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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

UTFPR, câmpus Medianeira

TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO
DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Principais processos físico-químicos
aplicados para o tratamento
de águas residuárias:
FLOTAÇÃO/ELETROFLOTAÇÃO E
PRECIPITAÇÃO QUÍMICA

Profa. Dra. Juliana Bortoli R. Mees


Mestrado em Tecnologias Ambientais - PPGTAMB
Ementa
Caracterização de águas residuárias. Principais
processos físico-químicos aplicados para o tratamento
de águas residuárias: Coagulação/Floculação,
Flotação, Eletroflotação, Processos Oxidativos
Avançados (POAs) - Fotólise e Fotocatálise, Adsorção,
Tecnologias por membranas, Processos de arraste com
ar (Stripping), Precipitação Química, Troca iônica.
FLOTAÇÃO
O termo flotação envolve a separação de partículas
sólidas ou líquidas que se unem a bolhas de gás
(normalmente ar) para formar conjuntos “partículas-gás”
menos densos que o líquido no qual estes constituem a
fase dispersa.
As bolhas aderem à superfície da partícula e a força
de empuxo do conjunto partícula-bolha é grande o
bastante para promover a subida da partícula para a
superfície.

conjuntos
“partículas-gás”
FLOTAÇÃO

Aplicações
A flotação tem as seguintes aplicações em sistemas
de tratamento de efluentes (ECKENFELDER, 2000; RAMALHO, 1996):
Separação de sólidos em suspensão e outros
sólidos de baixa densidade;
Separação óleos e graxas e, fibras;
Espessamento de lodos (biológicos);
Espessamento de lodos quimicamente floculados,
entre outras.
Resumo dos usos e objetivos da flotação em
distintas áreas da Engenharia

Fonte: MATIOLO & RUBIO (2003)


FLOTAÇÃO
A flotação depende muito das características
superficiais/interfaciais do sistema “partículas-bolhas”. É um
fenômeno cinético composto por diversas etapas, podendo
ser descrito por um modelo probabilístico, como o descrito
pela equação a seguir (RUBIO et al., 2001):

Pf = probabilidade de flotação;
Pc = probabilidade de colisão;
Pa = probabilidade de adesão;
Pp = probabilidade de permanência (resistência);
Pr = probabilidade de remoção ou coleta (do produto flotado);
Pn = probabilidade de nucleação ou geração de bolhas em
interfaces sólido ou líquido/solução;
Po = probabilidade de oclusão (aprisionamento) de bolhas em
agregados (coágulos ou flocos) em formação;
Parr = probabilidade de arraste.
Fenômenos de colisão, adesão, nucleação e captura de
partículas e agregados por microbolhas

e captura

Fonte: RUBIO et al. (2002).


FLOTAÇÃO
Classificação Flotação “forçada”
Flotação Mecânica: consiste em uma dispersão mecânica
de bolhas de ar de 0,1 a 1mm de diâmetro.
Aplicações: sobretudo é utilizado para a separação e concentração de
minérios.

Flotação por Ar Induzido (FAI) ou Induced Air


Flotation (IAF): também chamada de flotação por ar
disperso, consiste de uma câmara de flotação e um sistema
impulsor de alta velocidade de rotação, que cisalha o ar
formando bolhas com diâmetro entre 400 a 2000 µm.
Caracteriza-se pelas condições hidrodinâmicas turbulentas, baixo
tempo de detenção e emprego quantidades elevadas de ar.
Aplicações: tratamento de águas oleosas, efluentes
líquidos de indústrias de laticínios, abatedouros,
galvanoplastia, remoção de algas de águas naturais
e hidrocarbonetos de solos contaminados.
FLOTAÇÃO POR AR INDUZIDO/DISPERSO

Fonte: Adaptado de METCALF & EDDY (2003).


FLOTAÇÃO
Classificação Flotação “forçada”
Flotação por ar dissolvido (FAD) ou Dissolved Air
Flotation (DAF): as bolhas são produzidas pela
supersaturação do líquido (água/efluente), com o ar,
podendo ser efetuada a vácuo ou a pressão (pressurização).

A vácuo: o líquido é saturado com ar, à pressão atmosférica


e, em seguida, é aplicado vácuo ao líquido, quando são
formadas as bolhas de ar.
FLOTAÇÃO
Classificação Flotação “forçada”
Flotação por ar dissolvido (FAD) ou Dissolved Air
Flotation (DAF): é a forma mais comum dos sistemas de
flotação, pode ser a vácuo ou a pressão (pressurização).
Sob pressão: o ar é dissolvido no líquido sob condições
pressurizadas de 50 a 70 lb/in2 ou 3,4 a 4,8 atm, seguido por
descompressão para a pressão atmosférica, ocorrendo assim a
formação de bolhas muito finas (microbolhas), de 40 a 70 µm,
que ascendem à superfície do tanque, conduzindo consigo a
matéria em suspensão ou gorduras (ECKENFELDER, 2000).
RAMALHO (1996) recomenda uma pressão de funcionamento,
para processo de pressurização, de 2 a 4 atm.

Aplicações: amplamente empregado em indústrias de


papel, de processamento de alimentos, petroquímicas,
unidades de tratamento de água potável, sistemas de
espessamento de lodos, etc.
FLOTAÇÃO
Fatores que interferem na Flotação por ar
dissolvido
Tamanho das microbolhas;
Produtos químicos empregados
(coagulação/ floculação/flotação);
Hidrofobicidade.

Microbolhas
40 a 70 µm (ECKENFELDER, 2000)
30 a 100 µm (MATIOLO & RUBIO, 2003)
10 a 100 µm (desejável ≅ 50 µm)
FLOTAÇÃO

DAF - Flotação por ar dissolvido


A modalidade mais comumente empregada no
tratamento de esgotos/efluentes e águas de abastecimento,
que passaram pelo processo de coagulação-floculação, é a
flotação por ar dissolvido com recirculação pressurizada.

Devido a presença de
flocos (frágeis) formados
pela coagulação prévia
das partículas submetidas
a flotação. Tais flocos, não
resistiriam esforços
cisalhantes inerentes as
outras modalidades.
Ensaios de Flotação por AR DISSOLVIDO
Os ensaios de flotação objetivam determinar parâmetros
de projeto, tais como (CAVALCANTI, 2012):
Concentração de material particulado;
Quantidade necessária de ar;
Velocidade ascencional;
Taxa de carga de sólidos;
Determinação, para cada tipo de suspensão, da taxa A/S.

Exemplo de
equipamento utilizado
para ensaio de
coagulação-floculação-
flotação
Ensaios de Flotação por AR DISSOLVIDO

Ensaio Flotação - DAF: pode


ser utilizado um Equipamento,
tipo o Flotateste que possui
câmara de pressurização,
jarros para coagulação-
floculação-flotação e conjunto
motor-agitador do Jar test.

Exemplo de procedimento para Equipamento Flotateste (CENTURIONE FILHO


& DI BERNARDO, 2003)
ensaio de flotação em Flotateste
no Artigo (complemento AULA 3):
CENTURIONE FILHO, P. L.; DI
BERNARDO, L. Procedimento para
execução de ensaios de
flotação/filtração em equipamento de
bancada. Revista Engenharia
Sanitária e Ambiental. v.8, n.1, p. 39-
44, 2003.

Câmara de Saturação Jarro de Flotação


Sistema de Flotação (com ou sem) recirculação
Selecionar A/S
(A/S) = Kg/d de ar liberado / Kg/d de sólidos no efluente.
Este parâmetro se estima a partir de ensaios realizados em escala de
laboratório ou em células de flotação em planta piloto.
Valores típicos de A/S ; A/OG:
- Para espessamento de lodos, A/S = 0,005 a 0,060;
- Para remoção de sólidos e OG , A/OG = 0,002 a 0,060.

Exemplo de gráfico obtido experimentalmente:

Fonte: RAMALHO (1996). Fonte: CAVALCANTI (2012).


Ensaios de Flotação por AR DISSOLVIDO
Determinação, para cada tipo de suspensão, da taxa A/S
(volume de ar /massa de sólidos)

Onde:
A/S = volume de ar / massa de sólidos (mL ar / mg sólidos);
Sa = solubilidade do ar à pressão atmosférica (mg/L);
Si = concentração de sólidos em suspensão ou óleos e graxas no afluente (mg/L);
f = fração de ar dissolvido na pressão P (usualmente de 0,5 a 0,8);
P = pressão de operação dos sistema (atm);
Q = vazão afluente (L/dia);
R = Vazão de reciclo (L/dia).
FLOTAÇÃO POR AR DISSOLVIDO
(com recirculação)

Fonte: MATIOLO
& RUBIO (2003)

Em unidades maiores, uma parte do efluente do DAF (15 a 120%) é


reciclado (METCALF & EDDY, 2003).
FLOTAÇÃO POR AR DISSOLVIDO (com recirculação)

Fonte: Adaptado de
METCALF & EDDY (2003).
Sistema de Flotação com Recirculação (RAMALHO, 1996)

1) Selecionar A/S
(A/S) = Kg/d de ar liberado / Kg/d de sólidos no efluente.
Este parâmetro se estima a partir de ensaios realizados em escala de
laboratório ou em células de flotação em planta piloto.

2) Calcular Recirculação (R)


A/S = (R/Q). 1,2. Sa (f.P – 1)/ Xo ou R= (A/S). Q. Xo./1,2. Sa (f.P -1)
3) Selecionar o Fator de carga (Fc) – taxa de aplicação (m3/m2.h)
Fc = 0,08 a 0,16 m3/m2.min, ou seja, 4,8 a 9,6 m3/m2.h
4) Área superficial requerida (m2)
A = Q+R/ Fc
Onde:
P = pressão de funcionamento (atm) – 2 a 4 atm;
f = fração de ar dissolvido (0,5 a 0,8);
Xo = concentração de sólidos ou OG no efluente;
R = razão de recirculação;
Q = vazão do efluente;
Sa = solubilidade do ar em cm3/L de água residuária, depende da temp. (tabela).
Sistema de Flotação com Recirculação (RAMALHO, 1996)

5) Volume (m3)
V = Q x t(d)

6) Profundidade (m)
H = V/A

7) Diâmetro (formato circular)


A = π D2/4

Observações:
Os flotadores podem ter formato retangular ou circular.
A eficiência de flotação é avaliada medindo a velocidade de
flotação em função da relação (volume de ar / massa de
sólidos a ser flotado, em m3/kg), ou medindo a concentração
de SS ou OG restante.
FLOTAÇÃO POR AR DISSOLVIDO (sem recirculação)

Fonte: Adaptado de
METCALF & EDDY (2003).
Sistema de Flotação sem Recirculação (RAMALHO, 1996)

1) Selecionar A/S
(A/S) = Kg/d de ar liberado / Kg/d de sólidos no efluente.
Este parâmetro se estima a partir de ensaios realizados em escala de
laboratório ou em células de flotação em planta piloto.

2) Pressão de funcionamento (atm)


A/S = 1,2. Sa. (f.P – 1)/ Xo ou P = (1/ f). [((A/S). Xo./1,2. Sa) +1]
3) Selecionar o Fator de carga (Fc) – taxa de aplicação (m3/m2.h)
Fc = 0,08 a 0,16 m3/m2.min, ou seja, 4,8 a 9,6 m3/m2.h
4) Área superficial requerida (m2)
A = Q/ Fc Onde:
P = pressão de
5) Volume (m3) funcionamento (2 a 4 atm);
V=Qxt f = fração de ar dissolvido
(0,5 a 0,8);
Xo = concentração de sólidos
6) Profundidade (m) ou OG no efluente;
H = V/A Q = vazão do efluente;
Sa = solubilidade do ar em
7) Comprimento e largura cm3/L de água residuária,
(retangular A = C x L) depende da temp. (tabela).
Flotadores (circulares e retangulares)
Fonte: MATIOLO & RUBIO (2003)
ELETROFLOTAÇÃO
O processo da eletroflotação (EF), também chamado de
eletrocoagulação ou eletrofloculação é essencialmente um
processo eletroquímico que envolve a desestabilização de
poluentes emulsificados ou em suspensão, em meio
aquoso. Basicamente, este processo ocorre em quatro
etapas (CRESPILHO & REZENDE, 2004):

1) Geração eletroquímica do
agente coagulante;
2) Eletrocoagulação (Adsorção,
neutralização e varredura);
3) Eletrofloculação;
4) Flotação das impurezas
(eletroflotação).
Esquema de um reator eletroquímico
utilizando EF (eletroflotação)
ELETROFLOTAÇÃO
1) Geração eletroquímica do agente coagulante
O coagulante é gerado in situ (dentro do reator
eletroquímico) pela oxidação de um eletrodo de sacrifício
(ânodo metálico, M), em razão do potencial aplicado.

ÂNODO: CÁTODO:

Assim que os respectivos cátions são gerados na fase


anódica, regem com as moléculas de água formando
hidróxidos e poli-hidróxidos (coagulantes).
Paralelamente , ocorre a eletrólise da água com formação
de microbolhas de O2 no ânodo e H2 no cátodo (que carregarão
na última etapa (4) o material flotado para superfície).
ELETROFLOTAÇÃO
1) Geração eletroquímica do agente coagulante
Os materiais mais usados como ânodos de sacrifício são
alumínio ou ferro, devido ao baixo custo, disponibilidade e
eficácia.
Exemplo do Ferro como ânodo de sacrifício:

Cátodo
Ânodo

Exemplo do Alumínio como ânodo de sacrifício:

Cátodo
Ânodo
ELETROFLOTAÇÃO
1) Geração eletroquímica do agente coagulante
A dissolução eletrolítica no ânodo de alumínio produz as
espécies catiônicas monoméricas, tais como: Al+3 e Al(OH)2+
em pH baixos, os quais em valores apropriados de pH são
transformados inicialmente em Al(OH)3 e finalmente
polimerizados para Aln(OH)3n como é mostrado nas reações a
seguir:

Ex.: formação de diferentes


hidróxi-espécies de
alumínio que se formam de
acordo com o valor do pH

Na geração eletroquímica do coagulante, que é uma etapa


determinante, vários fatores devem ser considerados, como, por
exemplo: a condutividade da solução, a resistividade do meio, o potencial
aplicado entre os eletrodos, a corrente obtida, distância entre os
eletrodos, pH, temperatura, etc.
ELETROFLOTAÇÃO
2) Eletrocoagulação
(Adsorção, neutralização e varredura)
Pelo mecanismo de adsorção e neutralização de carga
os íons Al, positivamente carregados, reagem com as
partículas de cargas negativas. E pelo de varredura os
complexos de hidróxido de alumínio, Al(OH)3, se adsorvem
na partícula coloidal.
O hidróxido de alumínio Al(OH)3 é o maior responsável
pela remoção das impurezas do efluente. E sua estabilidade
depende do pH do meio.
2) Eletrocoagulação
O gráfico abaixo mostra a hidrólise do Al em função do pH, as
linhas de fronteira denotam o equilíbrio termodinâmico que
existe entre a espécie de alumínio dominante na solução a um
valor de pH dado.

Fonte: CRESPILHO & REZENDE (2004).


Mecanismo de Eletrocoagulação

Fonte: PUC-RIO/Certificação Digital n. 0612045/CA.


ELETROFLOTAÇÃO
3) Eletrofloculação

Os hidróxidos, formados na etapa de geração


eletroquímica de íons, adsorvem-se em partículas coloidais,
originando partículas/flocos maiores.
A eletrofloculação ocorre simultaneamente com a
eletrocoagulação, eletroflotação e/ou sedimentação durante
o tratamento eletrolítico/eletroquímico. Não há necessidade
da utilização de mecanismos que promovam turbulência na
água, necessária para os encontros entre os colóides já
coagulados para que se tornem estruturas floculares, visto
que as bolhas de gás H2 formadas em decorrência da
eletrólise produzida no meio, já são suficientes para a
realização deste fenômeno.
ELETROFLOTAÇÃO
4) Flotação das impurezas (eletroflotação)

No processo de eletroflotação, não há necessidade da


utilização de mecanismos que promovam turbulência na
água, necessária para os encontros entre as espécies
hidrolisadas já coaguladas para que se tornem estruturas
floculares. Pois as bolhas de gás H2 formadas no cátodo em
decorrência da eletrólise produzida no meio, já são
suficientes para a realização desse fenômeno.
ELETROFLOTAÇÃO
Tipos de Reatores de Eletroflotação

Reator Monopolar;
Reator Bipolar;
Eletrocoagulação com corrente alternada (ECA);
Eletroflotação em fluxo contínuo.
Reatores de Eletroflotação

Reator de EC escala
de bancada com
eletrodo monopolar
arranjado em paralelo

Reator de EC escala
de bancada com
eletrodo monopolar
arranjado em série

Fonte: Mollah (2004) apud THEODORO (2010).


Tipos de Reatores de Eletroflotação

Reator de EC
escala de bancada
com eletrodos
bipolares de
conexões paralelas

Fonte: Mollah (2004) apud THEODORO (2010).


Tipos de Reatores de Eletroflotação

Reator de
Eletroflotação com
corrente alternada
(ECA)

Fonte: CRESPILHO & REZENDE (2004).


Tipos de Reatores de Eletroflotação

Reator de
Eletroflotação em
fluxo contínuo

Fonte: CRESPILHO & REZENDE (2004).


Referências
LORA, E. S. Prevenção e controle da poluição nos setores
energético, industrial e transporte. Brasília, DF: ANEEL, 2001.
CRESPILHO, F. N.; REZENDE, M. O. O. Eletroflotação: princípios
e aplicações. São Paulo, RiMa Editora. 2004.
CAVALCANTI, J. E. W. de A. Manual de Tratamento de Efluentes
Industriais. 2 ed. São Paulo: Engenho Editora Técnica Ltda, 2012.
ECKENFELDER JR, W. W. Industrial Water Pollution Control.
3.ed, EUA: McGraw-Hill, 2000.
MATIOLO, M. E.; RUBIO. E. Flotação avançada para o
tratamento e reaproveitamento de águas poluídas. XIX Prêmio
Jovem Cientista - Água - Fonte de vida, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul 2003.
METCALF, G., EDDY, H. Wastewater engineering: treatment,
disposal and reuse. McGraw-Hill. 4 ed. 2003.
NUNES, J. A. Tratamento físico-químico de águas residuárias
industriais. 3. ed. Aracaju: Gráfica e Editora Trinfo Ltda, 2001.
Referências
RUBIO, J.; TESSELE, F.; PORCILE, P. A. MARINKOVIC, E. Flotación
como proceso de remoción de contaminantes. I: Principios
básicos, técnicas y aplicaciones. Minerales, v. 56, n. 242, p. 9-18,
2001.
RUBIO, J.; SOUZA, M. L.; SMITH, R. W. Overview of flotation as a
wastewater treatment technique. Minerals Engineering, 15,
p.139-155, 2002.
THEODORO, P. S.; Utilização da eletrocoagulação no
tratamento de efluentes da Indústria galvânica. 136p.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Química). Universidade
Estadual do Oeste do Paraná, Toledo/PR, 2010.
SEDLAK, R. Phosphorus and Nitrogen Removal from Municipal
Wastewater: Principles and Practice. EUA: Lewis Publishers, 2
ed, 1991.

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