Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ARAÇATUBA
2019
0
PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO
ARAÇATUBA
2019
1
GUILHERME GUISSO DO PATROCÍNIO
Aprovado em: / / .
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
PROF.
______________________________________
PROF.
______________________________________
PROF.
ARAÇATUBA/SP
2019
2
DEDICATÓRIA
Dedico mais esta etapa de minha vida à minha família, peças fundamentais para
me tornar a pessoa que hoje sou e em especial aos meus pais, pelo companheirismo,
exemplo e apoio sempre presente.
3
AGRADECIMENTOS
4
"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola
é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança,
honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-
a nas mãos de seus filhos.”
(Albert Einstein)
5
RESUMO
6
ABSTRACT
This work has the objective of this study consisted of a qualitative and
exploratory approach to the topic of Work Safety with Boiler, Pressure Vessels and
Pipes, in which the conditions, installations and procedures in the operation of boilers
were evaluated, taking as base the verification checklists, prepared according to the
relevant legislation, and the assessment of the knowledge of the operators and of the
managers or technicians of the companies. From the result of the evaluation, it could
be observed that the owners of the companies are seeking to meet the requirements
of NR 13, however some items need to be implemented, since not all operators have
the necessary qualification and certification to perform the function, as well as , some
operators still neglect the risks that the activity offers. What can contribute to this
problem is that boiler accidents are reported to a lesser extent compared to other
work accidents. Another factor that may contribute to non-compliance with the current
norm is the lack of supervision by the competent bodies. The recent revision of NR
13, April 2014, has strengthened the issue of safety in the operation of steam boilers.
Failure to comply with any of the provisions of the standard, which may cause an
accident or work-related illness, constitutes a serious and imminent risk. Therefore, as
a conclusion, there is a need to raise awareness among employers and employees
that this activity is periculosa and that it needs to be operated efficiently and safely to
avoid accidents, often with irreparable damage to workers, as well as considerable
financial losses to the establishment.
7
LISTAS DE TABELAS
TABELA 1..................................................................................................................27
TABELA 2..................................................................................................................28
TABELA 3..................................................................................................................28
TABELA 4..................................................................................................................29
8
LISTAS DE FIGURAS
FIGURA 1................................................................................................................18
FIGURA 2................................................................................................................22
FIGURA 3................................................................................................................23
FIGURA 4................................................................................................................24
FIGURA 5................................................................................................................26
FIGURA 6................................................................................................................30
9
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................11
CAPITULO I..................................................................................................................................13
1. SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS DE PRESSÃO..............................................................13
1.1 CÓDIGO ASME......................................................................................................................13
1.2 NORMA REGULAMENTADORA N.13...................................................................................14
1.3 INSPEÇÕES EM EQUIPAMENTOS.......................................................................................15
CAPITULO II.................................................................................................................................17
2. NORMAS REGULAMETADORAS PARA CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO –NR13......17
2.1 SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO.................................17
2.2 RISCOS DE ATIVIDADES ENVOLVENDO CALDEIRAS E VASOS......................................19
2.2.1 CALDEIRAS.........................................................................................................................20
2.2.2 CALDEIRAS FLAMOTUBULARES......................................................................................22
2.2.3 CALDEIRAS AQUOTUBULADORES..................................................................................24
CAPITULO III................................................................................................................................26
3. OTIMIZAÇÃO E FALHAS QUE PODEM OCORRER NO PROCESSO...................................26
3.1 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA.........................................................................................26
3.2 ESTUDO DE CASO EM VASO DE PRESSÃO......................................................................27
3.3 AUTOCLAVES........................................................................................................................29
3.4 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE TUBULAÇÕES...............................................................32
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................................35
REFERÊNCIAS............................................................................................................................36
10
INTRODUÇÃO
11
da empresa com processos e queda do quadro de funcionários resultando em
aumento da capacidade produtiva da mesma.
O presente trabalho tem como objetivo geral a elaboração de diretrizes de
orientação à adequação de uma indústria óptica à Norma Regulamentadora nº 13 e
os objetivos específicos foram organizados em: a) Analisar as necessidades de
adaptações; b) Elaborar documento periódico de orientação ao setor óptico.
O tema foi escolhido devido à formação do autor da pesquisa em Engenharia
Segurança do trabalho e, também, pelo fato de o mesmo trabalhar em uma indústria
óptica e verificar a necessidade de formalização destas orientações para a redução
das chances de acidentes de trabalho.
12
CAPITULO I
13
1.2 Norma Regulamentadora nº 13
14
O proprietário da caldeira deverá organizar manter atualizado e apresentar,
quando exigido por autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão
anotadas, sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos
e quaisquer outras ocorrências.
15
A maioria das pessoas tem um sentimento intuitivo de que os perigos e riscos
são indesejáveis, embora inerente ao ato de viver.
O risco pode ser formalmente expresso como: “A probabilidade da ocorrência
de um evento que poderá causar um nível especifico de perda a pessoas, ao meio
ambiente, à propriedade e às finanças dentro de um determinado período de tempo.”
A atividade de gerenciamento das unidades industriais nos dias de hoje é
altamente afetada pelo gerenciamento dos riscos inerentes ao processo produtivo. A
evolução desta atividade associada à ocorrência de acidentes industriais de elevada
intensidade promoveram o desenvolvimento da segurança do processo dentro das
empresas operadoras de processos contendo equipamentos dotados de energia
acumulada como as caldeiras, vasos de pressão e fornos.
16
CAPITULO II
17
Conforme a OHSAS (18001:2007), além de estabelecer objetivos e processos
para atingir a política de SST é necessário monitorar e medir os processos e
resultados, executando ações para melhoria contínua do desempenho, conforme
metodologia representada na figura abaixo.
18
Neste contexto vivem as instituições hospitalares, consideradas uma das mais
complexas da atualidade enfrentam continuamente os desafios para o gerenciamento
da segurança e saúde de seus trabalhadores, pois devido à abrangência e
diversidade de processos, vários são os riscos a que seus profissionais estão
submetidos. Pequena parte deste cenário é objeto deste estudo.
19
2.2.1 Caldeiras
20
Para Alves (2002), todos os tipos de caldeira possuem três partes essenciais,
que são: a fornalha ou câmara de combustão, a câmara de água e a câmara de
vapor. Os acessórios para descarga dos gases e a chaminé não formam parte
integral da caldeira, pois constituem construções independentes que são adicionadas
ao corpo resistente da mesma, não estando expostas à pressão do vapor.
Conforme Chd Válvulas (2005), de maneira geral, as caldeiras podem ser
classificadas de acordo com:
Classes de pressão;
Grau de automação;
Tipo de energia empregada; e
Tipo de troca térmica.
Segundo a NR 13, pelas classes de pressão as caldeiras foram classificadas
em:
Categoria A: Pressão de operação é superior a 1960 KPa (19,98
kgf/cm²);
Categoria C: Pressão de operação igual ou inferior a 588 KPa (5,99
kgf/cm²) e volume interno igual ou inferior a 100 litros; e
Categoria B: caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores.
Conforme o grau de automação, as caldeiras podem se classificar em:
Manuais;
Semi-automática; e Automática.
Com relação ao tipo energia empregada (combustíveis), elas podem ser:
Sólido;Líquido;Gasoso;
Caldeiras elétricas; e Caldeiras de recuperação.
Existem outras maneiras particulares de classificação, como por exemplo:
quanto ao tipo de montagem, circulação de água, sistema de tiragem e tipo de
sustentação, (ALVES, 2002). Porém, segundo uma classificação mais genérica, as
caldeiras são flamo tubulares e aquo tubulares. A seguir segue a apresentação
destas duas classes, com maior ênfase ao tipo em estudo – a flamo tubular.
21
2.2.2 Caldeiras Flamotubulares
Nas caldeiras flamo tubulares os gases de combustão circulam por dentro dos
tubos, ao redor dos quais está a água a ser aquecida e evaporada. Os tubos são
montados à maneira dos feixes de permutadores de calor, com um ou mais passos
dos gases quentes através do mesmo conforme mostra a figura abaixo.
22
Figura 3: Caldeira multitubular (Chd Válvulas, 2005).
23
Figura 4: Espelhos da caldeira (Chd Válvulas, 2005).
24
Figura 5: Caldeira Aquotubular (HowStuffWorks, 2008).
25
CAPITULO III
26
Sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema
que evite o superaquecimento por alimentação deficiente.
Fluidos inflamáveis;
Combustível com temperatura superior ou igual a 200º C;
Classe "A" Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm;
Hidrogênio;
Acetileno.
27
Desta forma, a categorização dos vasos ocorre conforme a tabela abaixo:
1 2 3 4 5
Classe dos P.V 100 P.V < 100 P.V < 30 P.V < 2,5 P.V < 1
fluidos P.V 30 P.V 2,5 P.V 1
Categorias
I II III
“A” I III
“B” I II III IV IV
“C” II
I III IV V
“D”
II III IV V V
Tabela 3: Prazos para estabelecimentos sem Serviço próprio de Inspeção (NR 13).
Categoria do Vaso Exame Externo Exame interno Teste Hidrostático
I 1 ano 3 anos 6 anos
II 2 anos 4 anos 8 anos
III 3 anos 6 anos 12 anos
IV 4 anos 8 anos 16 anos
V 5 anos 10 anos 20 anos
28
Tabela 4: Prazos para estabelecimentos com Serviço próprio de Inspeção (NR 13).
Categoria do Vaso Exame Externo Exame interno Teste Hidrostático
I 3 anos 6 anos 12 anos
II 4 anos 8 anos 16 anos
III 5 anos 10anos a critério
IV 6 anos 12 anos a critério
V 7 anos a critério a critério
3.3 Autoclaves
29
Figura 6: Autoclave gravitacional (Midlandstech, 2004).
30
do que 20.000 L (vinte mil litros), e que contenham fluidos de classe A ou B, conforme
a alínea "a" do subitem 13.5.1.2 desta NR.
31
subitem 13.5.1.2, com volume interno maior do que 160 L (cento e sessenta litros) e
pressão máxima de operação interna maior do que 50 kPa (cinquenta quilo pascais);
o) vasos de pressão fabricados em PRFV, sujeitos à condição de vácuo,
contendo fluidos das classes A ou B, conforme especificado na alínea "a" subitem
13.5.1.2, com volume interno maior do que 160 L (cento e sessenta litros) e vácuo
maior do que 5 kPa (cinco quilopascais) e cujo produto P.V seja superior a 8 (oito),
onde P é a pressão máxima de operação (vácuo) em kPa, em módulo, e V o seu
volume interno em m³.
32
c) antes de a tubulação ser recolocada em funcionamento, quando permanecer
inativa por mais de 24 (vinte e quatro) meses.
A inspeção periódica de tubulações deve ser executada sob a
responsabilidade técnica de PH.
O relatório de inspeção de segurança, mencionado na alínea "d" do subitem,
deve ser elaborado em páginas numeradas, contendo no mínimo:
a) identificação da(s) linha(s) ou sistema de tubulação;
b) fluidos de serviço da tubulação, e respectivas temperatura e pressão de
operação;
c) tipo de inspeção executada;
d) data de início e de término da inspeção;
e) descrição das inspeções, exames e testes executados;
f) registro fotográfico, ou da localização das anomalias significativas detectadas
no exame externo da tubulação;
g) resultado das inspeções e intervenções executadas;
h) recomendações e providências necessárias;
i) parecer conclusivo quanto à integridade da tubulação, do sistema de
tubulação ou da linha até a próxima inspeção;
j) data prevista para a próxima inspeção de segurança;
k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do
PH e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.
O prazo para emissão desse relatório é de até 30 (trinta) dias para linhas
individuais e de até 90 (noventa) dias para sistemas de tubulação.
O relatório de inspeção de segurança pode ser elaborado em sistema
informatizado do estabelecimento com segurança da informação, ou em mídia
eletrônica com utilização de assinatura digital, desde que a assinatura seja validada
por uma AC.
As recomendações decorrentes da inspeção devem ser implementadas pelo
empregador, com a determinação de prazos e responsáveis pela sua execução.
Tanques,Disposições Gerais.
As empresas que possuem tanques metálicos de armazenamento e estocagem
enquadrados nesta NR devem possuir um programa e um plano de inspeção que
considere, no mínimo, as variáveis, condições e premissas descritas abaixo:
a) os fluidos armazenados;
33
b) condições operacionais;
c) os mecanismos de danos previsíveis;
d) as conseqüências para os trabalhadores, instalações e meio ambiente
decorrentes de possíveis falhas nos tanques.
A documentação referida no subitem 13.7.1.4 deve estar sempre à disposição
para fiscalização pela autoridade competente do Órgão Regional do Ministério do
Trabalho, e para consulta pelos operadores, pessoal de manutenção, de inspeção e
das representações dos trabalhadores e do empregador na CIPA.
Devendo, ainda, o empregador assegurar o livre e pleno acesso a essa
documentação à representação sindical da categoria profissional predominante do
estabelecimento, quando formalmente solicitado.
34
CONSIDERAÇÕES FINAIS
35
REFERÊNCIAS
36
abril de 2011.
37