estádios com lotação superior a 5 mil pessoas, deve ter a ambulância
durante a realização de todo evento. Como em festas e eventos temporários de
grande fluxo de pessoas as prefeituras exigem ambulâncias para liberação de Alvarás
e funcionamento do evento; o qual além de humanizar o atendimento, melhora o
tempo resposta e traz benefícios em locais protegidos e mais seguros.
Quando falamos de saúde do trabalhador de uma empresa o sistema de
gerenciamento de crises com a presencia de ambulatórios com uso de ambulâncias é
indispensável. É muito importante o gerenciamento dessas crises nos locais de
trabalho.
Com ambulâncias padronizadas, motoristas credenciados e mais exigências
seguidas para o atendimento de emergências, a empresa consegue melhorar a
qualidade do atendimento do que se refere a acidentes de trabalho.
O principal foco deste trabalho é a apresentação de um resumo para usos de
ambulâncias na empresa e sua importância.
Apesar de não ser amplamente conhecidas as exigências quando não serem
cumpridas, por exemplo: o transporte de um acidentado, se houver um evento durante
um percurso e/ou óbito do mesmo, poderá responsabilizar a empresa civil e criminal
pelo não cumprimento de legislações existentes. Por outro lado, se forem seguidos
13

trará benefícios, como uma melhor qualidade na prestação do serviço, e se tornando


uma ferramenta eficaz.

1.2 Escopo do Trabalho

O trabalho em questão é direcionado a otimização do atendimento de


acidentados, diminuição do tempo resposta e melhoria da qualidade do atendimento
com o uso de ambulâncias em empresas de médio e grande porte.
O estudo traz melhorias nos processos de atendimento e cumprimento do
padrão pré-existente.
A ferramenta utilizada nesse trabalho é a pesquisa bibliográfica acadêmica,
experiencias profissionais e legislações vigentes.

1.3 Objetivo

O presente trabalho busca proporcionar as empresas um ambiente de trabalho


protegido com ambulâncias, que possam atuar de forma eficaz quando ocorrer crises
e situações imprevistas no âmbito organizacional.
É necessário aplicação de uma metodologia especifica no uso adequado de
ambulâncias e sanar os riscos de agravamento de urgências que possam
proporcionar um melhor conforto aos trabalhadores.

1.4 Objetivos Específicos

- Apresentar a estrutura padrão de ambulâncias a ser utilizadas pelas empresas de


médio e grande porte;
- Descrever exigências mínimas do Processo de Habilitação do Condutor;
- Identificar e gerenciar crises com uso de Ambulâncias;
- Apresentar soluções para melhorar do tempo resposta, qualidade de vida e
sobrevida de acidentados no trabalho;
- Especificar e identificar os principais requisitos das legislações de trânsito, CNH e
curso de formação especializado para condutores de veículos de emergência.
14

1.5 Definições da Metodologia

Embora não há nenhuma legislação especifica que exija a obrigatoriedade de


uso de ambulâncias nas empresas; há normas regulamentadoras (NR 7, NR 18, NR
33 , NR 35, entre outras) que definem exigências para a proteção dos trabalhadores
no que tange o atendimento de emergência e salvamento, Primeiro Socorros – APH
e os estabelecimentos devem estar bem equipados e se possuírem ambulâncias
deverá ser seguidas as normas aplicáveis.
“Dos Primeiros Socorros - Todo estabelecimento deverá estar equipado com
material necessário a prestação dos primeiros socorros, considerando-se as
características das atividades desenvolvidas; manter este material guardado
em local adequado e aos cuidados de pessoas treinadas para este fim”. (NR
7, NORMA REGULAMENTADORA, Item: 7.5.1).
Áreas de vivencia; alínea “h” - “E ambulatório, quando se tratar de frente de
trabalhos com 50 (cinquenta) ou mais trabalhadores”. (NR 18, NORMA
REGULAMENTADORA, Item: 18.4).
“Emergência e Salvamento – O empregador deve elaborar e implementar
procedimentos de emergência e resgate adequado aos espaços confinados”. (NR 33,
SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS, Item:
33.4).
“Emergência e Salvamento – O empregador deverá disponibilizar equipes em
caso de emergência para trabalho em altura”. (NR 35, TRABALHO EM ALTURA. Item:
35.6).
Há muitas metodologias que são utilizadas nas empresas para preparação e
resposta a emergências com o uso de estruturas, equipamentos e uso de ambulância,
citamos as certificações ISO 9001, 14001, 45001 e OHAS 18001 para gestão
corporativa, sendo de responsabilidade de cada organização desenvolver
procedimentos para este fim; sendo requisito nas certificações e que podem ser
passiveis de auditorias.
Além destes, outra ferramenta importante é o treinamento de brigada de
emergência conforme IT-17 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
15

1.6 Estrutura do Trabalho

Os capítulos têm uma abordagem com base em experiencias profissionais e


acadêmicas do autor, bem como, referências bibliográficas embasadas em Leis,
Portarias e Códigos, além de publicações do seguimento de emergência.
Foram abordados alguns entendimentos referentes as definições de crise,
emergência e urgência com bases bibliográficas, as exigências baseadas em
Legislações, quanto á suas classificações, equipamentos, requisitos do condutor, e
curso de formação.
16

2 DEFINIÇÕES DE “CRISE”, URGÊNCIAS” E “EMERGÊNCIAS”

Podemos definir como crise o contrário de segurança, tudo que foge do


contexto e anormalidade que venha uma ocorrência grave: seja ela policial, médica,
empresarial, acidente do trabalho em grande proporção, acidente tecnológico ou
circunstâncias da natureza.
“A segurança contínua sendo um problema na sociedade, sejam em
empresas privadas ou poderes públicos. Inúmeros riscos e ameaças
contínuas (Calamidades, tumultos, incêndios e principalmente acidentes),
colocam em perigo a vida e o Patrimônio”. (SOUZA, VANDERLEI
MASCARENHAS, 2000).
A busca racional e eficiente, como o gerenciamento de eventos críticos que
possam ocorrer nas atividades do dia-dia, como emergências e urgências nas
empresas.
Segundo, GIGLIO-JACQUEMOT, A (2005), podemos definir urgências, como:
“Um processo agudo clínico ou cirúrgico, sem risco de vida iminente”. É um
atendimento sem riscos iminentes de vida, requer atendimento para avaliar o paciente
e diferenciar-se pela não necessidade de atendimento imediato onde o cliente o
cliente não corre risco de vida, sendo necessário um atendimento, afim de evitar
complicações graves na saúde do paciente. Trata-se de uma situação inadiável e não
pode ser demorada.
Situações que podem ser classificadas como Urgência: Asma brônquica,
fraturas e feridas, transtornos psiquiátricos, e entre outros.
Para PAIM (1994), “Emergência é quando há uma situação crítica ou algo
iminente, com ocorrência de perigo; incidente; imprevisto”. Oferece risco iminente de
vida, requer atendimento de emergência que é uma assistência imediata que se
presta, tendo como objetivo evitar o agravamento de uma lesão, tais situações, exigem
uma intervenção médica de maneira imediata, que necessite de procedimentos e ou
atendimentos com a maior rapidez possível, pois o paciente corre o risco de ficar com
sequelas graves ou vir a óbito.
17

3 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

3.1 Código de Trânsito Brasileiro - CTB

O código de trânsito brasileiro entrou em vigor em janeiro de 1998 através da


lei 9.503. Sendo firmado em 349 artigos e 21 capítulos no que rege as regras
de trânsito nacional. Define as atribuições de diversas autoridades e órgãos
ligados ao trânsito, fornece as diretrizes para engenharia de trafego e
estabelecem os padrões de conduta, as infrações e penalidades para os
diversos elementos que compõe este sistema. (JONHSON OLIVEIRA, 2010).
O CTB além dos artigos e capítulos também tem outros requisitos para o curso
de formação nos cursos especializados, como Resoluções do CONTRAN 285 de 2008
e anexo 2 da Resolução 168/2004, que trata dos cursos para habilitação de veículos
automotores e dá outras providências.

3.2 Carteira Nacional de Habilitação – CNH

Segundo o Art. 143, do CTB. “Os condutores de ambulância poderão habilitar-


se nas categorias de “A” e “E”, obedecida a seguinte gradação:

I - Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem


carro lateral;
II - Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não
exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
III - Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga,
cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;
IV - Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de
passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
V - Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque,
trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total,
ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.
18

3.3 Curso para Condutores de Veículos de Emergência.

Os cursos especializados têm validade de 5 (cinco) anos, quando os


condutores deverão realizar a atualização dos respectivos cursos devendo os
mesmos coincidir com a validade do exame de sanidade física e mental do condutor
constantes de sua CNH, tendo a seguinte estrutura curricular:
- Básica (Formação): Carga Horária: 50 (cinquenta) horas/aula.
- Atualização: Carga Horária: 16 (dezesseis) horas/aula.
Além de constar na CNH o curso para Condutores de Veículos de Emergência,
deverá atender a categoria do veículo a ser conduzido, e ter também no verso as
seguintes anotações:
- EAR – Exerce Atividade Remunerada
- CETVE - Habilitado em curso específico de transporte de veículos de emergência.

3.4 Requisitos para o Curso de Formação nos Cursos Especializados

3.4.1 Curso para Condutores de Veículos de Emergência

Frequentar e ser aprovado no curso com carga horaria de 50 (cinquenta)


horas/aula e/ou atualização de 16 horas/aula.

3.4.2 Requisitos para Matrícula

- Ser maior de 21 anos;


- Estar habilitado em uma das categorias “A”, “B”, “C”, “D” ou “E”;
- Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em
infrações médias durante os últimos 12 (doze) meses;
- Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação, pena
decorrente de crime de trânsito, bem como não estar impedido judicialmente de
exercer seus direitos.
19

3.5 Estrutura curricular:

3.5.1 Básica

Módulos Disciplina Carga Horária

I Legislação de Trânsito e Específica 10 h/a


II Direção Defensiva 15 h/a
Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e
III Convívio Social 10 h/a
IV Relacionamento Interpessoal 15 h/a

3.5.2 Atualização

Módulos Disciplina Carga Horária

I Legislação de Trânsito e Específica 03 h/a


II Direção Defensiva 05 h/a
Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e
III Convívio Social 03 h/a
IV Relacionamento Interpessoal 05 h/a

4. AMBULÂNCIAS

“Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se


destine exclusivamente ao transporte de enfermos”. (PORTARIA 2048 MS).
As dimensões e outras especificações do veículo terrestre deverão obedecer
às normas da ABNT - NBR 14561/2000, de julho de 2000.

4.1 Classificação

TIPO A - Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em


decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções
simples e de caráter eletivo.
TIPO B - Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte intra-
hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar
de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de
necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transorte até o serviço de
destino.
20

TIPO C - Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré-


hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil
acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas).
TIPO D - Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento
e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de
transporte intra-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve
contar com os equipamentos médicos necessários para esta função.
TIPO E - Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa
utilizada para transporte intra-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para
ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento
de Aviação Civil - DAC.

TIPO F - Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário,


destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos
médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade

10. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA AMBULÂNCIAS

As ambulâncias seguem um padrão conforme definido em suas varias


classificações segundo a Portaria MS 2048, e diretrizes da NBR 14561 de 2000 que
trata de veículos para atendimento a emergências médicas e resgate; esta norma fixa
condições mínimas para o projeto, construção e desempenho de veículos tipo
ambulância, o qual descreve os veículos que estão autorizados a ostentar o símbolo
“ESTRELA DA VIDA” e a palavra “RESGATE”.

O Veículo deve seguir os tipos abaixo:

Veículo tipo I: “O veículo tipo I deve ter um chassi fornecido com cabina
fechada de duas portas. O chassi/cabina deve permitir a montagem
subsequente de uma carroçaria modular e transferível (não ligadas
mecanicamente, podendo haver passagem ou não entre os ambientes), de
acordo com os requisitos aqui especificados”. (NBR 14561:2000 5).

Veículo tipo II: “O veículo tipo II utiliza um chassi original de fábrica, comercial,
distância entre eixos, longa, conhecido como furgão integral. Este veículo
21

deve permitir a conversão subsequente em veículo de emergências médicas


de acordo com os requisitos aqui especificados (podendo haver passagem
ou não entre os ambientes)”. (NBR 14561:2000 5).

Veículo tipo III: “O veículo tipo III deve ser montado sobre um chassi de furgão
“cortado” ou chassi de caminhão leve com carroçaria modular unificada com
a cabina. O chassi unificado cabina/carroçaria deve permitir a subsequente
conversão ou modificação para veículo de emergências médicas,
incorporando os requisitos aqui especificados (podendo haver passagem ou
não entre os ambientes”. (NBR 14561:2000 5).

Configuração: Define-se as especificações dos veículos de resgate em


configuração de: Suporte Básico de Vida (SBV) em configuração “B”, e configuração
“A”, “SAV” (Suporte Avançado de Vida), hoje muito usados estes termos SBV e SAV
em viaturas no Brasil no sistema SAMU; e por outrora veículos militares do Corpo de
Bombeiros no Estado de São Paulo utiliza-se as denominações “UR” – Unidade de
Resgate para suporte básico e “USA” – Unidade de Salvamento Avançado; e
posteriormente GRPAe para aeronaves de transporte médico.

Configuração “A” (SAV): “Quando os veículos tipo I ou III forem especificados


para utilização como Suporte Avançado da Vida (SAV), deve haver previsão
para um paciente primário acomodado sobre uma maca articulada sobre
rodas e um paciente secundário sobre uma maca dobrável/portátil sobre o
assento da tripulação. Pode também acomodar um paciente primário e três
pacientes secundários sentados sobre o assento da tripulação e um médico
ou TEM sentado. A maca primária deve ser montada centralizada ou, quando
especificado, com dupla posição de montagem. Quando especificado pelo
contratante, deve ser fornecido um assento para RCP (ressuscitação
cardiopulmonar) que atenda a todos requisitos especificados, montado do
lado esquerdo do corpo de frente à região torácica do paciente, incluindo um
cinto de segurança e forração para a região da cabeça do TEM. Deve haver
um espaço na área de atendimento para a colocação de um monitor
cardíaco/desfibrilador. Quando especificado deve ser fornecido um suporte à
prova de impactos para fixação do monitor cardíaco/desfibrilador. Também
deve ser fornecido um compartimento com fechadura para medicamentos e
luzes de alta intensidade. Devem ser colocados dois ganchos para soro
intravenoso para o paciente primário, sendo um em sua cabeça e outro em
suas extremidades inferiores. (NBR 14561:2000 5).
22

Configuração “B” (SBV): “A menos que especificado em contrário deve ser


fornecida a configuração “B” como Suporte Básico de Vida (SBV), para um
paciente primário sobre maca articulada sobre rodas e um paciente
secundário sobre maca dobrável/portátil sobre o assento da tripulação, o qual
deve ser capaz de acomodar três pacientes sentados e um TEM sentado”.
(NBR 14561:2000 5).

Os Veículos, componentes e acessórios devem seguir as características conforme


determinada a NBR e legislações aplicáveis, velicado na citação abaixo:

Veículo, componentes, equipamentos e acessórios: “Os veículos de


atendimento a emergências médicas, incluindo chassi, carroçaria da
ambulância, equipamentos, dispositivos, acessórios médicos e equipamentos
eletrônicos, devem atender as normas técnicas nacionais ou, na falta delas,
as estrangeiras, ensaiadas e certificadas para atender ou exceder os
requisitos desta Norma. O veículo deve atender a regulamentação do Código
Nacional de Trânsito e outras regulamentações estaduais e municipais
aplicáveis. O chassi, seus componentes e itens opcionais devem fazer parte
da relação original do fabricante do chassi. A carroçaria da ambulância,
equipamentos e acessórios da conversão devem seguir as especificações
técnicas de cada fabricante respectivo. Para cada contrato o fornecedor deve
proporcionar total padronização e intercambialidade entre veículos iguais
para todos os equipamentos, itens e acessórios especificados”. (NBR
14561:2000 5).

Outros Equipamentos:
- Sistema de geração elétrica;
- Luzes de advertência;
- Maca Retrátil em Alumínio para Ambulância;
- Prancha Polietileno Longa com 3 cintos;
- Bolsa para Ampola Vazia;
- Bolsa tipo192 Resgate;
- Kit de Oxigênio Completo;
- Macro nebulizador (Adulto + Infantil);
- Conector de energia para utilidades;
- Tomadas elétricas 110/220 V.c.a;
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- Inversor de bordo 110 V.c.a;


- Compartimento de armazenagem e armários (internos, gavetas e outros
compartimentos);
- Acento da tripulação e espaldar;
- Macas, Pranchas e Padiolas;
- Equipamentos desencarceredores e armazenagem;
- Iluminação exterior e interior do veículo de resgate;
- Sistema de luzes de emergência do veículo;
- Mangueira trançada com 2 niples;
- Máscara com reservatório (Adulto + infantil);
- Aspirador a Bateria;
- Respirador Microtak;
- Oxímetro Portátil de Pulso;
- Desfibrilador Externo Automático (DEA);
- Cardioversor com ECG e Desfibrilador;
- Circuito de Respiração;
- Monitor Multiparâmetro;
- Máscara Venturi (Adulto + Infantil);
- Máscara Laríngea (Tamanhos: 2, 3, 6);
- Imobilizador de Cabeça (Adulto + Infantil);
- Colete de Extricação (KED) (Adulto + Infantil);
- Bolsa Resgate Laranja e Azul G Completa.
- Colar Cervical Resgate P, M, G;
- Bandagens Triangulares - 1,42 x 1 x 1 cm;
- Caixa de Luvas Cirúrgicas Descartáveis;
- Caixa de Máscara Cirúrgica Descartáveis;
- Rolo de Esparadrapo;
- Rolos de Ataduras de Crepe;
- Fita Adesiva Crepe;
- Bolsa Marrom - Materiais para queimaduras
- Cobertores Térmicos Aluminizado 2,10 x 1,40 m;
- Ataduras de Rayon - 7,5 x 5 cm;
- Protetores para Queimadura - 0,50 x 0,50 cm;
- Bolsas Azuis - Materiais de vias aéreas;
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- Ressuscitador tipo Ambu – Adulto;


- Ressuscitador tipo Ambu – Infantil;
- Sonda Endotraqueal;
- Cânula de Guedel - Número de 0 a 5;
- Máscara RCP Tipo Pocket - Tamanho único;
- Laringoscópio com três Lâminas - Tamanho único.
- Bolsa Vermelha - Materiais de acesso venoso
- Equipamentos para Soro Macrogotas Estéril - Tamanho único;
- Povidine Tópico - 100 ml;
- Água Oxigenada 10 Volumes - 100 ml;
- Compressas Estéreis tipo Zobec - 150 x 100 cm;
- Lençóis Descartáveis - 2,00 x 0,90 m;
- Aventais Descartáveis - Tamanho único;
- Sacos Plásticos Hospitalares - 15 Litros.
- Bolsa Preta (HOLSTER) - Instrumentos
- Pinça Anatômica – 16 cm;
- Lanterna Óptica Tipo Lapiseira ;
- Tesoura Multiuso Ponta Romba ;
- Termômetro Cilíndrico - Tamanho único;
- Canivete - Tamanho único;
- Bolsa Amarela – Medicamentos (Conteúdo de acordo com descrição do médico);
- Bolsa Branca - Kit para parto;
- Ar condicionado;
- Ar condicionado auxiliar (paciente);
- Equipamentos de comunicação;
- Sistema intercomunicador;
- Sistema sonoro de advertência;
- Equipamentos médicos, cirúrgicos e biomédicos.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É importante afirmar que o presente estudo proporciona para as empresas,


operadores de serviços e condutores de veículos de emergência uma visão clara e
objetiva das principais legislações, exigências, equipamentos, tipos de ambulâncias e
requisitos ao curso da formação de condutores exigido, visando deixar como um
modelo básico de orientação para adequação conforme a lei.
Verifica-se a existência de muitos serviços utilizando-se de ambulâncias a quais
sejam públicas ou privadas que tem deficiências na sua estrutura, características, falta
de certificação dos condutores, muitas vezes atuando de forma irregular e/ou não
oferecendo um serviço de boa qualidade, por não atender os requisitos mínimos
salientados acima; para um melhor desempenho dos serviços prestados,
recomendaria que as empresas no geral adotassem como padrão mínimo ambulância
TIPO B - Ambulância de Suporte Básico (usada no resgate e atendimento) e não
apenas do TIPO A - Ambulância utilizada apenas ao transporte.
No entanto, conclui-se que se a presente metodologia poderia ser no futuro
uma proposta de lei, talvez poderia melhorar ou ter-se a exigência de ambulâncias
nas empresas de médio e grande porte tendo vários benefícios, tais como: melhoria
do tempo resposta, atendimento de qualidade e humanizado, criação de políticas
internas de uso de ambulâncias e uma padronização no serviço.
É muito satisfatório através de ver no dia-a-dia e pesquisas a verificação de
muitas melhorias(técnicas, equipamentos e treinamento) nos últimos anos através da
Portaria 2048 de 2002, criação do SAMU, do sistema de resgate do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo, o que nos trás como grande referência pelo seu
profissionalismo, material empregado, qualificação e paixão pelo trabalho. A qual
poderíamos tornar um padrão a ser seguidas pelas empresas no âmbito. Como
opinião final, o presente trabalho espero que contribua na organização das
deficiências apresentadas, adequações legais e de estrutura no uso e aplicação de
ambulâncias.
26

6. ILUSTRAÇÕES

Figura 01
Modelo de Ambulância SAMU
Fonte: Ministério da Saúde.

Figura 02
Modelo de Ambulância Privada.
Fonte: Fotos Autor.
27

Figura 03
Modelo de Aeronave de Transporte Médico
Fonte: Fotos Autor.

Figura 04
Detalhe: Equipamento Respiratório Aeronave Transporte Médico.
Fonte: Fotos Autor.
28

Figura 05
Detalhe: Equipamento DEA e Equipamentos Resgate de Aeronave Transporte Médico.
Fonte: Fotos Autor.

Figura 06
Modelo de Ambulância Corpo de Bombeiros – Salvamento Avançado.
Fonte: Fotos Autor.
29

Figura 07
O autor junto com Equipe GRPAe – Base Aérea, Campinas SP.
Fonte: Fotos Autor.

Figura 08
Modelo de Viatura Unidade de Resgate (UR) – Corpo de Bombeiros SP.
Fonte: Fotos Autor.
30

Figura 09
Equipamentos Diversos da Unidade de Resgate.
Fonte: Manual Técnico Corpo de Bombeiros, São Paulo – POP RESGATE

Figura 10
O autor ministrando curso de resgate a motoristas de ambulância – Pref. Município de Cosmópolis SP.
Fonte: Fotos Autor.
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Figura 11
O autor em estágio prático de resgate com ambulância - SAMU – Campinas SP.
Fonte: Fotos Autor.

Figura 12
O autor em operação de resgate em mata – Pico do Jaraguá, São Paulo SP.
Fonte: Fotos Autor.
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Figura 13
Estrela da Vida.
Fonte: Manual Técnico Corpo de Bombeiros, São Paulo – POP RESGATE
33

7 ANEXOS

ANEXO A - E-mail autorização de uso de imagens e dados, e solicitação. Resposta


do Comando do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
34
35

8 REFERÊNCIAS

Portaria nº 2048 de 05 de novembro de 2002. Aprova o regulamento técnico do


sistema Estadual de Emergência e Urgência, 2002.

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS EM SAÚDE: PERSPECTIVAS DE PROFISSIONAIS


E USUÁRIOS. Giglio-Jacquemot A. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2005.

Portaria nº 3214 de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do


Ministério de Estado do Trabalho. 2019.

Resoluções CONTRAN 168/04 e sua Atualização 285/08. Definem entre outras


determinações, as normas gerais do curso e treinamento para condutores de
transporte de emergência. 2008.

Ministério do Trabalho e Emprego. NR-07 - PCMSO - Controle Médico de Saúde


Ocupacional –. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 1994, Disponível em:
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR7.pdf

Ministério do Trabalho e Emprego. NR-18 – Condições e Meio Ambiente de


Trabalho na Industria da Construção
Ministério do Trabalho e Emprego. -. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2004.
Disponível em: http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR18.pdf>.
Acesso em: 05 maio, 2019.

Ministério do Trabalho e Emprego. NR-33 – Seguranca e Saude nos Trabalhos em


Espacos Confinados Ministério do Trabalho e Emprego. -. Brasília: Ministério do
Trabalho e Emprego, 2012. Disponível em:
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR33.pdf>. Acesso em: 17 maio
.2019

Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Departamento


de Segurança e Saúde no Trabalho. Manual de auxílio na interpretação e aplicação
da norma regulamentadora n.35 - trabalhos em altura: NR-35 comentada. Brasília:
SIT/DSST, 2012.

ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Sistema de Gestão de Segurança e Saúde


Ocupacional OHSAS 18001 e ISM Code Comentados. 1. ed. Rio de Janeiro:
Gerenciamento Verde Editora, 2006.

MASCARENHAS, Wanderlei Sousa. Gerenciando Crises em Segurança; 1. ed. São


Paulo: Sicurezza Editora, 2000.
36

RELATÓRIO COPY-SPIDER

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