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CURITIBA
2013
CAIO CESAR DE OLIVEIRA
CURITIBA
2013
TERMO DE APROVAÇÃO
_______________________________
Profa. Doutora Thereza Cristina Gosdal
Orientadora – Setor de Ciências Jurídicas da Faculdade de Direito – UFPR.
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_______________________________
The unprepared workplace, without the due concern with the employee
safety and welfare, may cause material damages and immaterial hard to repair or
even irreparable. A labor accident or an occupational disease does not only mean an
employee leave, but also other negative consequences, such as permanent sequels
for the worker and his family, performance decrease of rest of the employees fearing
another accident, equipment destruction and production interruption.
Given this scenario, it is clear that an organizational planning geared to
occupational health and safety, with the participation of those who, somehow, are
involved in the employee/employer relationship, may provide benefits for all, since
the employees are protected, feel valued and respected, and will better perform their
professional activity. In counterpart there is the financial return for the employer,
which avoids the undesirable cost to the company.
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO
1
DIAS, Elizabeth Cota; MENDES, René. Da Medicina do Trabalho a Saúde do Trabalhador. São
Paulo: Ver Saúde Pública, vol.25, p. 341, 1991.
2
CAMPO, José Luiz Dias; CAMPO, Adelina Bitelli Dias. Acidentes Do Trabalho: Prevenção E
Reparação. São Paulo. LTr, p. 18, 1991.
3
CAMPO, José Luiz Dias; CAMPO, Adelina Bitelli Dias. Acidentes Do Trabalho: Prevenção E
Reparação. São Paulo. LTr, p. 19, 1991.
4
SALIBA, Tuffi Messias. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. São Paulo. LTr,
p.20, 2004.
12
5
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo De. Proteção Jurídica À Saúde Do Trabalhador. 3ª ed. São Paulo.
LTr, p.60, 2001.
6
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo De. Proteção Jurídica à Saúde Do Trabalhador. 3ª ed. São Paulo.
LTr, p.60, 2001
7
EL TRABAJO en el mundo. Ginebra: Oficina Internacional del Trabajo, v.2, p.160, 1985.
8
NOGUEIRA, Diogo Pupo. Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. In: Curso de
Medicina do Trabalho, v.1, p.6, 1979.
9
NOGUEIRA, Diogo Pupo. Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. In: Curso de
Medicina do Trabalho, v.1, p.8, 1979.
13
10
DIAS, Elizabeth Cota; MENDES, René. Da Medicina do Trabalho a Saúde do Trabalhador. São
Paulo. Ver Saúde Pública, vol.25, p. 341, 1991.
11
Disponível em: http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/milagre-economico-
brasileiro.htm. Acesso em 11 de maio de 2013. No governo do presidente Médici foi implantado no
Brasil uma medida de crescimento econômico, o principal idealizador dessa medida foi o ministro da
fazenda, que atuava desde o governo Costa e Silva, Antonio Delfim Netto, esse projeto tinha como
princípio o crescimento rápido. O que ocorreu para provocar esse chamado “milagre” foi o imenso
capital estrangeiro no país.
14
O fato de que as normas existem não inibe o alto índice de acidentes nos
locais de trabalho. Diante disso, apresenta-se uma controvérsia, sobre se as normas
são insuficientes ou os treinamentos são inadequados para a função
desempenhada. Todas as empresas devem conhecer a legislação e adequar-se a
ela. Entretanto, em pleno século XXI, a importância da Segurança, na prevenção
dos acidentes do trabalho e consequentemente com o bem-estar do trabalhador
ainda não foi amplamente reconhecida, quer por trabalhadores, quer por
empregadores. Infelizmente, o espírito de empresa e o espírito prevencionista ainda
não fazem parte de muitas organizações empresariais, não havendo verdadeira
compreensão de que a prevenção de acidentes e o bem estar social dos
trabalhadores concorrem para uma maior produtividade por parte dos mesmos,
ocasionando maior progresso da indústria.
Os riscos ocupacionais são decorrentes das más condições “inerentes ao
ambiente ou do próprio processo operacional das diversas atividades
profissionais”12, ou seja, “as condições ambientes de insegurança do trabalho,
capazes de afetar a saúde, a segurança e o bem-estar do trabalhador. As condições
ambientes relativas ao processo operacional, como por exemplo, máquinas
desprotegidas, ferramentas inadequadas, matérias-primas, etc., são chamadas de
riscos de acidente.”13 Assim, os riscos ocupacionais são os agentes físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e os riscos de acidentes de trabalho. Eles são
capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função
de sua natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.
Os riscos físicos normalmente são gerados por máquinas, equipamentos e
condições físicas, características do local de trabalho que podem causar prejuízos à
saúde do trabalhador. Os exemplos mais comuns são: ruído; vibrações; frio; calor;
radiações ionizantes; radiações não ionizantes; e umidade.
Os riscos químicos são representados pelas substâncias químicas que se
encontram nas formas líquida, sólida e gasosa. Quando absorvidas pelo organismo,
podem produzir reações tóxicas e danos à saúde. Há três vias de penetração no
organismo: via respiratória: inalação pelas vias aéreas; via cutânea: absorção pela
pele; via digestiva: ingestão. Os exemplos mais comuns são: poeiras minerais (por
exemplo, sílica); poeiras vegetais (por exemplo, algodão); névoas; gases; e vapores.
12
Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 63ª ed. Atlas. p.799, 2009.
13
Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 63ª ed. Atlas. p.799, 2009.
15
14
Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 63ª ed. Atlas. p.799, 2009.
16
15
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo De. Proteção Jurídica À Saúde Do Trabalhador. 3ª ed. São Paulo.
LTr, p.128, 2001.
16
Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-
Mundial-da-Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-mundial-da-saude-omswho.html Acesso em
11 de novembro de 2013. Direito a saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no
preâmbulo de sua Constituição (1946), assim o conceitua: "Saúde é o completo bem-estar físico,
mental e social e não apenas a ausência de doença".
17
17
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4 ed. São Paulo. LTr, p.27, 2008.
18
VARGAS, Luiz Alberto de; COLUSSI, Luiz Antônio: Juízes do Trabalho do Tribunal Regional do
Trabalho da 4ª Região, Rio Grande do Sul. O conceito de “meio ambiente laboral sadio” integra um
conceito mais amplo, o do “trabalho digno”, que deve ser assegurado a todo trabalhador em
decorrência do reconhecimento de sua condição humana e de seu direito à dignidade, presente em
todas as constituições e no direito internacional, não sendo diferente em nosso Estado democrático
de direito, que consagra o direito à saúde como um direito social.
19
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo De. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. 3ª ed. São Paulo.
LTr, p.338, 2001.
20
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manuel de Segurança e Saúde no Trabalho. 3ª ed. São Paulo. LTr,
p.1049, 2006.
21
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.27, 2008.
22
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.27, 2008.
23
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.27, 2008.
18
24
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manuel de Segurança e Saúde no Trabalho. 3ª ed. São Paulo. LTr,
p.1071, 2006.
25
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.28, 2008.
26
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.28, 2008.
27
PASTORE, José; JOBIM, Paulo. Campanha Prevenção é Vida. In Revista CIPA, v. 20, nº 240, p.
62, 1999.
28
Resolução do Conselho Nacional de Previdência Social nº 1236 de 28 de abril de 2004, publicada
no Diário Oficial da União do dia 10 de maio de 2004.
29
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.29, 2008.
30
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.29, 2008.
19
31
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.29, 2008.
32
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.29, 2008.
33
VIEIRA, Sebastiao Ivone. Manual de Saúde e Segurança do Trabalho. Vol. II. Florianópolis.
Mestra, p.260, 2000.
20
34
DIAS, Elizabeth Cota; MENDES, René. Da Medicina do Trabalho a Saúde do Trabalhador. São
Paulo. Ver Saúde Pública, vol.25, p. 341, 1991
35
OPTIZ, Oswaldo; OPTIZ, Silvia. Acidente do Trabalho e Doenças Profissionais, São Paulo. LTr,
p.16, 1988.
36
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.44, 2008.
21
Podem ser incluídos nesse grupo especialmente os acidentes causados por culpa
exclusiva da vítima, caso fortuito, força maior ou fato de terceiro.”45 Nessas
hipóteses, o acidente não têm relação direta com o exercício do trabalho e nem
pode ser evitado ou controlado pelo empregador.
Será caracterizada a culpa exclusiva da vítima “quando a causa única do
acidente do trabalho tiver sido a sua conduta, sem qualquer ligação com o
descumprimento das normas legais, contratuais, convencionais, regulamentares,
técnicas ou do dever geral de conduta por parte do empregador,”46 ou seja, quando
o trabalhador de maneira intencional desliga o sensor de segurança da máquina e
logo em seguida sofre um acidente por essa conduta.
O caso fortuito ou força maior podem ser caracterizados como “fenômenos
da natureza, um acontecimento imprevisível, inevitável ou estranho ao
comportamento humano, por exemplo, um raio, uma tempestade, um terremoto”47.
Nesses casos, não há responsabilidade do empregador por falta de nexo causal do
evento com o exercício do trabalho.
51
PEREIRA, Caio Mário Da Silva. Responsabilidade Civil. São Paulo. LTr, p.301, 2002.
52
MARTINS, Sergio Pinto: Direito da Seguridade Social. 23ª ed. São Paulo. Atlas, p.407, 2006.
24
53
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.218, 2007.
54
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.136, 2008.
55
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.136, 2008.
25
56
A estabilidade acidentaria é prevista no artigo 118 da Lei nº 8.213/1991. A estabilidade provisória
será abordada adiante quando forem expostas as consequências previdências dos acidentes do
trabalho e doenças ocupacionais.
26
57
Período contributivo corresponde ao período em que o segurado verteu contribuições ao Regime
Geral de Previdência Social.
58
Fator previdenciário: Criado com o objetivo de equiparar a contribuição do segurado ao valor do
benefício baseia-se em quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de
contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida do segurado.
27
59
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manuel de Segurança e Saúde no Trabalho. 3ª ed. São Paulo. LTr,
p.1053, 2006.
28
60
GUGEL, Maria Aparecida: Pessoas com Deficiência e o Direito ao Concurso Público. Goiânia.
UCG, p.31, 2006. Pessoas com deficiência é aquela com uma restrição física, mental ou sensorial, de
natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades
essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social.
29
trabalhador para realizar as atividades que exercia, mas não para outras atividades,
a Previdência Social encaminhará o segurado à Reabilitação Profissional. Poderá
ser concedido, no caso de habilitação e reabilitação profissional, auxilio para
tratamento ou exame fora do domicilio do beneficiário. Concluído o processo de
habilitação ou reabilitação social e profissional, a Previdência Social emitirá
certificado individual, indicando as atividades que poderão ser exercidas pelo
beneficiário, nada impedindo que este exerça outra atividade para a qual se
capacitar (artigo 92 da Lei 8.213/1991).
Após o retorno ao trabalho, “além da garantia de emprego prevista no artigo
118 da Lei nº 8.213/1991, o empregado reabilitado pode ter direito também à
estabilidade de forma mais ampla”61, conforme previsto no artigo 93 da Lei supra. A
dispensa de trabalhador reabilitado ou de pessoa com deficiência habilitada ao final
de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias, e a imotivada, no
contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação de
substituto de condição semelhante (§1º artigo 93 da Lei 8.213/1991).
63
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio Ambiente do Trabalho: direito, segurança e medicina
do trabalho. São Paulo. Método, p.79, 2006.
64
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Acidente do Trabalho: doenças ocupacionais e nexo técnico
epidemiológico. São Paulo. Método, p.76, 2007.
31
65
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 3ª ed. São Paulo. LTr, p.1054,
2004. Na suspensão contratual ficam suspensas as principais obrigações contratuais tanto do
empregado quanto do empregador, razão pela qual o empregado não irá prestar serviços ao
empregador, sua principal obrigação contratual, e o empregador, por sua vez, não pagará salários,
sua principal obrigação. Como regra, não se conta tempo de serviço referente ao tempo em que o
contrato de trabalho está suspenso
66
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 3ª ed. São Paulo. LTr, p.1054,
2004. A interrupção contratual, diferentemente da suspensão contratual, torna sem efeito apenas uma
obrigação do contrato de trabalho, qual seja: a prestação de serviços por parte do empregado. As
obrigações do empregador, nesse caso, se mantêm inalteradas, inclusive a obrigação relativa ao
pagamento de salários. Como regra, o tempo de interrupção será contado para efeitos de tempo de
serviço.
32
67
OLIVEIRA, Francisco Antônio de: Consolidação das Leis do Trabalho Comentada. 2ª ed. São
Paulo. RT, p.43, 2000.
68
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Acidente do Trabalho: doenças ocupacionais e nexo técnico
epidemiológico. São Paulo. Método, p.75, 2007.
33
69
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.157, 2008.
70
GIORDANI, José Acir Lessa. A Responsabilidade Civil Objetiva Genérica. 2ª ed. Rio de Janeiro.
Lumen Juris, p.90, 2007. Na teoria do risco criado, toda atividade desenvolvida que, por sua natureza,
produza um risco para terceiros ensejará o dever de reparar os danos causados sem que haja
necessidade de comprovação de culpa do autor do fato.
34
71
VILLELA, Fábio Goulart. Responsabilidade Civil do Empregador no Acidente de Trabalho.
Revista LTr. São Paulo, v. 70, n. 7, p.839, jul. 2006.
72
VILLELA, Fábio Goulart. Responsabilidade Civil do Empregador no Acidente de Trabalho.
Revista LTr. São Paulo, v. 70, n. 7, p.446, jul. 2006.
73
PEREIRA, Caio Mário Da Silva. Responsabilidade Civil. São Paulo. LTr, p.35, 2002.
35
74
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 4ª ed. São Paulo. LTr, p.90, 2008.
75
VILLELA, Fábio Goulart. Responsabilidade Civil do Empregador no Acidente de Trabalho.
Revista LTr. São Paulo, v. 70, n. 7, p. 844, jul. 2006.
76
FILHO, Rodolfo Pamplona. Temas Atuais – Direito Civil e Direito do Trabalho. 2ª ed. Editora
Leiditathi, p.117, 2005.
77
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional. 3ª ed. São Paulo. LTr, p.197, 2007.
36
78
O Seguro de Acidente do Trabalho – SAT é um direito do trabalhador previsto na Constituição
Federal em seu artigo 7º, inciso XXVIII, sendo de responsabilidade do empregador o seu
recolhimento mediante pagamento de um adicional sobre a folha de salários de seus empregados,
com alíquotas que podem variar entre 1% a 3%, conforme o grau de risco da atividade preponderante
da empresa.
79
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.185, 2007.
80
FERREIRA, Rosni; FERREIRA, Deyse. Guia Pratico de Previdência Social. São Paulo. LTr,
p.408, 1999.
81
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.185, 2007.
82
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.185, 2007.
37
83
MACHADO, Sidnei. O Direito à Proteção ao Meio Ambiente de Trabalho No Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo. LTr, p.88, 2001.
84
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.202, 2007.
38
85
SWIECH, Maria Angela Szpak. Obrigações Patronais Quanto à Segurança e Saúde
Ocupacional. 2003.
86
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.209, 2007.
87
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.212, 2007.
88
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.213, 2007.
89
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de: Responsabilidade Civil Objetiva por Acidente do Trabalho:
teoria do risco. Revista LTr, vol. 68, p.412, abril de 2004.
39
90
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de: Responsabilidade Civil Objetiva por Acidente do Trabalho:
teoria do risco. Revista LTr, vol. 68, p.412, abril de 2004.
91
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.215, 2007.
92
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.215, 2007.
40
93
NETO, José Affonso Dallegrave. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 2º ed. São
Paulo. LTr, p.215, 2007.
94
TRT da 1ª Região: PROCESSO: 0001094-72.2010.5.01.0262.
41
95
TRT da 2ª Região: PROCESSO: 0001025-05.2011.5.02.0221.
42
96
TRT da 3ª Região: PROCESSO: 0000165-93.2011.5.03.0150.
97
TRT da 4ª Região: PROCESSO: 0001414-75.2011.5.04.0401.
43
98
TRT da 9ª Região: PROCESSO: 26293.2011.002.009.00.
44
99
O atual ambiente organizacional caracteriza-se por uma turbulência
crescente, com as mudanças sucedendo-se a uma velocidade sem
precedentes. A partir do crescimento da economia, intensificou-se a
necessidade de reorganização das estruturas, da adoção de novas técnicas
de gestão administrativa e de um inovador processo produtivo a fim de
compatibilizar a organização com condições necessárias à sua
100
sobrevivência em um ambiente competitivo.
99
GAMA, Cláudio Márcio Araújo da. Estratégia: Conceito de ambiente organizacional: Ambiente
organizacional é o conjunto de forças, tendências e instituições, tanto externas como internas à
empresa, que têm potencial para influenciar o seu desempenho.
100
Tecnologia da Informação nas Organizações - VII SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e
Tecnologia – 2010.
45
custos diretos e indiretos, além de ser menos traumático para os empregados e para
a sociedade. No entanto, as organizações ganham com o aumento da produtividade,
sem dúvida, melhores desempenhos, ao mesmo tempo em que se evita maiores
desperdícios, reduzindo custos operacionais.
Os trabalhadores se beneficiam tendo mais liberdade e responsabilidade de
tomar decisões, passam a ter mais satisfação com o trabalho executado,
melhorando assim seu desempenho. Passam a ter um ambiente melhor, tanto
psicológico como físico, dentro da organização, melhorando seu relacionamento
dentro do grupo, tornando mais participativo, passando a utilizar suas
potencialidades e talentos.
104
CAMPO, José Luiz Dias; CAMPO, Adelina Bitelli Dias. Acidentes Do Trabalho: Prevenção E
Reparação. São Paulo. LTr, p.35, 1991.
105
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manuel de Segurança e Saúde no Trabalho. 3ª ed. São Paulo. LTr,
p.206, 2006: PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, corresponde a um
programa técnico-preventivo a ser realizado pela empresa como parte integrante do conjunto mais
amplo de iniciativas no campo da proteção à saúde de seus empregados, devendo estar articulado
com o disposto na demais normas preventivas.
47
106
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manuel de Segurança e Saúde no Trabalho. 3ª ed. São Paulo. LTr,
p.254, 2006: PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, estabelece a obrigatoriedade da
elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, visando à preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente controle da
ocorrência de risco ambientas existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
107
VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão.
108
LIMA, José Amaro Barcelos. A Sobrejornada e os Acidentes de Trabalho. Rio de Janeiro.
Senge, p.2, 2011.
48
109
LIMA, José Amaro Barcelos. A Sobrejornada e os Acidentes de Trabalho. Rio de Janeiro.
Senge, p.3, 2011.
49
110
PROTEÇÃO, Revista. A expansão econômica e a crescente competitividade impulsionam o
avanço da certificação em SST. Anuário Brasileiro de Proteção 2012.
50
111
PROTEÇÃO, Revista. A expansão econômica e a crescente competitividade impulsionam o
avanço da certificação em SST. Anuário Brasileiro de Proteção 2012.
112
Técnicos de Segurança do Trabalho, Técnicos Ambientais, Engenheiros, Enfermeiros, Médicos,
Bombeiros e outros profissionais dedicados a prevenção.
51
que atinja toda a população da empresa, começando pelo alto escalão e chegando
até a base operacional, incorporada de tal modo que seja uma prática no dia-a-dia
de cada um, dentro e fora da empresa. Deve-se saber se comunicar com o
trabalhador, mostrando como a saúde e segurança deve ser aplicada, a importância
de treinamentos e a realização de simulados, que vão permitir que se verifique que
na prática tudo funcionará como o planejado. Também é importante um contato
direto com a supervisão dos trabalhadores, mostrando importância da prevenção na
indústria e em casa. A ausência de um sistema de gestão de saúde e segurança dos
trabalhadores pode comprometer a produtividade, a qualidade, os custos, os
cronogramas de atividade e o próprio meio ambiente de trabalho. O sistema de
gestão consiste em documentos compostos de informações e indicações relevantes
em matéria de segurança e de saúde necessárias para reduzir o risco de ocorrência
de acidentes e para proteção da saúde dos trabalhadores.
No referido plano, devem-se planejar medidas de prevenção, destinadas a
minimizar o fator risco, e de proteção, destinadas a atenuar os efeitos devidos aos
acidentes, permitindo, assim, que a empresa possa controlar seus riscos de
acidentes e doenças ocupacionais, bem como melhorar seu desempenho. Cabe ao
empresário, preocupado com o meio ambiente de trabalho, estabelecer e manter o
sistema de gestão em saúde e segurança, contemplando os requisitos da Política de
Saúde e Segurança do Trabalho. Essa política deve ser autorizada pela
administração da empresa e ser apropriada à natureza e escala dos riscos da
organização. Deve incluir o comprometimento com a melhoria contínua, bem como o
comprometimento com o atendimento, pelo menos, à legislação vigente de
Segurança e Medicina de Trabalho aplicável, e a outros requisitos subscritos pela
organização. Deve ser documentada, implementada e mantida, ser divulgada junto a
todos os empregados, com o intuito de que os mesmos tenham conhecimento de
suas obrigações individuais em relação ao sistema de gestão, garantindo-se que
esteja sempre disponível para as partes interessadas. Deve ser periodicamente
analisada, criticamente, para assegurar que a mesma permaneça pertinente e
apropriada à organização.
A empresa deve estabelecer e manter procedimentos para a identificação
contínua de perigos, a avaliação de riscos e a implementação das medidas de
controle necessárias. Esses procedimentos devem incluir: atividades de rotina e
não-rotineiras, atividades de todo o pessoal que tem acesso aos locais de trabalho
53
como o seu local de trabalho”113. Uma política de saúde e segurança que se destine
ao meio ambiente do trabalho, deverá estar associada a questões relativas à
segurança ambiental, social e do trabalho. Tornam-se necessárias as verificações
das condições inseguras e a neutralização dos riscos por meio de processos de
gestão adequados ao meio ambiente como um todo.
Existem normas específicas que implicam no controle de situações
inseguras como: pisos escorregadios, derramamento de líquidos, objetos
contundentes, limpeza e higiene, controle de vendas de bebidas alcoólicas, combate
a incêndio, além do envolvimento com meio ambiente. Elas determinam o estudo
das possíveis condições inseguras, o conhecimento das áreas e as condições de
uso. A elaboração de um plano de gestão de saúde e segurança no trabalho é uma
ferramenta importante nesse processo de prevenção dos acidentes. Um acidente
sempre deverá ser interpretado como sendo um fenômeno multifacetado e
resultante da interação de vários fatores, quer de origem física, biológica,
psicológica, social ou cultural.
Desta forma, um plano de gestão de segurança no trabalho, deverá lançar
mão de duas premissas básicas: a primeira é a preservação das pessoas em
detrimento dos bens materiais e a segunda de que, os responsáveis por qualquer
atividade de trabalho, deverão responder pelos danos decorrentes ao ambiente de
trabalho que propiciam aos seus empregados. Esta argumentação aponta para a
necessidade de criação de programas de conscientização para a segurança,
direcionados à criação de mecanismos de gestão específicos. Tendo-se em conta
que todo acidente é incerto, indesejável e até mesmo remoto, ele poderá acontecer
se houver um deslize. É necessário, então, o estabelecimento de uma política de
segurança, que propicie aos trabalhadores condições, meios e recursos para que as
atividades laborais sejam executadas com segurança ou, pelo menos, em condições
de risco controladas.
Um plano de gestão de segurança no trabalho deverá se iniciar pela
identificação e análise dos perigos existentes no ambiente laboral. Os riscos serão
avaliados e na sequência comparados aos padrões tolerados, a fim de tratá-los e
minimizá-los. O plano de gestão de segurança no trabalho direciona-se para a
implantação de normas adequadas ao bem estar dos usuários, das instalações, e
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VEZZANI, Marco Antônio. Princípios para Elaboração de um Plano Integrado de Segurança
no Trabalho. São Paulo. UNIBERO, 2002.
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resultados. Deverá ter uma abrangência geral, como no caso de uma unidade
trabalho. O plano de gestão será constituído de, no mínimo, oito etapas básicas:
descrição do objeto alvo; seleção dos elementos do objeto alvo; seleção dos eventos
perigosos e indesejáveis; identificação das possíveis causas do evento perigoso;
identificação das consequências; estabelecimento das medidas de controle das
emergências; repetição dos processos para outros eventos perigosos; e a seleção
de outros objetos alvo a fim de que possam ser repetidos os processos.
A implementação de um plano de gestão de segurança no trabalho requer
um item de suma importância, cuja palavra-chave é conscientização. A
conscientização abrange, num sentido mais amplo, todo o conhecimento, motivação,
consciência e reconhecimento da necessidade de segurança, além de uma certeza
nos resultados. Deverá ter uma abrangência geral, como no caso de uma unidade
de trabalho. Ela deverá incluir todos os envolvidos, bem como, outros que venham
usufruir do mesmo ambiente de trabalho. O grau de êxito deste plano irá depender,
exclusivamente, do interesse dos gestores, eles deverão promover a segurança e o
seu grau de aceitação dentre os colaboradores.
Portanto, as ações para a implementação do programa de gestão, deverão
estar atreladas aos processos de conscientização de todos os envolvidos, a fim de
que eles possam ser os difusores do plano. Somente assim, irão promover,
efetivamente, a criação de mecanismos de segurança para o trabalho, em
conformidade com as organizações e de acordo com medidas preventivas
propostas.
O plano de gestão de segurança no trabalho deverá obedecer a
determinadas estratégias e objetivos gerais definidos em função de seu entorno
variável. Por meio desta observação, torna-se possível a visualização das principais
ações a serem realizadas em curto, médio e longo prazo, a fim de que seja possível
a minimização dos riscos e a obtenção dos benefícios do plano proposto. Desta
forma, o plano de gestão terá como planejamento: plano preventivo de segurança;
plano corretivo de segurança; plano de formação e capacitação de recursos
humanos; plano de meios; plano de emergências; plano normativo de segurança;
plano de segurança das instalações; e plano de segurança da imagem.
No plano preventivo de segurança serão visualizados: a segurança e
observadas às ações que visem a eliminação dos riscos existentes ou a manutenção
destes em níveis aceitáveis, também os eventos danosos, as condições inseguras e
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nesta fase, todos os resultados das ações serão examinados e comparados com
critérios determinados, tais como: descrição do plano; explicitação dos parâmetros
pretendidos; descrição dos dados obtidos antes, durante e depois da implantação do
plano de gestão; confronto entre os parâmetros e metas; e, finalmente, a realização
das sugestões visando à realimentação.
As conclusões sobre o plano de gestão são genéricas, mas, basicamente,
deverão se restringir ao plano como sendo o termômetro do bem-estar físico e da
segurança das partes envolvidas, instalações e o empreendimento como um todo.
Isto coloca o plano como sendo um fator de aumento da rentabilidade econômica,
social e humana, capaz de minimizar custos e condições inseguras, suscitando o
estabelecimento de um marketing positivo, favorecendo a melhoria da imagem e das
condições dos ambientes laborais como um todo.
A abordagem sobre as questões relativas à segurança do ambiente laboral
suscitou a visão de que ela deva ser tratada como sendo um sistema organizado
que programe a prática saudável das atividades laborais. Daí surgiu à ideia de que
as unidades laborais devem apresentar uma gestão de riscos, que as auxilie no
controle das falhas humanas, principalmente, e todos os itens relacionados a elas,
inclusive os ambientes interno e externo.
Assim, a elaboração de um plano de gestão de segurança no trabalho,
único, cooperativo e que objetive, em sua amplitude, a criação de um sistema
integrado de mecanismos de segurança, adaptado as unidades laborais, capaz de
fomentar a implementação de medidas mitigadoras relativas: a gestão de riscos;
gestão do ambiente laboral; gestão do entorno; gestão de emergências; gestão de
pessoas; gestão de falhas; gestão da imagem da empresa; e gestão da segurança.
Com o objetivo de diminuir ao máximo uma das maiores causas da infelicidade
humana: os acidentes e doenças ocupacionais.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPO, José Luiz Dias; CAMPO, Adelina Bitelli Dias. Acidentes Do Trabalho:
Prevenção E Reparação. São Paulo. LTr, 1991.
PEREIRA, Caio Mário Da Silva. Responsabilidade Civil. São Paulo. LTr, 2002.