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12/2010 1 Revisão dos postos de trabalho Dr. Tulio Fagundes CRM 25851
Revisão geral_ Laudo Ergonômico-ETM
12/2011 2 Dr. Tulio Fagundes CRM 25851
REFAP
Revisão geral_ Laudo Ergonômico-ETM
01/2013 3 Eng. Segurança Ricardo Martins
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07/2015 4 Eng. Segurança Ricardo Martins
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03/2017 5 Eng. Segurança Ricardo Martins
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04/2018 6 Eng. Segurança Ricardo Martins
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3
2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E LOCAL DO SERVIÇO ........................................... 4
3 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA .......................................................................................... 4
4 A ESTRUTURA DA ANÁLISE ERGONÔMICA .............................................................. 5
5 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO ................................................................ 5
6 POSTOS DE TRABALHO .............................................................................................. 7
7 AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) ................................................... 9
8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ................................................................................ 11
9 DIAGNÓSTICO ............................................................................................................. 11
10 PROPOSTA DE CRONOGRAMA ................................................................................ 14
11 DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................. 14
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 15
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1 INTRODUÇÃO
Ergonomia
A ergonomia, enquanto ciência aplicada, tem por objetivo, adaptar o trabalho ao
homem e às suas características físicas, promovendo o aperfeiçoamento do ambiente,
aumentando a produtividade, segurança e a eficiência das atividades realizadas. Está
intimamente ligada à própria história da segurança no trabalho, mas apesar do seu conceito
ser mais abrangente, multidisciplinar, possui interligação com diversas áreas do
conhecimento, em especial a saúde ocupacional.
A evolução do tratamento à saúde ocupacional desenvolveu-se em conjunto com a
percepção comum do que venha a ser saúde pública. Mecanismos governamentais de
inspeção, controle e punições administrativas também influenciaram nessa observação, em
conjunto com as pesquisas médicas (OLIVEIRA, 2001, p. 56).
Neste aspecto, os romanos estabeleceram, historicamente em primeiro lugar,
relações entre o trabalho e as doenças ocupacionais, através de pensadores como Plínio,
Marcial, Juvenal, Lucrécio e Galeno de Pérgamo.
Em 1957, a OIT estabeleceu a definição dos objetivos da saúde ocupacional. A saúde
ocupacional tem como finalidade incentivar e manter o mais elevado nível de bem estar
físico, mental e social dos trabalhadores em todas as profissões; prevenir todo o prejuízo
causado à saúde destes pelas condições de trabalho; protegê-los em seu serviço contra os
riscos resultantes da presença de agentes nocivos à sua saúde; colocar e manter o
trabalhador em um emprego que convenha às suas aptidões fisiológicas e psicológicas e,
em resumo, adaptar o trabalho ao homem e cada homem ao seu trabalho (apud OLIVEIRA,
op. cit., p. 69).
As definições oficiais também existem e muitas vezes possuem formas de
abordagens diferenciadas conforme apresentado nos parágrafos seguintes.
A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e
espaço de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas
científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de
aplicação, deve resultar numa melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos
ambientes de trabalho e de vida (Congresso Internacional de Ergonomia, 1969, s.n., apud
MORAES, 2000, p. 16-20).
Ergonomia (ou human factors) é a disciplina científica que trata de entender as
interações entre humanos e outros elementos de um sistema; é a profissão que aplica teoria,
princípios, dados e métodos de modo a otimizar o bem-estar humano e a performance total
do sistema. (Conselho Executivo da IEA, 2000, apud MORAES, ibid., loc. sit.).
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2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E LOCAL DO SERVIÇO
3 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
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4 A ESTRUTURA DA ANÁLISE ERGONÔMICA
RISCOS ERGONÔMICOS
Posturas inadequadas.
RISCOS FÍSICOS
Nível de Pressão Sonora: A estratégia de medição é composta, basicamente de:
a) Caracterização do ambiente de trabalho e das atividades dos trabalhadores: A
empresa ETM ENGENHARIA LTDA, localizada na REFAP, possui um setor, onde o ruído
ultrapassa os níveis sonoros considerados salubres para os seus funcionários. Este setor
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chama-se Pipeshop. Os níveis sonoros do setor Pipeshop, chegaram a valores de até 99 dB,
com as máquinas (serra elétrica) ligadas.
b) Para o conforto sonoro, a ergonomia preconiza valores de até 65 dB. Os demais
setores não ultrapassaram os níveis de insalubridade, porém alguns setores ainda
necessitam de uma readequação ergonômica sonora. Será descrito os valores sonoros de
cada setor da empresa.
c) Avaliação qualitativa da exposição, através de declaração do trabalhador: Por
amostragem, foi solicitado, através de declaração verbalmente, para alguns funcionários se
sentiam algum desconforto com os ruídos existentes em seus setores de trabalho, sendo
positiva a resposta, somente no setor de Pipeshop e no almoxarifado. O almoxarifado,
apesar de não atingir valores de ruídos insalubres, ultrapassa os valores de conforto
auditivo. É indicado neste setor, o uso de protetor auricular, pois o ruído pode chegar até 79
dB quando há trabalho no setor imediatamente ao lado, o Pipeshop.
d) Avaliação quantitativa através de dosimetria em cada setor de trabalho: Aferido os
setores da empresa, para reavaliação em dezembro de 2010, constatando-se que ainda
existem setores de trabalho que ultrapassem os níveis de 65 dB. Estes níveis de ruído
sonoro permaneceram como objeto de melhora ergonômica, sendo colocado novamente no
cronograma proposto para empresa.
Conforto Térmico: Para fazer avaliação das condições termoambientais dos postos
de trabalho será utilizando o Voto Médio Estimado (VME) e o Percentual de Pessoas
Insatisfeitas (PPI) termicamente, conforme os preceitos das Normas ISO 7730/1994 e da
ASHRAE/2004. O ambiente de trabalho é climatizado com ar condicionado, ficando com
temperatura ambiente controlada artificialmente. A temperatura do ambiente inspecionado
foi de 23°C, considerada confortável, segundo NR 7.
RISCOS QUÍMICOS
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A empresa fornece os EPIs necessários para a realização laborativa das funções no
canteiro de obras, estando contido no PPRA e no PPR da empresa.
RISCOS BIOLÓGICOS
A empresa fornece os EPIs necessários para a realização laborativa da função de
serviços gerais de limpeza, estando contido no PPRA da empresa.
6 POSTOS DE TRABALHO
Para facilitar a análise ergonômica, optou-se por dividir em áreas maiores os postos
de trabalho, visto que o “modus operandi” é o mesmo. No entanto, a individualidade de cada
posto de trabalho será respeitada, mantendo as evidências das melhorias individuais,
conforme já descritas no Laudo Ergonômico anterior.
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6.2 Sala Elétrica/Instrumentação
Bancada
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6.4 Almoxarifado
O setor possui 2 postos de trabalho. De acordo com a última medição, não é mais
necessária a utilização de protetor auricular. Porém, deve-se atentar para a necessidade de
constante controle do nível de ruído para assegurar essa condição.
O trabalho exige moderado esforço físico e mental, além de cuidadosa organização.
O local possui ar condicionado, piso em cimento, diversas prateleiras, paredes em alvenaria,
iluminamento natural e artificial. Utiliza-se no setor computador, telefone, etc.
6.5 Pipeshop
6.6 Oficina
O setor fica a “céu aberto” sendo realizada a manutenção predial e outras atividades
laborativas. Os funcionários trabalham geralmente de pé, fazendo a manutenção, conserto e
fabricação de EPC. O trabalho exige moderado esforço físico e mental. Possui ar natural,
piso em cimento, paredes laterais em alvenaria, iluminamento natural e artificial. Utiliza-se
no setor ferramentas para manutenção e conserto de equipamentos, entre outras atividades.
2- Mobiliário dos postos de trabalho - Sempre que o trabalho puder ser executado
na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.
Em relação aos postos de trabalho existentes no complexo da empresa no interior da
REFAP, os funcionários possuem inerentes ao cargo, uma variabilidade postural entre
trabalhar sentado e em pé, porém, na maior parte do tempo, trabalham sentados. Nos
setores de almoxarifado, oficina e pipeshop, o trabalho é exercido praticamente em pé.
Quando os funcionários sentirem necessidade de sentar, existe locais a disposição dos
mesmos, inclusive dentro de cada setor.
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Para os trabalhos manuais de desenho e verificação de projetos, existe uma
prancheta de 90 cm de altura com características dimensionais que possibilitam o
posicionamento e movimento adequado aos segmentos corporais, necessitando de uma
bancada.
Em relação aos assentos utilizados nos postos de trabalho, os mesmos devem
atender aos mínimos quesitos de conforto:
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8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
A empresa possui horários de expediente comercial. Cada área possui seu modo
operatório, o qual já dividimos no item 6 deste laudo. O ritmo de trabalho varia em cada
área, sendo que as áreas técnicas trabalham com prazos para entrega de projetos. O
ambiente de trabalho é bom. O conteúdo das tarefas é mais intelectual para os funcionários
administrativos e manuais para os funcionários que trabalham no canteiro de obras.
9 DIAGNÓSTICO
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Postos de Trabalho
FATORES FÍSICOS
POSTO DE TRABALHO RUÍDO ILUMINAMENTO
MOBILIÁRIO (FRIO, CALOR, OUTROS
E SETOR (dB) (LUX)
ETC)
Administrativo/RH ok 64 525 ok ok
Setor de Elétrica e
ok 64 750 ok ok
Instrumentação
Setor de Elétrica e
ok 64 550 ok ok
Instrumentação - bancada
Planejamento ok 65 300* ok ok
(Nota 1)
SMS/Produção ok 65 640 ok ok
Medidas corretivas
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Recomendações gerais de prevenção diante do computador
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10 PROPOSTA DE CRONOGRAMA
2018 2019
Ações
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
Nova aferição dos
01 X
níveis de iluminamento
Avaliação do correto
02 funcionamento de X X
todas as luminárias
Planejamento - Trocar
lâmpadas para
03 adequação no nível de X
iluminamento mínimo
de 500 lux.
Almoxarifado -
Providenciar iluminação
direta no posto de
04 trabalho para
adequação do nível de
iluminamento mínimo
de 500 lux
Treinamento sobre
05 postura e ergonomia no X X X X
ambiente de trabalho
11 DISPOSIÇÕES FINAIS
O presente relatório não tem prazo de validade, sendo que, estará em constante
execução determinado pelo cronograma pré-estabelecido. A revisão deste documento será
realizada em abril de 2019, porém, o apoio técnico para a execução do cronograma, terá
acompanhamento integral.
Este laudo foi devidamente assinado pelo responsável técnico.
_______________________________________
Ricardo Martins
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA: RS130404
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12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gouvêa, et al, 2003, “Avaliação do Conforto Térmico: Uma Experiência de Campo”, In: VII
Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído (ENCAC) / III Conferência Latino-
Americana sobre Conforto e Desempenho Energético de Edificações (CODETI), Curitiba,
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Anais, CD-ROM.
ISO 7730, 1994, “Moderate Thermal Environments – Determination of the PMV and PPD
Indices and Specification of the Conditions for Thermal Comfort”, International Organization
for Standardization, Genebra.
NBR 10151. Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade. Rio
de Janeiro: ABNT, 1987.
NBR 10152. Níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.
NBR 12179. Tratamento acústico em recintos fechados. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.
OLIVEIRA, Sebastião G. de. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. 3. Ed. São Paulo:
Ed. LTr, 2001. p. 56-58.
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