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TOP ROCK INDÚSTRIA TÊXTIL

LTDA

LAUDO
ERGONÔMICO
(segundo NR17)

BELO HORIZONTE - MG

10 DE JANEIRO DE 2018

É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial deste documento, sem a


prévia autorização dos responsáveis técnicos. O descumprimento sujeitará os infratores
ás penalidade previstas em Lei.
ÍNDICE GERAL

1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA............................................... 2

2- INTRODUÇÃO............................................................................ 3

3- OBJETIVO.................................................................................. 9

4- DAS RESPONSABILIDADES................................................... 10

5- REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS.............................. 11

6- GRUPO HOMOGENEO DE EXPOSIÇÃO................................ 11

7- METODOLOGIA E AVALIAÇÕES............................................. 12

8- CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................... 23

9- PLANO DE AÇÃO ERGONOMICO........................................... 23

10– MANUTENÇÃO DO PROGRAMA.......................................... 24

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1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: TOP ROCK INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA


CNPJ: 08.625.255-0001/51
CNAE: 14.12-6-01
Confecção de peças de vestuário, exceto roupas íntimas e
Atividade Principal/Descrição do CNAE
as confeccionadas sob medida.
Rua Henrique Cabral, nº 181 – Bairro São Luiz (Pampulha)
Endereço: Belo Horizonte – MG
CEP: 31.270-760
Grau de Risco 02

Responsável pela empresa: André Ballesteros Coelho e Raul Alkmin de Araújo Porto

Telefone / Fax: (31) 3403-1880


E-mail: rh@toprock.com.br
Mulheres: 04
Nº de Funcionários (as): Homens: 01
Total: 05
Segunda-feira à Sexta-feira: 08h00min às 12h00min e
13h00min às 17h48min.
Horário de Trabalho:
Com intervalo de 01h00min para almoço e 00h15min
minutos para café, diariamente.
Contatos Operacionais: Delice Crescencio O. Moreira
Telefone / Fax: (31) 3403-1880
E-mail: rh@toprock.com.br

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2 - INTRODUÇÃO

“O primeiro fundamento do valor do trabalho é o próprio homem, seu


sujeito, o trabalho está em função do homem e não o homem em função do
trabalho” (MIGLIACCIO, 1994). Uma preocupação que nunca deverá deixar de
existir em qualquer empresa é o sujeito responsável pelo trabalho.
Baseado em um conjunto de ciência e tecnologias a ergonomia procura
o ajuste mútuo entre o ser humano e seu ambiente de trabalho de forma
confortável e produtiva.
Tendo como norteador os princípios expostos acima, este laudo
ergonômico foi elaborado de acordo com as diretrizes da Norma
Regulamentadora 17 – Ergonomia estabelecida pela Portaria nº 3.214/78
alterada pela Portaria nº 3.751, de 23 de novembro de 1990 que tem como
objetivo fornecer parâmetros legais e técnicos considerando as condições de
trabalho, que incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e
descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e ás condições
ambientais do posto de trabalho e à própria organização do mesmo.
O Laudo ergonômico é parte integrante do conjunto mais amplo das
iniciativas da empresa no campo de preservação da saúde e da integridade
dos trabalhadores, devendo estar articulado com as demais normas de
Segurança e Medicina do Trabalho, em particular com o Programa de Controle
Médico da Saúde Ocupacional – PCMSO, e o PPRA – Programa de Prevenção
e Riscos Ambientais.
Para efeito do laudo ergonômico consideram-se:
1) transporte manual de cargas:
Designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por
um só trabalhador compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de
maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte
manual de cargas.
Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito)
anos e maior de 14 (quatorze) anos.
Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um
trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua

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segurança.
Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que
não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos
métodos de trabalho que deverá utilizar com vistas a salvaguardar sua saúde e
prevenir acidentes.
Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser
usados meios técnicos apropriados.
Quando mulheres e trabalhadores jovens foram designados para o transporte
manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente
inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde
ou sua segurança.
O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de
vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico
deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo
trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a
sua saúde ou sua segurança.
O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de
ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo
trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a
sua saúde ou sua segurança.

2) Mobiliário dos postos de trabalho.


Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de
trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição e devem atender
aos seguintes requisitos mínimos:
a) Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com
o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho
e com a altura;
b) Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador e
os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura,
visualização e operação.
c) Ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e
movimentação do assento;

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Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos
estabelecidos no subitem 17.3.2 da NR 17 os pedais e demais comandos para
acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que
possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas
partes do corpo do trabalhador em função das características e peculiaridades
do trabalho a ser executado.
Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes
requisitos mínimos de conforto:
a) Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função
exercida;
b) Características de pouca ou nenhuma conformação na base do
assento;
c) Borda frontal arredondada;
d) Encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da
região lombar.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir
da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que
se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por
todos os trabalhadores durante as pausas.

3) Equipamentos dos postos de trabalho.


Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar
adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza
do trabalho a ser executado.
Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia
ou mecanografia deve:
a) Ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser
ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando
movimentação frequente do pescoço e fadiga visual;
b) Ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível,
sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que
provoque ofuscamento.

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4) Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados
com terminais de vídeo devem observar o seguinte:
a) Condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do
equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e
proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;
b) O teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao
trabalhador ajustá- lo de acordo com as tarefas a serem executadas;
c) A tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados
de maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam
aproximadamente iguais;
D) Serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.

Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com


terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as
exigências previstas no subitem 17.4.3 da NR 17 observada a natureza das
tarefas executadas e levando- se em conta a análise ergonômica do trabalho.

5) Condições ambientais de trabalho.


As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios,
escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto:
a) Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma
brasileira registrada no INMETRO;
b) Índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três
graus centígrados);
c) Velocidade do ar não-superior a 0,75m/s;
d) Umidade relativa do ar não-inferior a 40 (quarenta) por cento.

Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2

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da NR 17, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas
relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto
será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não
superior a 60 dB.

Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de


trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as
demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou
artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
a) A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
b) A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de
forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes
excessivos.
c) Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de
trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma
brasileira registrada no INMETRO;
d) A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem letra C,
deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-
se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e
em função do ângulo de incidência.
e) Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no
subitem letra D, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco
centímetros) do piso.

6) Organização do trabalho.

A organização do trabalho deve ser adequada às características


psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração,
no mínimo:
a) As normas de produção;
b) O modo operatório;
c) A exigência de tempo;
d) A determinação do conteúdo de tempo;

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e) O ritmo de trabalho;
f) O conteúdo das tarefas.
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do
pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da
análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
a) Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de
remuneração
b) Devem ser incluídas pausas para descanso;
c) Quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento
igual ou superior a 30 (trinta) dias, a exigência de produção deverá permitir um
retorno gradativo aos níveis de produção vigente na época anterior ao
afastamento.
Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o
disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:
a) O empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos
trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número
individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de
remuneração e vantagens de qualquer espécie;
b) O número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não
deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque
real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;
c) O tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o
limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da
jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto
no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam
movimentos repetitivos, nem esforço
d) Nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma
pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinquenta) minutos trabalhados, não
deduzidos da jornada normal de trabalho;
e) Quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento
igual ou superior a 30 (trinta) dias, a exigência de produção em relação ao
número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo
estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente.

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3 - OBJETIVO

O objetivo do presente trabalho é estabelecer critérios para elaboração e


implementação de ações de ergonomia para levantamento de dados, avaliação
e melhorias dos postos de trabalho da Top Rock indústria Têxtil Ltda, nas
atividades relativas ao seu Código nacional de Atividade Econômica (CNAE).
Para fins deste laudo foram estabelecidos parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente. As condições de trabalho incluem aspectos
relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais dos postos de
trabalho, e à própria organização do mesmo.

3.1- Objetivos específicos


 Reconhecer os riscos ocupacionais existentes em cada função X
atividade.
 Analisar e quantificar estes riscos;
 Estabelecer metas, prioridade e cronograma de ações visando o
objetivo geral;
 Garantir a preservação da saúde e integridade física do
empregado;
 Garantir à empresa a condição ocupacional dos seus
empregados;
 Resguardar a empresa de possíveis implicações jurídicas ou
legais;
 Promover a melhoria permanente do ambiente de trabalho;
 Criar condições mais favoráveis ao desempenho das atividades
profissionais;
 Difundir a mentalidade prevencionista entre os empregados;
 Buscar excelência em qualidade e produtividade.

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4 – DAS RESPONSABILIDADES

4.1 – Do Empregador

▪ Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento da NR – 17 –


ERGONOMIA, como atividade permanente da empresa;
▪ Informar aos colaboradores os riscos ergonômicos que possam
originar-se nos locais de trabalho, os meios necessários para prevenir ou limitar
tais riscos e para proteger-se dos mesmos;
▪ Considerar o conhecimento e percepção que os colaboradores têm do
processo de trabalho;
▪ Permitir aos colaboradores interromperem, imediatamente, suas
atividades em caso de ocorrência de riscos ergonômicos que os coloquem em
situação de risco grave e iminente para sua saúde e segurança;
▪ Programar e aplicar treinamentos com objetivo de instruir os
colaboradores expostos a riscos ergonômicos;
▪ Propor soluções para eliminar ou reduzir a exposição aos riscos
ergonômicos;
▪ Acompanhar o desenvolvimento do PCMSO no que se refere aos
riscos ergonômicos;
▪ Contribuir com informações técnicas e de organização do trabalho
sobre os riscos ergonômicos.

4.2 – Do Colaborador

▪ Participar na sugestão de memórias nos postos de trabalho;


▪ Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu
julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores;
▪ Colaborar na avaliação e identificação dos riscos ergonômicos
existentes em seu posto de trabalho;
▪ Participar dos treinamentos programados;
▪ Colaborar e participar na implantação e execução do Programa
ergonômico, inclusive na elaboração de normas internas relacionadas à
Segurança e Saúde Ocupacional;

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▪ Cumprir as normas e orientações recebidas nos treinamentos
oferecidos dentro da empresa;

5 – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

As informações técnicas e administrativas, tais como: Laudos


Ambientais, Mapas de Risco, relação de funcionários expostos e agentes
nocivos ergonômicos com as respectivas funções e setores, bem como outros
dados pertinentes deverão permanecer disponíveis para a consulta de todos os
interessados, como também, para eventual fiscalização pelas autoridades
competentes.

6 – GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO

Todos os colaboradores foram organizados em Grupos de Homogêneos


de Exposição (GHE). Um GHE reúne colaboradores que possuem um perfil
semelhante de exposição a riscos por causa da similaridade e freqüência das
tarefas que executam, dos locais onde executam essas tarefas, dos materiais e
dos processos com os quais eles trabalham.
Foram agrupados os colaboradores em funções cujas atividades reais
eram similares, independentemente da denominação formal.
Para o caso específico da Top Rock indústria Têxtil Ltda, chegou-se
aos seguintes grupos:

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SETOR FUNÇÃO TOTAL DE IDENTIFICAÇÃO
CARGO QUANTIDADE COLABORADORES DO GHE
POR CARGO DO GHE
Auxiliar de
01
Faturamento
Encarregada
Departamento 01
Pessoal
Auxiliar
01 05
Administrativo GHE – 01
Auxiliar de
Administrativo Departamento 01
Pessoal
Gerente de
Marketing e 01
Comercial

7 – METODOLOGIA E AVALIAÇÕES

Esta análise ergonômica do trabalho (AET) foi desenvolvida com base


nos princípios básicos estabelecidos pela norma regulamentadora – NR-17 –
Ergonomia, do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
Procurou-se descrever dentro das inúmeras atividades desenvolvidas
pelos colaboradores da Top Rock indústria Têxtil Ltda, aquelas consideradas
mais críticas, ou seja, suscetíveis de causar algum malefício a saúde e
integridade física do colaborador, seja pela inadequação do mobiliário, do posto
de trabalho, ambiente físico ou seja pela organização do trabalho.
Os postos de trabalho foram definidos de acordo com a semelhança da
atividade, divididos conforme o grupo homogêneo de exposição (GHE).
Na primeira fase da analise ergonômica, procurou-se identificar e
verificar os riscos ergonômicos presentes nas atividades e tarefas
desenvolvidas pela Top Rock indústria Têxtil Ltda. Analisaram-se as
condições de trabalho no que se refere à ergonomia (aspectos biomecânicos,
organizacionais e ambientais).
Na segunda fase deste trabalho buscou-se elaborar recomendações e
medidas de correções dos riscos nas tarefas acima citadas, a fim de promover
melhorias ergonômicas.
Todas as informações abaixo refletem as observações colhidas durante
as visitas técnicas.

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7.1 - RISCOS AMBIENTAIS

7.1.1 – Ruído

Os níveis de ruídos instantâneos foram medidos em decibéis através de


instrumento de medição de níveis de pressão sonora, marca Radio Shack
“Sound Level Meter”, operando no circuito de compressão “A” para ruídos
contínuos e intermitentes.
Dosimetria de ruído realizada no posto de trabalho. O equipamento foi
colocado próximo a altura do plano auditivo do empregado, com o aparelho
ajustado no circuito de compensação A e resposta lenta, aparelho dosímetro
exposímetro para ruído WED 007, marca 01dB e calibrador eletrônico CAL 02
Marca 01db.

7.1.1.1 – Estratégia e aparelhagem utilizada

O tempo de amostragem varia de caso para caso, sendo que para todos
os postos de trabalho considerados importantes em termos de exposição, as
avaliações deverão atender a uma representatividade estatística e todas
perfazendo, no mínimo 70% da jornada de trabalho.
Para interpretação dos resultados considerarem a concentração média
do período da jornada inteira de trabalho, para efeito de comparação com os
valores recomendados ou legais.
Para avaliação dos agentes ambientais, algumas considerações
importantes serão observadas e seguidas:
Coletar amostras de agentes ambientais para a determinação das suas
concentrações, ou da sua intensidade.
Para o GHE serão feitas coletas de amostra individual, que se
caracterizam pelo fato do sistema de coleta ser fixado no próprio colaborador,
na altura da zona auditiva.

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7.1.1.2 – Critérios de Calibração

Todos os equipamentos utilizados nas avaliações ambientais serão


calibrados por laboratórios credenciados.
Segundo locatário dos equipamentos:
▪ Para dosímetros a calibração é anual para equipamentos que
apresentem variação na calibração antes e após a avaliação de campo
superior a 01 dB (A) em até 03 avaliações seguidas, desde que em ocorrências
esporádicas;
▪ Equipamentos que sofreram avaria mecânica (dano físico) sem
comprometimento estrutural, calibração anual. Com comprometimento
estrutural, calibração imediata.

7.1.1.3 – Dos Resultados

FUNÇÃO RESULTADO dB(A) SETOR


Auxiliar de Faturamento 62,0 Administrativo
Auxiliar de Departamento 63,0 Administrativo
Pessoal
Auxiliar Administrativo 63,0 Administrativo
Encarregado de 62,0 Administrativo
Departamento Pessoal
Gerente de Marketing e 63,0 Administrativo
Comercial
Dados obtidos à partir do PPRA da Top Rock Indústria Têxtil Ltda.

7.1.1.4 – Neutralização ou Eliminação do Adicional de Insalubridade


A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a
cessação do pagamento do adicional respectivo.
A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
▪ Com a eliminação de medidas de ordem geral que conservem o
ambiente de trabalho dentro dos limites da tolerância;
▪ Com a utilização de equipamento de proteção individual.

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7.1.2 – Exposição ao Calor e Umidade Relativa do Ar (URA)

Devido à natureza das atividades laborais os trabalhadores da Top


Rock indústria Têxtil Ltda desenvolvem suas atividades em locais fechados
que atendem as exigências estabelecidas pela NR 17 não havendo exposição
direta ao tempo.
Segundo a NR 17, nos locais de trabalho onde são executadas
atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, como é o
caso do GHE 01 (administrativo) da Top Rock indústria Têxtil Ltda, algumas
condições de conforto são recomendadas:
▪ índice de temperatura efetiva entre 20º C (vinte) e 23º C (vinte e três)
graus centígrados;
▪ umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta por cento).

7.1.2.1 Umidade e Temperatura – NR17


Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenções constantes, tais como: sala controle, laboratórios,
escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto.
a) Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma
brasileira registrada no INMETRO;
b) Índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três
graus centígrados);
c) Velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) Umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
A climatização dos locais de trabalho onde há solicitação intelectual e
atenção constante, frequentemente é obtida pelo sistema de ar condicionado
e/ou exaustão ventilação. Na grande maioria das situações de trabalho, não há
o emprego de fontes de calor radiante pra a execução das tarefas. A
abordagem pra verificar as condições de conforto térmico inicia-se por uma
fase exploratória. Essa fase compreende a observação da situação de trabalho.
Os critérios de medição do conforto térmico devem levar em conta a
atividade real e a medição deve ser realizada na altura do tórax do trabalhador.

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São utilizados o termo-higrômetro e o termoanemômetro, mas há instrumentos
que permitem a leitura de todos os parâmetros.
A ação dos profissionais de segurança e saúde ocupacional deve
privilegiar a busca conjunta de soluções para reduzir a exposição do
trabalhador, aumentar o grau de satisfação por meio da reorganização do
trabalho ou de medidas técnicas.

7.1.2.2 Umidade e Temperatura:


Para analisar se a temperatura e a umidade do ambiente de trabalho
estavam se adequando aos parâmetros normais, ou seja, temperatura entre
20ºC e 23ºC, e umidade relativa do ar não inferior a 40%, para grupo
homogêneo com exigência intelectual e de atenção constante, foi realizada a
medição dos locais de trabalho:

 Setor Administrativo;

Com o auxílio do aparelho, termômetro e higrômetro, pode-se observar


que o ambiente de trabalho, para os setores de cunho administrativo, tais
como: sala controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou
análise de projetos, dentre outros, se encontram dentro dos parâmetros
desejados pela NR17, sendo assim, não se faz necessário realizar ação de
melhoria nos locais. Nestes setores as temperaturas se mantiveram entre 20ºC
e 23ºC e a umidade acima de 40%.
Abaixo segue as tabelas com os valores das respectivas medições:
Avaliação de Temperatura

AVALIAÇÃO DE TEMPERATURA

LOCAL RESULTADO/ °C AÇÃO


Setor Administrativo 22,8°C N/A
Humidity Temparature Meter Extech Instruments 4465 CF / Ns 031000428

Avaliação da Umidade

AVALIAÇÃO DE UMIDADE

LOCAL RESULTADO/% AÇÃO


Setor Administrativo 53,5% N/A
Humidity Temparature Meter Extech Instruments 4465 CF / Ns 031000428

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7.2 – ANÁLISES DOS POSTOS DE TRABALHO

Segundo a Norma técnica 060/2001 do Ministério do Trabalho e


Emprego, a postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe
livremente e que pode ser variada ao longo do tempo. A concepção dos postos
de trabalho ou da tarefa deve favorecer a variação de postura, principalmente a
alternância entre a postura sentada e em pé.
O tempo de manutenção de uma postura deve ser o mais breve
possível, pois seus efeitos nocivos ou não, serão função do tempo durante o
qual ela será mantida.
Segundo Mairiaux (1992) a apreciação do tempo de manutenção de uma
postura deve levar em conta, por um lado, o tempo unitário de manutenção
(sem possibilidades de modificações posturais) e, por outro, o tempo total de
manutenção registrado durante a jornada de trabalho.
Todo esforço de manutenção postural leva a uma tensão muscular
estática (isométrica) que pode ser nociva à saúde.
Os efeitos fisiológicos dos esforços estáticos estão ligados à
compressão dos vasos sangüíneos. O sangue deixa de fluir e o músculo não
recebe oxigênio nem nutrientes, os resíduos metabólicos não são retirados,
acumulando-se e provocando dor e fadiga muscular. Manutenções estáticas
prolongadas podem também induzir ao desgaste das articulações, discos
intervertebrais e tendões.
A postura de trabalho adotada é função da atividade desenvolvida, das
exigências da tarefa (visuais, emprego de forças, precisão dos movimentos
etc.), dos espaços de trabalho, da ligação do trabalhador com máquinas e
equipamentos de trabalho como, por exemplo, o acionamento de comandos.
As amplitudes de movimentos dos segmentos corporais como os braços e a
cabeça, assim como as exigências da tarefa em termos visuais, de peso ou
esforços, influenciam na posição do tronco e no esforço postural, tanto no
trabalho sentado como no trabalho em pé.
Portanto, a melhoria das condições de trabalho é um fator significativo para
alcançar bons níveis de qualidade e produtividade. È importante analisar quais
fatores do ambiente de trabalho que determinam o baixo índice de
produtividade e qualidade, procurando propor soluções que amenizem as

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cargas de trabalho. Com isto pretende-se preservar a saúde do trabalhador,
deixando apto a produzir com eficiência a sua tarefa.

7.2.1 – ADMINISTRATIVO / GHE 01

No setor GHE 01 conforme dito anteriormente está incluído os


colaboradores que se encontram na função de: Auxiliar administrativo; Auxiliar
de Faturamento; Auxiliar de Departamento Pessoal; Encarregado de
Departamento Pessoal; Gerente de marketing e Comercial;
Sempre que o trabalho for executado na posição sentada, o posto de
trabalho dever ser planejado ou adaptado para esta posição (Vide NR17 em
anexo I).
O esforço postural (estático) e as solicitações sobre as articulações são
mais limitadas na postura sentada que em pé. A postura sentada permite
melhor controle dos movimentos pelo esforço de equilíbrio é reduzido. É sem
sombra de dúvida, a melhor postura para trabalhos que exigiam precisão.
Em determinadas atividades ocupacionais (caso o setor GHE 01) a
tendência é de se permanecer sentado por longos períodos.
De maneira geral os problemas lombares advindos da postura sentada
são justificados pelo fato da compressão dos discos intervertebrais serem
maior na posição sentada que na posição em pé. No entanto, tais problemas
não são apenas decorrentes das cargas que atuam sobre a coluna vertebral,
mas principalmente da manutenção da postura estática. A imobilidade postural
constitui um fator desfavorável para nutrição do disco intervertebral que é
dependente do movimento e da variação da postura. A incidência de dores
lombares é menor quando a posição sentada e alternada com a em pé, e
menor ainda quando se podem movimentar os demais segmentos corporais
como em pequenos deslocamentos.
A postura de trabalho sentado, se bem concebida (com apoios e
inclinações adequados), pode até apresentar pressões intradiscais inferiores á
posição em pé imóvel, desde que o esforço postural estático e as solicitações
articulares sejam reduzidos ao mínimo.
As vantagens da posição sentada são:

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 Baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo
assim a sensação de desconforto e cansaço;
 Possibilidade de evitar posições forçadas do corpo;
 Menor consumo de energia;
 Facilitação da circulação sanguínea pelos membros inferiores.
As desvantagens são:
 Pequena atividade física geral (sedentarismo)
 Adoção de posturas desfavoráveis: lordose ou cifoses excessivas;
 Estase sanguínea nos membros inferiores, situação agravada quando
há compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a
cadeira se está estiver ma posicionada.
Para fins de melhora deste setor, sugerimos a partir da análise realizada ao
posto de trabalho:
 Suporte para os pés que se adapte ao comprimento da perna do
trabalhador;
 Apoio para o punho para que os mesmo permaneçam em uma posição
neutra, melhorando assim a postura do mesmo.
Os demais itens se encontram dentro dos requisitos exigidos pela NR-17,
principalmente porque o colaborador deste setor tem a flexibilidade de alternar
a posição sentada com posição em pé. Fazendo pequenos deslocamentos e
movimentado outros segmentos do corpo, dificultando assim a probabilidade de
surgimento de incidência de dores lombares e outras doenças ocupacionais.
Nº Postura X Movimento Descrição da Postura

Flexão do cotovelo, abdução de


01
ombros e anti-braços.

19
 Apoio para o punho – Mouse Pad

Em grande parte dos casos de problemas nas


articulações causados pelo uso excessivo de
computador, é no punho que surgem as primeiras
dores. Por causa disso, um bom mouse, utilizado
na posição correta, pode ser um fator decisivo
para que não surjam lesões por esforços
repetitivos.
O primeiro item a se observar é se a mão se encaixa em uma posição
confortável no mouse. "O mouse deve ser proporcional ao tamanho da mão”.
“Se o mouse é muito pequeno, a pessoa usa só os dedos.", explica a terapeuta
ocupacional Maria Santos, professora do Centro Universitário São Camilo.
A qualidade do equipamento também faz diferença. Botões macios, precisão e
bom deslizamento resultam em menos esforço no momento de controlar o
ponteiro que anda pela tela. Por isso, um mouse ótico é mais indicado.

Apoio
Para manter o punho em uma posição mais natural, sem que fique curvado
para cima, alguns especialistas indicam o uso de um mousepad com apoio,
que pode ser feito de gel ou de espuma de poliuretano. "O ideal é feito em gel
e deve ser trocado todo ano”.

 Apoio para os pés


Procure sentar-se com os pés tocando totalmente o solo. Se isto não for possível, utilize um
apoio para os pés.

7.3 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

20
A organização do trabalho deve ser adequada às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e á natureza do trabalho a ser executado.
A organização do Trabalho, para efeito deste laudo deve levar em
consideração, no mínimo:
 As normas de produção;
 O modo operatório;
 A exigência de tempo;
 A determinação do conteúdo de tempo;
 O ritmo de trabalho;

 O conteúdo das tarefas.


Nas atividades que exigem sobrecarga muscular estática ou dinâmica do
pescoço, ombros, membros superiores e inferiores, e a partir da análise
ergonômico do trabalho, deve ser observado o seguinte:
 Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de
remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em
consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
 Devem ser incluídas pausas para descanso;
 Quando ao retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual
ou superior a 15 (quinze) dias a exigência de produção deverá permitir
um retorno gradativo aos níveis de produção vigente na época do
afastamento.
Nas atividades de processamento eletrônicos de dados deve-se, salvo o
disposto em convenções e acordos coletivos, observar o seguinte:
 O empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos
trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação baseado no
número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado,
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie;
 O numero Maximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve
ser superior a 08 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado
toque real, para efeito deste laudo baseado na NR 17 cada movimento
de pressão sobre o teclado;

21
 O tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o
limite máximo de cinco horas, sendo que, no período de tempo restante
da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observando
o disposto na art. 48 da consolidação das leis do trabalho, desde que
não exigiam movimentos repetitivos, nem esforço visual;
 Nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa
de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da
jornada normal de trabalho;
 Quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual
ou superior a 15 dias, a exigência de produção em relação ao número de
toques deverá ser iniciada em níveis inferiores do máximo estabelecidos na
Aline “B” e ser ampliada progressivamente.
Além da NR 17 a empresa deve levar em considerações a Lei 9872/98 Art 58 –
parágrafo 4º - Dee 2782/98 – Art 66 – parágrafo 5º que diz: “a empresa deverá
elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico abrangendo as atividades
desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este quando da recisão do contrato
de trabalho, cópia autêntica deste documento”.

8 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este laudo foi elaborado por profissional Pós Graduado em Engenharia


de Segurança do trabalho, especialista em Ergonomia, que responde como
responsável técnico. Teve ainda a participação e colaboração do profissional
pós graduado em enfermagem do trabalho e de profissional Técnico em
Segurança do Trabalho.
Os levantamentos foram realizados no mês de janeiro de 2018, durante
a jornada de trabalho, necessário para as inspeções, observações e
quantificações, que serviram para fundamentá-lo técnico e cientificamente, com
reconhecimento da legislação brasileira.
Este diagnóstico visa à preservação da saúde e da integridade dos
colaboradores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e

22
conseqüentemente controle dos riscos ergonômicos existentes ou que venham
a existir no ambiente de trabalho.
As recomendações e sugestões apresentadas nesta análise técnica
ergonômica têm por objetivo melhorar as condições de trabalho,
proporcionando qualidade de vida, segurança e prevenção às doenças
ocupacionais.

9 - PLANO DE AÇÃO ERGONÔMICO

Por se tratar a Top Rock Indústria Têxtil Ltda. de empresa do ramo


Têxtil algumas melhorias ergonômicas de controle aqui apresentadas podem
servir para melhorar as condições de trabalho e com isso evitar adoecimento
e/ou afastamento de origem ergonômica relacionados com o trabalho. Pode-se
observar que, de uma maneira geral, não há riscos ergonômicos importantes
nos postos avaliados. De qualquer forma, como medidas preventivas sugeriram

algumas ações conforme cronograma abaixo.

Fev Mar
AÇÕES
18 18
Treinamentos sobre educação postural.
1 X

2 Treinamento e orientação de ginástica laboral. X

Adequação dos mobiliários de trabalho: Monitor


3 com tela à altura dos olhos (Regulagem de altura); X
Apoio para punhos (Mouse e teclado);
Disponibilização de cadeiras com regulagem de
4 altura, seguindo orientações quanto aos requisitos X
para os assentos

23
10 - Manutenção do Programa.

Para que o programa mantenha-se efetivo e atualizado é importante que


o mesmo esteja em cumprimento com a legislação, objetivando sempre a
saúde do trabalhador. Para isso o treinamento periódico, avaliação continua da
eficiência do programa, desenvolvimento de controles estatísticos e
documentação e evidências devem ser realizadas anualmente.

Belo Horizonte, 10 de Janeiro de 2018.

_________________________________________________________

Ceil Ferreira da Silva Júnior


Engenheiro de Segurança do Trabalho / Ergonomista
CREA MG 106871 / D

________________________________________________________

Thiago Soares Barbosa


Enfermeiro do Trabalho / Coren MG: 175778 / Reg. 21707

______________________________________________________

Thiago Vieira F. Dos Santos


Técnico de Segurança do Trabalho / Registro MTE: MG 009.360-1

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