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Florianópolis
2019
PEDRO LEHMKUHL DAMIANI
Florianópolis
2019
PEDRO LEHMKUHL DAMIANI
______________________________________________________
Professor e Orientador: Prof. José Humberto Dias de Tolêdo, Ms.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Este trabalho é dedicado aos meus pais e minha irmã,
Alice, Marcelo e Marcela
AGRADECIMENTOS
Ao professor e orientador, José Humberto Dias de Toledo, por esse período de orientação
e incentivo que nos foi passado.
À minha família, por todo amor, dedicação, companheirismo e apoio dado durante
toda a caminhada pós-acadêmica, profissional e pessoal, sempre depositando confiança em
minha capacidade.
“Sonhos determinam o que você quer. Ação determina o que você conquista.”
(Aldo Novak)
RESUMO
Keywords: Occupational Safety ans Health. Construction. SAT, FAP and Economics.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Tabela 1 – Setores da indústria com mais acidentes de trabalho entre os anos de 2015-2017
................................................................................................. ..Erro! Indicador não definido.
Nenhuma entrada de índice de ilustrações foi encontrada.Tabela 4 – Rastreamento das
Avaliação por Ano.......................................................................55
Tabela 5 – Investimentos...........................................................................................................57
Tabela 6 – Comparativo entre as trocas de botinas na empresa ............................................. ..58
Tabela 7 – Comparativo das Luvas de Segurança .................................................................. ..58
Tabela 8 – Estudo de SAT e FAP da Empresa ....................................................................... ..59
Tabela 9 – Análise Global ...................................................................................................... ..60
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 13
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO .............................................................................................. 13
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 14
1.3 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA ................................................................................ 14
1.4 OBJETIVOS .................................................................................................................... 15
1.4.1 Objetivo Geral ............................................................................................................. 15
1.4.2 Objetivos Específicos................................................................................................... 15
1.5 METODOLOGIA ............................................................................................................ 16
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO .................................................................................... 17
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................ 18
2.1 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO ............................ 18
2.2 SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL ..................................... 19
2.3 LEGISLAÇÃO E REFERÊNCIAS NORMATIVAS...................................................... 21
2.3.1 NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................... 21
2.3.2 NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA
E EM MEDICINA DO TRABALHO ................................................................................... 22
2.3.3 NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA ... 22
2.3.4 NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI ......................... 23
2.3.4.1 CERTIFICADO DE APROVAÇÃO – CA ................................................................ 24
2.3.4.2 TIPOS DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ................................ 25
2.3.5 NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL –
PCMSO .................................................................................................................................... 25
2.3.6 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA .. 27
2.3.7 NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS DE
ELETRICIDADE ................................................................................................................... 28
2.3.8 NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
29
2.3.9 NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ....................................... 30
2.3.10 NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA
DA CONSTRUÇÃO ............................................................................................................... 31
2.3.10.1 COMUNICAÇÃO PRÉVIA (18.2) ............................................................................ 31
2.3.10.2 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO - PCMAT (18.3) .............................................................. 32
2.3.10.3 ÁREAS DE VIVÊNCIA (18.4) .................................................................................. 32
2.3.10.4 CARPINTARIA (18.7) ............................................................................................... 33
2.3.10.5 MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA (18.13) ............... 34
2.3.10.6 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS (18.14) ..... 35
2.3.10.7 ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO (18.15) ................................... 37
2.3.10.8 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA (18.27) ............................................................. 38
2.3.10.9 TREINAMENTO (18.28)........................................................................................... 38
2.3.11 NR 35 – TRABALHO EM ALTURA ........................................................................ 38
2.4 ESTATÍSTICAS DE ACIDENTE DE TRABALHO ...................................................... 40
2.5 ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE NA SEGURANÇA DO TRABALHO ..... 44
2.5.1 CNAE – CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS .. 44
2.5.2 SAT – SEGURO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO ................................. 45
2.5.3 FAP – SEGURO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO ................................. 45
3 RESULTADOS E ANÁLISES......................................................................................... 46
3.1 CAMPO DE PESQUISA ................................................................................................. 46
3.2 QUESTIONÁRIO SEGURANÇA DO TRABALHO ..................................................... 46
3.3 RESULTADOS E ANÁLISES ........................................................................................ 47
3.3.1 NR 1 .............................................................................................................................. 47
3.3.2 NR 4 .............................................................................................................................. 48
3.3.3 NR 5 .............................................................................................................................. 48
3.3.4 NR 6 .............................................................................................................................. 49
3.3.5 NR 7 .............................................................................................................................. 49
3.3.6 NR 9 .............................................................................................................................. 50
3.3.7 NR 10 ............................................................................................................................ 50
3.3.8 NR 12 ............................................................................................................................ 51
3.3.9 NR 15 ............................................................................................................................ 51
3.3.10 NR 35 ............................................................................................................................ 52
3.3.11 NR 18 ............................................................................................................................ 52
3.3.12 ANÁLISE GLOBAL ................................................................................................... 54
3.3.13 ANÁLISE FINANCEIRA........................................................................................... 58
4 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 62
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 64
APÊNDICES ........................................................................................................................... 68
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ...................... 69
13
1 INTRODUÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
Os números de acidentes do setor vêm melhorando nos últimos anos, porém ainda
há a necessidade de melhora.
Com isso, essa pesquisa tem o intuito de encontrar a resposta para a seguinte
questão: Quais os principais métodos que devem ser implantados para que essa nova política
de segurança do trabalho funcione? E, uma empresa mudando a cultura, passando a investir
nesse setor, pode ter algum retorno financeiro?
1.4 OBJETIVOS
Avaliar as diversas formas de métodos e políticas que foram adotados para que
fosse criado uma cultura de Saúde e Segurança do Trabalho em uma empresa.
1.5 METODOLOGIA
Para responder a principal questão da pesquisa terá duas vertentes, uma teórica e
outra prática.
Teórica: Foi estudado o que se tem de disponível sobre as Normas
Regulamentadoras utilizadas no setor para identificação de mudanças na administração e na
produção. Essa base teórica será apresentada no capítulo 2 desse trabalho.
Prática: com objetivo de responder à questão chave, serão realizadas entrevistas
estruturadas aplicadas em uma empresa de construção civil de médio porte da grande
Florianópolis, SC. Essas entrevistas irão trazer todas as mudanças na qual essa empresa teve
que passar nos últimos anos, opiniões sobre colaboradores que estão na empresa desde que a
nova política passou a ser implementada e por fim um demonstrativo de retorno financeiro para
empresa através do FAP.
17
2 REVISÃO DE LITERATURA
Essa obra teve repercussão mundial, razão pela qual Ramazzini é considerado o “Pai
da Medicina do Trabalho”.
Ainda no século XVII, por volta de 1760 surge a revolução industrial na Inglaterra
e se difunde pela Europa e América. Devido ao surgimento de novas tecnologias e formas de
trabalho em 1802, é elaborada a primeira lei trabalhista a Lei de Peel (MIRANDA, 2013 e
NETO, 2011).
No século XIX as construções nos Estados Unidos e Europa cresciam em ritmo
acelerado, muitos trabalhadores se arriscavam em atividades em altura e sem proteção alguma.
Devido a isso ocorriam muitos acidentes com mortes, com isso os construtores chegavam a
garantir parte do orçamento da obra para cobrir os gastos com as mortes. Relata-se que
pensando em reduzir os riscos e as mortes nas construções, um engenheiro ao construir uma
ponte utilizou-se de uma rede de proteção para evitar a queda fatal dos trabalhadores. A
utilização da rede foi um sucesso visto que houve diminuição de acidentes fatais (ENGEHALL,
2014).
Segundo Oliveira (2009) em 1919, surgia no Brasil a Lei n. 3.725, contendo 30
artigos e dispondo sobre o conceito de acidente de trabalho, a declaração de acidente, a ação
judicial, além de outras disposições gerais sobre a atividade laboral.
Em 1978, com a portaria 3.214 foram aprovadas 28 Normas Regulamentadoras –
NR, e são responsabilidades do Ministério do Trabalho e Emprego – TEM, presentes no
capítulo V, Título II, relativo à Segurança e Medicina do trabalho. Atualmente, são 36 Normas
regulamentadoras, cada uma trata de um tema específico (BÖCH, 2013).
Lima Jr. (1995), fala que no Brasil as leis que começaram a abordar questões de
segurança no trabalho surgiram no início dos anos 40. E como citado acima em 1978 foram
introduzidas às vinte e oito normas regulamentadoras.
O Ministério da Previdência e Assistência Social, em 2004, passa a exigir das
empresas todos os documentos obrigatórios ao cumprimento das normas de engenharia de
segurança e medicina do trabalho. (BÖCH, 2013).
A seguir destacamos a importância da segurança do trabalho na construção civil.
Segundo Baroni (2013), a construção civil é o setor que registra o maior número de
mortes por acidente de trabalho conforme o último levantamento do órgão federal. Foram
registrados em 2012, 177 óbitos nos canteiros de obras espalhados pelo Brasil. O número é
21
28,26% maior do que o registrado no ano anterior, quando 138 profissionais morreram. Em
2010, o número de mortos era de 124, mais de 40% menor do que o apontado dois anos depois.
Ainda de acordo com Baroni (2013) o engenheiro Ishikawa aponta as quedas de
altura como a causa de morte mais comum entre os profissionais de engenharia civil, seguidos
dos soterramentos e choques elétricos.
A gestão da segurança e saúde no trabalho é composta pelo gerenciamento dos
riscos presentes nas atividades de trabalho, por meio da tomada de decisões visando reduzir os
efeitos adversos que as perdas acidentais possam causar aos trabalhadores e à organização
(ASSUMPÇÃO, 1999).
Na sequência destacamos a legislação e normativas fundamentais que as empresas
da construção civil devem cumprir.
A Norma ainda estabelece parâmetros mínimos e diretrizes padrões que devem ser
observados na criação de um PCMSO (MTE, 2018).
O PCMSO faz parte de um conjunto de ações do empregador que deve visar a
prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos à saúde relacionados ao trabalho, estando
sempre relacionado aos outros programas que as Normas Regulamentadores preveem. Um dos
objetivos principais do PCMSO é detecção precoce de doenças laborais, assim podendo
antecipar essas ocorrências (ÁREA SST, 2017).
Realizar os exames ocupacionais que existem no programa trazer uma série de
benefícios para o empregador, como a redução do absenteísmo, redução de acidentes graves e
garantia de ótimos funcionários para as funções da empresa. Do mesmo modo que traz pontos
positivos para os empregados, como condições de saúde para o desempenho de sua atividade
laboral, minimizando as chances de adquirir uma doença ocupacional no ambiente de trabalho
(ÁREA SST, 2017).
Como mencionado anteriormente, o PCMSO deve ser criado e implementado pelo
empregador, contudo é recomendado que esse programa seja sempre orientado por um Médico
do Trabalho, já que muitos atos do programa dependem de conhecimento de saúde ocupacional.
Caso a empresa não contenha um Médico do Trabalho no seu SESMT, o empregador deve
indicar um Médico, funcionário ou não da empresa, para a coordenação do Programa
(PROLIFE, 2018).
Assim que determinado o coordenador do programa, ele deve realizar uma série de
exames com os colaboradores da empresa, sendo os mais frequentes (ÁREA SST, 2017):
- Admissional: de suma importância para saber a condição física atual e a
compatibilidade para a função que será contratada;
- Periódico: como dito anteriormente, o PCMSO tem como base a prevenção de
doenças ocupacionais, portanto deve-se realizar exames periódico para ter um
histórico do trabalhador dentro da empresa;
- Retorno do trabalho: caso o colaborador estiver retornando de algum afastamento,
é obrigatório realizar o exame para assegurar a aptidão dele;
- Mudança de função: qualquer mudança que o trabalhador passar no seu trabalho,
seja por promoção, mudança de setor ou outro motivo, deve ser refeito o exame
pois os riscos podem ser diferentes;
- Demissional: quando do desligamento do funcionário, para poder completar o
histórico médico durante todo o seu período dentro da empresa.
27
exigências posturais, componentes de vídeo e sinais que possam ter clara interpretação, redução
da exigência da força, entre outros;
- Manutenção, Inspeção, Preparação, Ajustes e Reparos: toda máquina deve ser
submetida à manutenção preventiva e corretiva, na forma de periodicidade determinada pelo
fabricante;
- Capacitação: todo trabalhador deve passar por uma capacitação para executar seu
serviço em qualquer máquina e equipamento, seja para operação, manutenção, inspeção ou
demais intervenções.
que este serviço for realizado, exceto para atividades não rotineiras, para isso será realizado
uma Permissão de Trabalho, contendo os requisitos mínimos a serem atendidos para a
execução, as medidas estabelecidas na Análise de Risco e a relação de todos os envolvidos na
operação.
Em 2013, segundo IBGE (2013), 4,9 milhões de pessoas com 18 anos ou mais de
idade teriam se envolvido em acidente de trabalho, segundo a projeção que o Ministério da
Saúde realizou em parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, IBGE e
Fiocruz. Pelas contas do AEPS (Anuário Estatístico da Previdência Social) nesse mesmo ano,
o país registrava 717.911 acidentes de trabalho. Não foram investigados no estudo do Ministério
da Saúde os números de acidentes fatais (IBGE, 2013).
Segundo o IBGE (2013), estima-se que cerca de 1,6 milhão de pessoas com 18 anos
ou mais de idade deixaram de executar algumas de suas atividades habituais devido a acidente
de trabalho, não estando incluso nesse levantamento os acidentes de trânsito, 613 mil tiveram
sequela e/ou incapacidade e 284 mil precisaram ser internadas. Os números de acidentes de
trajeto também foram apurados na pesquisa e calcula-se que 1,4 milhão de pessoas com 18 anos
ou mais sofreram acidente de trânsito com lesões corporais quando estavam indo ou voltando
do trabalho. As únicas estatísticas oficiais disponíveis até então, fornecidas pela Previdência,
contabilizavam 111.601 acidentes de trajeto em 2013 (Tabela 2).
41
S e xo
G ra nde s R e giõ e s , T o tal
Unida de s da M a s c ulino F e m inino
F e de ra ç ã o
e Int e rv a lo Int e rv a lo Int e rv a lo
s it ua ç ã o do de c o nf ia nç a de c o nf ia nç a de c o nf ia nç a
do m ic í lio P ro po r- de 9 5 % P ro po r- de 9 5 % P ro po r- de 9 5 %
ção Lim it e Lim it e ção Lim it e Lim it e ção Lim it e Lim it e
inf e - s upe - inf e - s upe - inf e - s upe -
rio r rio r rio r rio r rio r rio r
B ra s il 3 ,4 3 ,1 3 ,6 5 ,1 4 ,6 5 ,6 1,9 1,6 2 ,1
Urbana 3,3 3,0 3,6 4,9 4,3 5,4 2,0 1,7 2,2
Rural 3,8 3,2 4,4 6,2 5,1 7,3 1,2 0,8 1,7
N o rt e 4 ,9 4 ,0 5 ,7 7 ,9 6 ,3 9 ,4 2 ,0 1,4 2 ,7
Ro ndô nia 3,8 2,4 5,2 6,4 3,8 8,9 1,3 0,5 2,0
A cre 3,2 2,2 4,3 4,8 2,8 6,8 1,8 0,9 2,6
A mazo nas 3,8 2,9 4,8 5,9 4,1 7,6 1,9 1,0 2,8
Ro raima 4,8 3,5 6,0 6,8 4,6 8,9 2,8 1,6 4,0
P ará 6,1 4,4 7,8 10,1 7,1 13,1 2,3 1,1 3,6
A mapá 3,4 2,2 4,6 6,0 3,6 8,4 1,0 0,3 1,7
To cantins 3,5 2,3 4,7 5,0 3,1 7,0 2,1 0,8 3,4
S ul 4 ,2 3 ,5 4 ,9 5 ,4 4 ,2 6 ,7 3 ,1 2 ,3 3 ,9
P araná 4,9 3,8 6,0 6,3 4,1 8,4 3,7 2,4 4,9
Santa Catarina 4,3 2,7 5,9 5,6 2,8 8,4 3,1 1,3 5,0
Rio Grande do Sul 3,4 2,5 4,4 4,5 2,8 6,2 2,5 1,3 3,7
C e nt ro - O e s t e 4 ,0 3 ,4 4 ,6 5 ,5 4 ,5 6 ,5 2 ,6 2 ,0 3 ,2
M ato Gro sso do Sul 3,9 2,8 5,0 5,6 3,6 7,7 2,4 1,4 3,4
M ato Gro sso 4,5 2,9 6,0 7,2 4,5 10,0 1,8 0,6 3,0
Go iás 4,0 3,0 4,9 4,8 3,3 6,3 3,2 2,0 4,3
Distrito Federal 3,6 2,6 4,6 4,9 3,0 6,7 2,6 1,4 3,8
que as mortes por doenças e acidentes do trabalho subiram de 2,31 milhões para 2,34 milhões
entre os anos de 2003 e 2008 (FBSP, 2013).
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho – OIT, todos os anos cerca
de 313 milhões de trabalhadores são vítimas de acidentes de trabalho ao redor do mundo. Sobre
as mortes, a OIT aponta mais de 2 milhões relacionadas ao trabalho, destas 335.000 por acidente
(REVISTA PROTEÇÃO, 2013).
Apesar de ter tido o menor aumento no número de acidentes fatais no último ano,
em um comparativo com 2010 (de 153 óbitos, passou para 168), o Estado de Santa Catarina é
responsável pelo maior coeficiente de mortes no trabalho por empregado. São 9 óbitos para
cada 100 mil trabalhadores. Além desta taxa, é o segundo estado sulista que mais gera morte
por acidente registrado (37 trabalhadores perdem a vida no ambiente de trabalho a cada 10 mil
acidentes registrados), atrás do Paraná, que gera 44 mortes a cada 10 mil acidentes registrados.
Em compensação, os catarinenses lideram a incidência de acidentes de trabalho por número de
trabalhadores empregados. O estado registra 2.550 acidentes para cada grupo de 100 mil
trabalhadores, um dos piores índices do Brasil (REVISTA PROTEÇÃO, 2013).
Ao se referir a este tema, Junior (2005), afirma que: “de acordo com as estimativas
da OIT, dos aproximadamente 355.000 acidentes mortais que acontecem anualmente no
mundo, pelo menos 60.000 ocorrem em obras de construção”.
Conforme Böck (2013) a construção civil “é nacionalmente caracterizada por
apresentar um elevado índice de acidentes de trabalho, e está em segundo lugar na frequência
de acidentes registrados em todo o país”. Esse perfil pode ser traduzido como gerador de
inúmeras perdas de recursos humanos e financeiros no setor.
Segundo dados do Anuário Brasileiro da Proteção, disponibilizado pela Revista
Proteção (2014 e 2015), o número de acidentes do trabalho no Brasil diminuiu em 2013, se
comparado com 2012; mas o número de acidentes fatais aumentou (Figura 8).
43
registros na CNAE contribuem e dão suporte às decisões dos órgãos públicos a fim de aprimorar
a legislação tributária (ENOTAS, 2018).
A escolha do CNAE é de muita importância, por isso o apoio de um contador nesse
momento é de muita ajuda. Sabendo as atividades que a empresa irá executar ou produtos que
irão vender, pode-se verificar a tabela CNAE e poder relacionar com o seu ramo de negócio.
Com esse CNAE que a empresa será encaixada na legislação tributária. (ENOTAS, 2018);
A partir do momento que se enquadra a empresa em um CNAE, podemos utilizar a
o Quadro I da NR 4 para podermos descobrir o grau de risco da empresa.
3 RESULTADOS E ANÁLISES
3.3.1 NR 1
3.3.2 NR 4
3.3.3 NR 5
até a destituição da CIPA, como os pontos de ancoragem eu toda a região da cobertura dos
edifícios e novos tipos de guarda-corpo.
O ponto negativo acabou sendo a eleição de alguns colaboradores que estavam
apenas com a intenção de entrar na CIPA atrás da estabilidade que a mesma trás, conforme dita
a NR.
3.3.4 NR 6
3.3.5 NR 7
Com o aumento do controle dos riscos e uma grande atualização que o programa
médico da empresa sofreu em 2017, a empresa passou a ter um controle muito mais benéfico
para a saúde do trabalhador.
Além dos exames básicos e da audiometria, foram inseridos os exames específicos
de altura (exame de sangue e raio x de tórax), exames de metil para encanadores e espirometria
para pintores e azulejistas.
Com o advento do programa de qualidade, também houve um controle maior dos
exames periódicos dos colaboradores para se ter um histórico da saúde de cada um deles, além
disso, todo funcionário que foi promovido para outra função passou pelo exame de mudança de
função e exames complementares que o PCMSO exige para tal função.
Foi também controlado o colaborador que estava voltando da perícia do INSS. Para
poder voltar ao trabalho no canteiro de obras, o trabalhador, além de estar liberado pelo médico
da Previdência, precisa também passar pelo médico coordenador do programa da empresa para
avaliar a aptidão para o retorno. Apenas com esse resultado que o servidor pode retornar para a
sua atividade laboral.
3.3.6 NR 9
3.3.7 NR 10
3.3.8 NR 12
3.3.9 NR 15
documento comprovando a presença ou não de riscos ambientais e a empresa fica mais segura
na área judicial por ter um documento assinado por profissional habilitado.
3.3.10 NR 35
3.3.11 NR 18
QUESTIONÁRIO
ITENS
MELHOROU SE MANTEVE PIOROU
NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
1 2017
NR 4 – SESMT
2 2013
NR 5 – CIPA
3 2014
4 2014
NR 6 – EPI
5 2016
6 2016
7 2015
8 2014
NR 7 – PCMSO
9 2013
10.1 2013
10.2 2016
10.3 2016
10.4 2017
10.5 2013
11 2017
NR 9 – PPRA
12 2013
13 2013
NR 10 - SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
14 2015
15 2013
NR 12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
16 2014
NR 15 – INSALUBRIDADE
17 2019
NR 35 - SERVIÇOS EM ALTURA
18 2017
19 2017
NR 18 - CONSTRUÇÃO CIVIL
20 2013
21 2016
22.1 2013
22.2 2013
22.3 2013
23 2017
24 2013
25.1 2013
25.2 2017
26.1 2016
26.2 2014
56
26.3 2014
26.4 2018
27.1 2016
27.2 2016
27.3 2017
27.4 2016
28 2013
29 2014
30 2013
31 2014
Para poder facilitar a visualização, segue abaixo a Tabela 4, com um resumo por
ano da avaliação da empresa.
autorizado pela diretoria o LTCAT, assim deixando todos os programas que uma empresa pode
ter em relação a segurança e medicina do trabalho em dia.
Para serem realizadas todas essas mudanças dentro da construtora, além de mostrar
que a produção e a qualidade do serviço e da segurança aumentaram, o aspecto financeiro é o
que vai ser o fator determinante para o empresário.
Com isso, essa análise financeira será realizada da seguinte maneira, primeiramente
vamos levantar qual foi o investimento feito em novos equipamentos para ficarem de acordo
com as Normas. Em seguida, será feito o estudo de qual foi a economia com os equipamentos
de proteção individual quando foi realizada a troca para produtos de melhor qualidade e
durabilidade. Por último, vamos calcular quanto a empresa gastou com o imposto SAT e o
multiplicador FAP, desde o ano de 2013 até o valor futuro de 2020.
No fim, vamos juntar todos esses cálculos e analisar o impacto que essa mudança
de política realizou.
Abaixo segue a tabela 5 com o investimento feito pela empresa durante o período
de estudo:
Tabela 5 - Investimentos
INVESTIMENTOS
Serviços Valor Total
R$ 172.504,86
Podemos ver que a empresa teve uma média de R$24.643,55 de investimento por
ano, um valor bastante considerável.
59
Para poder convencer a diretoria de que tal investimento valesse a pena, foi
realizada uma revolução na compra dos equipamentos de proteção individual da construtora.
Nas tabelas 6 e 7 podemos ver que comprando produtos com mais qualidade, a economia foi
imensa apenas devido a grande durabilidade desses produtos.
Quantidade Comprada/mês 60 10
Meses de compra 46 46
Depois de meses sendo comprado um número alto de botinas, foi visto pelo setor
de suprimentos e engenharia que analisaram que o problema não era o mau uso, mas a qualidade
do produto. Foi trocado a botina antiga por uma nova R$12,50 mais cara, mas comprada 6 vezes
menos por mês. Calculando o impacto desta troca do mês que foi trocado até o ano atual, temos
uma economia de R$46.000,00.
Luvas
Luva Pigmentada Pigmentada Epitec Nitrilo
Quantidade
450 48 12 12
Comprada/mês
Meses de compra 46 46 46 46
Itens a serem
20700 2208 552 552
comprados
Valor Item R$ 2,00 R$ 2,00 R$ 4,98 R$ 5,34
Total R$ 41.400,00 R$ 10.112,64
Economia R$ 31.287,36
Antes da mudança, o único tipo de luva de segurança que era adquirida era a de
pano pigmentada, sendo que ela não é indicada para inúmeros serviços no canteiro, porém é a
60
de melhor custo. Após reuniões com alguns encarregados da obra, foram testados alguns tipos
diferentes de luva e viu-se que a quantidade de trocas de luva diminuiu exponencialmente e a
produção de muitos serviços aumentou.
Com isso, a adição de dois tipos de luvas mais caras, porém específicas para alguns
serviços, gerou um impacto financeiro enorme. Fazendo a mesma conta que foi feita
anteriormente, já temos mais uma economia de R$31.287,36.
Por último, foi realizado um levantamento do pagamento do SAT e FAP da empresa
desde 2015. Como as mudanças na empresa começaram em 2013, apenas no FAP/2015 que
começariam a colher os dados do primeiro ano de mudança. Segue tabela 8:
4 CONCLUSÃO
Trabalho de uma empresa pode não apenas pagar o próprio investimento feito nela, mas sim
criar lucro em relação a economia em pagamento de impostos.
Ao fim desta pesquisa, verificou-se que os objetivos específicos foram alcançados,
onde foram encontradas respostas para as principais dificuldades da mudança de cultura dentro
de uma empresa em relação a SST. O questionário foi de suma importância para o balizamento
dos resultados obtidos.
O tema da pesquisa se faz importante para a carreira de um Engenheiro de
Segurança do Trabalho, devido a ser um ótimo apelo para a diretoria de qualquer empresa
demonstrar que vale a pena investir nesse setor. Além disso, assegurar que o trabalhador não
corra riscos de acidentes em sua atividade laboral, sejam eles danos físicos ou psicológicos,
pode contribuir para o aumento de produção.
64
REFERÊNCIAS
ENOTAS. CNAE: o que significa e qual é a sua importância para o seu negócio.
Disponível em <https://enotas.com.br/blog/cnae-o-que-e/> Acesso em 30 de setembro, 2019.
LIMA JUNIOR, Jófilo Moreira; VALCÁRCEL, Alberto López; DIAS, Luiz Alves.
Segurança e Saúde no Trabalho: Experiência Brasileira e Panorama Internacional.
Secretaria Internacional do Trabalho – OIT, 1995. Disponível em: <http://intranet.oit.org.pe>.
Acesso em: 07/10/2015
APÊNDICES
69
UNIVERSIDADE
DO SUL DE
SANTA
CATARINA
CURSO:
ENGENHARIA DE
SEGURANÇA DO
TRABALHO
PESQUISADOR:
PEDRO
LEHMKUHL
DAMIANI
As informações nesse questionário serão utilizadas apenas para caráter de pesquisa neste
trabalho, assim como a identidade da empresa será perservada
RH: A
empresa tem
Grau de Risco
3 de acordo
com a NR 4, a
empresa
sempre teve
1 técnico de
segurança
A empresa segue as condições de durante o
2 x
dimensionamento da NR? período que
foi necessário
e manteve o
mesmo
inclusive
quando
baixou o
número
exigido pela
norma.
NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)
Tec Seg: a
empresa teve
CIPA durante
o período de
maio/2014 a
maio/2016,
em seguida
3 A empresa contém CIPA? x
foi destituída
pela
diminuição de
colaboradore
s nos
estabelecime
ntos
Eng Civil: as
duas
comissões
que foram
eleitas não
chegaram a
desempenhar
Se SIM, a Comissão teve o
4 x tudo que a
funcionamento de acordo com a NR?
NR 5 exige,
mas
trouxeram
boas
constribuiçõe
s durante o
período
NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
71
RH: Houve
um aumento
na vistoria
dos CA dos
EPI's por
parte dos
colaboradore
5 Os EPI's tinham seu CA verificado? x
s, inclusive
desde o setor
de
suprimentos,
já solicitando
o CA antes da
aquisição
Tec Seg: Ao
longo das
obras, foram
sendo feitas
algumas
mudanças
nos EPI's que
eram
adquiridos,
pensando na
qualidade e
no impacto
financeiro.
Por exemplo,
a botina
utilizada
6 São adquiridos EPI's de qualidade? x anteriorment
e custava
R$25,00 mas
precisava ser
trocado todos
os meses, foi
solicitado ao
fornecedor
um
equipamento
de melhor
qualidade
com o custo
de R$35,00 e
durava 3
meses para a
troca.
72
Eng Civil: a
ficha de EPI
era aberta a
partir do
primeiro dia
de trabalho
do
funcionário
com a
entrega do
uniforme e
era entregue
ao RH no
escritório na
rescisão do
colaborador.
Com essa
ficha que a
empresa
conseguiu
determinar
quais EPI's
eram mais
solicitados e
aonde
Existe uma Ficha de EPI's por
7 x poderíamos
funcionário?
melhor a
qualidade e
baixar o
custo. Na
obra 5, depois
de uma
reunião com
os
colaboradore
s, começamos
a adquirir
luvas de PU
para os
instaladores e
carpinteiros,
essa mudança
teve impactos
positivos na
questão
financeiro por
durarem mais
tempo e na
execução por
conseguir
trabalhar com
73
mais
segurança.
para a
contabilidade
poder
registrá-lo.
RH: Há maior
controle por
10. É feito o exame periódico de acordo
x parte do
2 com o que a NR pede?
técnico de
SST.
RH: sim, o
colaborador
mesmo com a
liberação do
INSS só pode
voltar à sua
O exame de Retorno ao Trabalho é atividade
10.
executado quando o colaborador x depois de um
3
retorna da perícia? exame de
Retorno ao
Trabalho com
o médico
coordenador
do PCMSO da
empresa.
RH: sim, o
engenheiro
da obra passa
o novo cargo
para o RH
Quando há promoção de função, é
10. para assim
realizado o exame de Mudança de x
4 poder ser
Função?
feitos os
novos exames
de acordo
com o
PCMSO.
RH: sim, faz
parte do
10. processo de
É realizado o exame demissional? x
5 demissão
exigido pela
contabilidade
75
Tec Seg: em
2017 houve
uma grande
atualização
no PCMSO da
empresa,
onde foi
exigido pelo
setor de SST
alguns
exames
complementa
res
São realizados exames importantes,
11 complementares? (Trabalho em x como o de
Altura, Produtos Químicos) altura,
espirometria
e metil. A
partir dessa
atualização,
os
funcionários
que
necessitavam
ter esses
exames,
fizeram junto
com o
periódico.
NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Tec Seg: sim,
sempre
tivemos o
12 A empresa contém PPRA? x
PPRA de cada
estabelecime
nto.
Eng Civil: a
análise global
é realizada
pela empresa
É realizado a análise global parceira que
13 anualmente do PPRA para avaliar a x faz os
eficácia do mesmo? programas,
poderia haver
melhorias
nesse
aspecto.
NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
76
fábrica e para
uma obra
futura já
temos o
orçamento
para a
compra de
uma serra
circular.
Eng Civil:
seguindo o
exame e o
treinamento,
foram
substituídos
sempre que
necessário os
cintos,
talabartes e
absorvedores.
Assim como
Os equipamentos (EPI's e cordas)
as cordas,
19 utilizados são adequados para o x
sempre teve
trabalho em altura?
um cuidado
de todos da
obra para
após o uso,
guardá-las da
forma correta
para a mesma
manter a
resistência e
durabilidade
por mais
tempo.
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Eng Civil: a
Construtora
tem um
processo de
documentos
iniciais de
obra que
envolve as
aprovações
É realizado a comunicação de início de projeto,
20 x
de obra? alvará de
construção,
ART's dos
responsáveis,
comunicação
de início de
obra e
viabilidades
de água e
energia.
Tec Seg: sim,
o PCMAT
21 A empresa tem o PCMAT? x
também é
realizado com
79
empresa
parceira com
supervisão do
setor de SST.
22 Sobre as áreas de vivência:
Tec Seg:
todas as
obras da
empresa
contêm
lavatórios,
vasos e
mictórios
22. As instalações sanitárias estão de necessários
x
1 acordo com a NR? por NR.
Também
sempre
designamos
um
colaborador
para manter a
limpeza diária
do setor.
Tec Seg: além
do espaço
para os
colaboradore
22. O vestiário respeita as exigências da s da empresa,
x
2 NR? sempre
prevemos
espaços para
os
terceirizados.
Eng Civil: Por
trabalhamos
com mão de
obra própria
e com
terceirizados,
por vezes
tivemos
22. problemas
O refeitório está conforme a NR? x
3 com o
tamanho do
refeitório
dentro do
canteiro de
obra. Com
isso fizemos o
refeitório
com o
80
máximo de
mesas
possíveis para
o espaço,
todas
revestidas
com plástico
filme para
fácil limpeza,
e tínhamos 2
horários de
almoço para
os
colaboradore
s. Dessa
maneira
conseguíamos
ter um bom
espaço para
todos.
Eng Civil: o
setor de
carpintaria foi
o único no
qual tivemos
que atualizar
a serra
circular até
onde
podíamos e
deixamos
apenas 2
colaboradore
s a cargo das
fôrmas. Não
O setor de carpintaria está de acordo
23 x obtivemos a
com a NR?
liberação da
empresa para
o
fornecimento
de uma
máquina
atualizada
com todas as
novas
especificaçõe
s. Para o
próximo
empreendime
nto, já temos
o orçamento
81
para a
aquisição.
Tec Seg:
quanto ao
setor de
O setor de armação está de acordo armação,
24 x
com a NR? sempre foi
mantido de
acordo com a
NR.
25 Sobre escadas, rampas e passarelas:
Tec Seg: as
escadas fixas
sempre
seguiram a
NR, já as
escada
móveis
tivemos
alguns
problemas
nas primeiras
obras devido
a grande
25. As escadas (fixas e móveis) são
x quantidade
1 confeccionadas conforme o exigido?
de
colaboradore
s e difícil
conferência.
Mas nas
últimas obras
produzimos
um grande
número de
escadas com
as
especificaçõe
s corretas.
82
Eng Civil: Na
obra 1
quando
começamos a
nova cultura
de segurança,
todas as
passarelas e
rampas eram
25. As rampas e passarelas são completamen
x
2 executadas conforme pede a NR? te fora da NR.
A partir disso
fizemos um
projeto e
anexamos no
PCMAT com
as passarelas
e rampas
padrão da
empresa.
26 Sobre o risco de queda:
Tec Seg: os
guarda
corpos têm
sido um
debate
grande entre
empresa e
fiscalização.
Após algumas
fiscalização
do MTE em
nossas obras,
chegamos a
um
26. Os guarda corpos estão de acordo
x denominador
1 com a NR?
comum da
forma de
fixação e
anexamos o
projeto no
PCMAT. A NR
acaba
deixando
alguns furos
nesse quesito
e não existe
uma única
forma para
todas as
83
empresas
executarem.
Tec Seg: a
empresa já
continha as
26.
x bandejas de
2
As bandejas (primárias e obra
secundárias) estão de acordo com a anteriores
NR? para uso.
Tec Seg:
investimos
bastante em
nosso sistema
de linha de
vida. Nas
obras 1, 2, 3,
4 e 5 por
serem
prédios mais
baixos
usamos o
26. A linha de vida é executada como o
x mesmo
3 exigido?
sistema
adquiridos na
obra 1. Já na
obra 6,
utilizamos
outro sistema
por se tratar
de uma obra
mais
complexa e
com 17
pavimentos.
84
Tec Seg:
sempre
realizamos os
testes de
frenagem
27. O equipamento passa por pelo o que a
x
2 manutenções preventivas? NR solicita e
outro
qualquer
teste que se
faça
necessário.
RH: Sim,
foram
realizados
27. O operador tem o treinamento e
x treinamentos
3 função adequada?
e promoção
para nova
função.
Tec Seg: sim,
além de
27. sinalizada
A área de operação é sinalizada? x
4 também é
isolada para
passagem.
Tec Seg:
nossos
andaimes
estão de
acordo
quanto à
altura,
resistência
dos materiais.
Porém
estamos
estudando a
Os andaimes estão conforme exige a
28 x aquisição de
NR?
andaimes
com um
sistema novo
de acesso por
escada e
guarda corpo
já embutidos,
pois essa
parte da NR
ainda não
estamos
atendendo.
86
RH: Iniciam as
atividades
somente após
o
treinamento
Os colaboradores da empresa
admissional e
29 passam por treinamento admissional x
passam por
e periódico?
periódicos de
acordo com
nosso
programa de
qualidade.
Eng Civil: o
almoxarife
tem o
documento
de estocagem
do programa
de qualidade
da empresa.
Além disso
O armazenamento de materiais e o
sempre
30 almoxarifado estão de acordo com a x
separamos
NR?
um bom
espaço para a
guarda de
materiais e
equipamento
s para termos
um bom
controle de
estoque.
Tec Seg:
todas as
nossas obras
são bem
sinalizadas
quanto a
prevenção de
incêndio,
rotas de
A sinalização da obra está adequada emergência,
31 x
conforme pede a NR? identificação
de setores,
identificação
de
pavimentos,
baias de
materiais a
granel e
palletizado,
além das
87
placas de
financimento
de obra e de
responsáveis
técnicos.
ACIDENTES DE TRABALHO
Téc Seg: Um pouco antes da entrada desse equipe,
houve 2 acidentes de trabalho. O primeiro já estava
na perícia e o segundo um painel de viga caiu sobre
o braço direito. Durante o período da equipe atual
A empresa teve acidentes de trabalhando, houve um acidente no início de 2014,
32 trabalho durante o período de onde um rompedor de 12kg caiu em cima do obra
estudo? do colaborador que estava utilizando, todos esses
na obra 1. Em 08/2014, o funcionário quebou o
dedo polegar da mão esquerda com uma martelada
no dedo, na obra 3. Por último, em 2015, houve um
acidente de trajeto para a obra 7.
– Títu