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LTDA
LAUDO
ERGONÔMICO
(Segundo NR17)
Rev.02
MARILÂNDIA - ES
10 DE JANEIRO DE 2018
É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial deste documento, sem a
prévia autorização dos responsáveis técnicos. O descumprimento sujeitará os infratores
ás penalidade previstas em Lei.
ÍNDICE GERAL
1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA............................................... 2
2- INTRODUÇÃO........................................................................... 3
3- OBJETIVO.................................................................................. 9
4- DAS RESPONSABILIDADES................................................. 10
7- METODOLOGIA E AVALIAÇÕES............................................. 12
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8- CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................... 22
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1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
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2 - INTRODUÇÃO
3
Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um
trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua
segurança.
Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que
não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos
métodos de trabalho que deverá utilizar com vistas a salvaguardar sua saúde e
prevenir acidentes.
Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser
usados meios técnicos apropriados.
Quando mulheres e trabalhadores jovens foram designados para o transporte
manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente
inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde
ou sua segurança.
O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de
vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico
deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo
trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a
sua saúde ou sua segurança.
O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de
ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo
trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a
sua saúde ou sua segurança.
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movimentação do assento;
Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos
estabelecidos no subitem 17.3.2 da NR 17 os pedais e demais comandos para
acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que
possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas
partes do corpo do trabalhador em função das características e peculiaridades
do trabalho a ser executado.
Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes
requisitos mínimos de conforto:
a) Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função
exercida;
b) Características de pouca ou nenhuma conformação na base do
assento;
c) Borda frontal arredondada;
d) Encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da
região lombar.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir
da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que
se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por
todos os trabalhadores durante as pausas.
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sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que
provoque ofuscamento.
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Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2
da NR 17, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas
relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto
será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não
superior a 60 dB.
6) Organização do trabalho.
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d) A determinação do conteúdo de tempo;
e) O ritmo de trabalho;
f) O conteúdo das tarefas.
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do
pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da
análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
a) Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de
remuneração
b) Devem ser incluídas pausas para descanso;
c) Quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento
igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir
um retorno gradativo aos níveis de produção vigente na época anterior ao
afastamento.
Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o
disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:
a) O empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos
trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número
individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de
remuneração e vantagens de qualquer espécie;
b) O número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não
deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque
real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;
c) O tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o
limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da
jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto
no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam
movimentos repetitivos, nem esforço
d) Nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma
pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinquenta) minutos trabalhados, não
deduzidos da jornada normal de trabalho;
e) Quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento
igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao
número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo
estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente.
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3 - OBJETIVO
4 – DAS RESPONSABILIDADES
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4.1 – Do Empregador
▪ Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento da NR – 17 –
ERGONOMIA, como atividade permanente da empresa;
▪ Informar aos colaboradores os riscos ergonômicos que possam
originar-se nos locais de trabalho, os meios necessários para prevenir ou limitar
tais riscos e para proteger-se dos mesmos;
▪ Considerar o conhecimento e percepção que os colaboradores têm do
processo de trabalho;
▪ Permitir aos colaboradores interromperem, imediatamente, suas
atividades em caso de ocorrência de riscos ergonômicos que os coloquem em
situação de risco grave e iminente para sua saúde e segurança;
▪ Programar e aplicar treinamentos com objetivo de instruir os
colaboradores expostos a riscos ergonômicos;
▪ Propor soluções para eliminar ou reduzir a exposição aos riscos
ergonômicos;
▪ Acompanhar o desenvolvimento do PCMSO no que se refere aos
riscos ergonômicos;
▪ Contribuir com informações técnicas e de organização do trabalho
sobre os riscos ergonômicos.
4.2 – Do Colaborador
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5 – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS
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7 – METODOLOGIA E AVALIAÇÕES
7.1.1 – Ruído
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7.1.1.1 – Estratégia e aparelhagem utilizada
O tempo de amostragem varia de caso para caso, sendo que para todos
os postos de trabalho considerados importantes em termos de exposição, as
avaliações deverão atender a uma representatividade estatística e todas
perfazendo, no mínimo 70% da jornada de trabalho.
Para interpretação dos resultados considerarem a concentração média
do período da jornada inteira de trabalho, para efeito de comparação com os
valores recomendados ou legais.
Para avaliação dos agentes ambientais, algumas considerações
importantes serão observadas e seguidas:
Coletar amostras de agentes ambientais para a determinação das suas
concentrações, ou da sua intensidade.
Para o GHE serão feitas coletas de amostra no posto de trabalho, que
se caracterizam pelo fato do sistema de coleta ser realizado no ambiente de
trabalho.
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7.1.1.4 – Neutralização ou Eliminação do Adicional de Insalubridade
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a) Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma
brasileira registrada no INMETRO;
b) Índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três
graus centígrados);
c) Velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) Umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
A climatização dos locais de trabalho onde há solicitação intelectual e
atenção constante, frequentemente é obtida pelo sistema de ar condicionado
e/ou exaustão ventilação. Na grande maioria das situações de trabalho, não há
o emprego de fontes de calor radiante pra a execução das tarefas. A
abordagem pra verificar as condições de conforto térmico inicia-se por uma
fase exploratória. Essa fase compreende a observação da situação de trabalho.
Os critérios de medição do conforto térmico devem levar em conta a
atividade real e a medição deve ser realizada na altura do tórax do trabalhador.
São utilizados o termo-higrômetro e o termoanemômetro, mas há instrumentos
que permitem a leitura de todos os parâmetros.
A ação dos profissionais de segurança e saúde ocupacional deve
privilegiar a busca conjunta de soluções para reduzir a exposição do
trabalhador, aumentar o grau de satisfação por meio da reorganização do
trabalho ou de medidas técnicas.
Setor Administrativo;
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Pois as temperaturas se mantiveram entre 20ºC e 23ºC, para GHE 01 e a
umidade atingiu acima de 40%.
Abaixo segue as tabelas com os valores das respectivas medições:
Avaliação de Temperatura
AVALIAÇÃO DE TEMPERATURA
Avaliação da Umidade
AVALIAÇÃO DE UMIDADE
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prolongadas podem também induzir ao desgaste das articulações, discos
intervertebrais e tendões.
A postura de trabalho adotada é função da atividade desenvolvida, das
exigências da tarefa (visuais, emprego de forças, precisão dos movimentos
etc.), dos espaços de trabalho, da ligação do trabalhador com máquinas e
equipamentos de trabalho como, por exemplo, o acionamento de comandos.
As amplitudes de movimentos dos segmentos corporais como os braços e a
cabeça, assim como as exigências da tarefa em termos visuais, de peso ou
esforços, influenciam na posição do tronco e no esforço postural, tanto no
trabalho sentado como no trabalho em pé.
Portanto, a melhoria das condições de trabalho é um fator significativo para
alcançar bons níveis de qualidade e produtividade. È importante analisar quais
fatores do ambiente de trabalho que determinam o baixo índice de
produtividade e qualidade, procurando propor soluções que amenizem as
cargas de trabalho. Com isto pretende-se preservar a saúde do trabalhador,
deixando apto a produzir com eficiência a sua tarefa.
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não são apenas decorrentes das cargas que atuam sobre a coluna vertebral,
mas principalmente da manutenção da postura estática. A imobilidade postural
constitui um fator desfavorável para nutrição do disco intervertebral que é
dependente do movimento e da variação da postura. A incidência de dores
lombares é menor quando a posição sentada e alternada com a em pé, e
menor ainda quando se podem movimentar os demais segmentos corporais
como em pequenos deslocamentos.
A postura de trabalho sentado, se bem concebida (com apoios e
inclinações adequados), pode até apresentar pressões intradiscais inferiores á
posição em pé imóvel, desde que o esforço postural estático e as solicitações
articulares sejam reduzidos ao mínimo.
As vantagens da posição sentada são:
Baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo
assim a sensação de desconforto e cansaço;
Possibilidade de evitar posições forçadas do corpo;
Menor consumo de energia;
Facilitação da circulação sanguínea pelos membros inferiores.
As desvantagens são:
Pequena atividade física geral (sedentarismo)
Adoção de posturas desfavoráveis: lordose ou cifoses excessivas;
Estase sanguínea nos membros inferiores, situação agravada quando
há compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a
cadeira se está estiver ma posicionada.
Os demais itens se encontram dentro dos requisitos exigidos pela NR-17,
principalmente porque o colaborador deste setor tem a flexibilidade de alternar
a posição sentada com posição em pé. Fazendo pequenos deslocamentos e
movimentado outros segmentos do corpo, dificultando assim a probabilidade de
surgimento de incidência de dores lombares e outras doenças ocupacionais.
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Abaixo apresentamos a análise biomecânica e postural da tarefa dos
colaboradores deste setor:
Apoio
Para manter o punho em uma posição mais natural, sem que fique curvado
para cima, alguns especialistas indicam o uso de um mousepad com apoio,
que pode ser feito de gel ou de espuma de poliuretano. "O ideal é feito em gel
e deve ser trocado todo ano”.
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Apoio para os pés
Procure sentar-se com os pés tocando totalmente o solo. Se isto não for possível, utilize um
apoio para os pés.
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Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de
remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em
consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
Devem ser incluídas pausas para descanso;
Quando ao retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual
ou superior a 15 (quinze) dias a exigência de produção deverá permitir
um retorno gradativo aos níveis de produção vigente na época do
afastamento.
Nas atividades de processamentos eletrônicos de dados deve-se, salvo o
disposto em convenções e acordos coletivos, observar o seguinte:
O empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos
trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação baseado no
número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado,
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie;
O numero Maximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve
ser superior a 08 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado
toque real, para efeito deste laudo baseado na NR 17 cada movimento
de pressão sobre o teclado;
O tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o
limite máximo de cinco horas, sendo que, no período de tempo restante
da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observando
o disposto na art 48 da consolidação das leis do trabalho, desde que
não exigiam movimentos repetitivos, nem esforço visual;
Nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa
de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da
jornada normal de trabalho;
Quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual
ou superior a 15 dias, a exigência de produção em relação ao número de
toques deverá ser iniciada em níveis inferiores do máximo estabelecidos na
Aline “B” e ser ampliada progressivamente.
Além da NR 17 a empresa deve levar em considerações a Lei 9872/98 Art 58 –
parágrafo 4º - Dee 2782/98 – Art 66 – parágrafo 5º que diz: “ a empresa
deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico abrangendo as
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atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este quando da recisão
do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento”
8 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Fev Mar
AÇÕES
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Treinamentos sobre educação postural.
1 X
(Aplicação GHE 01)
Treinamento e orientação de ginástica laboral
2 X
(Aplicação GHE 01)
Implantação de apoio para os punhos (MausePad)
3 X
(Aplicação GHE 01)
Implantação de suporte ajustável para monitor para
7 melhor ângulo de visibilidade do trabalhador X
(Aplicação GHE 01)
10 - Manutenção do Programa.
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Ceil Ferreira da Silva Júnior
Engenheiro em Segurança do Trabalho / Ergonomista
CREA MG 106871 / D
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Thiago Soares Barbosa
Enfermeiro do Trabalho
Coren MG: 175778 / Registro: Nº 21707
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Thiago Vieira F. Dos Santos
Técnico de Segurança do Trabalho
Registro MTE: MG 009.360-1
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