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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


PROF. LILIAN GONDIM
PROJETO E CONSTRUÇÃO DA INFRAESTRUTURA VIÁRIA

PRIMEIRA AVALIAÇÃO

ALUNO:___________________________________________________MAT.:_____________

1) Fale da relação entre a classificação funcional das vias e os conceitos de mobilidade e


acessibilidade. (1 Ponto)

2) Considerando uma curva circular horizontal de acordo com os dados abaixo, responda:
a) Qual a extensão total do trecho curvo? (1,00 pt)
b) Qual o grau da curva para uma corda de 20 metros? (1,00 pt)
c) Que deflexão em relação a tangente externa deve ser dada em um aparelho
colocado em PC, mirando PI, para que a estaca 275 seja locada? (1,00 pt)

DADOS: Estaca de PC = 273+8,43m;


Estaca de PT = 292+7,43m;
Ângulo central da Curva = 30º
OBS: todos os cálculos devem ser apresentados.

3) Calcular as curvas de transição abaixo, escolhendo para L normal o valor mais nacional
próximo à média entre o Ls máximo e o Ls mínimo: (4 pontos)
a) E(PI) = 1350 + 12,73; AC = 12°; Rc = 2100 m; V = 120 km/h
b) E(PI) = 476 + 9,50; AC =66°24’; Rc = 830 m; V = 100 km/h
OBS: todos os cálculos devem ser apresentados.

4) Uma curva circular em um trecho em corte de uma estrada tem raio R = 130m e a
velocidade de projeto da rodovia é de 40 km/h. Calcular a distância mínima entre o talude
de corte ao eixo da via, de modo que seja satisfeita a condição mínima de visibilidade de
parada. (2,00 pts)
OBS: todos os cálculos devem ser apresentados.

1
Informações Técnicas:

Fórmula para a Distância de Visibilidade de Frenagem


Fórmula para segurança em curvas circulares
 V2 
D f = 0,7  V + 0,0039  

 f  i  V2 
Rmim =  
Onde:  127.(e max + f max 
)
Df = distância de visibilidade de frenagem (m);
f = Coeficiente de atrito longitudinal 2
pneu/pavimento; Df
i = inclinação da rampa em m/m. M=
8.R
Fórmulas para Curva Circular: Valores do Coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento (f)

 AC 
T = R  tan 
 2 
  R  AC o
D=
180 o
1145,92
G 20 =
R
d = G/2 e dm = G/40
V2
R=
127(e + f t )
Rmin = V² /127(emax+ftmax)

Onde: Valores máximos admissíveis para os coeficientes de atrito


R=Raio (m); transversal pneu/pavimento (ft)
AC=Ângulo central da curva em graus;
Vp(km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
T= Tangente;
D= Desenvolvimento; ft 0,20 0,18 0,16 0,15 0,15 0,14 0,14 0,13 0,12 0,11
G20=grau da curva para uma corda de
Fonte: DNER
20 metros, em graus;
d = deflexão entre estacas sobre a tangente em graus Velocidades de Projeto por Região
(usado para locação);
dm = deflexão por metro em graus CLASSES DE VELOCIDADE DE PROJETO (km/h)
(usado para locação da primeira e última estaca); PROJETO PLANA ONDULADA MONTANHOSA
V = velocidade de projeto em km/h; 0 100 100 80
L2
e == superelevação em m/m; A 100 80 60
2 =RR
fltsMáx  l s o  deatrito transversal pneu/pavimento
= coeficiente
I
B 100 80 60
o
ls 180 II 80 70 50
s =
2  R para
Fórmulas V 3Curvas com Transição III 70 60 40
lsMín = 0,0362  4 A 60 40 30
 L 2 R  
X==L  1 − +  IV
2l s  s216 
B 60 40 30
AC =2 R + 10
Fonte:DNIT
 l V 3 3 
j2=s=L=  33s− 42 
Y
3,26 R R ls
  s22  s 4
4

Taxas Máximas de superelevação admissíveis (emáx.)
XX S == lLs 11−−10 ++216  
 10 216   emáx. CASOS DE EMPREGO
  s  s 33 
YS = l s    −   12% Máximo absoluto em circunstâncias específicas
Y = L 3 − 42  Máximo normal. Adequado para fluxo ininterrupto. Adotar para
 3 42
k = X s − R  sen( s )
 10%
rodovias classe 0 e classe I em regiões planas e onduladas.
 1 −cos 
1 − s +(s s) 
2 4 Valor superior normal. Adotar para as rodovias classe I em regiões
pX= Y
=sl − R
8%
montanhosas e rodovias das demais classes de projeto
S s 10 216 

TT = k + (R + p )  tg  
Valor inferior normal. Adotar para projetos em áreas urbanizadas ou
6%
em geral sujeitando o tráfego a reduções de velocidade ou paradas.
  2
3
Mínimo. Adotar em situações extremas, com intensa ocupação do solo
YS = l s   s − s  4%
 3 42  adjacente.
D = R ( AC  − 2 ) Fonte: DNER
c s
onde:
l s = comprimento do arco da curva espiral (m);
R = Raio da curva circular (m);
 s =ângulo total da espiral em radianos;
X s = abscissa de um ponto genérico;
Y s = ordenada de um ponto genérico;
k = abscissa do centro O’;
p = afastamento da curva circular;
TT = tangente total;
D = desenvolvimento do trecho circular (m);
 = deflexão entre as tangentes = ângulo central total (AC);
 = ângulo central do trecho circular;

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