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UNIVATES

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Disciplina: Laboratório de Engenharia Química, Modelagem e Simulação
Curso: Engenharia Química
Corpo docente: Cleide Borsoi e Manuela Gomes Cardoso
TÓPICO 11. COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO

Prática de Coagulação e Floculação


O processo de coagulação/floculação tem por finalidade a remoção de substâncias
coloidais, ou seja, material sólido em suspensão (cor) e/ou dissolvido (turbidez). Essa operação
normalmente é considerada como um pré-tratamento que objetiva o condicionamento do
despejo para o tratamento subsequente.
Os termos coagulação e floculação muitas vezes são utilizados como sinônimos, uma
vez que ambos significam o processo integral de aglomeração das partículas. Sendo a
coagulação, o processo através do qual o agente coagulante adicionado à água, reduz as forças
que tendem a manter separadas as superfícies em suspensão, e a floculação é a aglomeração
dessas partículas por meio de transporte de fluido, formando partículas maiores que possam
sedimentar.
A prática de coagulação e floculação tem o objetivo de estudar e visualizar esta
operação, observar o processo de formação dos flocos e sua dependência com a sequência da
adição dos reagentes.

Roteiro (Procedimento 1):

1) Medir 500 mL de solução de sulfato de cobre na concentração de 1000 mg/L


(efluente sintético);

2) Medir o pH inicial (anotar) e ajustar o pH para faixa de 6,5-7,0 (anotar) através da


adição de solução básica de NaOH e auxílio de pHmetro (anotar o volume utilizado);

3) Fazer uma agitação intensa por 40s, e na sequência, uma agitação lenta por 1 min.
Por fim, desligar a agitação (ao desligar a agitação, iniciar o cronômetro) e observar
o tempo de sedimentação e volume de lodo inicial formado (anotar tempo e volume);

4) Depois de feitas as medidas, agitar novamente (agitação lenta) a solução e adicionar


50 mL de coagulante (coagulante FeCl3.6H2O, na concentração de 1000 mg/L).
Calcular a concentração resultante de coagulante no efluente através da relação:
C1V1 = C2V2;

5) Fazer uma nova leitura de pH (anotar) e um novo ajuste, para que fique na faixa
desejada de 6,5-7,0, utilizando-se a solução básica de NaOH (anotar o volume
utilizado);

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6) Repetir o passo 3, observando a formação do lodo coagulado;

7) Depois de feitas as medidas, agitar novamente (agitação lenta) a solução e adicionar


0,4 mL de floculante (na concentração de 250 mg/L). Calcular a concentração
resultante de coagulante no efluente através da relação: C1V1 = C2V2;

8) Por fim, repetir as agitações lenta e intensa da mesma maneira que nos itens
anteriores e desligar a agitação, observando-se o tempo de sedimentação e volume
de lodo (lodo floculado) formado.

Roteiro (Procedimento 2):

9) Medir 500 mL de solução de sulfato de cobre na concentração de 1000 mg/L


(efluente sintético);

10) Medir o pH inicial (anotar) e ajustar o pH para faixa de 6,5-7,0 (anotar) através da
adição de solução básica de NaOH e auxílio de pHmetro (anotar o volume utilizado);

11) Fazer uma agitação intensa por 40s, e na sequência, uma agitação lenta por 1 min.
Por fim, desligar a agitação e observar o tempo de sedimentação e volume de lodo
inicial formado (anotar tempo e volume);

12) Depois de feitas as medidas, agitar novamente (agitação lenta) a solução e adicionar
50 mL de coagulante e 0,4 mL de floculante. Calcular a concentração resultante dos
reagentes através da relação: C1V1 = C2V2;

13) Fazer uma nova leitura de pH (anotar) e um novo ajuste, para que fique na faixa
desejada de 6,5-7,0, utilizando-se a solução básica de NaOH (anotar o volume
utilizado);

14) Repetir o passo 11, observando a formação do lodo.

Tratamento dos Dados:

I. Para elaboração do relatório, além de fazer uma breve introdução ao assunto,


descreva as etapas do experimento e monte duas tabelas contendo: (i) dados obtidos
da adição por etapas e (ii) dados obtidos da adição simultânea dos reagentes;
II. Discuta e explique o comportamento dos resultados observados.

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