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Controle de
Qualidade
Rafaela dos Santos Pereira
AUL A 14
Ferramentas que serão trabalhadas:
1. Fluxogramas 8. 5W2H 16. SIPOC
•Como fazer com que os colaboradores trabalhem de forma motivada, buscando sempre fazer entregas
consistentes;
•Promover treinamentos, cursos, palestras, workshops com o intuito de capacitar os colaboradores e estes
sejam capazes de resolver de uma forma mais eficaz os problemas que surgem no dia-a-dia;
•Identificar os riscos, para que estes não aconteçam, evitando que resultem em problemas para o
processo;
•Os membros dos CCQs têm como intuito resolver os problemas dentro da organização. Por meio deles, é
realizado um trabalho de acompanhamento dentro dos processos de determinada área, para encontrar as
variabilidades e pontos de melhoria.
•O trabalho e importância dos CQQs nunca tem fim, pois encontrados os erros, e posteriormente
solucionados, é necessário manter o controle dos processos, para que as variabilidades não voltem acontecer.
•Primeiramente, é preciso abrir as inscrições internas para que os colaboradores possam se inscrever, mas nada impede de os
membros serem convidados para compor os CCQs.
•É interessante entender que as inscrições e/ou os convites são uma forma de divulgação do método dentro da organização.
•É preciso apenas atentar-se para não forçar os colaboradores a ingressarem nos Círculo de Controle de Qualidade, porque isso
será um passo para o fracasso da iniciativa. Isso acontece, pois, ao forçar as pessoas, você estará montando os grupos com
profissionais não conscientizados, dificultando o engajamento nas ações.
•Além disso, é aconselhável que cada grupo tenha no mínimo três colaboradores e no máximo sete. Com duas pessoas, por
exemplo, dificilmente surgirão ideias diferentes, que realmente promovam a discussão do grupo, pois a conversa ficará sempre
muito restrita. Já com mais de sete participantes, é mais difícil chegar a um consenso, bem como o grupo pode perder o foco
mais facilmente.
•Outro detalhe importante é que os colaboradores que compõem os grupos não precisam necessariamente ser da mesma
área. Nada impede de serem grupos multidisciplinares, é necessário apenas que as pessoas tenham conhecimentos que
agreguem ao tema ou processo que está sendo discutido.
◦ Grupo Heterogêneo: formado por colaboradores de diferentes setores que podem solucionar problemas ou melhorias de qualquer
área;
◦ Grupo Especial: formado por participantes que estão envolvidos com o problema que precisa ser solucionado ou a melhoria que
precisa ser implantada.
•Depois de coletadas as inscrições, é preciso dividir os grupos. Cada grupo deve ser composto por
papéis específicos, com responsabilidades igualmente específicas.
•Os papéis existentes são: coordenadores, líderes, secretários e membros. Essa divisão faz com
que cada membro tenha uma responsabilidade, fazendo com que o método (CCQ) seja realmente
aplicado. Além disso, essa divisão contribui também para a organização e eficiência do grupo.
•Cabe também ressaltar que, mesmo que haja essa divisão, não há uma hierarquia. Todos os
membros têm o mesmo grau de importância na hora de se pronunciar, opinar e sugerir ideias.
•É preciso levar em consideração alguns pontos quando for definir os membros do grupo.
•As pessoas precisam ter determinadas competências que vão ajudá-las a desempenhar suas funções dentro dos grupos, como por exemplo:
◦ Conhecimento sobre a metodologia CCQ;
•É muito importante garantir treinamentos, pois o intuito do CCQ é sugerir melhorias e soluções para problemas
ou oscilações de processos dentro da organização. Para conseguir encontrar soluções, muitas vezes, o grupo
precisará se qualificar por meio de treinamentos.
•Nota: Antes de tudo o total apoio e comprometimento da gerência devem ser divulgados a todos da organização
•Os grupos reúnem-se, em média, uma vez por semana, durante no máximo uma hora. Pode-se também fazer reuniões
quinzenais. Vale frisar que as reuniões devem ser cuidadosamente planejadas pelos líderes.
•Além disso, as reuniões podem no horário de trabalho ou em horários extraordinários, tudo vai depender das
orientações da empresa e dos grupos. As reuniões podem ser realizadas no próprio local de trabalho, desde que as
condições permitam. É necessário, por exemplo, uma sala que caibam os membros, que tenha condições sonoras e que as
pessoas possam se comunicar e expor as ideias. Caso o local onde se executem os processos não suportem as reuniões,
deve-se providenciar um local adequado.
•Os assuntos tratados durante as reuniões devem ser registrados e os resultados devem ser
apresentados. Mais tarde, eles serão apresentados aos setores dos problemas em discussão para
avaliação e implantação.
•Com o grupo formado e treinado, agora é o momento de escolher o problema ou melhoria. Para
isso, uma sugestão é utilizar ferramentas da qualidade, como Brainstorming ou C.E.P. Essas
ferramentas fornecerão uma gama muito grande de pontos a serem trabalhados. É importante
listar todas as questões, desafios e problemas associados à área de operação.
•Após todos os problemas serem listados é o momento em que a equipe deve analisar os pontos
levantados e priorizar o que será trabalhado.
•A tomada de decisão do que será trabalho é um ponto crítico do CCQ, pois afetará a empresa como um todo. No
instante que é tomada uma decisão, as ações que serão executadas, colocarão os processos e a empresa em uma nova
direção. Essa movimentação afetará diretamente o trabalho das pessoas, portanto este estágio requer pensamento
lógico, criativo e não deve ser apressado.
◦ Restrições legais
◦ Causas Raiz
◦ Regras de negócio
◦ Valores da organização
◦ Cultura da organização
•Uma vez escolhido o problema ou melhoria, este será analisado e estudado. Da mesma forma, é
imprescindível utilizar Ferramentas da Qualidade, como os 5 Porquês ou o Diagrama de Ishikawa (também
conhecido como “Diagrama de Causa e Efeito” ou “Espinha de peixe”) para analisar as causas e tornar as
ações mais assertivas.
•Utilizar ferramentas como o Diagrama de Ishikawa auxilia a estruturar e organizar todas as possíveis causas
de um problema. Isso ajudará na análise completa da situação e este é o maior benefício de utilizar a
ferramenta, pois leva as pessoas a considerar todas as possíveis causas, e não apenas as mais óbvias.
•Ter um plano de ação é fundamental para conquistar os objetivos do CCQ. O plano de ação mapeia o caminho que deve ser
percorrido, direcionando todas as ações para que a solução do problema ou implementação da melhoria seja realizada com
sucesso. Do mesmo modo, o plano permite estabelecer a estratégia necessária para controlar as atividades e
responsabilidades de cada integrante da equipe e projetar os recursos necessários.
•Uma vez definido o plano de ação, pode ser muito válido fazer testes com a ideia ou solução. A utilização de protótipos é
muito bem-vinda, bem como a criação de modelos ou execuções de teste. Isso auxiliará a estabelecer os desafios e
benefícios operacionais.
•A prototipagem fornecerá dados úteis para uma prova de conceito ao se apresentar à gerência.
•Essa fase exige a apresentação da solução e os resultados que foram apresentados durante os
testes à gerência, para avaliação e aprovação. Essa etapa é um tanto quanto assustadora os
membros do grupo que não estão acostumados a fazer apresentações, motivar e debater assuntos
com os níveis de gerência, porém é preciso que os membros tenham confiança e acreditem nas
soluções propostas.
◦ liste-se previamente possíveis perguntas que podem ser feitas pelas pessoas que assistirão à apresentação e prepare respostas a essas
perguntas.
•Cabe ressaltar que, talvez, mais de uma apresentação seja necessária. Tudo dependerá do contexto da empresa e das soluções
apresentadas.
•Após a implementação e validação dos dados coletados, é hora de avaliar e relatar à gerência os
efeitos da solução, ou seja, se os resultados se foram positivos ou negativos.
•Uma vez implementada a solução ou melhoria, agora é hora de retornar à listagem feita na primeira
reunião ou fazer um novo levantamento para recomeçar o processo de solução de novos problemas e
análise de outras sugestões de melhorias. Os CCQs são um ciclo de melhoria, tal qual o PDCA, e não
se encerram, focando sempre em novas soluções e novas melhorias.