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Controle de
Qualidade
Rafaela dos Santos Pereira
AULA 9
Ferramentas que serão trabalhadas:
1. Fluxogramas 8. 5W2H 15. SIPOC
•Shewhart reconheceu que, por mais cuidadoso que um processo seja construído, sempre haverá
variação dentro dessa variação de processo que pode ser prejudicial se impedir que você cumpra
prazos ou cotas.
•Você terá que tomar medidas para corrigir desvios que tenham um impacto prejudicial em seu
negócio, e é aqui que um Carta de controle pode ajudar.
•É uma ferramenta muito utilizada para acompanhar um processo. Ela mostra de forma ampla as informações
relevantes, a partir de um padrão de referência, possibilitando o controle eficiente do processo.
•Uma das ferramentas mais ricas dentro das Sete Ferramentas da Qualidade. Evidencia se o processo está
seguindo conforme esperado e indica quando ele apresenta sinais de desvio, agilizando a resposta e
providências necessárias para melhoria do processo e correção de variações indesejadas.
compreensão dos dados. Dessa forma, contém três estruturas principais, que se
(LSC) que é correspondente a média mais três vezes o desvio padrão dividido
que corresponde a média menos três vezes o desvio padrão dividido pela raiz
•Reconheça as variações que são inevitáveis nos processos. As variações dentro de seus limites de controle indicam que o processo está
funcionando corretamente. As variações que surgem fora de seus limites de controle sugerem que você tem um problema que tem que ser
corrigido.
•Verifique se algo está incorreto ou se está prestes a dar errado. Estas indicações de problemas o alertam para a necessidade de uma ação
corretiva.
•Procure por padrões dentro dos pontos traçados. Os padrões revelam razões plausíveis, que podem ajudar na busca de respostas.
•Com base em sua análise, apresente novas sugestões para melhorar a qualidade.
•A carta de controle por atributos é mais simples, pois consiste em apenas identificar visualmente se
o processo é satisfatório ou não. Portanto, para fazer uso da carta de controle por atributos, devemos
separar os dados que serão analisados em dados referentes a defeitos ou defeituosos. O produto
pode ter defeitos, mas só será considerado defeituoso caso o cliente não tolere os defeitos.
•Dessa forma, as cartas de controle por atributos são recomendadas para utilização quando se deseja
controlar o número ou percentual de itens defeituosos em um determinado total de itens.
•A carta de controle por variáveis exige uma medição que supera a simples inspeção visual realizada na carta de controle por
atributos. Ou seja, aqui é necessária uma medição mais complexa. Por exemplo, ao analisar a variação do comprimento de
uma peça, a introdução de um método de medição na linha de produção é fundamental para que os dados na carta sejam
preenchidos de maneira satisfatória.
•Em resumo, para cada característica que se queira estudar (comprimento, espessura, diâmetro, largura, etc) vai ser necessário
um conjunto de cartas de controle, uma para a média e outra para a dispersão. Portanto, as cartas de controle por variáveis são
recomendadas quando se tem maneiras de metrificar as variações e um orçamento para implementação de métodos de medição
dos produtos.
•
•Entretanto, caso haja algum padrão entre as variações (mesmo que estejam dentro dos limites de LSC
e LIC) significa que o processo não está conforme e que há a existência de causas especiais. Abaixo
estão listados os comportamentos que indicam a existência de causas especiais no processo.
•O objetivo, na maior parte das vezes, é que esse comportamento permaneça o mesmo. Como nem
sempre é assim, vejamos algumas respostas que você encontra ao interpretar os possíveis dados
que vai encontrar nesse gráfico.
•Com certo volume de dados em suas cartas de controle, você obtém a medida média do parâmetro variável que está monitorando e, a partir dela, calcula o
limite superior e inferior, ou seja, o maior (UCL) e menor (LCL) valor possível para aquela variável.
•Um exemplo vai ajudar a compreender: pense que você iniciou em um trabalho novo e, no primeiro dia, demorou 45 minutos no trajeto de casa até o local.
Apenas uma medida é pouco para dizer que esse é o tempo padrão de seu trajeto até o trabalho. Você precisa reunir uma série de medidas para fazer uma
média.
•Nos gráficos de Excel e Google Sheets o valor é dado automaticamente. Porém, se você quiser ter controle desse número, uma regra bem aceita é calcular
uma vez após cinco medições e revisar o valor após 20 medições individuais (no caso de gráficos de subgrupo, portanto, são menos pontos). Você pode
recalcular a média após a centésima medição para ter ainda mais precisão. Depois você vai fechar esse número, sem atualizá-lo mais de acordo com cada
nova medição.
•Para o cálculo dos limites, você precisará de alguns dados: média, desvio padrão e o tamanho das amostras.
•Mas quando um processo começa a sair de controle? Quantos pontos precisam estar fora dos
limites? Vejamos as 8 regras das cartas de controle, de acordo com a aproximação ou distância da
linha média:
•Voltemos a nosso exemplo. Digamos que, após calcular seu tempo médio de deslocamento da casa para o trabalho, você tenha chegado ao valor de uma
hora.
•No geral, esse tempo varia 15 minutos para mais (limite superior) ou para menos (limite inferior), ficando entre 45 minutos e uma hora e 15 minutos.
Essas são causas comuns de variação, como um pouco mais de trânsito, um café da manhã estendido ou a passagem na padaria.
•Imagine que houve um acidente no seu trajeto que tenha interrompido o trânsito. É provável que você demore bem mais para chegar do que a média.
Essa é uma variação especial e, portanto, que ficará fora dos limites. Não havia como você prevê-la, justamente porque causas especiais são
esporádicas por natureza.
•Esse tipo de variação deve, tanto quanto possível, ser mapeado. Seguindo no exemplo: os acidentes no seu percurso são esporádicos, mas ainda assim
acontecem com certa frequência. Desse modo, pode ser interessante mitigá-los. Para isso, a prefeitura decidiu colocar lombadas eletrônicas para
reduzir a velocidade em certos pontos.
•Veja que, ao identificar essas causas, você pode decidir se e quando endereçá-las com mais embasamento.
•Se considerarmos nosso exemplo, imaginemos que você decide fazer outro percurso da casa para
o trabalho, a fim de verificar se tem algum ganho de tempo. Da mesma maneira, você colocará
seus dados no control chart. Com base na comparação com os dados do trajeto anterior, poderia
concluir se a mudança foi positiva ou não.
•Nem sempre será relevante, por exemplo, em processos estáveis demais. Mas até mesmo esse é
um ponto que pode ser demonstrado com a construção do gráfico.
•Para construir o primeiro gráfico, você deve decidir se terá medidas individuais ao longo do tempo ou várias
medidas agrupadas.
•Depois de reunir um volume considerável, poderá calcular a média e os limites, assim como identificar se o processo
está em controle estatístico.
•Manter o gráfico não será difícil. Se ele estiver fora do controle, você terá o trabalho de identificar as causas e
removê-las. Se estiver estável, proativamente, se for o caso, você deverá produzir a mudança a fim de melhorar o
processo.
1. Crie uma coluna com a quantidade de amostras e outras colunas com a quantidade de medições que foram feitas nessas
amostras.
3. Calcule a média geral de todo o processo juntamente com a média das amplitudes. A média das amplitudes na carta de
controle recebe o nome de R barra (R de “Range” que significa amplitude em inglês).
4. Calcule o desvio padrão dividindo o R barra por uma constante D2. A constante D2 está tabelada de acordo com o
tamanho da amostra e se encontra na figura abaixo.
5. Calcule o limite superior central, o limite central e o limite inferior central da média (X barra).
O LC é simplesmente a média das médias. E por fim, o LIC é o resultado da média das médias, menos 3 vezes o desvio padrão dividido
pela raiz quadrada de “n”, lembrando que “n” é a quantidade de medições realizadas que no nosso caso foram 5.
6. Calcule o limite superior central, o limite central e o limite inferior central da amplitude (R barra). O LSC é o resultado do R barra
(média das amplitudes) mais três vezes a constante D3 vezes o desvio padrão. O LC é o valor do R barra. E por fim, o LIF é o resultado
do R barra (média das amplitudes) menos três vezes a constante D3 vezes o desvio padrão.
Nesse sentido, é muito comum quando calculamos o LIC do R barra encontrarmos um valor negativo. Portanto, sempre que isso acontecer
devemos considerar o LIC do R barra zero visto que não existe amplitude negativa.
•O sétimo e último passo para elaborar uma carta de controle é fazer a construção do gráfico.
Nesta etapa, portanto, geramos os dois gráficos necessários para a realização das nossas análises.
Um será o gráfico das médias das amostras e outro será o gráfico das amplitudes das amostras.
•WHAT: o que será feito? – Aqui deve-se determinar a intenção do que se pretende realizar, ou seja,
definir e descrever o que será feito de fato. Por exemplo: criação de um ambiente de descanso e
leitura para colaboradores.
•WHY: por que será feito? – Trata-se da justificativa para o desenvolvimento do que foi proposto.
Por exemplo: para proporcionar uma oportunidade de relaxamento e pausa para melhorar a
qualidade de vida dos colaboradores e consequentemente enriquecendo suas entregas.
•WHO: por quem será feito? – Deve-se definir quem ou qual área será responsável pela execução
do que foi definido. Por mais que uma área seja a responsável, uma boa prática é escolher um
líder, ou seja, alguém que será encarregado de gerenciar a execução do que foi proposto.
•Defina no que a metodologia será utilizada, por exemplo: projeto, processo, etc.
•Com o apoio de uma planilha modelo, software, aplicativo ou até mesmo de um formulário em
papel, tenha em mãos a estrutura com as 7 perguntas do 5W2H;
•Reflita sobre o assunto e responda todas as perguntas de maneira concisa, objetiva e detalhada o
suficiente para que cada resposta fique compreensível e clara.
•Como explicamos nos tópicos anteriores, a ferramenta 5W2H é voltada à etapa mais prática ou microcenários.
•Mas, antes de chegar a essa etapa, é útil fazer uma avaliação geral do seu negócio, vida profissional ou pessoal, a fim de
definir suas prioridades.
•Esse balanço vai ajudar a determinar tanto o objetivo quanto o melhor prazo, já que você vai saber o que precisa ser
concluído primeiro.
•Existem ferramentas de administração que permitem a realização de análises amplas, a exemplo da matriz SWOT e 5
Forças de Porter.
•A matriz SWOT serve para evidenciar as forças (em inglês, strengths), fraquezas (weaknesses), oportunidades
(opportunities) e ameaças (threats) em um determinado cenário.
Já as 5 Forças de Porter avaliam os principais fatores que tornam uma empresa competitiva no mercado:
•Produtos substitutos.
•Se a ideia é simplificar, de nada adiantar escrever um texto longo como resposta aos 5Ws e 2Hs,
concorda?
•Por isso, procure responder cada parte com apenas uma frase.
•Claro que você pode ter dificuldades, principalmente quando definir “como” um projeto será
executado, pois é comum haver várias ações.
•Com exceção dos objetivos profissionais e de carreira, são raros os projetos que ficarão sob a responsabilidade de um único
indivíduo.
•E, mesmo nesses casos, pode ser interessante desenvolver seu 5W2H em um aplicativo, sistema ou documento que permita o
compartilhamento e edição por todos os membros da equipe.
•Existem várias opções de ferramentas, a exemplo do Google Planilhas, um programa hospedado na nuvem (internet) que
salva as atualizações de forma automática.
•Não é porque um caminho foi traçado que não haverá mudanças durante o percurso.
•Dependendo do projeto, você e sua equipe vão se deparar com diversas transformações, maiores ou menores, que
alteram o cenário e pedem uma reavaliação.
•Nem sempre será necessário refazer seu 5W2H, pois existem mudanças que afetam somente um dos pontos – custo,
responsável pela execução, tempo para concluir uma etapa.
•No entanto, se houver imprevistos maiores, pode ser preciso repensar sua estratégia para alcançar o objetivo.
•O importante é seguir em frente, usando essas mudanças e possíveis falhas como lição e motivação para o
aprimoramento contínuo.
•Ao delegar tarefas, designando os responsáveis por cada fase, é essencial pedir – e dar – feedback com
frequência.
•Isso pode ser feito durante reuniões semanais, quinzenais ou mensais, dependendo da relevância e momento
do projeto.
•Participando de reuniões rápidas, todos os envolvidos no projeto vão ficar cientes do que já foi feito, o que
está em andamento e dos próximos passos.
•Assim, podem ajudar os colegas, solicitar auxílio para alguma tarefa e otimizar o tempo.
•Why: há um grande público jovem na cidade, por causa das universidades, institutos e associações de estudos localizadas ali
•Where: em Bauru/SP
•How: em 5 passos. Identificar o melhor ponto comercial para o público jovem, alugar esse ponto, definir layout e estoque, contratar as obras
de adaptação necessárias e preparar a inauguração
•Why: agregar serviços ou produtos à alimentação possibilita à empresa rever seus preços e aumentar o faturamento
•How: propor a agregação de serviços ou produtos adicionais, como performance ao servir, show de cores e sabores