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M I C RO P E N E I R A M E N TO , A E R A Ç Ã O E
C OAG U L A Ç Ã O H I D R Á U L I C A E M E C Â N I C A
Profª Ma. Amanda Bezerra de Sousa Pino
Juazeiro do Norte – CE
2022
TRATAMENTO CONVENCIONAL
PRÉ-TRATAMENTO
Micropeneiramento
Definição:
Passagem da água por
peneiras com malhas de
pequena abertura, visando
a remoção de material
particulado.
Pádua (2006).
PRÉ-TRATAMENTO
Aeração
Introdução de ar na água
visando a remoção de
compostos voláteis e oxidáveis e
gases indesejáveis.
Aerador em tabuleiro
Aerador de borbulhamento
PRÉ-TRATAMENTO
Aerador de repuxo
PRÉ-TRATAMENTO
Aerador em tabuleiro
PRÉ-TRATAMENTO
Aerador em cascata
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Definição
A coagulação consiste
essencialmente na
desestabilização das partículas
coloidais e suspensas realizada
pela conjunção de ações físicas e
reações químicas, com duração
de poucos segundos, entre o
coagulante, a água e as impurezas
presentes
Libânio (2010).
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
10 segundos
Areia – 1.000 m
8 dias
Bactéria - 1 m
200 anos
Colóides – 10-3 m
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Gl6RmaIGW84
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Jar test
Fonte: https://www.scielo.br/j/eq/a/GPGnqcWnqbF9pYPqPn5jJgG/?lang=pt#
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Fonte: https://www.scielo.br/j/eq/a/GPGnqcWnqbF9pYPqPn5jJgG/?lang=pt#
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
In-line blenders
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
VAZÃO
MÁXIMA
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Dimensionamento
Dimensionamento
𝐸0 𝑔. 𝑄
, onde cos 𝛳 = 2
𝑊 . ( . 𝑔 . 𝐸0)1,5
3
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Dimensionamento
h1 = E0 - V1² / 2g
Número de Froude:
𝑉1
F=
𝑔 .ℎ1
Número de Froude
(Fr ) Tipo de salto
Dimensionamento
h1 = E0 - V1² / 2g
Número de Froude:
𝑉1
F=
𝑔 .ℎ1
Altura do ressalto:
h2 = (h1/2).(1+8.F1²)1/2-1)
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Dimensionamento
h3 = h2 – ( N - K )
V3 = Q / ( C x h3)
ΔH = H0 + N – H2
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Dimensionamento
T = G´ / (( V1 + V3 ) / 2 )
Gradiente de Velocidade:
Ƴ. ΔH
G= √
μ. T
Dimensionamento
H0 = k x Qn G = 1.000 x [(Q0,7/W1,2)]
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Coagulação mecânica
Os misturadores mecânicos
são constituídos por
motores
elétricos acoplados a um
eixo em cuja extremidade
inferior se instalam
um rotor; com giro dos
motores, os rotores também
giram misturando
os reagentes na água.
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Coagulação mecânica
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
Coagulação mecânica
No qual:
P = Potência em kgf.m/s
ɣ = peso específico da água (kgf/m³)
g= gravidade m/s²
K 5 a 5,5
n = número de rotações do rotor (em
RPS- Nº rotações/s = s-1)
D = Diâmetro do rotor (distância de uma
palheta a outra)
K = número de potência (varia de acordo K 1,5 a 2
com cada tipo de hélice adotada).
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
No qual:
P = Potência em kgf.m/s
ɣ = peso específico da água (kgf/m³) K 1,5 a 2
g= gravidade m/s²
n = número de rotações do rotor (em
RPS- Nº rotações/s = s-1)
D = Diâmetro do rotor (distância de uma
palheta a outra)
K = número de potência (varia de acordo
com cada tipo de hélice adotada).
K 0,3 a 0,4
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
L
𝐷𝑇 𝐻
2,7 3,3 2,7 3,9
𝐷 𝐷
B
ℎ 𝐵 1
0,75 1,3 =
𝐷 𝐷 4
ℎ 1 𝐿 1
= =
𝐷 5 𝐷𝑇 10
DT
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
L
Potência do
Volume do tanque Turbina (mm)
motor
B
m³ D B W (HP)
1a2 370 92,5 74 1/2 a 2
W 1,5 a 3,5 430 107,5 86 1a4
2,5 a 5,5 500 120 100 1,5 a 7,5
4a9 600 150 120 2 a 15
6,5 a 15 700 175 140 3 a 20
DT
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
W
2 –Diâmetro do Tanque DT
𝐷𝑇
2,7 3,3 2,7 3,9
𝐻
𝐷 𝐷
𝐷𝑇 𝐻
= =𝑏
DT 𝐷 𝐷
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
L 3 –Diâmetro do Tanque DT
𝑎 𝑎
B 𝐷𝑇 = 1,08 𝑥 𝑉 𝐻 = 𝑥 𝐷𝑇
𝑏 𝑏
𝐵 1
B =
𝐷 4
W
7 – Potência aplicada a água em W
𝑃 = 𝜇 𝑥 𝑉 𝑥 𝐺²
Sendo:
G = gradiente de velocidade (s-1)
DT µ = coeficiente de viscosidade (N.s/m²)
V = Volume da câmara (m³)
COAGULAÇÃO E MIS TURA RÁPIDA
3 𝑃
B 𝑛 =
𝐾 𝑥 𝜌 𝑥 𝐷5
Sendo:
n = nº de rotações por segundos
P = em W
DT D=m
𝜌 = densidade da água (kg/m³)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.216-1992: Projeto de estação de tratamento de água
para abastecimento público. Rio de Janeiro, 1992.
• BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA No 357, de 17 de março de 2005.
• DI BERNARDO, Luiz; PAZ, Lyda Patrícia Sabogal. Seleção de Tecnologias de Tratamento de Água. São Carlos:
LDIBE LT/DA, 2008a. 878 p. v.1.
• DI BERNARDO, Luiz; PAZ, Lyda Patrícia Sabogal. Seleção de Tecnologias de Tratamento de Água. São Carlos:
LDIBE LTDA, 2008b. 682 p. v.2.
• PORTARIA GM/MS Nº 888, DE 04 DE MAIO DE 2021. Altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação
GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os procedimentos de controle e de vigilância da
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
• PÁDUA, Valter Lúcio de; FERREIRA A. C. S. Qualidade de água para consumo humano. In: HELLER, Léo;
PÁDUA, Valter Lúcio de (Org.). Abastecimento de água para consumo humano. 1 ed. Belo Horizonte: UFMG,
2006, v. 1, p. 153-221. Cap. 4.
• RICHTER, Carlos A. Água: Métodos e Tecnologia de Tratamento. 1. ed. São Paulo. Editora Blucher, 2009.
352p.
• SABESP. Norma Técnica Sabesp NTS 181. Dimensionamento do ramal predial de água, cavalete e hidrômetro –
primeira ligação. São Paulo. 2017.
amanda.sousa@ufca.edu.br