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CONDICIONAMENTO QUÍMICO EM
GERADORES DE VAPOR

Cláudio Fabro
2

 Cláudio Fabro

- Eng. Química e Biologia


- MBA em Gestão Sucroalcooleira

- Experiência de 10 anos diretos no setor Sucroenergético


- 10 anos na Nalco, atualmente nos últimos 4 anos como Consultor
Técnico Industrial para os seguimento de FB.
DIFERENTES USOS DA ENERGIA DO VAPOR NA
INDÚSTRIA SUCROENERGÉTICA
4

Processamento (energia térmica)

Reposição

Desaerador
Caldeira

Condensado

- Vapor saturado (baixa qualidade)


- Risco de contaminação do condensado por produtos
do processo.
5

Termoelétrica (energia mecânica)

Reposição
Turbogerador

Desaerador
Caldeira Condensador

Condensado

- Vapor superaquecido de boa qualidade


- Retorno de condensado confiável
6

Cogeração (energia térmica e mecânica)


Reposição

Desaerador
Caldeira

Condensado

- Vapor superaquecido de boa qualidade


- Melhor aproveitamento energético
- Risco de contaminação do condensado por produtos
do processo.
CALDEIRAS

MODELOS E FUNCIONAMENTO
8

FUNCIONAMENTO

Vapor
Líquido

Combustível

AR

FLUXO DOS GASES


9

FUNCIONAMENTO
Vapor Vapor
saturado superaquecido

Alimentação

Combustível

AR

FLUXO LÍQUIDO VAPOR


10

CALDEIRAS DE 3 BALÕES

 Relação volume de água /


produção de vapor 1:1.
 Baixa velocidade da água nos
tubos.
 Suporta teores elevados de
sólidos suspensos.
 Normalmente trabalha com
pressões de até 30 Kgf/cm2
11

CALDEIRAS DE 2 BALÕES – BAIXA PRESSÃO

 Relação volume de água /


produção de vapor 0,8 : 1.
 Velocidade média da água nos
tubos.
 Suporta teores elevados de
sólidos suspensos.
 Normalmente trabalha com
pressões de até 45 Kgf/cm2
12

CALDEIRAS DE 2 BALÕES – ALTA PRESSÃO

 Relação volume de água /


produção de vapor 0,5 : 1.
 Alta velocidade da água nos
tubos.
 Necessita de água com baixa
quantidade de sólidos
 Normalmente trabalha com
pressões de até 150 Kgf/cm2
13

CALDEIRAS DE 1 BALÃO – ALTA PRESSÃO

 Relação volume de água /


produção de vapor 0,4 : 1.
 Alta velocidade da água nos
tubos.
 Necessita de água com baixa
quantidade de sólidos
 Normalmente trabalha com
pressões de até 150 Kgf/cm2
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
Características de Água
 A presença de componentes indesejáveis na água requer:

 Controle de Deposição
- Prevenção de falhas por superaquecimento resultante da
deposição do lado da água.

540 oC
503 oC

302 oC
260 oC

Lado da água
Parede do tubo
Esp. 0,6 mm
Características de Água
 A presença de componentes indesejáveis na água requer:

 Controle da Corrosão
- Manter os materiais de construção.
- Lidar com mecanismos de corrosão uniforme e generalizada.
Características de Água
 A presença de componentes indesejáveis na água requer:

 Pureza do Vapor
- Prevenção de arraste de sais da água da caldeira para a fase
vapor.
- Controlar o arraste seletivo de sílica e sódio
CICLO HIDRÓLOGICO DA ÁGUA

Sol
Condensação

Chuva

Escoamento

Lagos
Infiltração Oceanos
IMPUREZAS

Cátions
Sódio Na+
Potássio K+
Cálcio Ca2+
Magnésio Mg2+
Amônia NH4+
Ferro Fe2+
Manganês Mn2+

MINERAIS AR TERRA

Anions
Bicarbonato HCO3-
Cloreto Cl- Cátions Oxigênio Argila
Sulfato SO42- Anions Monóxido de Carbono Silte
Nitrato NO3- Dióxido de Carbono Areia
Silicato HSiO3-

a.Sólidos Dissolvidos b.Gases Dissolvidos c.Matéria Suspensa


Impurezas da Água
Contaminante Corrosão Incrustação Arraste
Cálcio e Magnésio X
Carbonato e X X
bicarbonato
Sílica X Volatil.
Sólidos Dissolvidos X X X
Sólidos Suspensos X X
Matéria Orgânica X X X
Ferro X X
Sódio X X
21

CONTROLE DE IMPUREZAS
Reposição

Desaerador
Caldeira

Condensado

- Reposição: Impurezas proveniente da água de captação.

- Condensado: Impurezas proveniente de contaminações


com produtos do processo
ÁGUA DE REPOSIÇÃO (MAKE UP)

TRATAMENTO PRÉ-CALDEIRA
SEÇÃO PRÉ-CALDEIRA
Sistema de Processo Finalidade
Tratamento Envolvido
Primário · - E.T.A. Remover Sólidos Suspensos e
(Clarificação) Matéria Orgânica.
- Ultrafiltração

Desmineralização -Resina de troca


iônica. Remover Sol. Dissolvidos

-Osmose Reversa

Desaeração Degaseificação Remover gases indesejáveis,


Mecânica térmica principalmente Oxigênio Dissolvido
ETA – Estação de tratamento de água

Oxidação e
Coagulação

Sedimentação
Floculação
Filtração
ETA - Oxidação
• A principal função da etapa de oxidação é reduzir a matéria
orgânica e precipitar o ferro e manganês.

• Agentes oxidantes
• Cloro.
É o mais utilizado, promovendo boa remoção de matéria
orgânica e promovendo redução de microrganismos.
Não é muito efetivo na remoção de ferro.

• Peróxidos
É mais efetivo na remoção de ferro e manganês, mas
favorece a corrosão no aço carbono.
ETA - Coagulação

• Formação de partículas insolúveis


• São utilizados reguladores de pH, para promover uma
coagulação adequada
• Ácidos – H2SO4 ou HCl
• Base - NaOH
• Agentes coagulantes

• Bases de alumínio ou férrico-ferroso

• Policloreto de alumínio
ETA - Coagulação

• Os colóides presentes na água tem


características iônicas estabilizados pela água.
- -
+
+

+
+
+
+
+
+
- -
- +
+ +
+ - -
+ -
+ - -
- +
+
+ +
+
+

+
+
-
+
+

- - -

+
+

+
+

+
- +
+ +
+
+
- - - -
- -
+ + +
+ + +
- -
-

+
+

+
+

- + -
+
+

-
ETA - Coagulação
• Adição do coagulante, para quebrar a estabilidade
iônica. Raio
• pH ideal 6,8 a 7,5 Efetivo
Colóide

coagulantes
Adição de
+
- -
+ +
+ -
- + -
+
ETA - Floculação
• Após choques dos coagulos, haverá a formação
de flocos, que tem densidade maior e tendem a
decantar.

+ +
+ + + - -
+ - -
- + + +
- + + + + - -
+ - - + +
+ + + -
- + + - -
- + + +
+ - -
+ +
-
ETA - Floculação
• Quando os flocos formados são pequenos, o
tempo de decantação será muito alto e se faz
necessário a utilização de um polímero.

+ -
+ -
- + +
- + +
+ -
+ -
+ -
+ -
- + +
- + +
+ -
+ -
ETA - Teste de jarro (Jartes)
Usado para determinar a melhor química e dosagem aproximada
ETA – Estação de tratamento de água

Oxidação e
Coagulação

Sedimentação
Floculação
Filtração
ETA – Filtração
O meio filtrante é composto por camadas de areia com granulometria
variada.
A parte superior do filtro possui areia mais fina aumentando a
granulometria das camadas mais baixas.

Suspensão

Força motriz
Meio filtrante
( P)

Filtrado
ETA

Padrões de performance.

Parâmetros Água Bruta Água tratada

Turbidez (NTU) 5 - 200 0,3 a 1

Sólidos Suspensos 2 - 100 1 - 10


(mg/l)
SEÇÃO PRÉ-CALDEIRA
Sistema de Processo Finalidade
Tratamento Envolvido
Primário · - E.T.A. Remover Sólidos Suspensos e
(Clarificação) Matéria Orgânica.
- Ultrafiltração

Desmineralização -Resina de troca


iônica. Remover Sol. Dissolvidos

-Osmose Reversa

Desaeração Degaseificação Remover gases indesejáveis,


Mecânica térmica principalmente Oxigênio Dissolvido
ULTRAFILTRAÇÃO

Membrana
de
Ultrafiltração

Poros de 20-25 nm

Tubos by pass
ULTRAFILTRAÇÃO

Membrana

Permeado

Tubo bypass
Vaso de Pressão
Alimentação
ULTRAFILTRAÇÃO
SEÇÃO PRÉ-CALDEIRA
Sistema de Processo Finalidade
Tratamento Envolvido
Primário · - E.T.A. Remover Sólidos Suspensos e
(Clarificação) Matéria Orgânica.
- Ultrafiltração

Desmineralização -Resina de troca


iônica. Remover Sol. Dissolvidos

-Osmose Reversa

Desaeração Degaseificação Remover gases indesejáveis,


Mecânica térmica principalmente Oxigênio Dissolvido
ABRANDAMENTO

FUNDAMENTOS
ABRANDAMENTO

É um processo utilizado para a remoção da


Dureza da água, seu objetivo é reduzir a
formação de incrustações.

O sódio da resina é trocado com a dureza


que está na água.

Quando todo sódio da resina é trocado,


deve-se proceder a regeneração da resina.

2
Representação de uma Resina
Catiônica Fortemente Hidratada

+ –+
+ –
– + –+
+ +
+ – + +
– –
+ – – + –
– –
Carga fixa carregada + –+ –
– –+
negativamente; e.g., SO3- +

+–
+– –+ + +
– + –+
+ –
Carga positiva móvel –

+
–+

–+
intercambiável; ex, Na+ ou H+ + +–
– +–
+

+ + +
+ – –
– –+ –+
Cadeia de Poliestireno
–+ + –+ +– +
+ –+ –
– –
Divinilbenzeno entrecruzado +–
–+
–+
+
– –+
–+ –+ + –+
+– +
Água de hidratação (em +– +– – –
–+
média 50% da composição +–
–+
–+
das resinas é água). –+

3
Intercâmbio Catiônico Ciclo Na+

Regenerante NaCl
Ca(HCO3)2
Mg(HCO3)2
NaHCO3 Na2CO3 + CO2

}
Ca SO4 Na2SO4
Mg Cl NaCl
Catiônica NaNO3
Na NO3 Na+ SiO2
SiO2

Resíduos de
Regeneração
CaCl2
MgCl2

4
AFINIDADE DA RESINA

CÁLCIO

MAGNÉSIO
LEITO DE
RESINA POTÁSSIO
SÓDIO
HIDROGÊNIO

5
CICLOS DA RESINA
REGENERADA OPERANDO FIM DO CICLO

CÁLCIO

MAGNÉSIO CÁLCIO
SÓDIO
POTÁSSIO

SÓDIO MAGNÉSIO
HIDROGÊNIO

6
ABRANDADOR

Para operar o sistema de abrandamento


é necessário:

1. Realizar testes de Dureza regularmente;

2. Monitorar volume de água produzida;

7
ABRANDADOR
Resinas normais

8
ABRANDADOR
Resinas danificadas

9
DESMINERALIZAÇÃO

TROCA IÔNICA

FUNDAMENTOS
TROCA IÔNICA

É um processo utilizado para a remoção dos


sais contido na água.

Os ions catiônicos são retidos na resina


catiônica e trocados pelo ion H+ na
regeneração.

Os ions aniônicos são retidos na resina


aniônica e trocados pelo ion OH-.

11
TROCA IÔNICA

ALIMENTAÇÃO

CATIÔNICA ANIÔNICA

ÁGUA
DESMINERALIZADA

12
Intercâmbio Catiônico Ciclo ÁCIDO

Regenerante HCl
Ca(HCO3)2
Mg(HCO3)2
NaHCO3 H2CO3 + CO2

}
Ca SO4 H2SO4
Mg Cl HCl
Catiônica HNO3
Na NO3 H+ SiO2 (H2SiO3)
SiO2
pH < 4,0
Resíduos de
Regeneração

NaCl2, CaCl2,
MgCl2, etc.

13
Intercâmbio Aniônico Ciclo Básico

Regenerante NaOH

H2CO3
H2SO4
HCl
HNO3 Aniônica H2 O
SiO2 (H2SiO3) OH-

Resíduos de
Regeneração
Na2CO3
Na2SO4
NaCl
SiO2

14
TROCA IÔNICA

15
TROCA IÔNICA

Para operar o sistema de desmi são necessários


1. Realizar testes de:
- Condutividade (< 5 S/cm)
- Sílica (< 150 mg/m3 (ppb))
- pH (6,5 a 7,5)

2. Monitorar volume de água produzida

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DESMINERALIZAÇÃO

OSMOSE REVERSA

FUNDAMENTOS
PROCESSO OSMÓTICO NATURAL

Membrana

Solução Água
Concentrada Pura

Osmose
18
OSMOSE REVERSA

Pressão
P

Membrana

Solução Água
Concentrada Purificada

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Membranas de filtração

Micro Ultra Nano Osmose


Filtração Filtração Filtração Reversa
10 um – 100 nm 100 - 10 nm 10 - 1 nm < 1 nm

giarda cor
bacterias cor dureza
virus pesticidas sais

coloides
virus
cor cor
dureza dureza
pesticidas pesticidas
sais sais sais
água água água água

20
Membrana
OSMOSE Osmose Reversa
REVERSA

Poliamida 0.2 µm
Polisulfona

Barreira
Ultrafina
Polisulfona 40 µm
Microporosa

Base de
Reforço 120 µm

21
Flow Pattern
for a
Spiral Wound
Element

22
Membranas de OR

Espaçador de
Alimentação

Espaçador de
Permeado

Folha de Membrana
23
Flow Through a Pressure Vessel

Brine becomes more concentrated

Product

Feed Concentrate

24
Desempenho da Osmose Reversa

75% Recuperado

Alimentação Permeado

100 m3/h
75 m3/h

Rejeito
25 m3/h
(Solução Salina)

25
DIAGRAMA DE FLUXO DO SISTEMA OR

50 m 3/h 75 m 3/h
PERMEADO
10 mg/l 13 mg/l 75% Recuperado
25 m 3/h
20 mg/l
50
ALIMENTAÇÃO m 3/h
100 m 3/h 200 mg/l
100 mg/l
25 m 3/h
2º Estágio
CONCENTRADO
400 mg/l
1º Estágio

26
27
OSMOSE REVERSA

Para operar o sistema de OR são necessários:

1. Realizar testes de:


- Condutividade permeado (< 30 S/cm)
- Retenção (Cent – Cpermeado) / Cent (> 97 %)
- Sílica permeado
- SDI (< 3)
2. Monitorar recuperação
- Vz permeado / Vz alim. (75 a 78 %)

28
OSMOSE REVERSA

3. Programa antincrustante:
Há concentração de 4 a 4,3 vezes dos sais
presentes na água de alimentação
Para que não haja incrustações na membrana, é
necessário a dosagem de um antincrustante.
A função do antincrustante é aumentar a
solubilidade de alguns sais e modificar a estrutura dos
compostos, evitando formação de rede cristalina.

29
OSMOSE REVERSA

4. Limpeza da membrana:
Quando há elevação de condutividade do
permeado ou aumento do diferencial de pressão entre
a entrada e a saída do rejeito, se faz necessário a
limpeza das membranas.
A limpeza é realizada em duas etapas sendo uma
básica ( remoção de sílica e orgânicos) e outra ácida
( remoção de metais).

30
QUAL O MELHOR SISTEMA?

TROCA IÔNICA OU OR???


- Análise econômica - Avaliar OR e TI
- Condutividade elevada (> 1.000) – melhor TI
- Limitação com rejeito – melhor TI
- Baixa qualidade da água (normalmente ETA) –
melhor TI
- ...

31
DESMINERALIZAÇÃO

LEITO MISTO

FUNDAMENTOS
LEITO MISTO - TROCA IÔNICA

- A água produzida nos leitos catiônicos e


aniônicos, ou na osmose reversa ainda
contém concentração de alguns sais
(principalmente sílica), que não atende as
especificações para caldeira de alta pressão.

- Para produção de água ultra-pura, utiliza-se


um leito misto de resina catiônica e aniônca.

33
LEITO MISTO - TROCA IÔNICA

As resinas ficam misturadas em um único leito

Resina Catiônica Resina Catiônica


Resina Aniônica Resina Aniônica

CÁLCIO SULFATO
NITRATO
MAGNÉSIO CLORETO
POTÁSSIO BICARBONATO
SÓDIO SILICA
HIDROGÊNIO HIDRÓXIDA

34
LEITO MISTO - TROCA IÔNICA

35
TROCA IÔNICA

36
LEITO MISTO

Para operar o sistema de LM são necessários:


1. Realizar testes de:
- Condutividade (< 2 S/cm)
- Sílica (< 20 mg/m3 (ppb))
- pH (6,5 a 7,5)

2. Monitorar volume de água produzida

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DESAERAÇÃO
MECÂNICA

FUNDAMENTOS
DESAERAÇÃO MECÂNICA

• Consiste na redução do oxigênio presente na água


de reposição, através do aquecimento com vapor.

• O aquecimento da água resulta em queda de


solubilidade o oxigênio.

2
DESAERAÇÃO MECÂNICA
•Oxigênio Dissolvido em função da temperatura, à pressão atmosférica.

5.5 ppm O2

2.5 ppm O2

85°C (185 °F)

3
DESAERAÇÃO MECÂNICA

4
DESAERAÇÃO MECÂNICA

Uma boa desaeração resulta em um residual de oxigênio de


no máximo 0,007 ppm (7 ppb)
5
DESAERAÇÃO MECÂNICA

6
TRATAMENTO INTERNO

GERADORES DE VAPOR
TRATAMENTO DE ÁGUA

PARA

SISTEMAS GERADORES

DE VAPOR
Objetivo do Tratamento de
Água para Caldeira
 Inibir a formação de compostos corrosivos
 Inibir formação de incrustação minerais e
orgânicas
 Inibir deposições (Fe, silicatos, etc)
 Preservar eficiencia troca térmica
 Preservar a integridade do equipamento
 Manter capacidade de geração de vapor
 Garantir qualidade do vapor gerado
Ciclos Concentração

1000 ml
100 umhos

500 ml Ciclos = 150/100


200 umhos = 1.5 Ciclos

500 ml 500 ml 1000 ml


200 umhos 100 umhos 150 umhos
O que é incrustação?
 Formação de cristais de sais minerais
nas áreas de fluxo de calor da
caldeira.

 Incrustação se forma devido à


saturação de solubilidade desses sais.
Problemas de incrustação
 Perda de eficiência da caldeira
Incrustação reduz troca de calor
 Ruptura de tubo da caldeira
Incrustação eleva temperatura do tubo,
causando super aquecimento
Corrosão sob depósito
Causado por alta concentração localizada
de compostos corrosivos
Effeito da incrustação na
temperatura do tubo
PERDA DE CALOR (%) EM FUNÇÃO DA ESPESSURA DO
DEPÓSITO (mm)

2,8

2,4
ESPESSURA DO DEPÓSITO (mm)

1,6

1,2

0,8

0,4

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

PERDA DE CALOR (%)


Prevenção de incrustação
 Precipitação de dureza na caldeira

 Redução da quantidade de dureza


entrando na caldeira
 Manutenção da dureza solúvel
CAUSAS E EFEITOS DOS PROBLEMAS
DEPÓSITOS / INCRUSTAÇÕES

1. Causas

Qualidade das águas de reposição e de


alimentação
Contaminação do vapor e do condensado
Transporte de produtos de corrosão
Aplicação imprópria do tratamento químico
Ausência de programa de tratamento
2. Efeitos dos Depósitos e das Incrustações

 Superaquecimento e rompimento de tubos


 Ataques cáustico
 Danos por hidrogênio
 Restrição do fluxo da água de alimentação
 Restrição do fluxo na descarga contínua
 Manutenção cara
Considerações sobre Seleção de Produtos
 Dureza na alimentação

 Frequência de variações de dureza

 Pressão da caldeira

 Controle do programa

 Limitações de drenagem de água

 Dispersão de ferro

 Corrosividade do tratamento

 Tipo de indústria ( alimentícia ou não)


Tipos de tratamento interno
Dureza > 2 ppm na alimentação - Fosfato Residual

 Fosfato precipita cálcio como Hydroxiapatita (menos


aderente)
2Na5P3O10 + 9CaCO3 + 2NaOH 3Ca3(PO4)2 + 6Na2CO3 + 3CO2 + H2O

10Ca3(PO4)2 + 6NaOH 3Ca10(PO4)6(OH)2 + 2Na3PO4


Hidroxiapatita

- Necessita de Alcalinidade Hidróxida (OH) > 80 ppm


Aumento da alc. Hidróxida resulta em precipitação de
Brucita (Mg(OH)2) e Serpentina ((Mg, Fe)3Si2O5(OH)4)
REAÇÃO COAGULAÇÃO

Precipitação de Magnésio

Mg(HCO3)2 + NaOH Mg(OH)2 + 2Na2CO3 + 2H2O

MgCl2 + 2NaOH Mg(OH)2 + 2NaCl

MgCl2 + SiO2 + 2NaOH MgSiO3 + 2NaCl + H2O


Tipos de tratamento interno
Dureza > 2 ppm na alimentação - Fosfato Residual

 Hydroxiapatita, Brucita e serpentina formam lama

 Polímeros orgânicos sintéticos são adicionados para


condicionar lama
+- +-
- ++ -++
+- +-
+- +-
+
- + + -+ -+
+-

 Sludge bem condicionado não é muito aderente e pode ser


removido pelas descargas de fundo da caldeira.
Tipos de tratamento interno
Dureza > 2 ppm na alimentação - Fosfato Residual

Arraste de sólidos
para o fundo da
caldeira.
Tipos de tratamento interno
Dureza > 2 ppm na alimentação - Fosfato Residual

 Vantagens
 Suporta dureza na alimentação até 60 ppm
 Pressão da caldeira até 80 Kgf/cm2
 Não-corrosivo ao metal da caldeira
 Tolerante a flutuações de dureza
 Cálculo de dosagem estequiométrico.
 Aprovação para indústria alimentícia
Tipos de tratamento interno
Dureza > 2 ppm na alimentação - Fosfato Residual

 Desvantagens
 Contribui com o aumento de sólidos para caldeira

 Aumenta necessidade de blowdown – consumo


maior de água e energia
 Necessidade de controle analítico dos residuais
de fosfato e alc. hidróxida.
 Pode formar corrosão sob depósito.
Disperso-Solubilizante

(All Polymer)

PROGRAMA NEXGUARD
Tratamento Interno

DISPERSO-SOLUBILIZANTE

Abordagem

-Transporte de sais de dureza para prevenir


formação de incrustação.
- Alcalinidade para controlar corrosão.

Desenvolvido para:

• Água com dureza < 2 ppm


• Pressão até 69 bar (1000 psi)
Tratamento Interno

SOLUBILIZAÇÃO

CO32- CaCO3
Ca2+

Ca2+
CO32-
Deposição
CO32-
Ca2+ CaCO3 Cristalina

ångstrom
sub-micron
macro
Tratamento Interno

SOLUBILIZAÇÃO
Polisulfonados - Nexguard
CO32-
CO32-
Ca2+

CO32-
Ca2+ Ca2+

Ca2+
CO32-
Ca2+ Deposição
CO32-
Ca2+ Cristalina

CO32-
Ca2+

Solubilizantes a base de poliacrilatos


podem formar acrilato de cálcio
Tratamento Interno

DISPERSÃO

O2 Fe2O3
Fe2+

Fe2+
O2
Deposição
Fe2+
O2
Fe2O3 Cristalina
Tratamento Interno

TRANSPORTE DE DUREZA

A efetividade do programa de tratamento


medido pelo percentual de transporte.

• Dureza da Alimentação saindo na descarga


significa que não está formando incrustação na
caldeira.
• Polímero Nexguard é mais capaz de lidar com
fugas de dureza do que polímeros de acrilato.
• Transporte >100% indica remoção de
incrustação existente.

%Transporte de Dureza = Dureza Água Caldeira (ppm) x 100


Dureza Alim. (ppm) x Ciclos
Tratamento Interno

TRANSPORTE DE DUREZA

• programa mais tolerante

Cálcio na Alim.(ppm CaCO3)


300 4.0

% Transporte de Cálcio
NexGuard
3.5
250

3.0
% Transporte de Ca
200
2.5
Cálcio Alim.

150 2.0

1.5
100

1.0

50
0.5

0 0.0
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0

Tempo (dias)

Poliacrilato
Tratamento Interno

DISPERSO-SOLUBILIZANTE

Vantagens

• Limpa internos da caldeira.

• Mínimo impacto na taxa de descarga.

• Melhor proteção contra incrustação mineral.

• Minimiza deposição de Ferro.

• Fácil para controlar (controle automático via


traçante)

• Tolerante às fugas de dureza.

• Programas atendem ao FDA


Tratamento Interno

DISPERSO-SOLUBILIZANTE
Desvantagens

• Requer Alimentação abrandada ou de


desmineralizada.

• Sobredosagem pode causar corrosão no


cobre.

• limitação térmica.
POLIAMINAS
ALIFÁTICAS
Tratamento Interno

POLIAMINAS

Abordagem

- Forma filme de poliamina no aço, impedindo a


corrosão e evitando incrustação.

Desenvolvido para:

• Água com dureza < 0,1 ppm

• Pressão até 80 bar (1000 psi)

• Baixa variação de pH
Tratamento Interno

POLIAMINAS
Tratamento Interno

PILIAMINAS

Vantagens

• Proteção dupla contra incrustação e corrosão

• Agrega pouco sólidos na água da caldeira

• Programas atendem ao FDA


Tratamento Interno

POLIAMINAS
Desvantagens

• Requer alimentação com baixa dureza e ferro.

• Não há controle de residual

• limitação térmica.

• Quando há falha do filme, ocorre corrosão


sobdepósito

• Não evita deposições metálica

• Sensível a variação de pH.


CORROSÃO
Remoção de Oxigênio Dissolvido
&
Passivação Metálica

TRATAMENTO E CONTROLE
CORROSÃO
Variáveis que influenciam a corrosão
• PH
Minimiza a Corrosão:
pH > 8,5
CORROSÃO
Variáveis que influenciam a corrosão

• Temperatura
– Solubilidade do Oxigênio Dissolvido
– Taxa de corrosão aumenta com aumento da
temperatura

• Entrada de Oxigênio
– Alimentação
– Condensado Retornado
– Entrada de Ar
• Bomba de Alimentação
• Bomba de Condensado

• Velocidade do Fluído
Remoção de Oxigênio

CONTROLE DA CORROSÃO

Mecânico
• Desaeração é principal meio de remoção de O2 .

Químico
• Seqüestro de Oxigênio
– Remoção dos traços remanescentes após a
desaeração.

• Correção de pH (se necessário).


Remoção de Oxigênio

PRODUTOS QUÍMICOS

Seqüestrantes de Oxigênio

• Sulfito

• Hidrazina

• Carbohidrazida

• Eritorbato/ Ácido Ascórbico

• Hidroquinona

• DEHA – Dietilhidroxilamina

• MEKO - Metiletilcetoxima
Remoção de Oxigênio

FUNÇÃO QUÍMICA

Alguns desses produtos químicos são mais


que apenas Seqüestrantes de Oxigênio......

Eles são inibidores da corrosão por oxigênio.


• Seqüestram oxigênio
• Promovem a passivação

Magnetita
Remoção de Oxigênio

PASSIVAÇÃO METÁLICA

O processo de passivação natural pode ser


acelerado por inibidores de corrosão por oxi-
gênio.
• Ferro auto se passiva na água, formando material
não poroso, insolúvel na superfície metálica,
(magnetita)

• Reação lenta abaixo de 100 °C [212 °F].

• Reação rápida só acima de 200 °C [400 °F].

• Passivação pode ser acelerada por alguns


inibidores de corrosão por oxigênio.
Remoção de Oxigênio

COMPARAÇÃO DA PASSIVAÇÃO

Eritorbato
Temperatura do
Aumento da Passivação Desaerador/condensado
Carbohidrazida

Hidrazina

Branco

200 250 300 350

93 121 149 177

Temperatura (°F/°C)
Remoção de Oxigênio

SULFITO

Seqüestrante Tradicional

Reação: 2 Na2SO3 +O2  2 Na2SO4

Aplicação

• Pode ser usado nos sistemas aquecidos de Água


de Alimentação e desaeradores.

• A taxa de reação pode ser melhorada pela adição


de catalisador.
Remoção de Oxigênio

SULFITO
Vantagens Desvantagens

• Atuação rápida. • Adiciona sólidos na água da calde-


ira
– Não deve ser usado na água de
• Pode ser usado em siste- atemperação.
mas sem desaerador.
• Requer aumento de descargas.
• Fácil de analisar.
• Decompõe-se em SO2 (H2S) acima
• Aprovado pelo FDA/CFIA. de 60 bar (900 psig).

• Decompõe-se em SO2 (H2S) acima


de 278 °C (532 °F).
– Forma ácido sulfúrico no
condensado.

• Não passiva.
Remoção de Oxigênio

SULFITO CATALISADO

A velocidade de Reação do sulfito é significativamente


aumentada pela adição de pequenas quantidades de cá-
tions metálico.
• Ferro
• Cobre
• Cobalto
• Niquel

Efeito dos sais de Cobre e Cobalto na velocidade de reação do Na2SO3 com oxigênio
à temperatura ambiente.
Remoção de Oxigênio

HIDRAZINA

Reação: N2H2 + O2  2 H2O + N2


Vantagens
Desvantagens
• Não contribui com STD.
• Uso em sistemas até 220 bar • Tóxica.

• Não adiciona sólidos na água • Não aprovada por FDA/CFIA.


da caldeira. • Não é para uso em sistemas
• Passiva superfícies metálicas sem desaerador.
contra a corrosão. • Lenta taxa de reação sem
• Pode ser usada na água de catalisador.
atemperação.
• Decompõe-se à T > 260 °C
• Reação rápida da Hidrazina
com formação de NH3.
Catalisada.
Remoção de Oxigênio

CARBOHIDRAZIDA

• Forma estabilizada de hidrazina, sem


toxidade.

• Rápida reversão para hidrazina no


desaerador devido à alta temperatura.

H2N-HN-C-NH-NH2 + H2O  2N2H4 + CO2

• Hidrazina é um seqüestrante de oxigênio


altamente reativo.

Reação: N2H4 + O2  2H2O + N2


Remoção de Oxigênio

ÁCIDO ERITÓRBICO

Isômero da antioxidante vitamina C

O O
HO O
+ H2O
O + 1/2 O2 O
HO O
CH2 – CH2 - OH CH2 – CH2 - OH

OH OH
Remoção de Oxigênio

ÁCIDO ERITÓRBICO
Vantagens
Desvantagens

• Aprovada pela FDA/CFIA. • Atuação mais lenta.


• Excelente passivação do
sistema. • Não utilizada em sistemas
• Segurança aumentada para sem desaerador.
operadores.
• Usado em sistemas até 124 bar • Decompõe-se à T > 260 °C
• Contribuição mínimal de sóli- em H2O + CO2.
dos para a água da caldeira. • Não deve ser usado na
• Passiva superfícies metálicas água de atemperação.
contra a corrosão.
Remoção de Oxigênio

OBSERVAÇÕES GERAIS

Sulfito Catalisado é adequado quando elevadas


concentrações oxigênio precisam ser rapidamente
suprimidas.
• Exemplos

– Sistemas sem desaerador.


– Sistemas com mal funcionamento do desaerador.

• Alternativas - Hidrazina ou Carbohidrazida catalisadas

Carbohidrazida e Ácido Eritórbico são adequados


para a eliminação de oxigênio residual em sistemas
com um desaerador funcionando bem (tipicamente
<70 ppb O2).
Aplicação

ONDE DEVE SER INJETADO


O SUPRESSOR DE OXIGÊNIO?
Remoção de Oxigênio

ONDE INJETAR O PRODUTO?

Ordem de preferência

DESAERADOR
2
3

Saída para Atemperação


Tratamento Interno
com
Água Desmineralizada

APLICAÇÕES PARA ALTA PRESSÃO


ACIMA DE 70 Kgf/cm2
Tratamento Interno

ALTA PRESSÃO

Desafios

•Corrosão Cáustica

•Deposição de Ferro
Tratamento Interno

ALTA PRESSÃO

ATAQUE CÁUSTICO
1. Causas
•Concentração de NaOH sob depósitos porosos

•Ebulição fílmica
2 Fe3O4 + 8 NaOH 4 NaFeO2 + 2 Na2FeO2 + 4H2O

Feo + 2 NaOH Na2FeO2 + 2Ho

2. Efeito
•Corrosão localizada, severa, por fissura
Tratamento Interno

ALTA PRESSÃO

ATAQUE Magnetite NaOH


CÁUSTICO

Steam Out

NaOH
NaOH
Water In
NaOH

Fe3O4 porous deposit

NaOH
Tratamento Interno

ALTA PRESSÃO

A prevenção da corrosão cáustica é alcançada pela


minimização ou eliminação da presença de hidró-
xido ‘livre’ na água da caldeira.

• Fosfato Coordenado

• Fosfato Congruente

• Fosfato – baixo hidróxido (TRI-AD)

• Controle de Fosfato de Equilíbrio

• Tratamento Volátil
Tratamento Interno

FOSFATO COORDENADO

Controle de pH vem da hidrólise do Fosfato Trissó-


dico

• Na3PO4 + H2O -> Na2HPO4 + NaOH

• A relação molar de Na para PO4 é 3 : 1.

– i.e. 1 mol de Na3PO4 dá 3 moles de Na e 1 mol de


PO4
– Mantendo esta relação de Na+ para PO4-3 abaixo de
3:1 para prevenir hidróxido livre.

• Não garante ausência de alcalinidade hidróxida sob


condições de concentração.
Tratamento Interno

CONTROLE CONGRUENTE

Este programa foi desenvolvido para evitar alcalini-


dade hidróxida livre na água da caldeira durante
condições de concentração.

• Na relação sódio:fosfato de 2.85:1 na água da caldeira,


precipitados sólidos têm mesma concentração.

• Evita OH- livre durante condições de concentração.

– Faixa segura é entre 2.3 - 2.6

• Controle é baseado nos valores de pH e de PO4.


Tratamento Interno

ABORDAGEM DO TRATAMENTO FOSFATO

TRI-AD

103-124 Bar 68-103 Bar

< 138 Bar

CONGRUENT
> 138 Bar CONTROL

EPT
Sistemas Geradores
de
Vapor & Condensado

TRATAMENTO E CONTROLE
Sistema de Condensado

CORROSÃO

É o principal desafio nos sistemas de condensado.

Causas Primárias

• Dióxido de Carbono
– Baixo pH

• Outras espécies ácidas


Tubo de retorno de condensado
– Ácidos Orgânicos
com forte ataque devido ao
efeito combinado de CO2 e O2 – Contaminantes de Processo

• Oxigênio

• Amônia
Sistema de Condensado

CORROSÃO

Fontes de CO2

• Decomposição da
alcalinidade da Água
de Alimentação.

X(CO3)2 CO2

• Entrada de Ar.

• Decomposição de
Orgânicos.
Sistema de Condensado

ABORDAGEM DE TRATAMENTO

Para evitar a corrosão no sistema de condensado há 4


estratégias:

• Aminas Neutralizantes;

• Aminas Fílmicas e Aminas Neutralizantes;

• Inibidores de corrosão por Oxigênio e Aminas


Neutralizantes;

• Tratamento Avançado de Condensado (ACT).

Observe que a Amina Neutralizante é necessária em tres


das quatro opções.
Tratamento
do
Sistema de Condensado

AMINAS NEUTRALIZANTES
Sistema de Condensado

AMINA NEUTRALIZANTE

Princípio: A Amina reage com ácido e evita o


dano causado pela corrosão.

Reação de neutralização
• R-NH2 + H2CO3  R-NH3+ + HCO3-
Amina Neut. + Ácido Carbônico  Amina Neut.+ Bicarbonato

Taxa de Corrosão depende do pH da água.


25

Aço Carbono
Corrosion Rate

Cobre

7 8 9 10 11
pH
Sistema de Condensado

AMINAS NEUTRALIZANTES
Vantagens Desvantagens

• Não efetivas sobre o


• Efetivas contra corrosão por
oxigênio.
ácido carbônico.
• Efetivas contra outros ácidos • Sozinha não protege tudo,
– Sistemas de condensado uma mistura de aminas é
são comumente contami- freqüente-mente requerida
nados com substâncias para uma boa distribuição.
ácidas. • Difíci de analisar
– Neutralizam qualquer áci- – Teste acurado para uso
em campo é trabalhoso.
do encontrado.
Sistema de Condensado

AMINAS NEUTRALIZANTES

Taxas de Distribuição Vapor/Líquido

16
R e la tive V /L R a tio

12

0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Pressure (PSIG)

Ammonia Carbon Dioxide Cyclohexylamine Morpholine Diethylaminoethanol


Tratamento
do
Sistema de Condensado

AMINAS FÍLMICAS
Sistema de Condensado

AMINAS FÍLMICAS
Aminas de longas cadeias que se absorvem na
superfície metálica e formam uma barreira.
Funcionam em uma faixa mais baixa de pH que
situa-se entre 6.5 e 9.0.

O2
CO2 O2
O2 CO2
O2
CONDENSADO
O2
O2 CO
2
O2
CO2
O2 O2
CO2
O2 O2 CO2
CO2
CO2
O2 CO2
Parede
Metálica
Camada protetora
de amina fílmica
Sistema de Condensado

AMINAS FÍLMICAS
Vantagens Desvantagens

• Protege contra ácidos, O2, e • Formação de filme leva tempo.


amônia.
• Controle de pH é ainda neces-
• Dosagem dependente da área a sário.
ser protegida e não do nível de
contaminante.
• Sobredosagem pode causar a
formação de acúmulos.
• Custo-efetivas em sistemas
com alto CO2 .
• Têm restricões de dosagem
– Só algumas podem ser usada
• Opera em pH’s mais baixos. em plantas de alimentos.

• Fácil de analisar. • Removerá antigos depósitos

• Devem ser dosadas na linha de


transporte de vapor porém após
as turbinas.
Tratamento
do
Sistema de Condensado

TRATAMENTO AVANÇADO DO CONDENSADO

ACT
Sistema de Condensado

ACT
ACT é um programa de corrosão do condensado
baseado em mistura aquosa, não-volátil de poli-
oxialquilatos.

• Ele não contém aminas ou compostos nitrogenados.

Nalco ACT forma uma barreira impermeável que é


substantiva para a superfície metálica.

• Ele não altera o pH.


• Ele não altera o condensado de nenhuma maneira.
• Ele não forma emulsão oleosa.
• Ele não é uma molécula fortemente catiônica como uma
amina fílmica.

Ele se transfere mecânicamente através do siste-


ma de vapor, cobrindo o metal que ele contata.
Sistema de Condensado

ACT
Vantagens Desvantagens
• Protege sistemas de condensado da • Deve ser injetado na linha de
corrosão por ácido carbônico e por transporte de vapor.
oxigênio.
• Proteção pela formação de filme • Não é volátil.
nas tubulações de vapor e de
– Áreas de vapor Flash re-
condensado.
querem dosagem satélite.
• Química baseada em ingredientes
de alimentos:FDA & Kosher
• Temperatura máxima de
- sem Aminas!
estocagem: 40 °C
• Fácil de analisar. – Se ele é estocado acima de
• Dosado com base na vazão de va- 40 °C sua viscosidade
por, não em alcalinidade ou CO2. aumentará com o tempo.
– Ele ainda é efetivo, mas
• Não remove antigos depósitos.
mais difícil de bombear.
• Filme persistente durante curtas
interrupções.
GERENCIAMENTO DO TRATAMENTO QUÍMICO
GERENCIAMENTO
44

CONDICIONAMENTO QUÍMICO

OBJETIVOS

Preservação do ativo
- Controle de corrosão

Garantia de produção
- Controle de incrustação/deposição
- Qualidade do vapor.

Redução do consumo de água

Ganho energético
GERENCIAMENTO

1000 ml
100 umhos

500 ml Ciclos = 150/100


200 umhos = 1.5 Ciclos

500 ml 500 ml 1000 ml


200 umhos 100 umhos 150 umhos
46

GERENCIAMENTO QUÍMICO

Redução do consumo de água

Descarga de água da caldeira


- Medidor de vazão
- Medição indireta [V / (C -1)]

PURGA
Ciclo de concentração (C)
Pode ser calculado pela equação
C = Ip / Ia
Ip = Concentração de um determinado composto (I), na purga.
Ia = Concentração do mesmo composto (I) na água de alimentação da caldeira.

Normalmente se utiliza um traçante inerte (TRASAR®) ou a sílica, como composto


de referencia.
47

GERENCIAMENTO QUÍMICO

Perda de água através da purga, para caldeira de 67 Kgf/cm2 com


produção de 100 t/h, e período de trabalho de 210 dias.
48

GERENCIAMENTO QUÍMICO

Ganho energético

A água descartada pelas purgas,


retira da caldeira parte da energia EP
absorvida na queima do bagaço. PURGA

EQ
49

GERENCIAMENTO QUÍMICO

PCI do bagaço de 1.800 Kcal/Kg e eficiência da caldeira de 87,5 %.


50

GERENCIAMENTO QUÍMICO

Relação t bagaço / MWh : Condensação = 1,8


Contra-pressão = 2,7
GERENCIAMENTO ON-LINE EM SISTEMA DE
GERAÇÃO DE VAPOR

TECNOLOGIA 3DT BOILER


Monitoramento convencional

•Muitas análises
•Controle manual de dosagem e
descargas.
•Grande variação nos
parâmetos de controle.
•Demora nas descisões
(aumento dos custos, perda de
energia, disperdício de água).

Ações corretivas
Tecnologia 3DTRASAR

• Reduz custos com


químicos, água e energia;
• Controle efetivo da
incrustação e corrosão.
• Informação on-line
• Maior velocidade nas
tomadas de decisão.
• Maior segurança nas
operações.

Ações preventivas
Tecnologia 3DTRASAR

pHmêtro
NCSM – Nalco Corrosion
Stress Monitor

Condutivímetro e
painel elétrico para
controle da válvula
de purga
Tecnologia 3DTRASAR

NCSM – Nalco Corrosion Stress


Monitor

CONTROLE DE CORROSÃO
3DTrasar - NCSM

Medição do ORP
nas condições reais
de Temperatura e
Pressão do sistema

Voltage (mV)

Inert Metal (Pt) Eletrodo de referência

6
3DTrasar - NCSM
Água de alimentação se torna mais corrosiva com
a elevação de oxigênio dissolvido.

400
Oxidizing

ORP ( mV) 400F, 204C


200
More Reducing
0

ENTRETANDO
-200 concentração de oxigênio dissolvido
não é o único parâmetro que influência o ORP
-400 Reducing

-600
0.1 1 10 100 1000
Dissolved Oxygen (ppb)

7
3DTrasar - NCSM
 Altas variações da operação do Desaerador.
 Problemas operacionais do desaerador
ORP  Variações ou falhas na dosagem do
supressor
+ 300  Contaminação com ar
+200
 Subdosagem do supressor de oxigênio
+100  Variações na concentração da solução do
0 sequestrante
-100  Variações da bomba dosadora do
-200 sequestrante
-300  Variações na produção de vapor
-400  Aumento da vazão de água de alimentação
-500 e/ou de reposição, sem ajuste da dosagem do
-600 supressor.
-700
 Variações químicas da água
 Queda do pH
 Agentes oxidantes (Cl, Br, peróxidos, etc)
8
3DTrasar - NCSM

NCSM (V)

NCSM mantém constante ORP nas mudanças


de vazão de água de alimentação.

9
3DTrasar - NCSM

NCSM mantém ORP constante nas mudanças


de característica oxidante da água de
alimentação.
10
3DTrasar - NCSM
-0.1

Medição de O2 dissolvido

Dissolved Oxygen (ppb)


-0.2
• Custoso
NCSM (V)

• Difícil manutenção
-0.3
• Mostra só variações de O2
• Não identifica outras
-0.4
variações que podem
resultar em corrosão no
-0.5 sistema pré-caldeira
4 Hours

NCSM reage rápido e indica condições de stress


REDOX maiores que as do OD.

11
3DTrasar - NCSM

 O NCSM é robusto, sensível, preciso e rápido.


 A medição é feita na água de alimentação o
que detecta problemas de corrosão antes de
entrar na caldeira.
 Minimiza corrosividade.
 Promove passivação.
 Opera até 260ºC e 150 Kgf/cm2 (água de alim.)
 Realiza medições em altas temperaturas e não
em temperatura ambiente
 Corrosão é correlacionada com a temperatura e
pressão de operação.

12
Tecnologia 3DTRASAR

Fluorômetro

pHmêtro
NCSM – Nalco Corrosion
Stress Monitor

Condutivímetro e
painel elétrico para
controle da válvula
de purga
Tecnologia 3DTRASAR

CONTROLE DE INCRUSTAÇÕES E
DEPOSIÇÕES

Tecnologia TRASAR para


rastreamento da molécula.
Tecnologia 3DTRASAR

Traçador Fluorescente

• Impressão digital única.

É como um código de barras na molécula! • Inerte & não-volátil.

• Fácil de monitorar.

• Baixa contribuição de
sólidos.
2/7/2008 10

• Seguro.
O TRASAR (molécula rastreada) é detectado
na água de alimentação e sua dosagem
ajustada para manter o parâmetro desejado.
3DTrasar - Fluorômetro

A tecnologia 3DTrasar ajusta a dosagem somente pela


detecção da concentração de produto na água,
independente da vazão de alimentação.

A dosagem do inibidor de incrustação é


ajustada, compensado as variações de
vazão.
17
3DTrasar - Fluorômetro

F
Fluxo mínimo
Deaerator

Pode ocorre retroalimentação de produto, o


que causaria aumento da concentração, se
não houver monitoramento.
18
3DTrasar - Fluorômetro

Demonstração de um sistema onde a


dosagem de produto não é proporcional a
vazão de alimentação.
19
Tecnologia 3DTRASAR

Controlador
Fluorômetro

pHmêtro
NCSM – Nalco Corrosion
Stress Monitor

Condutivímetro e
painel elétrico para
controle da válvula
de purga

Sistema de
acondicionamento
da amostra de
agua
Tecnologia 3DTRASAR

CONTROLADOR

GERENCIAMENTO E SUPORTE
Tecnologia 3DTRASAR

Outras funções, além de controle do


sistema:

• Comunicação com o COI


• Mostra todos os alarmes
• Mostra detalhes de performance
• Envia dados para monitoramento
• Downloads de dados para PC

• Alarmes no momento que ocorrem


(via email ou Celular )
Tecnologia 3DTRASAR

SISTEMA enVision
• Relatórios interativos e gráficos de tendência
• Gera relatórios pré-programados (semanais, mensais, etc)
51

GERENCIAMENTO DA OR
52

CONTROLE ANALÍTICO

 pH - Leitura direta via pHmetro

 Condutividade
Para amostras com pH acima de 9,4 é necessário
neutralizar a alcalinidade hidróxida
53

CONTROLE ANALÍTICO

 Dureza
- Titulométria com EDTA: Determina dureza acima de 2 ppm
- Espectrofotômetro: Determina Ca de 0,2 a 2 ppm

 Sílica
- Espectrofotômetro: Alto teor: 5 a 100 ppm
Baixo teor: 1 a 10 ppm
Ultra baixo teor: 3 a 1.000 ppb
54

CONTROLE ANALÍTICO

 Alcalinidade ( hidróxida e total)


- Titulométria

 Oxigênio dissolvido
55

CONTROLE ANALÍTICO

 Eritorbato
Espectrofotômetro: detecta 20 a 1.500 ppb

 Sódio
Cromatógrafo: 3 a 100 ppb

 Ferro Total
Espectrofotômetro: detecta 9 a 1.400 ppb.

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