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PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INSDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO (PCMAT)

PROGRAMA DE
CONDIÇÕES E MEIO
AMBIENTE DE
TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO (PCMAT)
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INSDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO (PCMAT)

1. EMPREENDIMENTO

Tipo de obra: Prédio residencial, térreo mais 3 pavimentos.

Construtora: Multi Construtora e Incorporadora LTDA – endereço: Rua Hortência


Alves da Silva, 76, Vila Sebastião – Ferraz de Vasconcelos – SP – CEP: 08514-180.

Atividade: Construção de edifícios

CNAE: 41.20-4-00

Grau de Risco: 3

CNPJ : 29.315.107/0001-00

Número máximo de trabalhadores: 10

Data do Levantamento: 01/02/2019

Tomador: JPN Construtora e Incorporadora Eireli – endereço: Rua Almirante


Alves Camara, 333 – sala 2 – Itaim Paulista – São Paulo – SP – CEP: 08120-320.

Engenheiro responsável: Vinicius Rodrigues Macedo

Data prevista de conclusão da obra: novembro/2019

1.1. Local do empreendimento

O empreendimento encontra-se na rua Chile, 130 – Jardim América – Poá –


SP – CEP: 08555-670.
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2. JUSTIFICATIVA DA EXISTÊNCIA DO PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO


AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Este Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na indústria da


Construção (PCMAT) foi norteado pela NR-18 e NR-9; foram levantados os riscos de
acidentes (NR-18), físicos (NR-9), químicos (NR-9), biológicos (NR-9) e ergonômicos
(NR-17), posteriormente foram levantados e descritos os EPI’s, EPC’s,
procedimentos seguros e treinamentos para o bom desempenho da atividades
descritas em cada fase da obra.
O PCMAT visa:
 Garantir a saúde e integridade física dos trabalhadores;
 Evitar ações ou situações perigosas por falta de prevenção;
 Definir atribuições, responsabilidade e autoridade ao pessoal que administra,
desempenha e verifica atividades que influem na segurança e que intervêm no
processo produtivo;
 Determinar as medidas de proteção e prevenção;
 Fazer a previsão dos riscos que derivam do processo de execução da obra;
 Aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo possível estes riscos.
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3. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

3.1. Gerência da Obra

 Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadoras da portaria n.º 3214 / 78


do Ministério do Trabalho, bem como, os procedimentos internos da Empresa
quanto à Segurança e Medicina do Trabalho (PCMAT e PCMSO);
 Apoiar moral e financeiramente os Programas de Segurança e Medicina do
Trabalho da Empresa (PCMAT e PCMSO);
 Acompanhar os resultados dos programas de Segurança do Trabalho.

3.2. Engenheiro da Obra

 Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadora da Portaria n.º 3214/78


do Ministério do Trabalho, bem como, os procedimentos internos da Empresa;
 Exigir de seus subordinados o uso obrigatório dos equipamentos de proteção
individual;
 Instruir sua equipe de trabalho sobre as normas e regulamentos de segurança
para cada serviço a ser executado;
 Cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, procedimentos de segurança
estabelecidos pela Empresa;
 Providenciar correção das situações de riscos verificadas na sua área de
atuação;
 Comunicar a ocorrência de acidentes ou incidentes, ocorridos no canteiro de
obra;
 Planejar a execução das tarefas, de modo a prevenir falhas que possam
causar perdas humanas, materiais / e ou financeiras;
 Divulgar este manual a todos os funcionários envolvidos direta ou
indiretamente com as diversas atividades do canteiro de obra, bem como
zelar e obrigar o cumprimento das normas estabelecidas;
 Providenciar tudo o que for necessário para o cumprimento das normas
estabelecidas neste manual;
 Solicitar treinamento ao Departamento de Segurança da Empresa para todos
os funcionários.

3.3. Mestres de Obras e/ou Encarregados

 Exigir de seus subordinados o uso obrigatório dos equipamentos de proteção


individual;
 Instruir sua equipe de trabalho sobre as Normas e procedimentos de
Segurança para cada serviço a ser executado;
 Cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, procedimentos de segurança
estabelecidos pela Empresa;
 Inspecionar as instalações, equipamentos e ferramentas de serviço,
providenciando correção das situações irregulares;
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 Comunicar a ocorrência de acidentes e incidentes, sucedidos na sua área, ao


Serviço de Segurança do Trabalho. Investigar suas causas e propor medidas
corretivas e preventivas;
 Garantir o perfeito funcionamento dos dispositivos de proteção coletivos.

3.4. Segurança do Trabalho

 Acompanhar e controlar os programas de prevenção de acidentes do


trabalho, bem como, avaliar os resultados;
 Promover a realização de atividades de conscientização, educação e
orientação dos recursos humanos da empresa, com relação à prevenção de
acidentes;
 Manter cadastro de acidentes do trabalho;
 Analisar os acidentes, investigando suas causas e propondo medidas
corretivas;
 Especificar equipamentos de proteção individual;
 Analisar os riscos de acidentes e propor medidas preventivas e / ou
corretivas;
 Treinar os trabalhadores quanto aos riscos existentes no canteiro de obra.

3.5. Demais Trabalhadores

 Usar obrigatoriamente os equipamentos de proteção individual, de maneira


correta, e zelar pela sua conservação;
 Executar as diversas tarefas, de maneira correta e segura, de acordo com as
recomendações da Empresa;
 Zelar pela guarda e conservação adequada dos equipamentos e ferramentas
de trabalho;
 Eliminar situações de risco ou, na impossibilidade, comunicar ao seu chefe
imediato;
 Alertar seus colegas de trabalho quanto ao uso dos equipamentos de
segurança e à prática de segurança do trabalho;
 Cumprir as orientações dadas durante os treinamentos.

4. ÁREA DE VIVÊNCIA

4.1. Banheiros e Vestiário

As instalações sanitárias possuem portas de acesso que impeçam de modo a


manter o seu resguardo conveniente.
Está situada em local de fácil e seguro acesso no máximo a 100m de distância do
local de trabalho.
É constituída de um conjunto composto de lavatório, vaso sanitário para cada
grupo de 10 trabalhadores.
O canteiro de obra possui um vestiário para troca de roupa dos trabalhadores,
com cadeiras e armário para guarda das roupas e troca.
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Os banheiros serão construídos conforme a figura abaixo:

4.2. Chuveiro

O chuveiro seguira a planta a seguir:

Características:
 Piso de cimento e antiderrapante;
 Porta sabonete para cada chuveiro;
 A limpeza será permanente sempre no início do expediente, retirando os estrados
de madeira.

4.3. Local para Refeições

O refeitório tem capacidade de atender todos os colaboradores no horário das


refeições com assentos em número suficiente para atender os usuários.
O refeitório é composto de local exclusivo para aquecimento das refeições e
pia/ lavatório para lavar as louças das refeições, possuindo mesa com 4 lugares,
refrigerador, microondas, lavatório e água potável para ingestão (em recipientes
adequados), conforme figura abaixo:
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1 2

Legenda:
1: Refrigerador;
2: Microondas;
3. Mesa quadrada com capacidade até 4 lugares;
4: Garrafas com água potável

Características mínimas

 Mesas com tampo forrado com material impermeável;


 Lixeira para resíduos;
 Limpeza realizada após as refeições todos os dias.

5. INSTALAÇÕES ELÈTRICAS

O ponto de localização da entrada do ponto de energia elétrica será o mais


próximo possível do poste de entrada.
No quadro geral serão identificados os disjuntores das instalações de apoio,
iluminação do canteiro, máquinas e equipamentos (elevadores, betoneira, serra
circular, bombas, etc).
O quadro geral será aterrado além de dispor de terminal neutro para alimentar
o sistema monofásico.
A rede de distribuição nas instalações de apoio será protegida por eletrodutos
de PVC.

6. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

As máquinas e equipamentos serão aterrados adequadamente a anel de


aterramento.
Todos os operadores de máquinas e equipamentos receberão instruções do
mestre de obras/encarregado e da segurança do trabalho sobre os métodos mais
seguros para cada operação.
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6.1. Betoneira

Será operado por funcionário qualificado e devidamente identificado.

Requisitos mínimos:
 O posto de trabalho será isolado com paredes de madeirit, inclusive com
cobertura;
 Todas as portas móveis da força motriz serão protegidas;
 O sistema de comunicação será tubufone e campainha de retorno;
 A mesa do elevador será provida sinalização dos acústico, para ser acionado
durante sua movimentação;
 Seguir cronograma de manutenção conforme PQO01.
 Será sinalizado com os avisos “capacidade máxima” e “proibido transporte de
pessoas”.

6.2. Serra Circular

Somente será operada por funcionários qualificados, identificados e com o


devido EPI (protetor facial e protetor auricular).
Atenderá os seguintes requisitos mínimos:
 coifa protetora;
 empurradores (para corte de cunhas);
 caixa coletora de resíduos;
 chave de ignição.

6.3. Guincho de coluna

Será operado por funcionário qualificado.


Atenderá os seguintes requisitos mínimos:
 capacidade mínima de 200 kgf;
 Tensão de 110 a 220 V.

6.4. Demais Ferramentas (furadeira, martelete de impacto)

Será operado por funcionário qualificado.


Atenderá os seguintes requisitos mínimos:
 Tensão de 110 a 220 V.

7. SINALIZAÇÃO

7.1 Interna
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Toda a obra será sinalizada com avisos e pictogramas de advertência. Estas


placas de sinalização serão divididas em: placas de perigo, placas de atenção
placas de aviso.

7.2 Locais de fixação dos cartazes

TIPO DE CARTAZ LOCAL RECOMENDADO

Uso obrigatório de Próximo a betoneira, queima de cal, corte de tijolos


Máscara de Respiração ou cerâmica, pintura.
Coloque o Lixo na Lixeira No local de refeições, no vestiário, no almoxarifado
etc.
Uso Obrigatório de Principalmente na entrada da obra. Outros setores
Capacete que julgar necessário.
Use Protetor Auricular Próximo à serra circular, policorte, e a máquinas
muito ruidosas maquita.
Obrigatório Uso de Luvas Próximo a locais de fechamento com alvenarias,
concretagem, carga e descarga de materiais,
preparação de ferragens, lavagens de pastilhas,
impermeabilização.
Uso Obrigatório de Óculos Próximo de equipamentos tipo: serra circular,
de Segurança ou Protetor policorte, maquita, ou em pedestais próximo de
Facial serviços com entalhadoras, chapisco, reboco de
paredes ou teto, concretagem etc.
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Primeiros Socorros Colocar na caixa de primeiros socorros.

Cuidado! Queda de Colocar nos locais de projeção da fachada (logo


Objetos abaixo do bandejão).
Uso Obrigatório de Cinto Colocar em pedestal próximo das beiradas da laje
de Segurança em execução, afixar dentro do balancim e divulgar
para serviços de montagem de torre de elevador e
outros
Cuidado! Eletricidade Nas caixas de distribuição elétrica e lociais
energizados.
Não Fume neste Local No almoxarifdo, no local de refeições, no vestiário
e nos locais com manuseio de inflamáveis.

7.3 Externa

A execução de serviço externo (fora dos limites do canteiro, principalmente na


rua) deve ter sinalização adequada com cavaletes, cones e fita zebrada.

1,30m

0,30m

Preto Amarelo 1,00m


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Amarelo 0,75m

Preto

Cone sinalizador

8. RISCOS GERAIS DE ACIDENTES

Relacionamos os riscos mais frequentes que podem acontecer durante os


diversos serviços da construção do empreendimento, assim como os equipamentos
de proteção individual (EPI) que devem ser utilizados, além da instalação dos
equipamentos de proteção coletiva (EPC), mais adiante discute em “proteção
coletiva”.

SERVIÇO RISCOS EPIs, específicos

Escavações/ fundações/ Soterramento, quedas, Cinto de segurança e


locais molhados cortes e choques. bota de borracha
Concretagem geral, Queda de nível, Cinto de segurança, bota
adensamento de respingos do concreto, de borracha, óculos ou
concreto. queda e choque elétrico. protetor facial
Formas, transporte das Contusões nas mãos, Luva de raspa cano
formas, montagens, problemas de posição, curto, óculos ou protetor
içamento pilar externo, quedas de nível, facial, cinto de
montagem/desmontagem estilhaços do tensor aos segurança.
. olhos, rosto pescoço etc.;
ferimento por pregos,
queda das fôrmas.
Serra circular, policorte, Amputação de dátilos, Óculos ou protetor facial,
maquita, cortadora de ferimentos nas mãos, abafador de ruídos e uso
parede, martelete. detritos nos olhos, ruído. de empurradores.
Armação de ferro, disco Ferimento nas mãos, Luvas de raspa, máscara
de corte, lixadeira para detritos nos olhos, contra poeiras, óculos
concreto. poeiras, quedas em ampla visão
nível.
Trabalho em periferia de Queda em diferença de Cinto de segurança tipo
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laje com altura superior a nível paraquedas.


2 metros do nível do
solo.
Abertura de concreto ou Ferimentos nas mãos, Luva de raspa, óculos de
parede. detritos nos olhos segurança de alto
impacto.
Carga e descarga de problemas ergonômicos, Uso de luvas de raspa,
ferragens. (Manual) contusões nos ombros, ombreiras de raspa e
mau jeito nas costas, eventualmente faixa
ferimento nos membros protetora de coluna.
inferiores
Carga e descarga de dermatites diversas, Luvas, máscara contra
cimento e outros esforço físico, poeira em poeira, capuz, etc.
ensacados. suspensão
Preparo de massa com Irritação nos olhos, Luva industrial pesada
cimento, queima de cal e queimaduras, respingo (borracha), óculos de
preparo de cal fina. no rosto, possibilidades ampla visão, máscara
de problemas contra poeira, avental de
pulmonares. PVC, bota de borracha.
Alvenaria, emboço Irritações Luvas de borracha, bota
interno e externo, dermatológicas, quedas de borracha, óculos
serviços gerais e em nível e em diferença ampla visão quando
contrapisos. de nível. necessário.
Trabalho em cerâmica Detritos nos olhos, Óculos de segurança de
(cortes, colocação, etc.) ferimentos nas mãos. alto impacto, luvas de
raspas.
Colocação de prumadas Queda de nível. Cinto de segurança.
externas.
Montagens de andaimes Queda de nível. Cinto de segurança.
em poço de elevador.
Montagem dos balancins. Queda de nível, Cinto de segurança, luva
ferimentos nas mãos por de raspa ou similar.
cabo de aço.
Trabalho em fachada Queda do balancin e Cinto de segurança
com balancins. queda com o balancin. engastado em corda
própria.
Serviços gerais Quedas, contusões, EPI Específico para a
(servente). ferimentos. tarefa.
Serviços em dias de Quedas, resfriados. Capa de chuva e bota de
chuva. borracha.
Serviços em eletricidade. choque elétrico. Luvas, botina isolante.
Impermeabilizações Riscos de asfixia, Máscara contra gases,
(caixa d’água, fachadas conforme a concentração (carvão ativado ou
externas e internas). de vapores dos produtos. específico para o tipo de
produto químico
utilizado).
Limpeza de fachadas. Queda de nível. Cinto de Segurança.
Soldas. Queimaduras, fumos. Luvas, avental, perneira
tudo de raspa.
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Corte de ferragem Ferimentos nas mãos, Luvas de raspa, óculos


manual. detritos nos olhos e de proteção e abafador
ruído. de ruído.

8.1 Produtos Químicos

Os produtos químicos a serem utilizados durante às várias etapas da obra


estarão corretamente armazenadas (identificadas e fechadas) no almoxarifado.

9.0 PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA

Em caso de ocorrência de acidente, onde a vítima precisa ser removida para


centro de atendimento, devem ser tomadas as seguintes providências:

9.1 Acidente de pequena gravidade (escoriações, contusões, etc.)

Acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ou encaminhar


a vítima para o local onde se encontra a caixa com os medicamentos de primeiros
socorros. Contendo a caixa os seguintes medicamentos: mercúrio, álcool, gazes,
esparadrapo, analgésico em gotas, pomada para queimadura, atadura, algodão, etc.

9.2 Acidente de maior gravidade

Acionar, de forma prioritária, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência


(SAMU) pelo número 192 ou, na impossibilidade ou outros imprevistos (em casos de
não trauma) direcionar a vítima ao hospital mais próximo, sendo este O Hospital
Municipal Dr. Guido Guia, localizado na Rua Barão de Juparanã, 43 – Jardim
Medina – Poá – SP – CEP: 08556-230 (aproximadamente 850 m do local de obra).

Atendimento básico

 Prestar primeiro socorro à vítima (quando possível).


 Comunicar ao setor de segurança do trabalho.

Com óbito

 Isolar a área do acidente


 Comunicar a Polícia Civil
 Comunicar a Delegacia Regional do Trabalho
 Não mexer no local até liberação por parte da Polícia ou DRT.
10. PROTEÇÃO COLETIVA

10.1 Escavações
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As sondagens efetuadas mostraram que o perfil geológico é estável. Portanto,


o r isco de desabamento dentro dos tempos construtivos normais é pequeno. Isto
não isenta a empresa da adoção de medidas complementares de segurança.
As escavações executadas na presente obra foram feitas em terreno arenoso
e em duas etapas.
Primeira etapa - executada mecanicamente
Segunda etapa - executada normalmente (rebaixamento de nível)
A fundação geral foi do tipo sapata isolada.

10.2 Fundações

As fundações do empreendimento serão do tipo sapata isolada. Encontrada a


2.50m abaixo do nível do meio fio.

10.3 Concretagem

Esta é a fase onde há um maior número de funcionários envolvidos (próximo


de 40) e é maior a possibilidade de acidentes diversos. Os procedimentos de
execução da concretagem deverão ser seguidos rigidamente. Os trabalhos de
formas, armações de aço, concretagem e desforma deverão seguir as
recomendações seguintes:

 MAS - as formas serão montadas na Central de Formas e virão prontas para o


canteiro de obras, onde serão montadas seguindo a planificação. Para eventuais
serviços de reforma das formas no canteiro, será designada uma equipe de
carpinteiro para trabalhar na serra circular.

 DESFORMA - será realiza por equipe qualificada que deverá tomar as seguintes
precauções:

a) Desforma da laje - realizada com pé-de-cabra, tendo antes amarrada com


corda um dos extremos da forma permitindo a retirada lenta das chapas
(rebatendo os pregos)
b) Desforma das colunas: começar pela periferia colocando cordas de forma a
garantir uma retirada segura (contra eventuais quedas de materiais), sendo que o
desformador utilizará cinto de segurança para realizar este serviço.
c) Grampo de segurança: Durante a montagem das forma é obrigatório o uso de
cinto de segurança para realizar este serviço.
d) Guincho de materiais: será instalado um guincho para transporte vertical de
materiais, conforme as determinações do fabricante. Será adotado o sistema de
campanhia de retorno e tubofone como meios de comunicação. O posto de
trabalho do operador do guincho será isolado com madeirite, contando inclusive
com banco adequado.

5cm 10cm 5cm


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13 cm

1 10mm

Grampo de segurança

Grampo de
segurança

10cm

20a
30cm

Posicionamento da laje

“h” aparente
8cm

Cor amarela

laje

Detalhe do grampo e mosquetão

RAMPAS DE ACESSO AO TRANSPORTADOR VERTICAL

As rampas de acesso à mesa do elevador na laje deverão ficar sempre


desimpedidas. E serão dotadas de guarda-corpo.
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Em todas as lajes serão instaladas portinholas para evitar acesso acidental ao poço
do elevador. Elas serão dotadas de dobradiças do tipo porta contra fogo para mantê-
las sempre fechadas, evitando o acesso acidental para o poço do transformador
vertical de materiais.

Portinhola

1,20m
Portinhola Torre do elevador 1,20m

GUARDA-CORPO - durante a montagem da laje o guarda-corpo será executado


antes do início dos trabalhos da colocação da armadura, aproveitando as escoras da
laje imediatamente inferior. Figuras a seguir.
Esta proteção contra quedas será construída com 1,20 m de altura, com rodapé de
20cm e 70 cm até o segundo travessão. Finalmente terá sem mãos entre travessas
preenchidas com tela garantindo o fechamento seguro da abertura.

Guarda-corpo
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Guarda-corpo

Detalhe Construtivo (guarda-corpo)

Suportes “L” (madeira),


h=6cm/L=5cm

Madeira, h=1,50m
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Ripas de Tela de Escoras Escora com


Distância entre
Fôrmas madeira fechamento metálicas mão-francesa mãos-
francesas=1,50m

Parapeito na laje (frontal)

CORRIMÃO - Os corrimão em escada estruturais seguirão o modelo da fig. a seguir.


Basicamente serão construídos com madeira.

Caibros Estroncados

Sarrafos

Altura do corrimão: 90cm

Rodapé

Corrimão

ABERTURA NA LAJE - Os fechamentos das aberturas na laje serão construídos


por rede construída com a própria ferragem conforme mostra a figura, de forma que
a malha tenha no máximo 0,30m se a abertura estiver próxima dos locais de trânsito
de funcionários, ainda será sinalizado com anteparo do tipo cavalete.
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0,20m

0,20m

Rede de Ferragem

POÇO DO ELEVADOR:

Proteção vertical - será fechado com caibros entroncados verticalmente e sarrafos


perpendiculares seguindo o sistema de guarda-corpo com rodapé em madeira
conforme mostra a figura com todas as lajes.

Caibro Estroncado

1,20m

Guarda-corpo em poço de elevador definitivo

Proteção horizontal - horizontalmente será adotado o sistema de rede de ferragem


como apresentado na figura a seguir. O fechamento será realizado a cada três lajes.
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Laje

Poço do elevador

Fechamento horizontal

PLATAFORMA EM BALANÇO (BANDEIJAS)

Fixa: será instalada na primeira laje e retirada somente após a conclusão da fachada
até altura dela.

Característica - os suportes serão metálicos com 3,50m de comprimento e um


complemento de 0,80m em 45. O madeirit colocado será de 20mm, fixado em
estrutura de caibros.

0,80
m
45

0,50m

0,50m 2,50m 0,50m

Estrutura metálica

3
1
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CONSTRUÇÃO (PCMAT)

Estrutura metálica com prancha em madeirit

Referências:
1. Complemento em tela 3. Prancha em madeirit 5.
Caranguejo
2. Complemento (45) madeirit 4. Laje

Desmontagens das plataformas móveis

A desmontagem será realizada logo após o fechamento da periferia das lajes


superiores. A equipe começará sempre pelo corpo indicado, assoalho e finalmente
a retirada dos suportes. Todas estas operações serão realizadas sempre com cinto
de segurança engatado à corda de segurança de segurança auxiliar.

10.4 Alvenaria

Em cada laje, a alvenaria será iniciada sempre pela periferia, fechando a laje
imediatamente superior às plataforma em balanço. Uma vez fechadas às lajes
(contadas sempre a partir da plataforma imediatamente inferior).

Disposição na laje: em toda a periferia da laje, projeção horizontal e vertical.


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Elevador de carga Colunas Suportes Madeirit Elevador de pessoa


X
Plataforma de proteção

Bandejas móveis

Tela

Bandeja fixa

Instalação da plataforma e da tela

A= Data de início
do evento
(colocação de
plataforma, tela, etc..)
B =Evento a ser realizado na data prevista

A alvenaria de periferia será cuidadosamente travada com cunhas na última


fiada de tijolos assentados e a laje superior. Seguidamente serão realizados os
trabalhos em alvenaria das caixas dos elevadores, escadas, prisma de ventilação,
etc., assim reduzindo os riscos de queda em diferença de nível.
Na laje onde for executada a alvenaria a limpeza dos resíduos dos materiais é
de responsabilidade da própria equipe que os acondicionará na caixa coletora
especialmente para esse fim.
Serviço realizado na periferia da laje será executado tendo uma corda de
nylon amarrada entre as colunas laterais e que servirá para o engate do cinto de
segurança. O cinto será usado até a alvenaria atingir a altura de 1m.
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Viga

Cunhas (travas)

Alvenaria

Travamento da última fiada

10.5 Acabamento

Emboço externo será realizado por meio dos balancins mecânicos pesados
suspensos com largura de 1,50m e interligados até o comprimento máximo de 8,0m.
A fixação dos guinchos aos estrados será executada por meio de armações de aço,
havendo em cada armação dois guinchos. Em cada balancim será colocado o aviso
“Uso obrigatório do cinto de segurança” preso à corda de segurança, assim como
cada posto de trabalho (balancim) terá uma numeração de identificação.

Fixação do Balancim

2
3

4
5
6

7
8
Referências:
1. Viga metálica de sustentação tipo “I” ; 2. Cabos de aço com duplo clip; 3. Grampo
chumbado na laje de 5/8 de polegada; 4. Viga ; 5. Cabo de sustentação; 6.
Alvenaria; 7. Guarda-corpo; 8. Catracas.

A sustentação do balancim será feita por meio de vigas metálicas, com resistência
equivalente a três vezes o maior esforço solicitante. Antes do início dos trabalhos e
diariamente serão verificadas as condições do conjunto. Os balancins serão
providos de guarda-corpo de 1,20m em madeirit (cabeceiras e corpo posterior)
pintadas externamente de braço e com logotipo da empresa.

Durante as operações com o balancim leve os cuidados serão os mesmos do


pesado.

 O balancim deverá está amarrado à laje para a entrada e saída do empregado.


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CONSTRUÇÃO (PCMAT)

 Para entrar no balancim , o empregado deverá estar com o cinto de segurança


tipo pára-quedas e fixar o mosquetão na laçada da corda de segurança.
 Sair do balancim sempre que ventar fortemente.
 Retirar diariamente a massa que cai nas catracas.
 Manter sempre os balancins nivelados uns com os outros.
 Não colocar excesso de carga no estrado, principalmente no meio do vão entre os
guinchos.

Durante a utilização de produtos químicos para a limpeza das pastilhas é obrigatório


o uso de equipamento de proteção individual.
Durante a colocação de vidros será isolada a área abaixo de forma à garantir a não
permanência de pessoas não autorizadas.

11. MAPAS DE RISCOS

O mapa de riscos é uma representação gráfica que identifica e informa sobre os


riscos existentes no local de trabalhos.

CÍRCULOS

A intensidade do risco será representada por círculos de tamanhos


proporcionalmente diferentes (maior o risco, maior o círculo).

CORES: os riscos serão classificados por cores padronizadas.

Verde - ruído, vibrações, frio, calor, umidade


Vermelho - poeira, fumos névoos, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas
ou produtos químicos em geral.

Marrom - bactérias, fungos, parasitas.

Amarelo - levantamento e transporte manual de peso. Exigência de postura


inadequada.

Azul - máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou


defeituosas, eletricidade, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, risco
de queda de objeto, riscos de quedas, riscos de pontas de vergalhões, ricos de
ferimentos nas mãos, nos pés e olhos.

OS SÍMBOLOS

Os símbolos de alerta serão inseridos dentro de cada círculo do mapa. As


mensagens gráficas (símbolos) serão trabalhadas (divulgadas) principalmente
durante o treinamento admissional do empregado, de forma que fixem o significado
de cada símbolo.
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INSDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO (PCMAT)

12. MAPAS DE RISCOS POR FASES

12.1. Limpeza do terreno

Riscos: Canal: bactérias, fungos(círculo marrom), gases(círculo vermelho)


Gramídeos: aranha, roedores, lagartas (círculo azul)

12.2 Escavações e fundações

Riscos:

Ferragens: ferimentos por ponta de ferragens, queda de ferro (círculo azul)

Escavações: soterramento (círculo azul), esforço físico (círculo amarelo),


poeira(círculo vermelho)

Serra circular: ruído (círculo verde), amputação dos dedos (círculo azul).

Instalações provisórias - queda de nível (círculo azul)

Número de funcionários: 08

12.3 Estrutura (plano horizontal)

 Planta do Edifício

Riscos:

Periferia da laje - quedas de altura (círculo azul)


Poço de elevadores: quedas de altura (círculo azul)
Abertura nas lajes: quedas e entorces (círculo azul)
Coluna e paredes: quedas de altura, quedas de materiais, pontas de ferragem
(círculo azul)
Escadas: quedas (círculo azul)
Armadores: quedas (círculo azul), postura (círculo amarelo)
Concretagem: choque elétrico, quedas (círculo azul), umidade (círculo verde)

Número máximo de funcionários: 10

12.4 Estrutura (plano vertical)

Riscos:

Azul: queda de altura, máquinas e equipamentos

Vermelho: poeira
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CONSTRUÇÃO (PCMAT)

Verde: umidade, ruído

Marrom: fungos

Número máximo de funcionários: 10

12.5- Acabamento (Plano vertical)

Risco:

Azul: queda de altura, máquinas e equipamentos, quedas de objetos.

Número máximo de funcionários: 10

11. ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI


POR FUNÇÃO

Os Equipamentos de Proteção Individual formam, em conjunto, um recurso


amplamente utilizado para a segurança do trabalhador no exercício de suas
funções. Assumem, por essa razão, papel de grande responsabilidade para a
preservação do trabalhador contra os mais variados riscos aos quais está sujeito,
nos ambientes de trabalho.
Os EPI são empregados, na maioria dos casos, quando recursos de ordem
geral não são aplicáveis ou não se encontram disponíveis para a neutralização de
riscos que comprometam a segurança e as saúde do trabalhador.
O uso dos EPIs é obrigatório a todos os empregados da empresa e de firmas
subempreiteiras.

11.1. Obrigações do Empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


b) fornecer ao empregado somente EPI com Certificado de Aprovação (CA);
c) treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;
d) tornar obrigatório o ser uso;
e) substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada no EPI;
h) fornecê-lo, gratuitamente, ao seu empregado.

11.2. Obrigações do Funcionário quanto ao EPI:

a) usá-lo apenas à finalidade a que se destina;


b) responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI que lhe for confiado;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração no EPI que o torne impróprio para
seu uso.
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CONSTRUÇÃO (PCMAT)

11.3. Ficha de Controle de EPI:

Cabe ao empregador manter uma ficha de fornecimento de EPI para cada


funcionário. Esta ficha é um documento legal e comprovante da empresa pelo
fornecimento dos EPI’s aos trabalhadores, portanto, qualquer funcionário que seja
transferido para outra obra deve ser acompanhado por esta ficha. Caso o funcionário
seja dispensado ou peça demissão, é importante que esta ficha fique arquivada na
sua pasta de documentos.
Na ficha deve conter : Nome do funcionário, função, EPI fornecido, data da
retirada, data da entrega, assinatura do funcionário e assinatura do responsável pela
entrega do Equipamento (Ver modelo em anexo).

11.4. Manutenção dos EPI

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), devem ser escolhidos


criteriosamente para cada função. Os equipamentos utilizados precisam ter boa
qualidade e garantir efetiva proteção em eventuais acidentes.

Para conservação dos EPI (realizado pelos funcionários), os procedimentos


mais comuns nos canteiros de obras devem ser os seguintes:

EPI Procedimentos de conservação


Calçados de Devem ser engraxados semanalmente
Segurança
Bota de borracha Lavá-las, de acordo com a necessidade
Lavar semanalmente (se estiver muito riscado é possível
Capacete recuperá-lo passando massa polidora e silicone).
Óculos de proteção Lavar e secar com pano limpo, evitando riscar a lente.
Passar pano úmido, evitando riscar o acrílico. Deve ser
Óculos ampla visão guardado separado de outros materiais.
Passar pano úmido, evitando riscar o acrílico. Deve ser
Protetor facial guardado separado de outros materiais.
Ombreira de raspa deve-se evitar o contato com água.
Luvas de látex Não devem ser secadas ao sol, apenas lavar ou passar pano.
Luvas de nitril Devem ser lavadas após o uso.
Evitar o contato com água. Não jogue fora as luvas, quando
Luvas de raspa uma delas estiver danificada. A que sobrou pode ser utilizada
com outra.
Verificar as fivelas de ajuste, o mosquetão e especialmente as
Cinto de Segurança. condições do talabarte (rabicho), que não deve apresentar fios
soltos que comprometa sua resistência. Após o uso, limpar e
guardar em lugar seco.
Cada modelo de protetor tem sua forma correta de
Protetores conservação. Em geral os protetores devem ser limpos
respiratórios diariamente. Verificar a perfeita vedação no rosto, os filtros e
as válvulas. Após o uso limpar por parte e guardar em local
seco.
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CONSTRUÇÃO (PCMAT)

Abafadores de ruído Guardá-lo em local apropriado após o uso (recipiente de


acondicionamento).
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CONSTRUÇÃO (PCMAT)

13. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Luvas de raspa
Luvas de Látex
EPI
Protetor Facial

Luvas de PVC

Vestimenta de
Óculos Ampla
Óculos contra

Máscara com
contra poeira

necessários
Calçado de
Respirador

Segurança
Avental de
segurança
Óculos de

Eventuais
Capacete
Máscara/

Auricular

Botas de
borracha

Trabalho
Cinto de
Protetor

impacto

raspa
visão
FUNÇÕES

filtro
Administração
da obra
(Engenheiro,
Técnico em
Edificações,
Mestre-de-
obras,
Encarregados,
etc.
Almoxarife
Apontador
Armador
Azulejista
Carpinteiro
Colocador de
esquadrias
Eletricista
Encanador
Equipe de
Montagem de
guincho
Equipe de
concretagem
Equipe de
andaimes
Gesseiros
Motoristas
Operador de
Betoneira
Operador de
Guincho
Operadores de
Máquinas
Operador de
Policorte
Pastilheiro
Pedreiro
Pintor
Servente OS MESMOS EPI DA EQUIPE DE TRABALHO
Soldador
Vidraceiro
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INSDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO (PCMAT)

14. PROGRAMA DE TREINAMENTO E PALESTRAS PREVENCIONISTAS

Esse programa deve ser implantado com o apoio da direção da empresa, pois ele
gera uma política de segurança a ser observada por todos os indivíduos da
organização, delineando claramente responsabilidades e assegurando recursos
adequados. Cada indivíduo tem uma responsabilidade pessoal na prevenção,
gerando um esforço conjunto de segurança.

Para que um Programa de Segurança seja eficaz é necessário que este se realize
como um trabalho de equipe. Um componente importante do Programa de
Segurança é o Programa de Treinamento o qual contempla a temática de prevenção
de acidentes e doenças do trabalho.

14.1. Programa de Treinamento:

1 - Integração de segurança para recém admitidos;


2 - Diálogo de Segurança;
3 - Palestra promovidas pelo SESMT;
4 - Cursos: Prevenção e Combate a Incêndios, Primeiros Socorros, dentre outros;
5 - Curso para componentes da CIPA;
6 - SIPAT.

14.1.1. Roteiro para Integração de segurança para recém admitidos:


Segundo item 28.2 da NR-18, o treinamento admissional deve ter carga horária
mínima de 6 (seis) horas, ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes de o
trabalhador iniciar suas atividades.

Roteiro básico para integração de Segurança para recém admitidos:

 Apresentação dos membros do SESMT (se possuir na empresa) e da CIPA;


 Organização, arrumação e limpeza, refeitório, sanitário, vestiário, local de
trabalho e ferramentas;
 Exposição da área de risco;
 Respeito aos colegas de trabalho e a sinalização do canteiro de obras
(cartazes, placas, guarda-corpo e outras proteções existentes);
 Utilização obrigatória de equipamentos de proteção individual - EPI (cinto de
segurança, botas de segurança, capacete e outros);
 Esclarecer sobre normas de segurança da empresa (proibido trabalhar sem
uniforme, alcoolizado, etc.).

Na conclusão do curso, o trabalhador deve assinar termo ou formulário


apropriado com o seguinte teor: “Diante do exposto, declaro estar ciente dos riscos
aos quais estou sujeito e ter recebido as orientações acima descrita, no sentido de
evitar qualquer dano à minha integridade física e mental e a dos meus
companheiros de trabalho ( ver modelo em anexo)
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INSDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO (PCMAT)

14.2. Palestras promovidas pelo SESMT:


Promover palestras periodicamente no canteiro para os trabalhadores, com
temas que visam a prevenção de acidentes decorrentes de tarefas executadas ou a
executar.

Sugestões de Temas:
 Segurança na Construção Civil;
 Os EPIs (uso, manutenção e guarda) ;
 Levantamento de pesos;
 Prevenção e Combate à Incêndio;
 Noções de Básicas de Higiene;
 Doenças Ocupacionais da Construção Civil;
 Noções Básicas de Primeiros Socorros;
 Relações Interpessoais, etc.

Obs: A empresa deverá fazer a programação anual dos treinamentos, cursos e


palestras e anexar a este programa.

15. CONTROLE E AVALIAÇÕES

O programa será monitorado em três estágios.

1 - Mensal: o técnico de segurança da empresa realizará visitas rotineiras ao


canteiro, levantando as suas condições e acompanhando a implantação deste
programa. As irregularidades identificadas irão ser analisadas, sendo planejadas
ações para eliminação/mitigação, no qual constarão também os prazos para
execução das providências.

2 - Bimestral: de forma a realizar correções necessárias a problemas de adequação


surgidos durante a implementação do PCMAT.

3- Semestral: de forma a realizar os ajustes, quando necessário, na implantação


geral do PCMAT.

São Paulo, 01 de fevereiro de 2019.

_________________________________
José Roberto de Andrade
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA. 5061025065

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